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Música do Brasil

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Nova música de Roberta Sá, "Pavilhão de Espelhos", está na rede; ouça aqui

 

 

A cantora Roberta Sá acaba de lançar a primeira música de seu quarto álbum. A canção, intitulada "Pavilhão de Espelhos", foi composta por Lula Queiroga, e estará no disco que deve chegar às lojas em janeiro. Ouça a faixa aqui.

O trabalho ainda está cercado de mistérios. Roberta não conta nem o nome do álbum. "Não posso falar. Não posso falar mesmo", afirma. O que já dá para saber é que há composições de Pedro Luís, Moreno Veloso e Wilson Moreira, entre outros.

Além, é claro, de Lula Queiroga, autor de "Pavilhão de Espelhos". A canção tem a participação especial do músico francês Vincent Segal e o malinês Ballaké Sissoko, que já gravaram com artistas como Sting e Carla Bruni.

Segal toca cello e Sissoko toca kora, uma espécie de harpa típica do Mali. "Foi uma oportunidade. Eles estavam no Brasil para tocar num festival no Recife e nós aproveitamos para gravar com eles", explica Roberta.

 

 

Este será o quinto trabalho da cantora. Os dois primeiros, "Braseiro" e "Que Belo e Estranho Dia para Se Ter Alegria", saíram em 2005 e 2007. Em 2009, foi a vez de um álbum ao vivo, "Para Se Ter Alegria".

No ano passado, Roberta lançou um álbum totalmente dedicado à obra do compositor baiano Roque Ferreira, "Quando o Canto É Reza". O disco foi gravado junto com o Trio Madeira Brasil.

Segundo a cantora, este quinto trabalho é uma espécie de continuação de tudo que ela já fez antes. Mas, por enquanto, ela ainda não consegue definir exatamente o que é o novo álbum, um dos projetos patrocinados pela Natura Musical em 2012.

"Ainda preciso de um distanciamento maior para perceber as diferenças em relação aos discos anteriores", explica. "Quando você está fazendo o álbum, está tão dentro do processo que definir é difícil".

Mas Roberta tem uma certeza: está num momento de "liberdade artística absoluta". "Agora eu compreendo que tenho uma carreira inteira pela frente, e não apenas o próximo disco", afirma. Antes, ela não se sentia tão segura.

"No primeiro disco, era aquela sensação de 'ufa, consegui fazer'. No segundo, era aquela responsabilidade, 'tenho que fazer um disco bom'", conta "Agora, a única preocupação é traduzir o que eu sinto nesse momento."

 

Fonte: Último Segundo