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Música do Brasil

Música do Brasil

Mamonas Assassinas se foram há 12 anos

 Com um único disco lançado em vida, os Mamonas conquistaram o Brasil

Com um único disco lançado em vida, os Mamonas conquistaram o Brasil

Quinteto que fez sucesso nos anos 90 com paródias de famosas músicas internacionais morreu em acidente de avião

Dor de corno, nordestinos banalizados, homossexuais. Embora temáticas como estas sejam muito abordadas no brega brasileiro, foi no rock dos Mamonas Assassinas que elas foram cantadas de norte a sul. Neste dominho, 2, se completam 12 anos da trágica morte do quinteto de Guarulhos.

Se ainda estivessem vivos e na ativa, Dinho, Bento Hinoto, Júlio Rasec e os irmãos Samuel e Sérgio Reoli completariam 19 anos de estrada. Tudo começou com uma banda chamada Utopia, que fazia covers de grupos famosos. Pouco a pouco, as paródias começaram a fazer sucesso nos shows do grupo e, em 1995, o quinteto assinou contrato com a EMI.

No mesmo ano, a banda lançou seu único álbum em vida, intitulado Mamonas Assassinas. Todas as músicas caíram no gosto popular quase que imediatamente. “Pelados em Santos”, “Vira-Vira”, “Robocop Gay”, “Jumento Celestino” e “Mundo Animal” foram só alguns dos sucessos do álbum.

As canções eram paródias de músicas como “Should I Stay or Should I Go”, do The Clash; “Tom Sawyer”, do Rush; “Boys Don’t Cry”, do The Cure, e até de “Lá Vem o Negão”, do Negritude Júnior. Mais de 1,8 milhão de cópias do disco foram vendidas.

A carreira da banda acabou oito meses após o sucesso, em um acidente de avião na Serra da Cantareira, em São Paulo. O avião se chocou com a montanha após uma manobra errada e matou na hora os cinco integrantes da banda, o piloto, o co-piloto e dois assistentes do grupo. Foi uma das maiores tragédias da música brasileira.

O legado da banda foi mantido com uma coletânea, Atenção, Creuzebek: A Baixaria Continua (1998); um disco ao vivo, Mamonas Ao Vivo (2006); e um DVD, MTV Na Estrada (2004).

 

Fonte: IG Pop

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