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Música do Brasil

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Capital na capital

Dinho Ouro Preto e sua banda gravam especial de TV na Esplanada dos Ministérios

Com diversos clichês e surpresas, a banda Capital Inicial fez o seu primeiro registro ao vivo no último dia 21, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O show vai ser transformado em um especial para TV, um DVD e um CD.
Nada mais digno para a banda do que aproveitar o evento em comemoração ao aniversário da cidade como palco de seu DVD. Afinal, o grupo nasceu ali.
Marcado para às 19h, o show durou duas horas. Ainda surpreende a capacidade, vitalidade e o charme do quarentão Dinho, que arrancou suspiros, lágrimas e gritos histéricos de adolescentes a mães de família. Parte do público que aparecerá nas filmagens também estava no local para assistir shows de Chiclete com Banana e Rebeldes (em palcos diferentes), o que torna a escolha do evento um tanto duvidosa para a gravação. Apesar disso, o resultado foi agradável aos olhos e aos ouvidos.
No repertório, clichês básicos de seus shows, como a gigante boneca Natasha, o microfone na horizontal à la anos 80, o foguinho no palco e a famosa tirada de camiseta perto do fim, realmente fizeram a Esplanada balançar. Foi uma pena a estrutura do governo providenciar tão pouca segurança para um evento deste porte. O resultado? Pessoas passando mal por estarem esmagadas perto das grades, adolescentes subindo na estrutura de luz e dezenas de invasões ao palco interferindo na gravação.
Os roqueiros cantaram sucessos clássicos da cidade como "Mulher de Fases", dos Raimundos, e "Por enquanto", da Legião Urbana. Algumas críticas foram feitas ao governo do país, antes do clássico "Que País É Este?". "Essa multidão está como a população brasileira gostaria de estar, de costas para o Congresso Nacional", disse Dinho . Duas músicas inéditas foram tocadas: "Passos Falsos" e "Dançando com a Lua", que não chegam a ser hits, mas empolgaram.
"Estar aqui parece um sonho, gravando o maior show de rock brasileiro da história deste país, cara." A frase de Dinho soa arrogante, mas perdoável se for levada em conta a emoção de ver um mar de pessoas cantando todas suas músicas. E Dinho grita: "Vida longa ao rock'n'roll brasileiro!". Viva!

 

Fonte: Folha de São Paulo

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