Viva a loucura folk psicodélica de Foba no clipe de Albatroz
Um grande fundo branco e sinal verde para dançar, criar, destruir e se divertir. O conceito da liberdade conecta áudio e vídeo em “Albatroz”, novo single e clipe do projeto curitibano Foba, liderado por Giuliano Batista. Além do clipe em rotação no Youtube, a canção também está disponível nas principais plataformas de streaming e download na internet.
Em uma harmonia anacrônica de referências, que vão de folk a MGMT, a música versa o retrato de uma geração em eterna luta contra a sensação de deslocamento e solidão nas grandes cidades. Tudo isso desembocando em um burlesco e incomum clipe à la Manu Chao.
“Albatroz” traz uma atmosfera western e onírica, o faroeste psicodélico de Foba, explorado em outros lançamentos da banda e potencializado nesse single. A gravação aconteceu após uma visita a casa de Wonder Bettin (Naked Girls and Aeroplanes, ex-Sabonetes e Esperanza), em São Paulo, que prontamente assumiu a produção e arranjos da canção, passando para Rodrigo Deltoro mixar, masterizar e lançar pela DaFne Music.
Ao lado de Giuliano, a atriz Rubia Romani se entrega numa performance zen-rock n’ roll a frente de uma parede branca dentro de um estúdio e na frente de várias câmeras, onde os dois entregam suas loucuras sem saber o que a edição os esperava.
O clipe leva assinatura da Asteroide (ganhadora de 17 Leões e um Grand Prix no Festival de Cannes deste ano), com direção de Guilherme Pau y Biglia, do próprio Giuliano, e do pós produtor Tiago Gavassi. O vídeo foi rodado durante a Oficina de Filmmaking da Asteroide Lab, braço educacional da produtora, diante de 35 estudantes de audiovisual.
Sobre Foba:
Foba é o projeto musical de Giuliano Batista, um recifense radicado em Curitiba de 29 anos. Do violão quebrado durante as filmagens de “Albatroz” já saíram dois EPs: o louco e vibrante “Coroados”, de 2013, gravado na praia, junto com figurinhas carimbadas do rock curitibano vindos de bandas como Sabonetes, Esperanza, Naked Girls, Trem Fantasma e A Banda Mais Bonita da Cidade; E o raivoso “Gilgamesh”, de 2015, com destaque para o clipe de “Cão do Inferno”, onde foi criado um cenário de deserto distópico inteiramente dentro de um estúdio.
"Lançar algo é um grande divisor de águas pra mim. Sempre quando lanço uma música ou um EP me sinto livre e disposto para criar qualquer outra coisa do zero. É um descarrego, um peso que sai das minhas costas e passa a ser do mundo. Parece simplista mas talvez a arte se resuma a isso. Aliviar o peso pra poder seguir adiante", define o artista.