Fernandinho em Lisboa
30.09.2017 - 20h00
Coliseu dos Recreios - Lisboa
20€ a 25€
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30.09.2017 - 20h00
Coliseu dos Recreios - Lisboa
20€ a 25€
30.09.2017 - 22h
Auditório Carlos Paredes - Lisboa
6€
29.09.2017 - 21h30
LX Factoy - Lisboa
20€
28.09.2017 - 21h00
Coliseu dos Recreios - Lisboa
37,50€ a 84€
A Vanessa da Mata divulgou nessa sexta-feira (22), mais dois vídeos do audiovisual “Caixinha de Música”.
Desta vez, foram liberadas as versões ao vivo de “Impossível Acreditar Que Perdi Você”, regravação de um clássico de 1971, do cantor Márcio Greyck, e de um dos seus maiores hits, “Boa Sorte / Good Luck”. O novo CD e DVD gravado em duas noites de maio, em São Paulo, deve ser lançado ainda este ano.
Anteriormente, a cantora disponibilizou vídeos de “Vermelho”, “Orgulho e Nada Mais”, “Ai, Ai, Ai” e “Caixinha de Música“, além das faixas bônus, “Gente Feliz“, em parceria com o BayanaSystem e “É Tudo O Que Eu Quero Ter“, com o duo de djs Felguk.
Confira agora os vídeos ao vivo de “Impossível Acreditar Que Perdi Você” e “Boa Sorte / Good Luck”:
Fonte: Nação da Música
Gus & Vic dão mais um passo em direção ao seu aguardado álbum de estreia com o novo single “Aldebarã”. O duo carioca dá voz a uma relíquia familiar guardada há mais de 35 anos: a composição assinada por Fred Cosato, pai de Vic. Ainda para o lançamento da canção, desenvolveram um karaoke video, já disponível no YouTube - nada mais justo vindo do casal que se conheceu no karaokê. Seguindo o clima nostálgico da canção, ele utiliza vídeos do acervo da família.
Assista:
O single é o primeiro cantado em português da dupla. “Aldebarã” existe desde 1981 e acompanha Vic por toda a vida, sem nunca ter sido lançada. “É realmente um tesouro de família e ficamos muitíssimo felizes em poder trazê-la para o álbum. É a preferida de muitos de nossos amigos”, orgulha-se Vic.
A canção será acompanhada no disco por “Noite”, outra faixa em Português e, desta vez, composta por Vic. O casal acredita que cada música conta uma história e cada conto pode nascer com um idioma diferente. “Não nos apegamos a nenhum posicionamento neste sentido, mas sem dúvidas nosso primeiro lançamento em Português abre portas que ainda não exploramos enquanto artistas”, observa Gus.
A canção “Aldebarã” é o quarto lançamento de Gus & Vic, que foi precedido por “Sixteen”, “Open Door” e “We Know”. O duo carioca alcançou em seu canal mais de um milhão de visualizações em um ano, além de conquistar mais de 400 mil plays nas novas canções no Spotify. O álbum de estreia de Gus & Vic tem previsão de lançamento para o segundo semestre de 2017.
Ouça “Aldebarã”:
Spotify: http://gus.vic.fm/go/aldebara-
Deezer: http://gus.vic.fm/go/aldebara-
Apple Music: http://gus.vic.fm/go/aldebara-
Claro Musica: http://gus.vic.fm/go/aldebara-
Acompanhe Gus & Vic:
Site oficial: http://gus.vic.fm
Facebook: http://facebook.com/gus.e.vic
YouTube:http://youtube.com/
Instagram: http://instagram.com/gus.e.vic
“Daíra canta Belchior muitíssimo bem. Gosto muito de ouvir as interpretações de Daíra, canta a obra toda de Belchior” - ELBA RAMALHO
"A poesia de Belchior adentra nossos ouvidos sem filtro ou empecilho; [...] e revela Daíra, com todo seu frescor, como a maior intérprete que o autor já teve” - DUDA BRACK
Uma das vozes mais promissoras da nova música brasileira, Daíra coroa o espetáculo que apresenta nos palcos há mais de um ano com o aguardado álbum “Amar e Mudar as Coisas”. Ao celebrar o cancioneiro de Belchior em arranjos intimistas, a cantora mostra toda a crueza e intensidade de sua interpretação após shows com ingressos esgotados, os bem-recebidos singles “Coração Selvagem” e “Alucinação” e uma série de vídeos ao vivo. Agora é hora de conhecer o resultado completo dessa jornada de maturidade artística, em um lançamento do selo Porangareté.
Ouça “Amar e Mudar as Coisas”: http://bit.ly/DairaSpotify
Assista ao vídeo release: https://youtu.be/9QlhXqueSJ0
Tomando para si a ideia de que mudar as coisas lhe interessa mais, Daíra recria canções já clássicas como “Paralelas” e “Apenas um Rapaz Latino-Americano” sem recorrer ao lugar-comum. Aos versos tão conhecidos de letras marcantes, ela traz a candura, a entrega e a força de suas interpretações, embaladas pelo violão de Rodrigo Garcia (que ainda assina produção, direção musical, mixagem e masterização) e pela guitarra de 12 cordas de Augusto Feres, que também acompanham a cantora nos palcos. “Amar e Mudar as Coisas” é fruto desse mais de um ano de apresentações do show “Daíra Canta Belchior” e extensas pesquisas musicais.
“Eu mergulhei realmente de cabeça nessas letras e mensagens e são elas que quero passar ao cantá-las. Belchior era crítico, filosófico, poético, profético, mas romântico também. É tudo o que eu procuro em um compositor, para eu poder expressar minhas ideias. Eu estava preparando um segundo disco de músicas originais, mas fui arrebatada pela proposta de cantar Belchior para as pessoas... Quis compartilhar o que eu estava ouvindo e me encantando mesmo. E, principalmente, fazê-las ouvir não só versões novas de músicas antigas, mas também como essas ideias e frases se encaixam no nosso momento político, social e humano hoje”, conta Daíra.
Assista “Coração Selvagem”: https://youtu.be/P8FvOHX0EVM
Em um total de 10 faixas, o repertório passeia por alguns dos principais momentos da discografia de Belchior. “Alucinação” inaugura o álbum, entoando o verso que o batizou. “Coração Selvagem” traz uma declaração de amor rasgada e intensa, enquanto “Como o Diabo Gosta” representa o abandono de padrões e a escolha da liberdade. “Conheço o Meu Lugar” é calcada em raízes e regionalismo, noções também presentes em “Princesa do Meu Lugar. Em “Comentários a Respeito de John”, surge o lado Beatles de Belchior. Já “Divina Comédia Humana” surpreende por seu romantismo, enquanto “Jornal Blues ou Canção Leve de Escárnio e Maldizer” é mesmo literal, com sua letra irônica e inspiração blueseira. Por fim, “Paralelas” e “Apenas um Rapaz Latino-Americano” encerram mesclando a intensidade característica da obra de Belchior com a potência da voz de Daíra.
Assista “Princesa do Meu Lugar”: https://youtu.be/XC9_LRGvwNY
Confira faixa-a-faixa ao fim do texto
“Amar e Mudar as Coisas” sucede o elogiado álbum de estreia de Daíra, “Flor”, com o qual se apresentou em palcos da Dinamarca e de Nova York. O trabalho foi fruto de uma bem-sucedida campanha de financiamento coletivo. Produzido em grande parte por Daíra, o álbum contou com a participação de Roberto Menescal, Rafael Barata, Luiz Alves e Paulo Russo. As canções traziam influências da MPB e do jazz, e chegou a ser selecionado para o Prêmio da Música Brasileira, em 2015, sendo considerado um dos melhores do ano pela crítica.
Após projetos e viagens que a levaram também a países da América do Sul, Daíra encontrou uma confluência de interesses em Rodrigo Garcia, diretor artístico do selo Porangareté, que sugeriu um show e disco homenageando Belchior. “Sempre cantei músicas do Bel, desde a infância, e acabei espalhando esse meu gosto pelo poeta entre os meus amigos e compartilhando com eles essa ‘febre’. O Rodrigo deu a ideia de fazer releituras ao meu modo, e a partir de pesquisas, naturalmente o repertório surgiu, com as músicas que eu mais gostava de cantar”, conta.
Após mais de um ano de turnê, Daíra amadureceu sua voz de intérprete e se lança “Amar e Mudar as Coisas” olhando para o futuro munida dessas mensagens de Belchior, unida com os compositores e artistas de sua geração e já preparando novos voos, respeitando e recriando o passado no presente.
Show de lançamento
“Amar e Mudar as Coisas” ganha os palcos já no dia 20/09, quando Daíra realiza o show de lançamento no Teatro Rival, no Rio de Janeiro. Para celebrar o lançamento, a cantora recebe convidados especiais e, claro, Rodrigo Garcia e Augusto Feres. Saiba mais aqui.
AMAR E MUDAR AS COISAS - O DISCO
A poesia de Belchior está viva e ativa - Por Duda Brack
O rapaz latino americano nunca esteve tão presente, mesmo com sua ausência física. No ano em que Belchior completa 70 anos de vida - e 40 anos do lançamento do álbum "Alucinação" - sua obra é revivida na voz da jovem e talentosa cantora Daíra.
Daíra Sabóia é natural de Niterói e iniciou sua carreira musical ainda criança. Teve contato desde muito cedo com a obra de Belchior através de seu pai, Carlos Sabóia. A ligação profunda da intérprete com a retórica do autor se ressignificou no contexto político que atravessamos, então surgiu a idéia de reacender este repertório em show intimista e visceral. A maturação do espetáculo trouxe consigo o ímpeto de gravar o disco, idealizado pela cantora ao lado do produtor musical Rodrigo Garcia (diretor artístico do selo Porangareté).
"Amar e mudar as coisas" foi gravado no estúdio Luperan, no Vale do Stuky, Lumiar (região serrana do Rio de Janeiro), em julho de 2016. O fato de voz e violão terem sido gravados ao vivo em uma mesma sala, sem click e sem edição, imprime uma organicidade muito grande ao álbum. Predominando a assinatura do violão exuberante de Rodrigo Garcia - que serve de estrada (e, em alguns momentos, atua como mola-propulsora) para Daíra trilhar e transportar toda carga poética presente no repertório escolhido, o disco conta com as participações dos músicos Alex Merlino (bateria), Augusto Fere (guitarra), Ismael (acordeon), Miguel Dias (contrabaixo) e Pedro Fonseca (teclados).
Totalmente apropriada de cada uma das canções - que lhes vestem de armadura e argumento - Daíra dá subsídio ao comprometimento de Belchior com a crítica social e política, e transita pela pluralidade do autor, trazendo, ao mesmo tempo, tom doce, ácido, profundo e irônico. Em "Amar e mudar as coisas", a intérprete se debruça com intensidade e coragem sobre estas canções, e a poesia de Belchior adentra nossos ouvidos sem filtro ou empecilho; escorrega através do canto forte, e, ao mesmo tempo, suave, da cantora - que nos fere, delicadamente - infiltrando os recantos mais adormecidos da alma da gente, e revela Daíra, com todo seu frescor, como a maior intérprete que o autor já teve.
Apesar da simplicidade com que é tecido, o álbum está imbuído de uma carga emocional grandiosa, potente, capaz de encostar no mais sublime da nossa sensibilidade, comovendo e provocando arrepios e lágrimas. A poesia de Belchior está viva, ativa.
Ouça “Amar e Mudar as Coisas”:
Spotify: http://bit.ly/DairaSpotify
Deezer: http://bit.ly/DairaDeezer
Apple Music: http://bit.ly/DairaApple
Google Play: http://bit.ly/DairaGoogle
YouTube: http://bit.ly/DairaYT
Ficha técnica:
Daíra: voz
Rodrigo Garcia: violões, mixagem e masterização e direção musical
Augusto Feres: guitarra de 12 cordas
Idealização do projeto: Daíra e Rodrigo Garcia
Realização: Selo Porangareté
Tracklist e Faixa-a-Faixa, por Daíra:
1 - Alucinação
Belchior tem uma mensagem para as pessoas de ontem e de hoje. Essa música dá nome ao disco, um trecho dela. ‘Amar e mudar as coisas’ sintetiza a mensagem de Belchior que eu quero passar com esse disco, por meio da escolha do repertório, suas poesias e das ideias deste projeto de versões. Quero transmitir algo que está dentro de mim também, através das músicas desse gênio da música brasileira
2 - Coração Selvagem
O repertório já estava fechado, quando a Duda Brack perguntou se eu já tinha ouvido ‘Coração Selvagem’. Depois ela me disse que se referia ao disco todo, mas aí já era tarde, porque eu tinha me apaixonado especificamente por essa música e a estava intimando a cantá-la comigo num show! Duda trouxe a letra decorada e eu também e a estreamos juntas. Depois a música se tornou quase um carro chefe meu, por ser a que mais me emociona, sem dúvidas! Apesar de eu ter muita dificuldade de escolher uma preferida, quando me pedem para cantar uma música de Belchior, essa é a minha escolha na maioria das vezes. Essa declaração de amor rasgada traduz toda a intensidade de Bel! ️Ela traduz a mensagem dele pras pessoas, que para mim é também: viva intensamente, pois a vida é finita, e talvez curta. Nada faz sentido, senão ser feliz com quem se ama!
3 - Como o Diabo Gosta
Essa música representa a rebeldia e consciência política de Belchior para além do seu tempo. E representa um sentimento artístico que considero muito potente, que é subverter os padrões e não seguir propriamente a nada. Uma libertação muito grande, frente a tudo que nos amarra socialmente. Escolhi essa por ter esta força - até como concepção para se fazer um disco, e um show. É o primeiro passo. Se libertar.
4 - Conheço o Meu Lugar
‘Conheço meu lugar’ foi a primeira música que eu tirei no violão - recém aprendiz do instrumento - e levei para o Rodrigo, produtor musical do disco. Além de ter uma pegada regional, ela fala desse sentimento do pertencimento ao nordeste. Sou carioca, mas neta de cearense... a convivência e os valores me foram passados e, não só por isso, me identifico demais com a música, tanto com a letra como com a melodia e pegada nordestina, de cantador, trovador mesmo, contando ali a sua história e sua visão.
5 - Princesa do meu Lugar
Conheci essa música em um vídeo do Som Brasil antigo, onde o Belchior canta divinamente. Mas nunca a encontrei em nenhum disco dele disponível na internet. Até hoje, procuro. Quando ouvi me emocionei muito, porque na casa de minha mãe, onde eu cresci, tem um cajueiro enorme na frente, que dá muita flor e dá muito caju. Virou o símbolo da nossa casa. Ela mora longe, em Niterói, depois da montanha. Nem sempre dá para retornar para lá nessa vida de estradas e compromisso com a música. Dá um aperto de saudade, e a princesa do meu lugar é ela. Escolhi para ser a primeira porque é uma música pouco conhecida do Belchior, e muito emocionante para mim, que como ele, também tenho a sina de sempre estar ‘voltando para o meu lugar
6 - Comentários a Respeito de John
A felicidade é uma arma quente. E "John, eu não esqueço", a ligação com os Beatles é evidente na obra do Belchior. Essa música representa muito isso, para mim que também tenho essa ligação. E essa música é um hino-rito a quem quer se libertar de antigas amarras e se afirmar como pessoa, única e inteira.
7 - Divina Comédia Humana
É a música mais romântica que eu já interpretei na minha vida. Dá vontade de sair flutuando, e querendo ficar "colado à pele do seu amadx noite e dia". Ela, em forma de som, te passa toda a delícia de se estar apaixonado, e pieguice também, talvez. Mas é muito verdadeira a declaração, por isso tem essa força.
8 - Jornal Blues ou Canção Leve de Escárnio e Maldizer
É um escárnio mesmo! Escracho à sociedade como ela é, principalmente a brasileira. Também foi uma das primeiras que eu tirei no violão e saí por aí cantando, e o Rodrigo Garcia me colocou para tocar ela no show, totalmente recém aprendiz na parada. Mas sabendo que a letra dela e os tons variados na fala toda do blues é o especial da música. Gravamos no CD diferente do que normalmente fazemos nos shows e ficou melhor ainda!
9 - Paralelas
É uma das primeiras músicas que eu identificava na MPB como sendo do Belchior, com a voz marcante dele. É um xodó para mim e muito dramática. Um grito que num rompante se solta do peito. Belchior é genial nisso, e em milhões de outras coisas também, mas quem mais escreveria que "no corcovado quem abre os braços sou eu" passando tanta emoção? Eu não sei... mexe comigo.
10 - Apenas um Rapaz Latino Americano
Deixei como a última faixa do disco, com um som cheio de banda, porque essa é um hino. Uma ode ao Belchior e à sua eterna latinidade única. Mais um ponto de identificação: ele colocou em foco a América Latina como unidade (Brasil faz parte dela!), para reacender talvez isso na consciência das pessoas. Isso é muito importante, e carrego comigo esse sentimento também, de que sou uma garota latino-americana - sem parentes importantes, diga-se de passagem - e que quero acordar isso nas pessoas à minha volta também. É uma missão da minha arte. Por essas e outras, viva Belchior!
No supermercado, entre pacotes de bolachas, smartphones e caixas de leite, Cauê procura por um hit. Crescendo num ambiente musical e tendo formação em música popular, o artista questiona os rótulos e fórmulas de sucesso, a gana por dinheiro e poder e as muitas necessidades da contemporaneidade em Pra vender, seu álbum de estreia com produção assinada pelo camaleônico Rafael Castro.
Cauê passou um tempo - e ainda passa - tocando nas bandas de outros músicos da cena independente, como André Whoong (a canção “Eu Vou Parar de Beber” é uma parceria de André e Cauê) e Sara Não Tem Nome. Em “Pra vender”, ele fala sobre dinheiro, tecnologia e os dilemas oriundos de ambos. Não de maneira fria e dura simplesmente: são personagens que tem tesão na grana, são máquinas ou modas passadas - como versa a narrativa da faixa Inútil, que já ganhou videoclipe, da relação direta entre boletos e insônia e sobre as pressões do mercado musical para que uma composição seja um sucesso - ou seriam as pressões sociais (e virtuais) para que a vida seja um sucesso?
“Com uma composição afiada, por vezes irônica, noutras com honestidade sem tamanho, Cauê é o retrato de um caos emocional dividido em nove canções.” (Pedro Antunes, Estadão)
Em músicas como Igual Vocês, co escrita com Rafael Castro, Cauê fala de um felicidade cenográfica, uma alegria feita de plástico. Esse desajuste entre realidade e ideal de felicidade, regado sempre à ironia e bom humor, é recorrente no álbum. A faixa Psicanalista, por exemplo, aborda uma personagem cansada da exclusão e que está disposta a tudo para se enquadrar. Não se trata, entretanto, de um álbum monotemático. Cauê também aborda o amor em suas canções: não um amor adolescente, meloso e desesperado, mas o difícil sentimento que emudece, como mostra a faixa “Mudo”, que conta com a participação de Maurício Pereira.
Quieto, parado, feito um tarado.
Eu travo. Juro.
Eu tento. Muito.
Espera… que eu já vou falar.
As gravações foram feitas em Lençóis Paulista, na casa do multi instrumentista Rafael Castro, figura conhecida da cena de música independente - tem 10 discos lançados e, nos últimos anos, foi responsável pela produção musical de artistas como Primos distantes, Malli e Eristhal Luz. Os violinos foram gravados por Tamiris Soler, saxofone por Filipe Nader, trompete por Amilcar Rodrigues e backing vocals por Luna França. Ao vivo, “Pra vender” tem Cauê na voz e guitarra, Leonardo Sogabe na guitarra e nos teclados, Rafael Castro na bateria e Pedro Serapicos no baixo.
Idealizado pelo misterioso Gevard - um velho que, vez ou outra, vaga pelas ruas em busca de novas emoções - o grupo acaba de lançar seu primeiro álbum, ABC Love e o Álbum do Prazer.
O som da banda traz sensações, é como se uma neblina rasa tomasse conta do espaço, transportando o ouvinte para uma sala de luz avermelhada, com sussurros e ecos. É esse o universo de ABC Love: vulgar e elegante, quente e sombrio. “Aqui, os opostos transam num equilíbrio hermético que só se torna possível onde não há culpas”, conta Gevard. Segundo ele, o Álbum do Prazer é um acerto de contas entre o amor e o sexo. “Todo desejo deve ser atendido. O prazer das profundezas deve ganhar a superfície, senão estaremos eternamente presos a ele”, completa. Com referências que vão de Serge Gainsbourg à Ariel Pink, de pornochanchada à Daft Punk, ABC Love e o Álbum do Prazer é um lançamento do selo paulistano Balaclava Records.
Nesse tom provocativo, o personagem Gevard rege sua obra questionando os padrões e o ser em faixas como “Modéle” e “Quem é você?”; montando roteiros trash porn em canções como “Noite Quente” e “Carne Viva” - ambas ganharam videoclipes com estética retrô - ou cenas elegantes como em “Le Petit Etoile” e “Caminhos do Prazer”. Bateria, cordas e teclas fazem uma mistura de amor e sexo. Momentos de pressão e conquista, outros de mistério e sutilezas, exigem que seu público trabalhe os tabus sem medo para apreciação total de um disco que é deliciosamente estranho. A única questão que restará no final é: quem é você?
Nesta segunda-feira (18), a Baiana System divulgou seu novo videoclipe “Capim Guiné”, através de seu canal oficial no Youtube.
No clipe, que foi dirigido por Karina Barbosa, vemos um ritual ser feito com diversas plantas e uma criatura surreal dançar com o cantor Russo Passapusso. Assista no final desta publicação.
A canção, que conta com a participação de Titica e Margareth Menezes, é o segundo lançamento da Baiana System desde o seu segundo disco “Duas Cidades”, de 2016. Além de “Capim Guiné”, eles também soltaram a faixa “Invisível”.
Recentemente, eles divulgaram vídeo dos bastidores de sua apresentação na Dinamarca, durante o Roskilde Festival, que este ano aconteceu entre os dias 24 de junho e 1 de julho.
Assista o videoclipe de “Capim Guiné”:
Fonte: Nação da Música
É chegada a hora de se desprender do passado e navegar por mares mais ousados. A viagem, sob o comando da cantora e compositora Lara Aufranc, nos carrega para o álbum “Passagem”, o segundo da carreira da artista paulistana. Abrindo caminhos para o disco ela lança a faixa-título, uma introdução para o novo trabalho – desta vez assinado diretamente pela artista, que “encara o próprio sobrenome” (Trabalho Sujo) sem a presença dos Ultraleves.
O single fala sobre o movimento da cidade, o deslocamento de pessoas e vontades. Numa cidade como São Paulo, o fluxo urbano é constante, circular, e inesgotável. Pessoas perseguem seus sonhos e desejos, ao mesmo tempo em que a sociedade procura encaixá-las em seus padrões. Musicalmente, "Passagem" é a faixa de ligação entre o álbum anterior (Em Boa Hora) e o novo trabalho, transitando naturalmente do piano e voz da MPB para os sintetizadores e guitarras ruidosas do rock.
Inspirado em filmes soviéticos da década de 20 (”Aelita, a Rainha de Marte” e "Um Homem com uma Câmera”) o videoclipe retrata a cidade como uma máquina, uma engrenagem formada por pessoas. O clipe acompanha a saga de Lara em meio ao fluxo urbano numa São Paulo cinzenta mas efervescente. “Existe uma solidão no movimento circular e repetitivo das cidades, ao mesmo tempo em que estamos cercados de gente." comenta Lara.
O clipe foi realizado pela EdMadeira Filmes, dirigido e fotografado por Freddy Leal. A cantora assina o roteiro, a edição e a produção do projeto. A estréia marca também o novo momento da artista, que abandona a persona Lara e os Ultraleves para assumir seu nome, Lara Aufranc. Naturalmente introvertida, ela enxerga em seu antigo nome de trabalho uma proteção que deixou de ser necessária. Hoje a artista coloca-se de frente, pronta para dar voz a sons poéticos e viscerais.
Lara Aufranc
Cantora e compositora, Lara Aufranc transita entre a música, a performance e as artes visuais - tem formação em Cinema e Artes do Corpo. A artista despontou como um dos nomes mais promissores da nova música brasileira em 2015 após o lançamento do disco “Em Boa Hora”. Influenciada por artistas consagrados como Tom Waits, Elza Soares, Beck e Tom Zé, mas também contemporâneos como O Terno, Tulipa Ruiz, Devendra Banhart, e Metá Metá, a música de Lara Aufranc é um convite ao universo musical ora retrô, ora contemporâneo, da artista.
Site www.laraaufranc.com
Facebook www.facebook.com/laraaufranc
Instagram www.instagram.com/laraaufranc
Depois de muita polêmica e pressão do público e da crítica pela escalação de Anitta para o Rock in Rio, finalmente a organização cedeu e chamou a popstar número um do Brasil para o festival.
Mas não para este edição e nem no Brasil. Anira vai se apresentar na edição portuguesa, em Lisboa.
“Anitta já está confirmada. Ela vai se apresentar no palco principal e nossa ideia é trazê-la no próximo Rock in Rio por aqui também”, afirmou Rubem Medina, da diretoria do festival, ao jornal O Globo,
Desde que Lady Gaga cancelou, de última hora, a apresentação, que seria na sexta, os pedidos pela cantora brasileira aumentaram. No sábado, Pabllo Vittar foi convidada por Fergie e elevou a temperatura do festival cantando Sua Cara, música do Major Lazer que tem featuring de Pablo e da própria Anitta.
Fonte: Vírgula Música
Onze anos depois do trabalho de estreia, a Canto dos Malditos na Terra do Nunca retorna com um novo álbum. “Travessia” mostra dez faixas inéditas lançadas de forma independente em todas as plataformas digitais e em formato físico. O carro-chefe do trabalho é a canção “À Deriva”, uma metáfora sobre relacionamentos disponibilizada junto a um lyric vídeo uma espécie de amostra da nova estética da banda.
Se em 2006 a atitude jovem do quinteto era uma mistura de nu metal com amor, em “Travessia” a banda se vê mais adulta e contemporânea. Nesta nova fase, a CMTN ainda fala de amor, mas do ponto de vista de olhar para si e desenvolver seu próprio caminho. As melodias ainda mantêm o vigor rítmico, mas agora acrescido de elementos eletrônicos e brasileiros. As faixas foram inicialmente trabalhadas em um home estúdio pela vocalista Andrea Martins, e em seguida por toda a banda, num reencontro de novidade e nostalgia.
“Nós precisávamos nos atualizar como artistas. Assim, fui buscar músicas que caberiam dentro desse disco. Procurei composições novas que vinham de outras influências e busquei também coisas de gaveta que poderiam ser para um eventual segundo disco da Canto, na época. Isso me ajudou a voltar aquelas memórias e desenhar essa nova história“, revela Andrea, compositora de todas as faixas do trabalho.
Assim como o mar, o trabalho tem muitas nuances. A relação com as águas aparece em várias canções e aparece também a arte gráfica do material, assinada por Rana Tosto. O movimento tem relação com a volta de Andrea para Salvador e seu reencontro com a cidade natal e a banda. Travessia é também uma referência ao mar, ao tempo que o grupo passou separado e a nova fase de vida do quinteto.
O álbum foi gravado no estúdio T, no Rio Vermelho, em Salvador, com André T, que assina a produção do registro ao lado de Tadeu Mascarenhas, responsável pela mixagem, masterização e alguns teclados do disco. As fotos são de Rana Tosto, responsável também pela direção de arte ao lado de Andrea Martins, diretora musical do registro junto de Leonardo Bittencourt.
O cantor Frejat divulgou, nesta sexta-feira (15) em sua conta oficial na plataforma YouTube, o vídeo oficial de sua canção inédita intitulada “Tudo se Transforma”.
Com a música, o artista lança assim sua carreira solo, uma vez que deixou os vocais da banda Barão Vermelho, que foram assumidos por Rodrigo Suricato.
O clipe tem direção de Bruno Trindade que registrou uma apresentação do cantor com sua banda no estúdio Dubrou, localizado no Rio de Janeiro, onde a faixa foi gravada sob produção de Liminha.
Fonte: Nação da Música
Nesta sexta-feira (15), o Jota Quest divulgou as versões acústicas das músicas “O Sol” e “Encontrar Alguém”, através das plataformas digitais.
As faixas, que você ouve no final desta publicação, foram retiradas do novo DVD da banda, intitulado de “Músicas Para Cantar Junto”, que tem data de lançamento marcada para o dia 11 de novembro de 2017.
Além de “Encontrar Alguém” e “O Sol” – que conta com a participação do cantor Milton Nascimento – o Jota Quest também liberou versões acústicas de “Morrer de Amor”, “Do Seu Lado”, “Blecaute“, “Amor Maior“, “Pra Quando Você Se Lembrar De Mim” e “Dias Melhores“.
No dia 22 de setembro, eles se apresentam no festival Rock In Rio, no mesmo dia que as bandas Alter Bridge e Bon Jovi.
As músicas também estão disponíveis nas plataformas do Deezer e Apple Music.
Fonte: Nação da Música
Capa por Talita Hoffmann
A Cafe Republica continua a divulgar as canções que farão parte de seu primeiro disco cheio, a ser lançado em breve pelo selo Sagitta Records. A faixa produzida pelos próprios músicos em parceria com Eugenio Dale revela uma banda amadurecida, unida e focada. O single é o terceiro a ser lançado, se juntando a “Jardim dos Olhos” e “Um”, ambos bem recebidos pela crítica especializada.
A música surgiu durante um ensaio da banda, enquanto eles conversavam sobre o futuro Foi nesse momento que alguém puxou um violão e começou a tocar os acordes do que se tornou “Caravana”. Feita em poucos minutos, ela nasceu com letra e harmonia definidas. “Foi um momento meio mágico, no qual todos estávamos com nossa energia voltada pra música e ela fluiu sem que nos déssemos conta, com vida própria, quase. Caravana nasceu assim e com ela nossa energia foi renovada”, relembra Octavio Peral.
E é a partir desta renovação que “Caravana” surge. A ideia do disco é de algo místico, de um caminho que não se trilha duas vezes, de uma vida que não é vivida mais de uma vez. O guitarrista e vocalista Octavio Peral conta que Caravana é um simbolismo para a vida, de uma trajetória que machuca e transforma, que desafia e nos leva pra frente. “É a esperança, o poder da coletividade e da troca, o desafio à natureza que nos cerca. A Caravana simboliza o poder que o ser humano tem de se organizar”, explica.
A Cafe Republica vive agora um momento de caravana artística, que foi iniciada no primeiro single, “Um”, em que falavam sobre a perspectiva singular, única, do indivíduo dentro de um meio; já na segunda canção lançada, “Jardim dos Olhos”, as ligações foram extrapoladas do indivíduo para o meio ambiente, o urbano, o macro. Em “Caravana”, o desafio foi de escrever sobre a união do individual com o coletivo, do interno e do externo, em uma brincadeira com as possibilidades infinitas.
“Caravana é um grupo, muitas vezes em peregrinação, que trilha um caminho árduo através do mundo e da história. Muitas dessas caravanas se deram por desertos, em que a escassez e o limiar entre a vida e a morte rondaram suas trajetórias. Nós, seres humanos, também trilhamos nossos caminhos permeados, muitas vezes, por áridos sentimentos e extensos vazios como num deserto. Dessa terceira observação, enxergando o indivíduo conectado ao meio e a outros indivíduos, sem nunca esquecer de suas infinidades e de seu contexto, que surge toda a trama do disco e a percepção do nosso registro artístico”, analisa Barbanjo Reis.
Formada por Octavio Peral (guitarra e voz), Anderson Ferreira “Cabs” (teclado e voz), Barbanjo Reis (bateria e voz), Juca Sodré (baixo) e Ygor “Big” (guitarra), a Cafe Republica reúne elementos de múltiplos estilos musicais, procurando sempre produzir composições e arranjos diferentes. Presente na cena underground carioca, o grupo possui três EPs: “Sweet Dive in Turtle’s Land” (2014), “Luddere Occultant” (2016) e o recente “Interlúcido” (2017).
Com letra e música da Cafe Republica, a canção foi gravada por Barbanjo Reis, no Estúdio Camelo Azul. Já a mixagem ficou por conta de Anderson Ferreira, Eugenio Dale e Cafe Republica, no mesmo estúdio. A masterização é de Luiz Tornaghi, no estúdio Batmasterson, e a capa é de Talita Hoffmann.
Ouça “Caravana”:
Spotify: http://bit.ly/CaravanaSingleS
Deezer: http://bit.ly/CaravanaSDeezer
Apple Music: http://bit.ly/CaravanaSApple
Google Play: http://bit.ly/CaravanaSGoogle
Um power trio que explora o potencial da canção, em um encontro de letras e arranjos intensos. Assim é o Barba Ruiva, banda carioca que começou a divulgar seu aguardado álbum em agosto. Após o bem recebido single “Sonho do Sonho”, presente em playlists de novos sons do indie brasileiro, agora lança “Just Fuck”, outra ousada amostra do potencial do disco que vem por aí. Para completar, a canção estreia com um lyric video.
No novo single, a letra explora o conceito de liberdade sexual e amorosa, enquanto bateria, baixo e guitarra fazem um diálogo psicodélico, entregando as inspirações rock n’ roll e blueseiras da banda. A música surgiu de um poema, escrito em inglês pelo vocalista e guitarrista Rafael Figueira, retomando sua vivência de mais de seis anos nos Estados Unidos.
“Quando componho é algum poema que escrevi e resolvi musicar. Essa letra traz uma ideia de liberdade, é um contraponto aos relacionamentos que aprisionam, com a ideia de defender a própria liberdade. Fiz uma canção simples, no formato meio blues. O inglês é uma segunda língua pra mim, o tempo que morei fora do país influenciou muito. Não foi pensado para ser inglês, foi natural”, explica Rafael.
O ritmado blues da faixa é fruto das pausas na bateria, que trazem leveza ao arranjo. Aline Vivas conta que a composição transparece uma forte influência de Bob Dylan, com uma pegada visceral característica da banda. Já o baixo entrou nessa mistura intuitivamente: “A linha de baixo nasceu bem blues, bem simples. Depois de um tempo criamos um arranjo com pausas, com um brilho a mais”, explica Leonardo de Castro.
Agora será possível conferir a canção nas principais plataformas de streaming de música, dando mais um gostinho do primeiro álbum do Barba Ruiva, homônimo e previsto ainda para o segundo semestre. O disco faz um panorama do trabalho em progresso do Barba Ruiva, de 2005 até aqui.
O trio selecionou algumas canções que harmonizam com o atual momento da banda, e realizou a gravação em duas etapas: primeiro, no Estúdio Superfuzz, em 2013, com Lisciel Franco, onde registraram bateria, vozes e algumas guitarras. Posteriormente, em 2017, o produtor musical Maurício Negão (Marcelo D2, Frejat) e o produtor executivo Dudu Oliveira colaboraram na regravação, remixagem e masterização das faixas, com a ajuda do técnico de som Pedro Montano, do Estúdio Kultrix, onde foram gravados o baixo e as demais guitarras.
Ouça “Just Fuck”: https://pomar.lnk.to/JustFuck
Acompanhe Barba Ruiva: https://www.facebook.com/barbaruivamusic/
O Barba Ruiva é:
Rafael Figueira (lead vocal e guitarra);
Leonardo de Castro (baixo e voz);
Aline Vivas (bateria e voz);
Faltando poucos dias para o grande encontro no Rock In Rio, o Emicida e Miguel lançaram em parceria nessa terça-feira (12) a música inédita “Oásis”, junto com o seu clipe.
Em comunicado, o rapper comenta como surgiu a ideia para compor, e como foi feita a gravação da canção: “Estávamos havia alguns meses pesquisando algumas coisas, sobre caminhos a seguir, contando também com a grande colaboração do Dudu Marote. O instrumental da ‘Oásis’ nasceu neste período. Eu já havia aceitado o convite pra tocar no Rock in Rio com Miguel e cogitamos de ele participar. Fizemos um Skype e ele topou. Mandamos a música, ele enviou as vozes e montamos aqui a versão final”.
O norte-americano também fala como conheceu o brasileiro: “Fui apresentado ao trabalho do Emicida através do Rock in Rio, então quando surgiu a oportunidade de fazer a música com ele, soou natural”. E sobre a expectativa para a apresentação, ele completa: “E de proporcionar muita energia”.
O videoclipe dirigido por Fred Ouro Preto, passa a mensagem positiva de que há esperança no meio do caos. “Quando escrevi a letra, eu pensei exatamente neste contexto, uma mãe ou um pai que se esforçam em meio a mil problemas pelos filhos que têm”, diz Emicida.
A dupla irá apresentar a faixa ao vivo, em um show inédito no palco Sunset do Festival, no próximo sábado (16).
No início da tarde dessa terça-feira (12), o rapper confirmou a gravação do seu primeiro DVD Ao Vivo em São Paulo, e os ingressos já estão sendo vendidos.
Assista “Oásis”:
Fonte: Nação da Música
Elza Soares divulgou nessa segunda-feira (11), em seu canal oficial do Youtube, um vídeo da performance ao vivo de “Luz Vermelha” no NOS Primavera Sound.
O NOS Primavera Sound é um festival que aconteceu na cidade de Porto, em Portugal, entre os dias 8 e 10 de junho. Elza se apresentou no último dia, no palco Super Rock e tocou alguns de seus sucessos recentes, como “A Mulher do Fim do Mundo” e “Mulher de Vila Matilde”. Dessa última música, a cantora postou em seu Twitter um vídeo com um trecho, comemorando o público de trinta mil pessoas:
“Luz Vermelha” faz parte de “A Mulher do Fim do Mundo”, último disco de Elza, lançado em outubro de 2015. Em junho desse ano, ela divulgou um vídeo de making of do álbum e também o clipe para a música que dá o nome ao CD.
Na semana passada, foi anunciado que a Voz do Milênio e o rapper Rael iriam se apresentar no palco Sunset do Rock in Rio, no dia 16 de setembro, substituindo a atração Charles Bradley & His Extraodinaris.
Fonte: Nação da Música
A banda carioca Sound Bullet ganhou destaque mundial ao lançar o single “When it Goes Wrong”, gravado no Converse Rubber Tracks e que alcançou centenas de milhares de plays no Spotify. Após turnê em palcos de diversos Estados, o grupo apresenta o seu novo single “O que me Prende?”, que inaugura uma nova fase para os músicos e já estreia com um lyric video. Com participação da cantora Aline Lessa e produção de Patrick Laplan, a faixa mostra o amadurecimento dos rapazes e aquece os trabalhos para o disco, em um lançamento do selo Sagitta Records.
Formada por Guilherme Gonzalez (guitarra e voz), Fred Mattos (contrabaixo e voz), Henrique Wuensch (guitarra) e Pedro Mesquita (bateria), a Sound Bullet também demonstra um amadurecimento nas letras. Nesta nova etapa, eles vão além dos relacionamentos e entram para temáticas mais profundas, como a empatia no mundo moderno.
“Em todo o processo de criação do álbum, nós queríamos falar sobre temas mais complexos, de um ponto de vista que às vezes não é abordado. Essa música fala sobre violência e preconceito, e o sentimento de perplexidade e reação de quem sofre esse tipo de coisa. Essa parte do processo de criação foi muito interessante para nós, por nos colocar em situações diferentes e tentar dialogar com cada vez mais pessoas. No fundo, estamos falando de empatia. Nos colocamos em lugares diferentes para entender não só os outros, mas também a nós mesmos”, explica Guilherme.
Essa busca por um lugar diferente também levou a banda a investir em novas sonoridades. Na música “O que me prende?”, a inovação aparece no uso de percussão e metais, além de contar com a participação especial da cantora Aline Lessa. Neste single, as referências de música brasileira também estão bem presentes, soando refrescantes para os antigos fãs da banda, e atraindo novos ouvidos.
Seguindo a onda de experimentação, a identidade visual da capa do single, criada por Marina Jacome, revela uma Sound Bullet fora de órbita, pronta para arriscar. “A capa tem tudo a ver com o que estamos trabalhando, os conceitos e as ideias que formam uma identidade no álbum. A capa é o nosso personagem. E as cores vieram do lyric video, feito pelo Vinicius Tibuna. Nós curtimos e achamos que ficou a cara do que queríamos passar nessa canção”, explica Fred.
A canção antecipa o álbum “Terreno”, atualmente em pré-venda via financiamento coletivo, com recompensas exclusivas: https://www.catarse.me/terrenosb
O single “O que me prende?” contou com a produção de Patrick Laplan, voz de Aline Lessa o trombone de Marlon Sette, o sax tenor de José Carlos Ramos “Bigorna” e o trompete de Altair Martins. A masterização é de Acle, no 4D Studios (Milton Keynes - UK).
Ouça “O que me Prende?”:
Spotify: http://bit.ly/OQMPSpotify
Soundcloud: http://bit.ly/OQMPSoundcloud
Deezer: http://bit.ly/OQMPDeezer
Google Play: http://bit.ly/OQMPGoogle
Apple Music: http://bit.ly/OQMPApple
Bandcamp: http://bit.ly/OQMPBandcamp
Nem toda música de brinquedo é para criança. O Patu Fu sabe disso e em seu retorno ao projeto em Música de Brinquedo 2 traz uma série de sons da pesada como Severina Xique-Xique, clássico de Genival Lacerda; I Saw You Saying, dos Raimundos,; Datemi Un Martelo (Rita Pavone); Livin La Vida Loca (Ricky Martin).
Outras canções que visitam o inglês são Private Idaho (The B 52’s) e Every Breath You Take (The Police), que soam como uma declaração de amor aos anos 80, maior fonte de inspiração da banda.
No setor “nacional”, Kid Cavaquinho, conhecida na voz de Maria Alcina, Gilberto Gil é lembrado em Palco, Mamãe Natureza, (Rita Lee) traz a única participação de Nina Takai e Mariana Devin, cantoras mirins originais do primeiro Música de Brinquedo. “Foi gravada há mais tempo, e desde então suas vozes já mudaram – perderam o posto para a nova geração!”, afirma texto de divulgação do álbum.
“A participação especial de crianças nos vocais dessa vez ficou a cargo de novíssimos fãs, a maioria deles filhos dos primeiros membros de fãs-clubes do Pato Fu, além de sobrinha e filhotinhos da última ninhada, convidados pela banda a conhecer o estúdio e soltar a voz com o máximo de espontaneidade possível”, completa.
Rock da Cachorra de Eduardo Dussek põe a criançada para latir e Não Se Vá (Jane e Herondy), versão em português de Thina – que fez muito sucesso em meados da década de 70.
O Pato Fu continua sendo formado pelo núcleo original Fernanda Takai, John Ulhoa e Ricardo Koctus. Glauco Mendes (bateria) e Richard Neves (teclados) completam o time, que gravou esse disco mais uma vez no estúdio próprio, o 128 Japs, com a produção do John. Nós trocamos uma ideia com o John, leia a seguir:
Por que quiseram voltar ao projeto?
John Ulhoa - O primeiro CD foi lançado há sete anos e quase que instantaneamente já recebíamos pedidos para um segundo volume. No entanto, o que fizemos foi a turnê desse disco e ela parece ser infinita, sempre tem gente querendo conhecer ou rever esse show. Acho que as crianças vão nascendo, e o público se renova pela própria natureza! Mas agora sentimos a necessidade de remontar o repertório, dar um novo ar à turnê, apresentar novas músicas. Nesse meio tempo outros instrumentos de brinquedo foram sendo incorporados e ideias pra músicas foram aparecendo. Não é bom guardar ideias por muito tempo, então cá está o Música de Brinquedo 2.
Como resolvem a equação de agradar as crianças e ao mesmo tempo não fazer uma música rasa e repetitiva?
John - Acho que essa equação só existe nos lares onde os pais também só ouvem música rasa e repetitiva. Nem é necessário fazer música infantil para que as crianças gostem de música de qualidade – o repertório do Música de Brinquedo é adulto, é direcionado aos pais, é o coração deles que queremos tocar em primeiro lugar. Só a sonoridade que é infantil. É uma alternativa pros pais apresentarem aos filhos músicas de várias épocas, em várias línguas, em vários estilos.
As criança entendem a loucura melhor que os adultos?
John - Elas entendem em outra camada. Curtem os barulhinhos, o corinho das crianças, a movimentação dos monstros no show… Os adultos se apegam na execução musical, nos arranjos renovados e bizarros, mas com algo nostálgico. E gostam de ver o efeito que isso causa nos pequenos.
Vocês já venderam muito disco, inclusive brincaram com isso no título do Tem Mas Acabou (RCA, 96), o que consideram fazer sucesso hoje?
John - Viver de música. Cada vez mais difícil, especialmente para artistas novos. As formas de remuneração se diluíram, está todo mundo lutando pra sobreviver meio no improviso. Então pra mim a medida do que seria “sucesso” é conseguir viver decentemente de música autoral ou de projetos especiais como o Música de Brinquedo.
Que artistas novos mais gostam e indicam?
John - Muita coisa boa. A maioria correndo por fora pois o chamado “mainstream” está completamente estrangulado por pouquíssimas opções estilísticas. Meus favoritos dos últimos tempos são a banda potiguar Far From Alaska e o Baiana System.
Que dica dariam para um iniciante?
John – Divirta-se com a música, emocione-se com a música, batalhe para que ela ocupe o lugar que você acha que ela merece na sua vida. Mas seja bonzinho com ela, não fique bravo se ela te disser que quer te ver só aos fins de semana.
Fonte: Vírgula Música
O cantor Wesley Safadão lançou, nesta segunda-feira (11), o clipe da música Sonhei que tava me casando. Sucesso na boca do povo, a canção foi registrada no DVD mais recente de Safadão, WS in Miami.
Estou muito feliz com o resultado desse projeto. Apesar de ter gravado em Miami, essa música merecia um clipe. A galera vai gostar e se divertir
Apostando no bom humor, o clipe apresenta a história de um homem que sonha com o dia do seu casamento. Ao despertar, o nosso herói fica aliviado por tudo ter sido um sonho. Com direção de Mess Santos, o clipe é estrelado por Rafael Cortez, Larissa Dias, Lore Improta e Tirullipa.
Dê o play e caia na diversão!
Fonte: Cifra Club News
Recolhendo imagens do encontro com os fãs pelo país, a cantora Ana Muller lança clipe de “Escopo”, faixa presente no EP de estreia lançado este ano pelo selo Garimpo Brasileiríssimos. Este é o primeiro clipe da artista e segue o compromisso da cantora de se manter sempre próxima de seus fãs, já que em cada apresentação faz questão de conversar, autografar e tirar fotos com todos após os shows.
O registro é um presente da cantora para seus fãs, uma forma de retribuir e abraçar cada pessoa que divide a mensagem e sente a música junto. “Escopo é pra vocês, que são luz na minha trajetória, que me acompanham, que me enchem de amor e de esperança. Olhem pra si mesmos e enxerguem as pessoas lindas que vocês são! Se libertem, se desprendam, fechem todos esses ciclos e iniciem uma nova etapa, sempre, quantas vezes for preciso”, comenta a cantora, em texto divulgado ao fãs junto ao vídeo.
O vídeo foi gravado durante a primeira parte da turnê nacional de divulgação do EP, com imagens captadas durante 28 shows em cidades do Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Alagoas, Bahia, Pernambuco, Paraíba, Ceará, Rio Grande do Norte, Piauí, Pará, Amazonas e São Paulo. A filmagem, a edição e a finalização são de Josué Veloso.
Segundo a cantora, a canção trata sobre recomeço. “Quantas coisas nos machucam e nós não conseguimos sair delas? Um emprego que te suga e não te faz crescer, um sonho que você sempre adia por medo de não conseguir, uma relação abusiva em amizades. Nós só podemos amar o próximo como a nós mesmos se nos amarmos, caso contrário não tem nenhum sentido. Ciclos precisam ser fechados e precisamos nos desprender do que não nos faz bem. Escopo é alcançar aquilo que se deseja”, explica.
Ana Muller segue em turnê pelo país mostrando as faixas do seu EP auto-intitulado e canções mais antigas compiladas no álbum acústico “2012-2016”, que junta versões retiradas do Youtube e Soundcloud da cantora durante seus primeiros anos de carreira.
Em “Mar de Espelhos” a banda carioca Stereophant explora novas sonoridades e traz letras baseadas na relação do homem com o mar, lugar-paisagem que inspira tantas canções com sua força e mistério. O álbum faz referência à jornada do herói, o que aproxima a sua narrativa àquelas retratadas no cinema, trazendo também uma pesquisa de sonoridades nas trilhas sonoras do consagrado Ennio Morricone (“Bastardos Inglórios”, “Três Homens em Conflito”, “Era uma Vez no Oeste”) e também do filme de terror “A Bruxa”.
“Mar de Espelhos” traz a ambiciosa marca de 15 faixas, produção de Felipe Rodarte (The Baggios) e participações especiais de Tomás Rosati e Bruno Danton (El Efecto), Felipe Pacheco (Baleia), Gabriel Ventura (Ventre), Jan Santoro (Facção Caipira), Milton Rock (Drenna) e Walber Assis (Verbara).
A história surgiu de forma intuitiva: “Começamos o disco sem a intenção de que fosse uma história. No meio da pré-produção - que durou quase um ano - surgiu a música ‘Homem ao Mar’, que por si só é muito narrativa. Um pouco depois surgiu a ‘Homem Morto’, que caiu perfeitamente como continuação do que aconteceu na música anterior. Entendemos isso como um sinal que deveríamos voltar nossas energias para transformar esse álbum em uma história só, com início, meio e fim. As músicas surgiam completando as lacunas de uma maneira não muito racional e as coisas todas se encaixavam de alguma forma. Fomos lapidando para que ela ficasse mais amarrada e interessante”, relembra o vocalista Alexandre Rozemberg.
Assista o clipe “Homem Ao Mar”:
Nesse processo, fragmentos de letras e melodias serviam como impulso para a elaboração da trama e, assim, surgiu a divisão em três partes distintas. As primeiras músicas trazem questionamentos sobre a vida em grandes cidades, assunto que começou a ser explorado pela banda em seu primeiro disco, “Correndo de encontro a tudo”(2013). Na segunda parte, o naturalismo dá vez para a fantasia - rompimento que acontece a partir da “ida para o mar”, onde descobertas e conflitos se aprofundam. Já na terceira as músicas apontam para uma resolução.
O disco “Mar de Espelhos” surge na carreira da Stereophant como um ponto de virada. Acostumados a falar sobre ideias e sentimentos, optar pelo conceitual foi uma experiência transformadora: “Sempre gostamos de músicas que narram fatos, criam imagens a partir de uma história. Acho que esse tipo de música tem um poder de te prender e querer saber o que vai acontecer, é o poder da narrativa que nos prende a filmes, livros e séries. Experimentar esse novo jeito foi muito bom pra gente, ampliamos muito o que podemos fazer com a música nessa experiência”, analisa Alexandre. Vinícius Tibuna (guitarra), Thiago Santos (guitarra), Bernardo Leão (bateria) e Fabrício Abramov (baixo) completam a Stereophant.
Após quase três anos de produção, os músicos saíram dessa experiência renovados. O resultado vem na forma de canções repletas de arranjos, sonoridades e detalhes que engrandecem o trabalho, tornando “Mar de Espelhos” um álbum impactante.
Ouça “Mar de Espelhos”:
Spotify: http://bit.ly/MdESpotify
Deezer: http://bit.ly/MdEDeezer
Google Play: http://bit.ly/MdEGPlay
Apple Music: http://bit.ly/MdEApple