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Música do Brasil

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Biquini Cavadão lança single e lyric video de novo disco


O Biquini Cavadão lançou o lyric video do primeiro single de As Voltas que o Mundo Dá, disco de inéditas da banda com lançamento previsto para fevereiro.

O álbum, produzido por Liminha, promete trazer uma cara nova ao som da banda, e o primeiro single, “Um Rio Sempre Beija o Mar” mostra isso, trazendo um som mais pop e radiofônico. Logo depois do lançamento do lyric video, a banda também publicou um vídeo com o making of. Confira!

 

 

Apesar do disco ainda não ter sido lançado, a banda continua na estrada, e durante uma passagem pela Paraíba durante a turnê do disco Me Leve Sem Destino, o vocalista Bruno Gouveia participou de um pequeno vídeo, listando seus 5 discos favoritos. E durante a semana do lançamento do single, publicou tal vídeo em suas redes sociais. Em sua lista, apenas discos nacionais, sendo um de cada década. Confira as escolhas do cantor:

 

 
 
Fonte: Tenho mais discos que amigos

 

Amarante sobre shows solos: ‘Versões diferentes, cruas e com duas cordas no violão’

Rodrigo Amarante Crédito Reuben Cox2

 

Seja solo, com banda, com Little Joy, Orquestra Imperial ou com Los Hermanos, cada vez que Rodrigo Amarante retorna ao Brasil para shows, sua vinda é celebrada com fervor e euforia pelos fãs. Um exemplo disso são os ingressos concorridíssimos para os três shows solos que fará nos dias 3, 4 e 5 de fevereiro no Sesc Pinheiros, em São Paulo, com a cota para internet esgotada em apenas uma hora. Nas bilheterias das unidades ainda há pouquíssimos ingressos.

 

Talvez eu troque uma música ou outra entre as apresentações, mas não vejo motivo pra mudar muito o repertório“, conta Amarante em exclusiva ao Virgula. “Eu vou tocar algumas músicas novas, não muitas, também umas que escrevi já faz um tempo e que não gravei. Mas o show é ainda do Cavalo (álbum de 2013), que será apresentado na íntegra“, adianta sobre os concertos na capital paulista, que serão os últimas da turnê.

De clima intimista, o trovador hermano estará acompanhado apenas de violão e piano. Mas o músico, que também está acostumado a encarar enormes multidões ao lado de bandas, conta que sabe tirar proveito de ambos formatos: “São muito diferentes, a onda, o tempo das coisas, cada um tem a sua graça. Pra cantar é muito melhor quando eu tô sozinho porque faço a dinâmica que me der na telha, retraio e expando de acordo com o sentimento do momento. Mas, a banda tem muito mais dinâmica no geral, move a plateia de outro jeito“, e complementa: “Quando toco com a banda a gente faz os arranjos originais do disco, mas sozinho eu faço versões diferentes e às vezes bem cruas, só usando duas cordas do violão; uma espécie de exagero da ideia de espaço vazio que o disco tem“.

 

 

Óbvio que durante a conversa não poderia faltar a pergunta: e música dos Los Hermanos, vai rolar nos shows? “Às vezes eu toco uma de cada banda do passado, mas não gosto de passar disso porque sinto que as músicas dos Hermanos devem ser preservadas pra serem tocadas pela banda. Me sinto um pouco vulgar tocando essas músicas porque apesar de eu ter escrito essas canções, as fiz pros Hermanos, com eles em mente, então são músicas deles também, e sem eles no palco eu não acho justo tocar. A mesma coisa com Little Joy e Orquestra Imperial. Devo tocar uma de cada“.

E se o público pedir mais? “É comum no Brasil alguém pedir músicas dos Hermanos durante o show, mas não muito. Os que já me viram fazer o show do Cavalo sabem que eu não toco músicas dos Hermanos e entendem a onda. Não me incomoda os pedidos quando não vira uma coisa insistente, o que é muito raro“, explica o músico.

 

 

Não é novidade para ninguém que Amarante virou um tipo de nômade, desbravando cada canto do mundo apresentando suas músicas e absorvendo inspiração de diferentes culturas. E ele gosta assim: “Me sinto em casa em qualquer lugar que me seja gentil, que me seja aberto, onde há calor humano, onde a comida é feita com amor, onde o vinho inspira uma boa conversa, qualquer lugar onde haja silêncio ou boa música. Minha casa é onde eu sinto que devo estar, não preciso saber o lugar ser meu, basta que eu dele possa ser um pouco“, diz o músico.

Porém, para o próximo e tão aguardado novo álbum, Amarante está indeciso do lugar a ser feito: “Não tenho certeza onde exatamente vou gravar, estou vendo isso agora. Estou escrevendo o disco novo enquanto termino essa que foi a mais longa turnê que fiz“. E pode nos adiantar algo? “Gosto de escrever as músicas de um disco na sequência, uma atrás da outra, mesmo que tenha umas já prontas. Isso me faz pensar no disco como um todo. O que os fãs podem esperar é que será diferente do que vão receber, no bom sentido, é claro. Hahaha!!

 

Fonte: Vírgula Música

Roberto Carlos divulga clipe de dueto com Jennifer Lopez; vem ver!

O cantor Roberto Carlos divulgou, nesta semana, um vídeo exclusivo para TV da música “Chegaste”, parceria dele com a pop star Jennifer Lopez. O Rei e J. Lo gravaram o belo dueto no final do ano passado, nos Estados Unidos.

 

 

No ano passado, a artista marcou presença no especial de fim de ano de Roberto. Aproveitando o ensejo da parceria a canção também foi gravada em espanhol. Intitulada “Llegaste”, a música vai fazer parte do novo álbum de J.Lo, todo gravado em espanhol e que deve ser lançado em breve.

Confira abaixo como ficou o dueto na versão cantada em português:

 

 

Fonte: Cifra Club News

 

Molejo lança clipe com participação de famosos; veja “Fofoca É Lixo”

O grupo Molejo lançou, nesta semana, o videoclipe da faixa “Fofoca É Lixo”. A música é o primeiro single do mais recente álbum de inéditas deles,  ”Molejo Club”.

Em clima descontraído, o clipe brinca com as fofocas cotidianas envolvendo celebridades e conta com a participação de nomes como Reynaldo Gianecchini, Paolla Oliveira, Camila Pitanga, Ludmilla, Preta Gil e mais 24 artistas, que aparecem exibindo a frase “Fofoca É Lixo” ao longo do clipe, em uma espécie de manifestação irreverente. O vídeo é o primeiro clipe de estúdio da banda desde “Brincadeira de Criança”, lançado há 20 anos.

 

 

Uma das manchetes de fofoca mencionada no clipe é “Lady Gaga faz post com referência ao Molejo”, lembrando a publicação da cantora americana, que admitiu a semelhança do refrão da música “Perfect Illusion” com o hit do Molejo “Cilada”. Após a comparação feita pelos fãs, “Cilada” teve um aumento de 102% no número de reproduções no serviço de streaming Spotify.

Dê o play e confira o resultado:

 

O vídeo é o primeiro clipe de estúdio da banda desde “Brincadeira de Criança”, lançado há 20 anos.

 

Fonte: Cifra Club News

Música nova de Vespas Mandarinas com Samuel Rosa, do Skank, vaza na web

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O rock brasileiro persiste, e com qualidade! Neste domingo, 22, vazou na web a nova música dos paulistanos Vespas Mandarinas, que tem Chuck Hipolitho e Thadeu Meneghini na formação. A canção, de nome Daqui Pro Futuro, traz a participação de Samuel Rosa, do Skank, e deixa àquelas guitarras hard rock do grupo para trás, dando lugar a teclados e um refrão pegajoso no melhor estilo “tchutchururu”. Radiofônica define.

 

Daqui Pro Futuro pode estar no próximo álbum da banda, ainda sem nome e data de lançamento divulgados. No ano passado, Chuck Hipolitho adiantou em entrevista ao Virgula que o novo trabalho será totalmente diferente de Animal Nacional (2013), e virá cheio de participações especiais: “O álbum será muito mais pop, com canções que exploram um outro lado da banda. Um lado poético. Para ter uma ideia da mudança, eu toco bateria em duas músicas e chamamos uma galera bem da pesada para gravar conosco. Só feras que serão reveladas no momento certo”.

Ouça Daqui Pro Futuro abaixo. E que o novo álbum, junto dessa ‘galera da pesada’, chegue logo.

 

 

Fonte: Cifra Club News

Projota lança single com pegada romântica; ouça “Oh! Meu Deus”

O cantor Projota divulgou, no último final de semana, o single “Oh! Meu Deus”. A canção é fruto de uma parceria de Projota com o compositor Renan Saman.
 

“A música é cheia de energia, a mesma energia que encontro na inspiração da letra. Ela fala de uma mulher forte, uma líder, aquela que ‘puxa o bonde’. A música carrega a mesma intensidade da personagem principal, transcorre entre a inconsequência de alguém que só busca a diversão na vida, ao mesmo tempo que tem seus objetivos muito claros. A mulher retratada em ‘Oh! Meu Deus’, é uma sonhadora, uma moleca brincalhona que ainda sabe enxergar as coisas simples e boas da vida”.

A faixa está disponível nas plataformas de música oficiais de Projota.

“Oh! Meu Deus” estará no próximo álbum do artista, “A Milenar Arte de Meter o Louco”, que deve ser lançado ainda no primeiro semestre de 2017. O clipe da música será gravado no próximo dia 24.

 

Fonte: Cifra Club News

Nova música brasileira em fevereiro em Lisboa e Loulé no festival Avenida Paulista

Os músicos brasileiros Momo, Dom La Nena, Márcia Castro, Mariana Aydar e Dani Black atuam em fevereiro no Teatro São Luiz, em Lisboa, e no Cine-Teatro Louletano, em Loulé, no âmbito do festival Avenida Paulista. 

Os concertos em Lisboa estão marcados para os dias 10, às 21:00, quando atuam Momo e Dom La Nena, e 11, também às 21:00, com Márcia Castro e Mariana Aydar com Dani Black. Os músicos Momo e Dom La Nena atuam em Loulé a 11, às 21:30, e, a 12, às 17:00, Márcia Castro e Mariana Aydar, com Dani Black.

O Avenida Paulista, refere o Teatro São Luiz no seu site oficial, "procura o que se faz de novo na música brasileira, as novas colaborações e novas linguagens, o que se ouve e concentra nessa imensa avenida". "O Cine-Teatro Louletano associa-se ao Teatro São Luiz e estende a sul a Avenida Paulista, numa segunda edição [a inicial fora em 2011, apenas em Lisboa] recheada de surpresas mas mantendo o conceito de apresentar no nosso país novos talentos vindos do Brasil", refere o Cine-Teatro Louletano no seu site oficial.

Momo, carioca a viver atualmente em Lisboa, abre a primeira noite do festival, no mesmo dia em que edita "Voá", o seu quinto álbum de originais, produzido pelo músico brasileiro Marcelo Camelo, no seu estúdio em Lisboa.

"A sua música, admirada por David Byrne e Patti Smith, entre muitos outros, incorpora as vivências e as experiências de uma infância em Angola, da adolescência nos Estados Unidos, paralelamente à vida no Rio de Janeiro, em Espanha e, agora, em Portugal", refere o Teatro São Luiz.

Depois de Momo, atua Dom La Nena, "gaúcha, cantora e violoncelista, cujo trabalho é descrito como ternurento e sincero e cujo percurso, à semelhança de Momo, cruza também diversos territórios, nomeadamente Paris e Buenos Aires para onde foi viver, sozinha, aos treze anos, a fim de continuar a estudar violoncelo".

A segunda noite é "de encontro: a voz quente, clara e segura da paulistana Mariana Aydar soma-se à voz marcante, carisma e performance vigorosos do exímio violonista, guitarrista, compositor e cantor Dani Black, também paulistano".

Antes, atua a baiana Márcia Castro "que, no seu talento singular, se espraia pelo samba, ska, frevo e pop".

Os concertos no Teatro São Luiz inserem-se na programação da Capital Ibero-Americana da Cultura 2017.

Lisboa é, até 22 de dezembro, a Capital Ibero-Americana da Cultura 2017, com uma programação que inclui mais de 150 atividades, nas quais participarão centenas de artistas e produtores nacionais e ibero-americanos.

Esta é a segunda vez que Lisboa é escolhida pela União das Capitais Ibero-Americanas (UCCI) como Capital Ibero-Americana da Cultura. A primeira foi em 1994, no mesmo ano em que foi Capital Europeia da Cultura.

 

Fonte: Sapo24

A vida de Alceu Valença em cinco canções

 
 

O cantor e compositor Alceu Valença está de volta a Portugal para apresentar o espetáculo “Vivo! Revivo!” onde revisita as músicas que integram três dos seus discos de referência editados na década de 70, Molhado de Suor (1974), Espelho Cristalino (1977) e LP Vivo! (1976).

Este espetáculo é o resultado da seleção de um conjunto de clássicos que fizeram ponte entre a música do sertão brasileiro e o rock psicadélico dos anos 70. O alinhamento do concerto inclui temas como “Espelho Cristalino”, “Descida da Ladeira”, “Pontos Cardeais” e muitos outros. O Observador esteve à conversa com Alceu e descobriu porque é que o cantor é apaixonado por Portugal.

 

Como é voltar a Portugal com este espetáculo “Vivo! Revivo!”?
É voltar mas de uma forma diferente. Eu tenho diferentes tipos de shows. Já vim cá fazer shows em Sintra e em Braga. Depois voltei com a Orquestra Ouro Preto, era um show mais erudito, e agora estou voltando com este. “Vivo! Revivo!” reporta-se à década de 70 e fiz este disco, cujo repertório está no show, em 1976. Agora resolvi voltar no tempo para Recife, onde gravei o DVD e o CD, usando os mesmos arranjos. Tenho músicos novos que estão tocando mas o meu blusão é o mesmo porque foi guardado pela minha irmã na casa da minha mãe. Quando a minha irmã soube que eu ia fazer este show com estas músicas disse-me que o blusão estava lá guardado porque eu não sei onde as minhas coisas estão. Quase nunca sei onde estão as minhas próprias coisas, o que vou acumulando não me dá grande apego. O meu apego é muito mais arte. A casa da minha mãe é cheia de discos com o meu nome, discos de ouro, de platina, eu não tenho nenhum em casa, dou-me com coisas menos materiais.

Porque decidiu regressar ao passado?
Pelo seguinte, eu gravei um disco e esse foi o meu primeiro sucesso. Eu já estava no Rio de Janeiro, gravei o meu segundo disco individual e fiz um show que foi bem emblemático porque não tinha público nenhum. Na primeira vez tinha 39 pessoas e na segunda tinha cinco, aí eu saí e peguei um megafone que fiz de papelão, fui para a rua com os músicos que estavam comigo e estourou. Passei três meses no Teatro Tereza Raquel, no Rio de Janeiro, e depois disso fui para o Teatro Oi Casa Grande mais um mês e lá foi uma loucura. No início da minha carreira eu estava quase a desistir mas não podia, no entanto era muito difícil mas aí aconteceu isso. Esse disco foi gravado e foram gravadas músicas que eu cantava no show, mas nem todas. Como não saíram as músicas todas, eu resolvi regravar e fiz um CD e DVD. Depois voltei a um teatro bem careta, onde as pessoas tinham de se sentar, um teatro património, mas foi uma coisa bem louca porque as pessoas foram fantasiadas dos anos 70, foi interessante… E aí, eu fiz o disco para poder registar o momento que não tinha arquivado porque nesse CD o registo era pequeno então resolvemos fazer um melhor.

Porque volta sempre a Portugal?
O meu pai amava Portugal. Era louco por este país é só falava em vir do Brasil para cá, mas ele tinha medo de aviões. Nunca veio aqui por causa disso. Acho que herdei esse gosto. Em 1979, fui morar para Paris, ainda na ditadura do Brasil, não aguentava mais aquele clima, com amigos presos, fui embora. Quando voltei para cá, passei na Praça do Comércio e terminei vindo para perto daqui [a zona do Castelo de São Jorge]. Vi o Castelo ainda em 1979. Quando vinha fazer shows ficava sempre num hotel. Até que um dia a minha mulher inventou comprar um apartamento aqui e acertou tudo via Internet com um cara que vendia na Rua das Flores. Ela perguntou “gosta da Rua das Flores?” e eu disse “do nome gosto,” então está tudo certo. Ela veio do Brasil para comprar o apartamento mas quando chegou aqui o cara desistiu. Mas encontrou um amigo que tinha um apartamento para vender. Ela viu a casa, comprou e a gente veio para cá há três anos. Gosto muito, gosto de andar por estas ruas tranquilas, pequeninas, silenciosas e aqui em casa não se ouve barulho nenhum, ninguém incomoda. Aqui escrevi ainda uma parte de um livro chamado Poeta da Madrugada. Agora estou a fazer um filme e vai passar também aqui na nossa Lisboa.

E tocar ao vivo aqui, é diferente?
Não há nenhuma diferença no público. Quando entro no palco sou um ser interplanetário. Quando entro no palco estou no nirvana. Presto atenção ao povo que está lá e as pessoas sempre me acompanham. Fui cantar a primeira vez no Festival Internacional da Canção para 30 mil pessoas, nunca tinha cantado assim com tanto público mas achei que o palco era a minha casa. Depois já cantei na França, em Nova Iorque, em vários cantos e não tem diferenças. O meu público é sempre quente. E eu faço todo o tipo de shows, de carnaval, de São João, o metropolitano ou o acústico. Ou “o rock que não é rock” como fui denominado pelo jornalista do New York Times: ele não sabia como que nome dar àquilo porque nunca tinha visto nada assim.

[Alceu Valença escolhe cinco canções que marcam o seu percurso:]

“Espelho Cristalino”

 

“‘Espelho Cristalino’ fala sobre ecologia. O meu pai já era ecologista antes da moda da ecologia. Ele tinha uma propriedade de 200 hectares de terra totalmente intocável, não queria que matassem nem um passarinho. Hoje tem onça lá. É uma serra intocável e não deixava derrubar nem mata. Quando fui para São Paulo tinha muita poluição (agora até melhorou), por isso escrevi essa linha que foi um rio de águas cristalinas. É uma música que fala sobre o verde, sobre a ecologia, sobre tudo e eu como um guerreiro disso.”

 

“Descida da Ladeira”

 

“Tenho uma personalidade que me leva a contestar, fico discutindo. A pessoa diz ‘é isso’ e eu pergunto ‘é isso mas porquê’, sou perguntador. Gosto de discussões, estudei filosofia e sou formado em Direito mas também fui jornalista no maior grupo de revistas do Brasil. Deixei de ser jornalista quando saiu uma lei que dizia que os jornalistas tinham de ser formados em Jornalismo, aí caí fora. Também fui advogado mas a defender uma parte enquanto achava que a outra é que tinha razão.”

“Você Pensa”

 

“‘Você Pensa’ é uma metáfora de uma pessoa na época da ditadura que fugiu do cerco feito pelos polícias. Acho a ditadura um atraso de vida, uma coisa idiota. Esse disco tem muitas referências sobre isso.”

“Sol e Chuva”

 

“Quando é sol e chuva é casamento de raposa com o rouxinol. A música ‘Sol e Chuva’ também era uma metáfora porque no fundo era uma discussão entre um casal ‘Para seu dedo tenho / Um dedal / Pro seu conselho/ Cara de Pau’. As metáforas que íamos fazendo misturavam coisas de um relacionamento pessoal com outra coisa bem maiores. Sou muito vivo e também estava tentando ridicularizar o opressor.”

“Pontos Cardeais”

 

“Com a música ‘Pontos Cardeais’ queria dizer que no Brasil daquela época, o movimento hippie era bobo na minha cabeça. Era bacana na América do Norte porque os americanos estavam lutando contra o Vietname e pediam a paz, mas no Brasil era uma ditadura que se estabelecia contra o país. Achava muito mais importante as pessoas virarem contra aquele regime do que viver fazendo paz e amor porque lá não havia paz, nem amor.”

 

Fonte: O Observador

Alceu Valença ataca de ‘artista de rua’ em Lisboa

Um dia após lotar o tradicional Teatro Tivoli BBVA, em Lisboa, Portugal, o cantor e compositor Alceu Valença reuniu seus músicos, os levou para as ruas da capital portuguesa e fez uma apresentação gratuita e ao ar livre, neste domingo (22). Assista acima.

 

Ao som do sucesso “Coração bobo”, o público foi se aproximando e o clima no Mirante de Santa Luzia, no bairro Alfama, “esquentou”, em pleno inverno europeu.

Na próxima terça-feira (24), Alceu Valença estará na cidade do Porto, no Norte de Portugal, para mais um show no país. O artista apresenta o espetáculo “Vivo! Revivo!” na Casa da Música.

 

Notícias ao Minuto

Alceu Valença no Teatro Tivoli, em Lisboa

 

Fonte: Notícias ao Minuto

Gabriel, o Pensador em Lisboa em abril

 

O rapper brasileiro Gabriel, o Pensador regressa a Portugal em abril, para um concerto no Campo Pequeno, em Lisboa.

O espetáculo acontece a 22 de abril e os bilhetes custarão entre 20 euros e 30 euros.

No ano passado, Gabriel, o Pensador, cujo último disco, Sem Crise, data de 2012, deu vários concertos em Portugal e participou nalgumas atuações dos portugueses D.A.M.A., com quem gravou o tema "Não Faço Questão".

 

Principal hit de Eduardo Costa completa 10 anos

 

Lançado em 2007, o disco de Eduardo Costa foi o segundo da carreira do cantor e o primeiro gravado ao vivo. O projeto contou com 16 faixas, incluindo a primeira parceria com Leonardo, na faixa “Separação”.
Ao Vivo” é considerado, até hoje, um dos discos de maior sucesso de Eduardo Costa, tendo vendido mais de 50 mil cópias somente em 2008, o que lhe rendeu o certificado de ouro da Pro-Música Brasil (anteriormente conhecida como Associação Brasileira dos Produtores de Discos – ABPD).
Uma pesquisa recente feita junto aos fãs do cantor indicou que, entre os dez maiores sucessos do cantor, três fazem parte do disco “Ao Vivo”: “Me Apaixonei”, “Separação” e “Amor de Violeiro”. A lista também inclui as já clássicas “Não Valeu Pra Você” e “Feito Tatuagem”.

 

Fonte: Movimento Country

Morre Loalwa Braz, cantora do hit “Chorando se Foi”

A cantora Loalwa Braz, do grupo de lambada Kaoma, faleceu na madrugada desta quinta-feira (19). O corpo da artista foi encontrado dentro de um carro incendiado em Saquarema, município do Rio de Janeiro onde ela morava. “Estou em estado de choque”, disse o assessor de imprensa da vocalista, Vinicius Belo. “Ela não tinha segurança. Eu sempre falava: ‘você mora aí sozinha, tem que tomar cuidado’”, lamentou.

 

 

Loalwa era proprietária da Pousada Azur, em Saquarema. De acordo com Corpo de Bombeiros da região, uma equipe foi acionada para conter um incêndio no sótão do hotel as 3h50. Por volta das 6h, a mesma equipe atendeu outra chamada, desta vez para apagar o fogo em um carro e o corpo de Loalwa Braz foi encontrado carbonizado no banco traseiro. A investigação do caso está sob a responsabilidade da 124ª Delegacia de Polícia. De acordo com o G1, as autoridades informaram que a pousada foi invadida e os criminosos colocaram Lola no carro onde o corpo dela foi encontrado. Ainda segundo o G1, “a suspeita é de que de dois a quatro homens invadiram o local. Ela gritou por socorro e um funcionário foi quem pediu a outro para chamar a polícia. Os dois já foram ouvidos pela polícia”.

A perícia identificou um botijão de gás no interior do veículo. A pousada também foi incendiada, conforme explicou o comando do Corpo de Bombeiros.

Loalwa tinha 63 anos e ficou conhecida por ser a voz da música “Chorando se Foi”, hit inconfundível do começo da década de 1990. Recentemente, a artista passou por um tratamento contra um câncer e tinha planos para retornar as atividades doa banda Kaoma.

 

 

Fonte: Cifra Club News

 

Alceu Valença regressa a Portugal para dois grandes concertos

Alceu Valença regressa a Portugal para dois grandes concertos
 

Um dos artistas mais respeitados da música popular brasileira, Alceu Valença, vai estar no próximo sábado, dia 21, no Teatro Tivoli BBVA, em Lisboa, e no dia 24 na Casa da Música, no Porto.

O cantor e compositor Alceu Valença, um dos mais considerados e estimados nomes da música brasileira, regressa a Portugal para dois grandes concertos ao vivo.
O primeiro acontecerá no próximo dia 21 de Janeiro, no Teatro Tivoli BBVA, em Lisboa, e o segundo no dia 24 de Janeiro na Casa da Música, no Porto.

Com uma carreira que teve início na década de 1970, Alceu já vendeu mais de cinco milhões de discos e tem, até hoje, encantado quem ouve as suas canções enérgicas, alegres, sinceras e autênticas.

Alceu, um artista de sucesso no Brasil, vê Portugal como a sua segunda casa, conforme afirmou numa entrevista em exclusivo ao Notícias ao Minuto.
Quando tem concertos por cá, faz questão de vir sempre mais cedo para poder aproveitar os encantos do país, sobretudo de Lisboa.

Quando dá tempo eu venho para cá. Eu adoro estar aqui. Aqui eu me sinto bem”, conta o compositor, que é um grande admirador de Alceu Valença, que já inspirou músicos como Richard Parry, dos Arcade Fire (em 2014 definiu o brasileiro como "arrebatador"), vem apresentar o espetáculo ‘Vivo! Revivo!’, que revisita a trajectória do artista nos seus primeiros anos de carreira, recriando no palco o reportório dos discos “Molhado de Suor” (1974), “Espelho Cristalino” (1977) e de “LP Vivo!” (1976), o álbum que melhor simboliza a produção criativa de Valença naquele período de sonhos, metáforas e censura., lê-se no Noticias ao Minuto

O resultado desta selecção é um conjunto de faixas que constroem uma relação entre a música do sertão brasileiro e as sonoridades do pop rock dos anos 70, e que compõem “um rock que não é rock”. Alguns dos temas incluídos no alinhamento destes concertos são “La belle de jour”, “Coração bobo” e “Anunciação”.

 

Fonte: Hardmúsica

Barão Vermelho volta com nova formação

 

A banda Barão Vermelho anunciou, nesta semana que está pronta para voltar aos palcos. Para surpresa de boa parte dos fãs, o músico Roberto Frejat deixa definitivamente o posto de guitarrista e vocalista, que será assumido por Rodrigo Suricato, que faz as mesmas funções na banda Suricato, revelada no programa Supertars.

Frejat era guitarrista do Barão desde 1981, e assumiu os vocais em 1985, quando Cazuza decidiu levantar o voo da carreira solo. Sem dor na consciência e em paz com a situação, o músico verá os eternos amigos Guto Goffi (bateria), Maurício Barros (teclados), Fernando Magalhães (guitarra) e Rodrigo Santos (baixo) promoverem com Rodrigo Suricato a terceira encarnação do Barão Vermelho. Com a saída de Frejat, Guto e Maurício passam a ser os únicos integrantes da formação original da banda.

“Já fiz o que tinha que fazer com o Barão, mas percebi que as pessoas queriam que os shows acontecessem com mais regularidade. E, se eles queriam continuar, não fazia sentido impedi-los. Temos diferenças de visão, mas jamais iria prejudicá-los. E o Rodrigo (Suricato) é um menino talentoso, bacana, muito bom músico”, diz Frejat.

“Sempre que o Frejat quiser aparecer, estar com a gente, todo mundo vai curtir”, garante Guto. “Mas o novo cantor e guitarrista do Barão Vermelho é o Rodrigo Suricato”, reforça.

 

Rodrigo Suricato está pronto para assumir os vocais do Barão (Reprodução/Via Faceboo)

 

Via Facebook, Rodrigo Suricato publicou uma mensagem sobre o processo que envolveu a entrada dele na banda. “Depois de uma improvável ligação do Maurício Barros ( tecladista ) pisquei o olho para aquele dia 19 de novembro cinza e confuso. Fizemos um ensaio onde lembrei de cabeça de 19 canções sem ter feito nenhum dever de casa. Fiquei orgulhoso. Ok, vamos nessa”, escreveu.

Em outro ponto do texto, Suricato comenta sobre o desafio que é ser o novato em uma banda que está há 35 anos na estrada. “Confesso que é estranho e ao mesmo tempo familiar quando me imagino naquele palco do Cazuza e do Frejat. Dois GRANDES ídolos, insubstituíveis, patrimônios da nossa música. Críticas serão inevitáveis e eu passarinho quanto a isso. Tenho muito respeito pela história do Barão e agradeço o carinho e gentileza do Frejat”.

O Barão Vermelho vai colocar o seu bloco rock and roll na rua a partir do mês de maio. Boa sorte aos Barões, uma banda de resistência!

 

Fonte: Cifra Club News

Roberto Carlos esgota datas e faz mais dois concertos

Cantor brasileiro vai celebrar os seus 76 anos em Portugal. Tinha dois concertos agendados, cujos bilhetes esgotaram. Vai fazer mais dois espetáculos, um em Lisboa e outro em Gondomar

 
Roberto Carlos

Os concertos do músico brasileiro Roberto Carlos, marcados para abril em Lisboa e Gondomar, esgotaram, tendo sido acrescentada mais uma data em cada local, segundo anunciou a organização.

Os concertos de Lisboa e Gondomar de abril 2017 estão esgotados. Devido à forte procura de bilhetes, Roberto Carlos adiciona mais uma data em cada cidade: 21 abril – Meo Arena, 25 abril – Multiusos de Gondomar”, refere a promotora Ritmos e Blues num comunicado divulgado esta terça-feira.

Inicialmente tinham sido marcados os dias 19 de abril, data do 76.º aniversário de Roberto Carlos, para um espetáculo no Meo Arena, em Lisboa, e 24 de abril no Multiusos de Gondomar. São as salas onde o cantor brasileiro atuou em 2015.

Roberto Carlos que, segundo a promotora, já vendeu 1,5 milhões de discos em Portugal, é um dos artistas brasileiros de maior sucesso, tendo gravado cerca de 500 canções em mais de 50 anos de carreira.

Em 2010, o músico foi distinguido pela venda de 100 milhões de discos em todo o mundo.

 

Fonte: TVI24

Vem ver a Claudia Leitte divando no clipe de “Taquitá”!

A cantora Claudia Leitte divulgou nesta quinta-feira (12) o videoclipe de seu novo single, “Taquitá“. A princípio, o clipe foi lançado com exclusividade no Tidal, serviço de música online capitaneado por Jay-Z. No entanto, o material já está disponível nas plataforma de vídeo.

 

 

A distribuição da música fica a cargo da Roc Nation, escritório responsável por internacionalizar a carreira de Claudia. Ah! A Roc Nation também é propriedade de Jay-Z, um verdadeiro mago da música pop!

Com direção da própria Claudia em parceria com Mess Santos, o clipe mostra o poder da sensualidade da cantora e o inconfundível talento que ele tem para dançar. Dê o play e confira o resultado:

 

 

Fonte: Cifra Club News

 

Nego do Borel lança parceria com Anitta e Wesley Safadão; vem ouvir!

 

O cantor Nego do Borel lançou, nesta semana a música “Você Partiu Meu Coração“. Transitando entre funk, sertanejo e reggaeton, a faixa conta com as participações especiais de Anitta e Wesley Safadão. Com esta trinca de ouro, a canção é uma séria candidata a ser hit do verão 2017.

Composta por Umberto Tavares, mesmo nome por trás dos hits “Não Me Deixe Sozinho“, “Janela Aberta“ e “Nego Resolve“, a música foi criada no final do ano passado como um diálogo divertido entre os três grandes nomes da música popular Nego, Safadão e Anitta.

Dê o play e ouça “Você Partiu Meu Coração”:

 

 

Fonte: Cifra Club News

 

Alexandre Pires divulga EP “DNA Musical”; vem ouvir!

O cantor Alexandre Pires divulgou, nesta semana, um EP com quatro faixas. Intitulado “DNA Musical”, o material está previsto para chegar às lojas em março. O EP já está disponível para audição nas redes digitais de Alexandre.

As quatro canções já demonstram a grandiosidade do próximo projeto! O EP tem participações de Caetano Veloso e Seu Jorge cantando ao lado de Alexandre as canções “Você não entende nada” e “Ive Brussel”, respectivamente.

 

Alexandre Pires conta com um elenco estelar em seu "DNA Musical" (Divulgação)

 

O álbum completo terá outras participações de peso, como Gilberto Gil, Jorge Ben Jor, Milton Nascimento, Djavan, Martinho da Vila e Chico Buarque. “DNA Musical” – que terá formatos em áudio e videolist, CD e DVD distribuídos pela Som Livre – mostra as influências essencialmente do cancioneiro da MPB que Alexandre Pires teve da família.

Paula Lavigne e Fernando Young assinam a direção do projeto, que tem produção musical de Pedro Ferreira.

 

Fonte: Cifra Club News

Conheça “Me Libera Nega”; aposta para hit do verão 2017

A cada começo de ano, a cena musical brasileira e a galera que curte música indicam os prováveis hits que vão bombar no verão. Para 2017, uma das apostas é a música “Me Libera Nega”, do MC Beijinho.

 

MC Beijinho contracena com Aline Nepomuceno no clipe de "Me Libera Nega" (Reprodução/Internet)

 

A faixa é de autoria do baiano Ítalo Gonçalves, de 19 anos. Navegando na contramão dos hits atuais, ”Me Libera Nega” não conta história sobre traições e não aposta em um vocabulário obsceno para dar o recado. “Eu vou andando no espaço/Vou voando com os braços/Vou cheirando o cangote/Vou brincando de amasso”, diz uma das estrofes da letra da música.

Começo difícil e amarras da lei

Assim como muitos artistas brasileiros, Ítalo não nasceu em berço de ouro e teve que trabalhar duro para conseguir sobreviver. Antes de ser o MC Beijinho, o jovem baiano trabalhou em um pet shop e como montador de barracas no circuito de camelôs de Salvador. Durante o Carnaval, passava a folia vendendo algodão-doce e mousse no circuito Barra-Ondina.

A trajetória de “Me Libera Nega” rumo às paradas de sucesso começou em novembro de 2016, na porta de uma delegacia. Preso em flagrante ao tentar roubar um celular, Ítalo estava no porta-malas da viatura quando  avistou a equipe de um programa policial se aproximando e junto dela a oportunidade de mostrar seu talento. Enquanto o policial conversava com o repórter, o suspeito aproveitou o microfone da emissora para cantar: “Me libera nega, deixa eu te amar / Me libera nega, novinha vou te sentir / Me libera nega, vem pro Olodum / Eu vou te dar um beijo, depois vou te dar mais um”.

Percebendo que testemunhava o nascimento de um viral, o repórter sentenciou o destino artístico de MC Beijinho: “É um artista”. A partir daquele momento, a sorte de Ítalo começou a mudar e novos horizontes surgiram na vida do artista.

Benção de guru da MPB e volta por cima

“Quem acredita, sempre alcança“, já dizia uma célebre canção do grupo 14 Bis. Acreditando no próprio talento, o MC Beijinho não desistiu de reverter as adversidades e caminha na direção de sua redenção.

Superando o episódio da prisão, Ítalo encerrou 2016 com o visual repaginado, com a música na boca da galera e com a oficialização do nome artístico MC Beijinho. A letra caiou nas graças de pessoas influentes como o jogador Daniel Alves e o músico Caetano Veloso, que fez uma versão bossa-nova ao violão.

Percebendo a perspicácia do artista, o cineasta Chico Kertész entrou em cena. Diretor do documentário “Axé: Canto do Povo de um Lugar”, Kertész dirigiu o videoclipe de “Me Libera Nega” e prepara um curta-metragem sobre Ítalo e seu –até agora único– sucesso. Em conversa com o UOL, o cineasta alegou que ficou “impressionado com a capacidade que ele teve de reverter aquilo (a prisão)”. . “Quero ver até onde vai chegar essa música”.

Dê o play e confira o resultado:

 

Segundo o UOL, atualmente Ítalo segue em uma casa de recuperação cristã, em Salvador. Com o foco voltado para realmente dar a volta por cima, ele diz estar se preparando para sacudir e abalar este ano: “Vocês vão ouvir muito falar de mim neste Carnaval”.

 

Fonte: Cifra Club News

Simone e Simaria divulgam clipe de parceria com Anitta; vem ver!

Fim da espera!

A dupla Simone e Simaria lançou, nesta sexta-feira (6), o clipe da música “Loka“. Candidata a grande hit de 2017, a canção é uma parceria das Coleguinhas com a pop star Anitta.

 

 

Segundo Simaria, a música é “para todas as mulheres loucas que levaram um chifre e saíram desorientadas no meio da rua e, de repente, encontraram uma amiga como eu, que tem os melhores conselhos do mundo”.

No clipe, o trio de divas dança no ritmo reggaeton e esbanja carisma, talento e sensualidade. Dê o play e confira o resultado:

 

 

Fonte: Cifra Club News

 

SandyAlê e Leo Fressato lançam clipe e single inédito: “Aconteço”

Parte da crescente e expressiva cena musical do Sergipe, SandyAlê lança o clipe e single de “Aconteço”, primeira faixa inédita disponibilizada após o elogiado álbum “Um no Enxame”, de 2014. A canção tem participação especial do poeta, ator e cantor curitibano Leo Fressato, e está disponível em vídeo no Youtube e em áudio nos principais serviços de streaming do país (Spotify, Deezer, iTunes, Apple Music, Google Play e outros).

A música foi composta a partir da poesia “Aconteço Só”, dos baianos Heder Novaes e Najlla Mirelle, com partes da letra adicionadas por Sandyalê e Leo Fressato. A cantora também assina a melodia vocal, tendo ainda Fabrício Mota no baixo, Juliano Oliveira no piano (ambos da banda baiana Ifá Afrobeat), Ian Cardoso (do coletivo Pirombeira) na guitarra e Dudu Prudente na bateria, sampler, sintetizador, gravação, mixagem, masterização e produção musical da faixa.

Segundo SandyAlê, a música “provoca uma reflexão em torno da individualidade e toda a sua potencialidade, mostrando que o caminho de todos nós é único e que no fundo estamos todos sós neste percurso”.

A pesada reflexão ganhou um arranjo que elucida a atmosfera densa da letra, buscando lembranças do nordeste sofrido, da solidão do sertanejo e da flor de mandacaru através de contracantos melódicos como o aboio, canto tradicional do vaqueiro para se comunicar com o boi, e timbragem específica emulando instrumentos do sertão brasileiro.

O encontro dos artistas aconteceu quando Leo foi até Aracaju se apresentar e conheceu Sandyalê, em julho de 2015. Perceberam autores, músicas e ideias em comum e imediatamente entraram em conexão, entregando “Aconteço” como um fruto dessa amizade.

O clipe foi todo gravado em agosto de 2016 num casarão no bairro 2 de Julho, em Salvador. O registro se divide em dois momentos. O primeiro, mais reflexivo, apresenta o tema central da solidão. O segundo mais explosivo, mostra os personagens “acontecendo” através de uma encenação de contato e improvisação na chuva. A direção é de Igor Souto, com fotografia de Kenneth Kemn e realização da Ruffo, Caboclo Criações e Norkfilma.

 

Produtor carioca cria versão para "Não Enche", de Caetano Veloso

“Me larga/ Não enche./ Você não entende nada/ E eu não vou te fazer entender.” A clássica canção de Caetano Veloso recebe nova roupagem e o sotaque carioca de Camões, cantor e compositor. Adepto do DIY (sigla para do it yourself, ”faça você mesmo” em tradução livre), o músico transformou a aura baiana original da música em uma versão lounge carioquíssima, perfeita para o verão. Na gravação, Camões teve a participação especial de João Ribeiro, da banda Bagunço no synth, e de Lucas Alves, na guitarra.

 

O cover surgiu inesperadamente. A música começou como uma produção para um amigo, que no fim não foi usada. “Como não queria desperdiçar trabalho, comecei a buscar alguma música que encaixasse no arranjo. ‘Não enche’ caiu como uma luva.”, explica Camões.

 

Caetano Veloso é uma inspiração para diversos cantores da nova MPB, e com Camões não é diferente. A admiração que começou por meio da influência dos pais, se transformou em algo mais. “Depois que envelheci entendi a genialidade dele e me tornei fã absoluto. Ainda mais depois de ouvir ‘Transa’ incansavelmente e de assistir ‘Cinema Falado’, dirigido por Caetano. Filme que me fez entender melhor o aconchego que vem das águas de março e a profundidade do bucolismo tropical com as cenas que João Gilberto e Nana Caymmi cantam ao fundo respectivamente.”, conta Camões.

 

Paulo Camões é a personificação do espírito carioca. Cantor, compositor, produtor e DJ, ele traz em seu currículo dois trabalhos lançados: “Cupim” e “Anilina”, que falam sobre amor e cotidiano em canções que combinam violão de nylon à batida eletrônica. A vocação pela experimentação fez o cantor homenagear Jards Macalé, com a canção “Negra Melodia”, de 1977, em um edit recém-lançado. A nova versão da música traz as influências do reggae e inclui novos elementos como a black music setentista.

 

Ouça a versão de “Não Enche”:

 

Instrumentos inusitados marcam o making of do single de Almir Chiaratti

O uso de um carrinho de brinquedo na gravação é apenas um dos elementos que transformaram a canção “Terceiro Turno”, de Almir Chiaratti, em uma produção para se recordar. E é com essa intenção que surge o making of do single, com pouco mais de cinco minutos e disponibilizado no canal oficial de Almir no YouTube. Gravado no estúdio Camelo Azul, no Rio de Janeiro, o vídeo mostra o processo de produção e composição da faixa e foca na parceria entre o músico e os responsáveis pelo estúdio, Sérgio Carvalho e Barbanjo Reis.

 

O curta mostra como foi o processo de transformação da música - da ideia ao som - em menos de dois meses. Feita entre amigos, a canção conta com participações de luxo: o violinista da banda Baleia, Felipe Pacheco; o saxofonista Mateus da Silva, que já gravou com Almir em “Bastidores do Sorriso”; e a supervisão dos corais e vozes com o regente Vitor Damiani. Almir também aparece no violão, bandolim e divide os arranjos de percussão com Eduardo Rezende, músico convidado para gravar e dar vida ao groove da música.  Já a mixagem ficou por conta de Luiz Felipe Netto, enquanto a masterização é de Luiz Tornaghi.

 

Com tantos encontros inesperados, não é de se estranhar que a música se tornasse ela mesma… estranha.

 

“Estou muito satisfeito com o resultado que geramos e com as experimentações que a gente fez. Por exemplo, gravar um carrinho que eles têm no estúdio foi um elemento inesperado. Estávamos na primeira sessão, de percussão, resolvendo algumas questões de arranjo e o carrinho estava lá decorando a mesa da técnica. Eu mexi nele e gostei do que ouvi. Pedi pros meninos do estúdio abrirem um microfone e fui pra sala de gravação tirar alguns sons do carrinho. Acabou ficando muito legal e usei em alguns momentos da música", explica o compositor.

 

Além do carrinho de brinquedo, outro instrumento utilizado foi a panela. A intervenção foi sugerida por Luiz Felipe Netto, que evoca os “panelaços” ocorridos durante os dois meses de gravação da faixa. As panelas foram inseridas na estrofe após o primeiro refrão, onde entram burburinhos de pessoas que se mostram incrédulas em relação à situação do país.

 

A letra de forte conteúdo político reflete agosto de 2016, quando o Brasil vivia tensões políticas em relação ao afastamento definitivo da Presidente da República. “Paro para ver se acredito/ nesse troço esquisito/ chamado Brasil./ Noto um acordo macabro/ entre deus e o diabo/ que essa pátria pariu”. O single lançado em outubro/2016 desenha uma nova fase na carreira do cantor e compositor, que agrega novas influências em sua sonoridade, como Chico Buarque e Tom Zé. Agora, Almir traz uma performance vocal mais madura, instrumentos diversos e novos parceiros musicais.

 

Assista ao vídeo:

 

Com participação de integrantes do supergrupo Xanaxou, BEL lança single feminista

Empoderamento feminino é o tema que move o novo single da cantora carioca Bel Baroni em seu novo projeto autoral, BEL. A canção “Fica Fácil Assim” traz a participação especial de integrantes do grupo Xanaxou, formado por oito mulheres, e que estão causando alvoroço na cena independente carioca por suas apresentações performáticas. A canção já está disponível via streaming e é o segundo single do disco “Quando Brinca”, que será lançado em 2017.

 

O sentimento de resistência foi a principal motivação para Bel escrever a letra. A canção composta com Bruna Baffa surgiu diante das notícias sobre famílias no Rio que estavam sendo removidas de suas casas. “Depois, a música foi tomando para mim uma voz feminina, de resistência da mulher. Aí eu não consegui mais desapegar desse sentido”, relembra a cantora.

 

O feminismo não é uma novidade na vida da Bel. Integrante do Xanaxou, ela une performance e música durante as apresentações do grupo que fala sobre aborto, machismo e a mística feminina. Na canção, participam as integrantes Laura Lavieri, Rafaela Prestes, Mari Romano (que produz a capa do disco e do single) e Larissa Conforto (Ventre), que toca também em outra faixa do álbum.

 

“Quando comecei a pensar em participações pro disco, nessa faixa me veio a vontade de chamar a Xanaxou. Essa banda que, mais do que um trabalho musical, é um encontro entre mulheres artistas que compartilham suas experiências, referências e colaboram entre si. Pelas limitações do estúdio, não pude chamar a banda inteira (somos muitas!), mas Laura, Rafa, Mari e Lari representaram o grupo e trouxeram muita potência pra música”, conta.

 

Bel é cantora, compositora, escritora, produtora cultural e artista visual. Neste primeiro trabalho solo, ela testa os limites da canção popular, unindo diversas influências musicais. Produzido pela artista e por Gui Marques o disco tem lançamento previsto para 2017.

 

Ouça “Fica Fácil Assim”:

 

Spotify: http://spoti.fi/2fsPEcK

Deezer: http://bit.ly/2fX9EA8

iTunes: http://apple.co/2fIN9BC

Google Play: http://bit.ly/2fEGpRF

Soundcloud: https://goo.gl/lE0U6s

República Popular se despede de 2016 com o clipe de “Oxalá”

A sonoridade solar da República Popular ganha novos contornos no clipe de “Oxalá”. Já com o foco voltado para os primeiros passos de 2017 e o que o novo ano tem a oferecer, a banda transforma a letra em uma prece pop. Nuvens coloridas espantam o cinza e apresentam um olhar otimista sobre o que está por vir. A canção integra “Aberto para balanço”, primeiro disco da República Popular. O vídeo ganhou a direção de Carlos Eduardo Pessoa.

 

“Que o vento leve embora a má sorte/e traga para mais perto de mim/quem eu amo e quem me acalma e quem se importe/é o céu quem responde sempre às preces que eu fiz”, canta o vocalista Igor Lobo. É nesse clima que a República Popular encerra 2016, ano em que consolidou seu trabalho com o lançamento do EP “Lis”. Agora, o clipe de “Oxalá” mostra a água como um catalisador de mudanças e aponta para novos caminhos para a banda.

 

“Tínhamos o interesse de fazer esse clipe porque sempre pensamos que o vídeo seria indispensável para complementar a mensagem e o significado da música. A cachoeira representa uma fonte de purificação, onde você pode deixar as coisas ruins para serem levadas e se banhar no que de bom ainda virá”, explica Vinítius Salomão, guitarrista.

 

Cores, filtros e mandalas ajudam a dar forma à canção, um dos primeiros singles do trabalho de estreia da República Popular. A composição surgiu, na verdade, de um amigo dos músicos, que os presenteou com o esboço de uma canção que havia escrito. O ar leve e bucólico já estava presente, e a banda contribuiu com seu refrão e título.

 

“Fizemos duas versões dessa música, pois o misto de sentimentos era muito intenso”, relembra Igor. Uma versão alternativa, gravada em qualidade demo em 2012, pode ser ouvida no Soundcloud da banda (https://goo.gl/qzjF7J).

 

Embora remeta a uma oração ou pedido aos céus, “Oxalá” não se restringe a conceitos religiosos, assim como o próprio termo é associado a religiões tanto árabes quanto afro-brasileiras. Mais que uma expressão de fé e crença, a letra é uma declaração de esperança.

 

“A mensagem da música sempre nos cativou e esperamos que cative todos aqueles que venham a ouví-la e assistir esse novo clipe”, convida o baterista Viktor Judah.

 

Assista “Oxalá”:

 

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