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Música do Brasil

Música do Brasil

Armandinho @ Casa da Música: O reggae, o mar e o Brasil no centro do Porto

Nem foi preciso entrar no edifício da Casa da Música para perceber que a noite prometia festa da grossa. Uma escadaria cheia de gente bonita que já respirava verão, numa noite quente e estrelada, era o cenário que se via mesmo à chegada da sala de espetáculos. Os ecrãs informavam que os bilhetes estavam esgotados, deixando algumas almas menos prevenidas desoladas. Calções, chinelos e mangas cavas pareciam marcar a indumentária da noite. A sala, essa, ilusão de ótica ou não, parecia encher a cada piscar de olhos, com um público maioritariamente jovem e com um gosto especial pelo reggae, pelo surf e pelo calor das sonoridades do Brasil.

Sem atrasos, pouco passava da hora marcada quando Armandinho entrou palco. Com boa disposição, com o reggae na ponta dos dedos e da língua, e de guitarra na mão, o brasileiro saúda o Porto, Portugal e a “galera do surf”, que tantas vezes foi invocada durante o espetáculo, como não poderia deixar de ser. Desejos do Mar, do seu último trabalho, - "Armandinho Vol.5" (2009) -, foi o tema escolhido para dar início ao concerto.

 

 

Mas a longa setlist fez questão de percorrer todos os álbuns já lançados por Armandinho, não se assemelhassem estes a autênticos best of's, dada quantidade de sucessos deles retirados. De "Semente" (2007) ouviram-se o tema homónimo,  Eu Juro e ainda Outra Vida, que contou com uma grande introdução, em que Armandinho abriu o seu coração, revelando aos portuenses: “Muitas pessoas passam pela nossa vida como o vento. Eu tinha somente 17 anos quando apareceu uma mulher muito vivida na minha vida... E até hoje eu sei que ela é a minha vida, mesmo sendo só espiritualmente”.

Já a "Casinha" (2004), Armandinho foi buscar Pescador, Casinha, Analua, Toca Uma Regueira Aí e dois dos temas mais aclamados da noite - Paulinha e Desenho de Deus. Balanço da Rede, Rosa Norte, Reggae das Tramanda, Pegando a Saideira e Ursinho de Dormir, do disco homónimo de estreia, de 2002, também fizeram as delícias dos presentes, que pareciam saber de cor a letra de cada canção, entoando-as logo ao soar dos primeiros acordes.

 

 

É inegável o positivismo e simpatia de Armandinho que, a cada intervalo que fazia, invocava a cidade do Porto, a sua beleza, as suas ondas e, claro, os seus compinchas portugueses, chegando até a jurar amor eterno a todos os presentes. Entre elogios em catadupa, fez subir um jovem ao palco, com quem dançou aprixonadamente. No final, pediu às "garotas do Porto" que a ele se juntassem em palco, sendo surpreendido po um beijinho duma menina mais atrevida. Um final de noite bem quente, num serão que já cheirava a verão.

 

 

Alinhamento do concerto:

Desejos do Mar
Reggae das Tramanda / Amor
Casinha + Still My Kisses
Pegando a Saideira
Eu Juro
Ursinho de Dormir
Pescador
Lua Cheia
Analua
Desenho de Deus
Balanço da Rede / Netuno
Rosa Norte + Get Down On It
Outra Vida
Outra Noite
Toca Uma Regueira
Folha de Bananeira
Semente
Sentimento

Encore
Paulinha
Pela Cor do Teu Olho

 

 

Fonte: Sapo Música

Daniela Mercury volta a Portugal para divulgar DVD Canibália-Ritmos do Brasil

Canibália- Ritmos do BrasilA cantora Daniela Mercury chega a Portugal nesta quarta-feira, 23 de maio, para divulgação do DVD “Canibália- Ritmos do Brasil”, que já é o quarto mais vendido no país. O álbum lançado em novembro do ano passado é o sexto da carreira da artista e vem colecionando elogios da crítica e do público.


Gravado nas areias de Copacabana, no Réveillon de 2011, “Canibália- Ritmos do Brasil” une o país em fusões percussivas. É a união do Rio de Janeiro, representado pela bateria da Escola de Samba Unidos da Tijuca e pelo Grupo Cultural AfroReggae, com o Norte do Brasil, numa exuberante presença do Boi Garantido de Parintins, da Amazônia, e, claro, com a Bahia, que vem com o samba-reggae da Banda Dida.

 

Fonte: Site Oficial Daniela Mercury

Concerto de Jorge Vercillo no TMN Ao Vivo

Um Jorge Vercillo simpático, tecnicamente seguro e de postura activista subiu ao palco, muito à vontade, no seu primeiro concerto em solo portugués.
O cantor brasileiro, conhecido por compor temas de grande sucesso transformados em banda sonora de telenovelas brasileiras, com temas gravados por artistas como Ana Carolina e Caetano Veloso, apresentou-se no TMN Ao Vivo, em Lisboa, na noite deste sábado, 19 de Maio.

A apresentação foi parte da primeira digressão europeia do cantor, que na última semana passou por Londres, seguirá para Suíça, França e ainda retornará a Portugal para um novo concerto na cidade do Porto, na próxima quarta-feira 23 de Maio.

Minha carreira no Brasil sempre teve muito relacionada a temas de novelas e músicas que tocavam nas rádios, o que acabou reverberando em muitos shows em cidades do interior do país. Não tive tempo, até o momento, de priorizar a minha carreira no exterior”, explicou Vercillo (que de uns tempos para cá adoptou dois “l” no nome).

Acompanhado pelo baterista Cláudio Infante e pelo contrabaixista André Neiva, com os quais formou um harmonioso trio, Jorge Vercillo aproveitou a oportunidade da digressão para apresentar um repertório mais hermético e o seu lado mais jazzístico. Em Portugal não foi diferente, principalmente pelas influências locais destacadas pelo cantor.

A minha ligação com Portugal vai muito além da língua portuguesa, que é uma das mais bonitas do planeta. A minha música traz um lirismo que a música portuguesa tem”, contou.


Por volta das 23:00, após saudar o público e sugerir que os presentes contribuíssem com pedidos de músicas do repertório, o trio abriu o concerto com “Ciclo”, a primeira das mais de 20 canções que se seguiriam nas quase duas horas de apresentação.

Na segunda parte do espectáculo, foi a vez do brasileiro cantar “Fênix”, da famosa minissérie “A Casa das Sete Mulheres”, para logo proferir um discurso ecológico no qual declarou: “está na hora de cobrar dos governantes uma política ambiental mais séria”. Na sequência, convidou um amigo brasileiro dos tempos em que tocava nos bares, Marcelo Miranda, hoje residente em Lisboa, para tocar dois números, um deles o sucesso “Do jeito que for”, criado pela dupla.

As músicas mais famosas pedidas pela plateia foram reservadas para o final do concerto, quando a organização do evento já pedia o encerramento
por causa do avançado da hora. Jorge desculpou-se com os produtores, mas declarou que esperou muito pelo encontro com o público e por conta disso tocaria mais uma música. Quem ganhou foi o público, que ouviu mais quatro sucessos: “Homem Aranha”, “Monalisa”, “Que nem maré” e “Final Feliz”.

 

Fonte: Harmúsica

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