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Música do Brasil

Música do Brasil

Luan Santana lança DVD ao vivo no próximo mês

 

Está agendado para abril o lançamento do segundo DVD ao vivo da carreira do cantor Luan Santana. O novo trabalho tem o nome de “Ao Vivo no Rio” e traz o registro de uma apresentação realizada pelo astro adolescente em 11 de dezembro do ano passado, no HSBC Arena, no Rio de Janeiro.

“Ao Vivo no Rio” estará à venda em DVD e também em CD. Uma edição especial trará no mesmo pacote as duas versões. Nesse show o cantor recebeu alguns convidados especiais que participam do álbum.

Com Ivete Sangalo o cantor divide os vocais na inédita “Química do Amor”. Com a dupla Zezé Di Camargo & Luciano são apresentadas “Amor Distante” e “Inquilina de Violeiro”. Já a cantora Belinda foi a convidada para o dueto em “Meu Menino (Minha Menina)”.

“Ao Vivo no Rio” traz sucessos já conhecidos do público e também músicas novas, como “Palácios e Castelos” e “A Bússola”.

 

Fonte: Território da Música

Seu Jorge lança o álbum 'Músicas Para Churrasco' em agosto

 

Dar filé mignon para as massas. É o que pretende o cantor Seu Jorge, em agosto lança o CD Músicas para Churrasco - volume 1.

"Gosto de investir em outras sonoridades, eu vim para ficar, inscrevi meu nome na música popular para sempre, tá feito. Mas sou um artista popular, eu toco para o povão, que é o meu povão que faz esse meu Brasil", diz Seu Jorge.

Ele acredita que esse mesmo público pode se interessar pelo trabalho que realiza com o Almaz. O projeto é o encontro do cantor com o baterista Pupillo e o guitarrista Lúcio Maia, da Nação Zumbi, e o compositor e produtor Antônio Pinto (no show do Circo, ele será substituído por Dengue, também da Nação). No repertório, clássicos da música brasileira e mundial, de Juízo Final, de Nelson Cavaquinho, a The Model, do grupo alemão Kraftwerk.

"Eles descobriram, já. Gostam de Burguesinha e gostam de Almaz também. Eles gostam quando veem que o nordestino e o negro juntos podem arrancar um suspiro do mundo todo, elogio do New York Times, tocar no programa americano Jools Holland", acredita.

A banda lançou o CD, gravado em 2008, primeiro nos Estados Unidos e Europa. No Brasil, só fizeram dois shows, em fevereiro, no Oi Futuro Ipanema. Depois da apresentação de sábado, só em setembro, no festival Back 2 Black. "O Roy Ayers (músico e compositor americano) vai tocar com a gente na música dele que nós gravamos (Everybody Loves the Sunshine)", adianta.

Com seu próximo CD solo, no entanto, ele pretende fazer uma grande turnê pelo País. "Vão ser músicas que falam do cotidiano, em três volumes. O primeiro já está quase pronto, vou para Los Angeles dia 4 terminar a mixagem. Tem músicas como A Doida e Amiga da Minha Mulher, é um disco divertido, para tocar no churrasco, para quem gosta de uma pelanquinha, uma coisa suburbana, negroide. Eu venho de lá, sou suburbano do Rio de Janeiro", diz Seu Jorge, irreverente.

Elogiado desde que surgiu no cenário musical, com o grupo Farofa Carioca, ele conquistou o grande público ao gravar o CD e DVD Ana Carolina & Seu Jorge ao Vivo. "Eu sempre quis atingir o povão e a Ana Carolina foi uma pessoa fundamental nesse processo, porque ela é muito querida, muito amada e tocar no rádio ao lado dela foi muito bom, o público dela valorizou meu trabalho, a minha voz. É difícil não me reconhecer. Se eu estou falando o cara reconhece, imagina cantando! Agora, se eu cantar Babaluou outra coisa me reconhecem da mesma maneira", conta ele.

 

Música para o mundo todo
Seu Jorge e Almaz surgiu quando os músicos se encontraram para gravar uma faixa para o filme Linha de Passe (2008), de Walter Salles: Juízo Final, de Nelson Cavaquinho. Eles gostaram tanto do resultado que resolveram fazer um CD, produzido por Mario Caldato Jr. e lançado a princípio só nos Estados Unidos, Europa e Japão.

Meses depois, saiu no Brasil. Entre as 14 faixas, além de Juízo Final, estão músicas bem diferentes entre si, de Rock With You (Michael Jackson) a The Model(Kraftwerk). "O repertório foi escolhido ao mesmo tempo para mostrar pro mundo o quanto de influência eles nos trouxeram e o quanto a gente pode influenciar, nesse momento em que o Brasil vai bem no cenário internacional e a música faz parte desse movimento", acredita Seu Jorge.

"O samba e a bossa nova já são conhecidos em todo o mundo. A sonoridade que estamos propondo é diferente", explica o cantor, que assina a trilha do próximo filme do ator francês Vincent Cassel, no qual também atua.

 

Fonte: Terra Música

Pitty libera música nova para ‘download’

 

Uma das músicas que compõem o próximo lançamento da cantora Pitty já está disponível para os fãs na internet. A nova música, chamada “Comum de Dois”, é uma das faixas inéditas que será lançada no CD/DVD ao vivo “A Trupe Delirante no Circo Voador”.

O material registrado nesse lançamento é um show realizado em dezembro do ano passado no palco do Circo Voador, no Rio de Janeiro. O lançamento do CD e DVD ao vivo está previsto para maio, pela gravadora Deck.

“Comum de Dois” foi composta por Pitty, Martin (guitarra), Joe (baixo) e Duda Machado (bateria) e surgiu durante os ensaios da banda. “A letra é sobre a noite em que um cara finalmente se assume crossdresser. Como analogia, trata também de liberdade e aceitação das diferenças”, comenta Pitty sobre a nova música.

Para baixar a música basta acessar o serviço “Pay with a Tweet” neste link.

 

Fonte: Território da Música

Delta Tejo: cartaz quase completo

O cartaz quase completo do Delta Tejo deste ano acaba de ser anunciado, em conferência de imprensa na discoteca BBC, em Lisboa.
 
Sean Paul, Mariza, GNR (com a banda sinfónica dos outros GNR, a Guarda Nacional Republicana), Aurea (que actuou na conferência de imprensa), Expensive Soul e Maria Gadú são os vários nomes fortes confirmados para o festival lisboeta, que volta a decorrer no Alto da Ajuda entre os dias 1 e 3 de Julho.
 
Os Nouvelle Vague são a outra novidade anunciada, com um espectáculo que vai ter como conceito a pop nacional dos anos 80 e que vai contar com os préstimos vocais de Rui Pregal da Cunha (o antigo vocalista dos Heróis do Mar) e das actrizes Inês Castelo Branco e Dalila Carmo. 
 
Tal como o Cotonete já tinha noticiado, Nelly Furtado é o outro nome mediático da edição deste ano do Delta Tejo, que celebra os 50 anos da marca nacional de café que patrocina o festival.
 
Falta apenas anunciar um artista para o último dia do evento, no dia 3 de Julho.
 
Confira em baixo o cartaz do palco principal:
 
1 de Julho
Sean Paul
Yuri da Cunha
GNR + Banda Sinfónica da GNR
Nouvelle Vague
 
2 de Julho
Nelly Furtado
Mariza
Aurea
Asa
 
3 de Julho
Parangolé
Maria Gadú
Expensive Soul
 
Fonte: Cotonete

Após turnê pelos EUA, Maria Cecília e Rodolfo farão shows na Europa; veja entrevista

 

A dupla sertaneja Maria Cecília e Rodolfo, que voltou recentemente de uma turnê pelos Estados Unidos, conversou com o Portal MS Record sobre o sucesso fora do Brasil, os novos CD e DVD gravados em São Paulo e os shows já agendados na Europa.

Os dois chegaram de mãos dadas e um tanto sérios, mas logo a conversa rendeu sorrisos, e o clima ficou solto.

 

Veja fotos da entrevista!

 

A dupla, que voltou dos EUA, onde realizou três shows - nos dias 11, 12 e 13 de março - nos Estados de Connecticut, New Jersey e Boston, Massachusetts, contou como foi a primeira turnê internacional. Maria Cecília disse que parecia o começo da carreira.

 - Foi totalmente diferente do que a gente estava acostumado, parecia o começo da nossa carreira, se bem que não deixa de ser.

Rodolfo ressaltou que eram pequenas casas de shows, para cerca de 1.200 pessoas, e todos cantavam juntos, inclusive os novos sucessos da dupla.

- A gente não espera eles cantando as músicas novas.

A dupla, que estava havia um ano sem se apresentar em Campo Grande, voltou para um show no Campo Grande Country Fest no próximo final de semana e traz as novidades do CD e do DVD gravados em agosto de 2010 em São Paulo.

Eles garantem que abusaram da tecnologia e de belas locações. Maria Cecília fala sobre o novo trabalho.

- A gente queria inovar, e eu acho que conseguimos.

Rodolfo lembrou que no mês de janeiro o CD e o DVD da dupla e o de Ivete Sangalo foram os que mais venderam no Brasil e que eles já estão divulgando a terceira música do último trabalho, a faixa Três Palavras.

Em clima descontraído, os dois falaram ao portal MS Record sobre o sucesso e a parceria com o grupo de pagode Exaltasamba, na música O Troco, do compositor Zé Cervo.

Para Maria Cecília, quem ganha é o público.

- Nossos produtores são amigos, e um dia o nosso [produtor] falou que nós tínhamos uma música e que achava que podia ter uma parceria, e na hora eles toparam. O Tiaguinho e o Péricles são duas pessoas iluminadas e deu muito certo. 

 

Turnê europeia

Maria Cecília e Rodolfo já estão com uma turnê pela Europa programada para a primeira semana de julho.

Estão previstos shows em Lisboa e Porto, em Portugal; Bruxelas, na Bélgica; e Londres, na Inglaterra.

 

Na internet

Outra novidade da dupla é o lançamento para download de músicas como Tchau Tchau e de toques para celular com grandes sucessos, tudo no site oficial dos cantores, diz Maria Cecília.

- A internet é a maior força que tem hoje, se não se unir a isso, a gente sai perdendo. 

 

Fonte: R7

"Infectada" e longe dos palcos, Calcanhoto mira samba em CD

 

Adriana Calcanhoto está infectada. Diz ser portadora do "micróbio do samba". Este também é o nome de seu oitavo álbum de estúdio: o mais autoral, segundo sua avaliação. Um disco que chegou às lojas esta semana, mas que - diferente da regra - não terá shows. E não é o tal micróbio que afasta Calcanhoto dos palcos, e sim um cisto na mão direita que provoca uma forte tendinite. "Tocar piano não dói tanto. Não posso ficar horas, mas não machuca tanto. O violão está impossível", disse em entrevista exclusiva ao Terra.

Gaúcha radicada no Rio, Calcanhoto não se mete em polêmica à toa. Elogia a eleição da presidente Dilma Rousseff, mas afirma não ser da sua competência avaliar a escolha de Ana de Hollanda para o Ministério da Cultura, dona de uma gestão tão recente quanto polêmica.

Se, por um lado fecha com o antigo ministro Gilberto Gil na defesa do selo do Creative Commons - um debate que colocou ele e o amigo Caetano Veloso em lados opostos do ringue -, por outro, defende a decisão do MinC no que diz respeito ao sinal verde para o discutido blog de poesias de Maria Bethânia captar R$ 1,3 milhão em dinheiro da iniciativa privada, beneficiada com isenção fiscal.

Mas os freios da língua somem quando o assunto é música. Ao falar da sua relação com o samba, do processo de gestação, composição e gravação do novo disco, se empolga. Relembra os primeiros sambas que compôs e como, numa gravação com a Mangueira do Amanhã, percebeu ter nascido com O Micróbio do Samba, "doença" que, segundo ela, a faz ouvir samba até nas composições clássicas do austríaco Gustav Mahler.

Leia abaixo a íntegra da entrevista:

 

Como foi o processo de composição de O Micróbio do Samba?
O Micróbio do Samba é, para mim, uma safra que começa com o Vai Saber, um samba que eu fiz sob encomenda para a Mart'Nália, em 2005. Mas ela não me pediu um samba, ela me pediu uma música. "Eu quero gravar alguma coisa sua", disse. Eu fui pra casa e fiz esse samba que saiu inteiro. Um tempo depois eu compus o Beijo Sem. Porque o samba que eu fiz para a Mart'nália, a Marisa (Monte) gravou. Depois eu fiz o (Beijo Sem) para a Marisa, e a Thereza (Cristina) gravou. Esses são os dois primeiros. Antes disso, eu fiz alguns sambas em parceria com o Dé Palmeira: músicas dele e letras minhas. Um deles (Certas Noites) é o que a Simone gravou. Mas isso pra mim ainda é uma safra anterior. Os sambas do Dé têm uma "blue note", uma coisa híbrida para o pop rock, até mesmo para o blues, que a safra do Micróbio não tem. Eu fiz esses dois, depois fiz mais alguns. E, quando tinha uns oito, eu pedi para o Domenico (Lancelotti, músico e produtor) me ajudar a registrar. Porque eu queria ter o "folder". Assim como eu separei as trilhas para cinema, as trilhas de balé, eu queria botar os sambas em um cantinho. E fizemos uma sessão registrando essas músicas. E a combinação do set da bateria, do baixo acústico do Alberto (Continentino), e do meu violão, me pareceu muito mais do que um registro. Eu senti naquela gravação um espírito de demo.

 

E quanto tempo se passou entre essa demo e a gravação de fato?
Ouvimos o primeiro registro e fomos para a Europa (em julho de 2010). A gente tinha alguns shows pra fazer. Na Itália começamos a ouvir e a pensar: "poxa, vamos partilhar essa gravação". Além disso, na Itália, o Domênico ganhou uma caixa (de bateria modelo) Hollywood (muito utilizado nos kits da Ludwig do ex-beatle Ringo Starr) e ele disse: "temos que gravar de novo, nem que seja só por causa da caixa". Nessa época eu encontrei o nome Micróbio do Samba e me deparei com essa coisa, e o título me ajudou a ler essa safra. Doze canções, uma atrás da outra, não necessariamente são um álbum. Mas eu senti que esse era, que as músicas estavam conversando entre si. E aí, por causa da caixa do Domênico, por causa do violão que eu comprei, o disco brotou.

 

O disco parece ter uma estética musical bem homogênea...
É, exatamente. Foi isso que eu ouvi na demo e falei: "é um disco".

Chega a dar impressão de ser um projeto antigo seu. É isso mesmo?
O que tem de sonho antigo, pelo menos pra mim, é a forma de gravar. Gravar ao vivo, incorporando os erros e as imperfeições da performance. Isso deixa o disco quente, com dinâmica. Chegamos num ponto em que a minha relação musical com o Domênico e Alberto - já gravamos Partimpim (2004) e Maré (2008) - faz com que a gente cada vez fale menos. Cada um pega o seu instrumento e...

 

Se entendem no olhar...
É. No ouvido.

 

Segundo a ficha técnica você toca violão, piano, guitarra, caixa de fósforos, cuíca e bandeja de chá. É o seu disco mais autoral?
É o meu disco mais autoral, porque é o primeiro que só tem coisas minhas. Nesse sentido, sim, totalmente. Só tem uma melodia que não é minha, que é a de Vem Ver (composta por Dadi). O resto é tudo meu. Já esse negócio de tocar outros instrumentos, mais do que fazer solos, o objetivo era timbrar, e revelar essa coisa que eu entendo do mundo como sendo samba, os sons... Esse "click" que ele faz (aponta para o fotojornalista do Terra Fernando Borges que registrava a entrevista) eu entendo como uma virada de tamborim. Tudo é assim para mim. E tocar a caixa de fósforo é um jeito de externar um pouco o que eu ouço o tempo todo. Então eu vou lá e faço isso, o que eu escuto em tudo. É claro que, no disco, eu toco isso no contexto do samba. Mas eu faço isso sempre. Ouvindo (o compositor austríaco Gustav) Mahler, se você me perguntar onde está o samba ali, eu te mostro.

 

E isso vem de sempre ou de agora, por estar mergulhada nessa sonoridade?
Vem de sempre. Aí que eu acho que eu nasci com o "micróbio". A diferença é que, hoje em dia, eu consigo identificar melhor. Por exemplo, eu te digo com segurança que eu posso te mostrar onde é que eu ouço o samba. Antes eu não conseguia. Faz alguns anos, no meu segundo disco, eu gravei com a Mangueira do Amanhã. Eu e o (percussionista) Marcelo Costa dirigíamos as crianças para que elas entrassem fazendo uma coisa mais polirítmica, dentro de uma base nossa. Mas, como o ouvido deles é como o meu - eles só ouvem samba -, só conseguiam fazer aquilo como samba. E foi nessa gravação que eu me dei conta. Eu falei para o Marcelo: "sou dessa turma aqui".

 

E como vai ser levar tudo isso para o palco?
Não vai ter show porque eu estou com uma lesão na mão direita que me impede de tocar. Não só essas coisas todas, como também o violão. E fazer um show de um disco que eu compus tudo no violão, e gravei tudo no violão, e ainda gravei guitarra, piano - e não posso fazer nada disso agora - pra mim seria muito sofrido. Então a decisão é de não ter show.

 

E o que é a lesão? Uma tendinite?
É um cisto no tendão que causa uma tendinite e dói para tocar. Eu vou operar, mas quando você larga o seu instrumento, ele também te larga. Em dobro. Então a volta, com fisioterapia, recuperação, se eu me comprometer a fazer o show sei como vou ficar afobada. Eu não conseguiria fazer Micróbio, que é um disco que vem do meu violão. É sobre o meu violão.

 

Isso compromete também seu processo de composição...
Compromete. Mas eu acho que é para o bem. Porque eu gosto tanto de tocar violão que, se não fosse uma situação como essa, talvez eu nunca sairia da zona de conforto de compor no violão para tentar as coisas que eu serei obrigada a tentar.

 

Por exemplo? Piano?
Tocar piano não dói tanto. Não posso ficar horas, mas não machuca tanto. O violão está impossível. Mas trabalhar com batidas eletrônicas, como eu já fiz canções com batidas do Garage Band (software musical da Apple). Acelera e aquilo vira um frevo, vira marcha.

 

Em que mão é a lesão?
É a direita. A mão do dedilhado. A mão do samba, que é a da batida.

 

Depois de dois discos de estúdio e um ao vivo, a Partimpim se aposentou?
A Partimpim? Eu não posso responder por ela. Não sei por onde ela anda. Talvez brincando por aí.

 

Você usa muito computador?
Uso muito. Não tanto para compor como vou usar agora. Mas eu passo o dia no computador.

 

E você é digitalizada musicalmente?
Eu não gosto de mp3. Por que não um formato de mais qualidade? Por que a gente está nivelando por baixo a experiência da audição? As pessoas não ouvem mais os graves (no formato mp3). Isso eu acho das coisas menos interessantes na Internet. Com a banda larga, por que todo mundo não pode usar AIFF ou Wave (outros formatos de áudio mais pesados, porém com mais qualidade)? Isso eu acho chato. É evidente que funciona, até para trabalhar (a música). Não vou dizer que eu não uso, fazendo cópias, etc. Mas você usufruir? O próprio Micróbio do Samba tem uma sonoridade que você vai perder se ouvir em mp3.

 

A MPB tem se voltado bastante para o samba. Ainda assim, hoje, não tem tanto espaço na mídia. Ela precisa ser revista?
Eu acho que a MPB faz isso o tempo todo. E você mesmo disse: novas pessoas estão fazendo samba...

 

Mas não chega a recuperar espaço na mídia...
Mas eu não acho que todas as pessoas da MPB querem ser "mainstream". Eu tenho a sensação de que a MPB se reinventa o tempo todo. São ciclos. Às vezes mais, às vezes menos efervescentes, por causa dos nomes, dos artistas. Às vezes você tem uma quantidade maior de artistas produzindo, outras menor, mas que têm uma qualidade incrível. É complicado, porque o nível dessa música, a MPB, é feito de Noel, Caymmi, João, Tom. Você tem que ralar. Teve uma época em que todo mundo falava: "não acontece mais nada, não tem compositores, não tem intérpretes". Eu não acho. Acho que tem. Mas não é mais essa coisa de só ter um gênero. E nesse ponto a Internet ajuda muito. Você ouve o que você quer. Não vejo mais esse interesse de ser "mainstream". Como aquela época do Brasil em que você só ouvia lambada, depois só axé, só sertanejo. A Internet ajudou a escangalhar com a monocultura.

 

O que você destacaria na nova geração da MPB?
Tem muita gente bacana. Eu gostei muito do disco do Leo Cavalcanti, eu gosto muito da Tulipa Ruiz, Céu. É difícil falar porque sempre fica alguém de fora.

 

O que você acha que há de melhor na música brasileira hoje? É essa pluralidade?
Isso eu acho que corresponde mais à nossa música. Hoje eu acho que tudo caminha mais para o rumo do que é a música no sentido da pluralidade, da diversidade, do que no tempo da monocultura: a facilidade que você tem em produzir a sua música. Com um laptop todo mundo pode fazer, todo mundo pode postar. Ou seja, não só fazer, como também lançar.

 

E de pior?
O que eu vejo de pior... (faz longa pausa). Eu nunca olho para as coisas assim. Não sei te dizer o que eu acho. Não vai muito com o meu raciocínio.

 

Há algumas semanas, Gil e Caetano polarizaram uma discussão sobre o Creative Commons. Sendo artista e compositora, como você se posiciona nesse debate?
A gente tem muito que ralar ainda nessas questões. Eu acho o Brasil um pouco atrasado em relação a outros países nessa coisa de direito digital e venda de música online. Mas não estamos parados, estamos andando. A questão está presente e efervescente. Sobre o Creative Commons, o interessante é que você dá o que você quiser, se você quiser, e o quanto você quiser. Esse tipo de liberdade é importante. A gente vai ficar definindo o que vem a ser propriedade intelectual de uma forma que engesse? Não acho bom. Nós estamos em plena transição. Temos que, além de discutir o assunto, experimentar novas formas. Para os artistas que estão começando é mais fácil. Para quem está chegando agora há mais possibilidades de furar bloqueios.

 

O Brasil está mais ou menos preconceituoso?
(Faz longa pausa). Como eu vou saber? Eu acho que estamos caminhando. Todo processo é sempre cíclico. Todo avanço precisa de ciclos. Nós avançamos, aí a caretice responde, aquilo anda para trás. E assim vai: damos dois passos para frente e um para trás. Vamos devagar, mas pelo menos vamos.

 

Como você recebeu a eleição da presidente Dilma?
Acho importante. Achava que a gente tinha que ter essa oportunidade de ter uma mulher no comando. As mulheres administram bem. Esse lado gestor dela pode ser muito interessante. É um ganho para as mulheres, sem dúvida.

 

E a indicação da ministra Ana de Hollanda para a Cultura?
Aí já não é mais o meu departamento. Eu nem estou tão inteirada para te dar um julgamento. Acho que não é da minha competência...

 

Você acompanhou a polêmica envolvendo Maria Bethânia, que recebeu sinal verde do Ministério da Cultura para captar R$ 1,3 milhão para um blog de poesias? Como você enxerga a lei Rouanet?
Primeiro, não é um blog de poesias. Pelo que eu entendi, vão fazer filmes, com bom acabamento, e vão botar na Internet. Ou seja, pessoas trabalhando pela qualidade, e as pessoas estão resmungando e falando de Bethânia, que é uma pessoa que tem uma atitude clara em relação ao mundo e à música? Eu acho uma afobação, uma loucura, as pessoas saírem fazendo ilações. Eu própria não posso fazer porque não sei detalhes dessa história. Só achei um pouco exagerado as pessoas gritarem sobre uma coisa que não está completamente explicada. Acho que o fato de se ter usado a palavra "blog" deve ter complicado, porque todo mundo pode fazer um blog de graça. E por que ela precisa desse dinheiro? Mas é que não é isso. Eu ouvi o Andrucha (Waddington, cineasta que ficaria responsável pelos vídeos do projeto) falando de qualidade e acabamento, e ele e a Bethânia não se juntariam para fazer uma coisa qualquer.

 

Então, acha injustificável a argumentação de quem critica?
O debate da lei eu acho justificável. Todo debate é. Mas a afobação da conclusão. Está tudo errado, gente. Calma, vamos esclarecer antes...

 

Fonte: Terra Música

Jota Quest lança música nova nesta semana

 

Os fãs da banda mineira Jota Quest podem marcar na agenda: o grupo lança na próxima quarta-feira, 30, um novo ‘single’. A nova música do grupo é chamada “É Preciso (A Próxima Parada)” e é uma das três faixas inéditas que fazem parte do repertório da coletânea “Quinze”. A música foi produzida por Dudu Marote.

Segundo divulgou a assessoria da banda, o novo ‘single’ surgiu de uma base criada pelo baterista baterista Paulinho Fonseca durante um vôo para Buenos Aires, no ano passado. A batida nasceu primeiro no notebook do músico e foi apresentada aos companheiros de banda nos camarins dos shows.

Antes de curtir a nova música na íntegra, os fãs podem ter uma prévia através do endereço jotaquest.com.br/jota15.  

 

Fonte: Território da Música

Fernando e Sorocaba lançam CD e DVD 'Bola de Cristal'

 

Um é agrônomo formado, o outro, músico nato, que aos 15 anos já tinha seu primeiro disco gravado. Os dois se chamam Fernando e, para não haver confusão, resolveram se lançar no mercado como a dupla sertaneja Fernando e Sorocaba. "Era engraçado no começo, mas arrumamos um apelido. O Sorocaba cursava Agronomia e, quando concluiu, demos sequência aos nossos sonhos", conta Fernando, para depois acrescentar que felizmente o sonho deu muito certo. A dupla acaba de lançar o quarto CD e o terceiro DVD da carreira, Bola de Cristal, pela Som Livre (CD-R$13,90/DVD-R$ 21,90).

 

"Hoje, 98 % de nossas músicas são do Sorocaba, e ele é o segundo compositor que mais arrecada no ECAD (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição). Pelo menos 20 delas são sucessos. Fazemos, em média, 220 shows por ano¿, comemora ele. Além das canções Paga Pau, Delegada e Madri, a dupla tem um hit na voz de Luan Santana. A composição Meteoroé deles e fez Luan despontar como ídolo teen sertanejo.

"Sempre perguntam se não nos arrependemos de ter dado a música para o Luan. Mas sabe quando a canção não combina com o intérprete? Chegamos a gravar no estúdio, mas não colou. De certa forma, demos um pontapé inicial na careira dele. Nos chamou atenção e acreditamos que ele traria o público jovem para o sertanejo", avalia.

Até porque tem sucesso para todo mundo. Madri, de autoria de Sorocaba, concorre ao Prêmio Multishow 2011 de melhor canção. Fernando e Sorocaba são indicados, ainda, nas categorias melhor artista sertanejo e melhor show. "Acredito que esse é o nosso melhor momento. Antes, existíamos só no Paraná e, hoje, tocamos nas grandes capitais. Em Volta Redonda, no Rio, lotamos um espetáculo com mais de 20 mil pessoas", relembra Fernando que não imaginava uma vida tão bem sucedida. "Eu era a única esperança da minha família", orgulha-se. Sobre o sucesso, ele garante: "não deixo subir à cabeça nunca", revela.

 

Fãs vão junto no caminhão
As mulheres e todos que são loucos por Fernando e Sorocaba vão ganhar uma homenagem dos ídolos. "Todas as carretas e ônibus que transportam equipamentos, equipe e tudo o mais serão ilustrados com um mosaico de fotos de nossas fãs. O cadastro foi aberto em novembro no nosso site. Na arte, que já está pronta, foram colocadas mais de 15 mil fotos delas. Em algumas imagens estão conosco, em outras, sozinhas. É uma forma de levá-las para todo canto que passarmos".

Mas, apesar do carinho, eles reconhecem que algumas fãs são atiradas demais e até assustam. "Confesso que não me acostumo à abordagem de algumas fãs, mas tento agir naturalmente. Sou noivo, então o jogo de cintura deve ser ainda maior. Diferentemente para o Sorocaba, que está solteiríssimo", brinca Fernando.

 

Fonte: Terra Música

Fãs podem participar do novo clipe do Skank

Grupo criou plataforma que permite tocar ou cantar em vídeo da música De Repente

 

 

Os fãs do Skank vão poder fazer videoclipes para a música De Repente.

O grupo acaba de lançar uma plataforma (skankplay.com) que vai permitir que qualquer pessoa toque virtualmente com os quatro integrantes e crie vídeos.

É possível participar cantando, tocando ou fazendo uma performance. Quem não sabe tocar ou cantar a música pode aprender com tutoriais feitos pelos próprios músicos da banda.

 

Fonte: R7

Cinco baianos entre os 20 maiores arrecadadores do ECAD

 

O ECAD divulgou a relação dos 20 autores com maior rendimento em 2010 incluindo Shows e Eventos, Rádio, TV, Música ao Vivo, Sonorização Ambiental entre outros. Na lista estão cinco baianos: dois ligados à mpb, Caetano e Gil e três ao axer´: Durval Lelys (Asa de Águia), Manno Góes (Jammil) e Carlinhos Brown. Eis õs campeões:

 

 

1 – Victor Chaves (da dupla “Victor & Leo”)

2 – Sorocaba** (da dupla “Fernando e Sorocaba”)

3 – Nando Reis

4 – Roberto Carlos

5 – Dorgival Dantas

6 – Euler Coelho

7 – Paul Mc Cartney

8 – Lulu Santos

9 – Erasmo Carlos

10 – Djavan

11 – Jorge Ben Jor

12 – Rick (da dupla “Rick e Renner”)

13 – Herbert Vianna

14 – Caetano Veloso

15 – Carlinhos Brown

16 – Gilberto Gil

17 – Durval Lelys (da banda “Asa de Águia”)

18 – Manno Góes (da banda “Jammil e uma Noites”)

19 – Cesar Augusto

20 – John Lennon 

 

Fonte: Blog do Marron

Divulgada a lista dos finalistas que concorrem ao 20º Trofeu Dodô & Osmar

Confira abaixo os finalistas das 18 categorias que concorrem ao 20º Trofeu Dodô & Osmar, que premia os melhores do carnaval de Salvador. Os indicados foram apontados após pesquisa realizada pelo IBOPE entre os dias 6, 7 e 8 de março (domingo, segunda e terça), em plena folia baiana. Os vencedores serão conhecidos durante cerimônia no dia 6 de abril, no Teatro Castro Alves, em Salvador, que homenageará o cantor e compositor Moraes Moreira.

 

Melhor Cantor
Bell Marques
Léo Santana
Saulo Fernandes

 

Melhor Cantora
Claudia Leitte
Daniela Mercury
Ivete Sangalo

 

Cantor Afro
Lucas di Fiori (Olodum)
Mateus Vidal (Olodum)
Paulinho Feijão (Ilê Aiyê)

 

Cantora Afro
Carla Lis (Didá)
Lariassa Luz (Ara Ketu)
Nadjane (Olodum)

 

Camarote + Bonito
Cerveja & Cia
Contigo Daniela Mercury
Salvador

 

Camarote + Animado
Camarote do Nana
Cerveja & Cia
Contigo Daniela Mercury

 

Cantor Revelação
André Ramon (LevaNóiz)
Lincoln Senna (Duas Medidas)
Rafael e Filipe (Pipo) Marques (Oito7Nove4)

 

Bloco Afro
Ara Ketu
Ilê Aiyê
Olodum

 

Bloco Afoxé
Filhas de Gandhy
Filhos de Gandhy
Filhos de Nanã

 

Bloco Infantil
Algodão Doce
Happy
Todo menino é um rei

 

Cantora Revelação
Ana Mametto (Banda Mametto)
Carla Lis (Didá)
Nadjane (Olodum)

 

Bloco Infantil Afro
Ibéji
Olodum Mirim
Rhataplan

 

Bloco de Samba
Alerta Geral
Pagode Total
Proibido Proibir

 

Grupo de Pagode
Parangolé
Psirico
Harmonia do Samba

 

Banda Revelação
Chicabana
Duas Medidas
LevaNóiz

 

Bloco Avenida
As Muquiranas
Camaleão
Coruja

 

Bloco Barra Ondina
Camaleão
Cerveja & Cia
Nana Banana

 

Hit do Carnaval
Acelera Aê (Ivete Sangalo)
Liga da Justiça (LevaNóiz)
Tchubirabirom (Parangolé)

 

Fonte: Carnasite

«O Micróbio do Samba», Adriana Calcanhotto

No primeiro álbum com assinatura integral na escrita, Adriana Calcanhotto arrisca o samba. O micróbio pegou!

Explica a própria que «O Micróbio do Samba» é filho de geração espontânea. Certo é que sem plano nasceu uma emulação do samba que sugere muitos carnavais. Não é o caso, ainda que raramente Adrianha Calcanhotto se dirija aos puristas.

As canções de «O Micróbio do Samba» só ganharam esse rótulo após um parto sem plano. É essa aliança entre desprendimento e simplicidade que o torna num álbum rico ao nível da escrita, onde Adriana raramente falha e dos arranjos em que se faz acompanhar por inquestionáveis como Davi Moraes, Rodrigo Amarante, Moreno Veloso e Domenico Lancelloti.

Cada um à sua maneira ajuda a torná-lo numa obra singular na discografia extensa de Adriana Calcanhotto e única num contexto da música brasileira que em anos recentes recebeu excursões de Caetano Veloso e Maria Rita ao samba, nem sempre com os melhores resultados.

«O Micróbio do Samba» é diferente porque o samba é uma consequência e não uma causa. Enquanto acto experimental, equipara-se ao melhor que já ouvimos de Adriana Calcanhotto. Mesmo sem sequela prevista, o lastro é o de um disco autoral só possível por quem «vive a sorrir».

 

Fonte: Disco Digital

Sertanejo Daniel prepara disco de inéditas para maio

 

O sertanejo Daniel está preparando um novo álbum.

Nos primeiros meses deste ano, o cantor ouviu centenas de músicas para fazer a seleção do repertório do disco.

Já em estúdio, Daniel se prepara para lançar ainda neste mês uma música nas rádios.

A produção é de Manoelzinho Nenzinho Pinto.

O disco é o 17º da carreira solo do sertanejo e está previsto para meados de maio. 

 

Fonte: R7

LevaNóiz comemora o sucesso de Liga da Justiça

 

Todo ano, o Carnaval de Salvador lança um grande hit para os foliões do Brasil inteiro. Em 2010, a música Rebolation, do Parangolé, dominou o país. E, dessa vez, a "febre" se chama Liga da Justiça, do grupo LevaNóiz.

Apesar de ter começado em 2007, a banda fez sucesso nacional na folia deste ano com uma música que une o pagode baiano às histórias de super-heróis. Devidamente fantasiados de Super-Homem e Mulher-Maravilha, o trio de frente formado pelo cantor André Ramon e suas dançarinas conquistou foliões de todas as idades.

O grupo também faturou diversos prêmios, entre eles, o de Banda Revelação 2011, Música do Carnaval e André Ramon foi eleito Cantor Revelação. Ele está eufórico.

- Fiquei muito contente com a reação do público. Além da música, nós tivemos a ideia de se fantasiar de acordo com a Liga da Justiça (equipe de heróis criada pela editora americana DC Comics). Inclusive, eu pesquisei muito a respeito do assunto. E, no fim, todo mundo gostou.

Além da aprovação dos fãs, Liga da Justiça foi interpretada pelas estrelas Ivete Sangalo e Claudia Leitte.

- Isso é muito importante para a gente, porque elas levam nossa música para outros lugares. E elas também estão divulgando o nosso movimento do pagode. É um reconhecimento.

No momento, o grupo prepara um DVD ao vivo, ainda sem título, com participações especiais que André prefere manter em segredo.  

 

 

Fonte: R7

Disco celebra os 25 anos do Exaltasamba recheado de hits

 

Recheado de hits, o disco Exaltasamba 25 Anos ao Vivo foi gravado durante show do grupo em um estádio no ano passado.

Entre as 20 canções do repertório, não faltam sucessos. Tá Vendo Aquela Lua, Fugidinha e Um Minuto vão agradar aos fãs. 

Mr. Catra, Mariana Rios e Chitãozinho e Xororó são algumas das participações.

 

Veja o repertório:

 

01. Tá Vendo Aquela Lua
02. Aceita Paixão
03. Um Minuto
04. Fugidinha
05. Minha Razão
06. Hoje Tem
07. Viver sem Ti
08. A Gente Faz a Festa
09. Não Seria Justo
10. Para de Falar Tanta Besteira
11. Uma Carta pra Deus
12. Virei a Mesa
13. Caminho sem Amor
14. Não Tem Hora nem Lugar
15. É no Pagode
16. É Problema Meu
17. Quero Ter Você
18. Falando Segredo
19. Não Dá Mais - Domingo de Sol
20. Tô Dentro, Tô Fora

 

Fonte: R7

Músicas 'proibidas' de Zé Ramalho são lançadas em caixa

 

Antes de se firmar como músico popular, o paraibano Zé Ramalho soube o que é morar na rua, como cantaria o cearense Belchior, e passar fome na Cidade Maravilhosa, como diria o baiano Raul Seixas. Foi íngreme a ladeira até a consagração, em 1978, com canções esquisitas como “Avôhai”, “Vila do Sossego” e “Chão de Giz”. Hoje com 61 anos, Zé parece um homem empenhado em saber quem é, de onde veio, como e por que se tornou o aventureiro que abortou uma projetada carreira de médico para levar a vida incerta de um seguidor do rock’n’roll.

Zé não costuma ser percebido exatamente como um roqueiro, mas os passos de autoconhecimento que vem trilhando evidenciam que isso foi o que ele sempre foi, embora de um modo peculiar, que talvez só um rapaz nascido numa vila nordestina do (desas)sossego chamada Brejo do Cruz pudesse expressar. Na coleção de quatro CDs e um DVD denominada “Caixa de Pandora”, lançada há pouco, reúnem-se caminhos musicais trilhados com sucesso, mas também atalhos e desvios que, nem tão bem-sucedidos, ficaram perdidos no percurso.

A caixa resgata, por exemplo, o filé do que seria em 2001 o CD “Zé Ramalho Canta Raul Seixas”, lançado de modo truncado porque o hoje escritor Paulo Coelho vetou a inclusão de suas parcerias com Raul no projeto - e isso incluía várias das obras-primas máximas do anárquico roqueiro, como “Gita”, “Eu Nasci Há 10 Mil Anos Atrás”, “Ave Maria da Rua”, “Água Viva”, “Cachorro Urubu” e “Loteria de Babilônia”, entre outras. Todas estão agora resgatadas, no formato inacabado no qual foram arquivadas há dez anos.

Outro exemplo, curioso, é o da até aqui inédita “Ninguém É Você”, uma versão agreste para “Nobody But You” (1991), dos entes nova-iorquinos Lou Reed e John Cale. “Foi recusada com a justificativa de que o Lou Reed não tinha gostado da versão”, revela hoje o cantor e compositor.

“A Caixa de Pandora” é um momento de um processo maior, iniciado com a bem-sucedida “Antologia Acústica” de 1997. Desde então, Zé vem investigando, de modo cada vez mais profundo, seu passado e suas influências. Soaria despropositada a alguém mais desavisado a notícia de que, nos últimos dez anos, Zé ergueu versões particulares dos cancioneiros de Raul Seixas e Lou Reed, mas também do pernambucano Luiz Gonzaga, do paraibano Jackson do Pandeiro e do norte-americano Bob Dylan. O “Mr. Tamborine Man” de Dylan, por exemplo, virou “Mister (Jackson) do Pandeiro” no instigante e instigado álbum “Zé Ramalho Canta Bob Dylan – Tá Tudo Mudando” (2008).

Não se sabe exatamente o que poderá haver em comum entre Luiz Gonzaga e Bob Dylan, mas Zé Ramalho sabe que a eles deve sua existência musical. E que, cada um a seu modo, Gonzagão, Raulzito, Dylan, os Beatles, o jovem-guardista Erasmo Carlos e Jackson do Pandeiro foram e são pedras rolantes de magnitudes parecidas à do autor de “Admirável Gado Novo” (1979).

Preservando-se de modo talvez semelhante ao do lobisomem que ele interpretava nos “Mistérios da Meia-Noite” da trilha-sonora da novela global “Roque Santeiro” (1985), Zé Ramalho topou falar ao iG sobre passado, presente e futuro, mas desde que fosse por e-mail. Segue abaixo a entrevista.

iG: O produtor Marcelo Fróes cita, no encarte da caixa, o grupo The Gentlemen,
com o qual você gravou no início da carreira. O que você lembra dessa experiência? Você gravou um álbum com eles na época? Como era?
Zé Ramalho: Toquei durante três anos nessa banda de covers, em João Pessoa, na Paraíba, no final dos anos 60. E não cheguei a participar efetivamente do disco gravado por eles, na Rozemblit em Recife, porque já estava me deslocando para o Rio de Janeiro. Mas foi importante, ali eu desenvolvi, com o líder da banda, Hugo Leão, várias gravações, que eram as primeiras demos, de músicas minhas como “Vila do Sossego” e “Kryptônia”, entre outras.

iG: Na entrevista incluída no DVD, você define a decisão de ir para o Sudeste para fazer música como “uma tragédia para uma família nordestina”. Para você foi um momento de grande conflito?
Zé Ramalho: Quando eu citei “tragédia nordestina” é porque eu estava desistindo, abortando a Faculdade de Medicina, na Universidade Federal da Paraíba. Essa atitude, em plenos anos 70, era realmente uma tragédia, para a visão familiar. Ou seja, eu estava largando uma banca de medicina por algo incerto e sem segurança nenhuma, em relação à livre concorrência selvagem, que seria experienciada por mim, quando vim para o “Sul Maravilha”.

iG: Na mesma entrevista, você relata ter dormido na praia e em bancos de praça no Rio de Janeiro, uma história que é compartilhada por outros artistas que migraram para o Sudeste, como, por exemplo, Belchior e Odair José. O que significa essa experiência para um artista? E para um cidadão?
Zé Ramalho: É muito ruim, muito desconfortável e muito perigoso também. Você fica exposto a todos os perigos que o cercam numa cidade como Rio de Janeiro ou são Paulo. Já que você citou Belchior, vou citar uma das suas frases, na música “Apenas um Rapaz Latino-Americano”: “Sem dinheiro no banco, sem parentes importantes e vindo do interior”. Isso diz tudo: a falta de padrinhos ou contatos que facilitassem a entrada em gravadoras, programas de TV ou rádio. Eram inexistentes. Lutamos
para sobreviver, na edição diária de estar limpo, asseado e a parte mais difícil: comer.

iG: Que relação você mantém hoje com o Nordeste, em termos concretos, mas também quanto aos seus sentimentos?
Zé Ramalho: O Nordeste é a minha base musical, as raízes profundas que percebi e absorvi, e é o meu encanto por ser a minha origem. O orgulho e o amor que tenho pelo meu Estado e a minha região são mantidos até hoje, com todo o fervor e o respeito que merece essa combinação de fontes de diversas formas de arte e comportamento.

iG: É frequente rotularem você, dentro da MPB, como um compositor de músicas “místicas”. Você aprecia esse rótulo? Ele faz sentido?
Zé Ramalho: Isso é porque o meu primeiro disco veio carregado desses conceitos literários e artísticos. A música “Avôhai”, por exemplo, está cheia de misticismo, que é uma coisa ligada ao espírito e a viagens mentais e estados de contemplação. Nunca me incomodei com esse adjetivo, porque faz parte da minha formação literária, os livros que li na adolescência, e a estranha ligação e atração que tenho por essa dimensão.

iG: Em que medida esse "misticismo" se relaciona também com psicodelia e experiências com drogas?
Zé Ramalho: Está tudo ligado. A experiência com drogas durante os anos 70 foi importante também para essa iluminação de algumas partes da mente, que são pouco visitadas por nós mesmos. A junção dessas experiências com música, livros, peças de teatro, quadros, tudo junto permitiu vôos profundos no grande abismo da criatividade.

iG: Uma das grandes novidades da “Caixa de Pandora” é resgatar do ineditismo as canções de Raul Seixas cujo lançamento não havia sido autorizado em 2001. Como foi possível a publicação, e que sentimento lhe provoca o surgimento delas?
Zé Ramalho: Antes tarde do que nunca! Essas músicas do Raul, que aparecem num formato de pré-produção, somente com voz e violão, trazem uma intimidade com esse grande artista que não foi totalmente exposta no disco de 2001. Não significa que o parceiro que não autorizou as regravações seja perdoado ou mesmo que fique menos “sujo”, pois o que aconteceu na época foi uma sacanagem. Porém, é um grande presente para os fãs, meus e do Raul. Porque é notória a grande aproximação entre os dois trabalhos e principalmente o carinho e admiração que eu tinha por ele.

iG: Qual é a história por trás da versão de Lou Reed incluída na caixa? Essa música saiu originalmente no disco dele com John Cale, em homenagem a Andy Warhol, que havia acabado de morrer. Qual é sua relação com essas figuras?
Zé Ramalho: Bem, um dos diretores executivos da gravadora CBS, no início dos anos 90, tinha escutado esse álbum e quando ouviu “Nobody But You” imediatamente me ligou e expôs a sua idéia de me pedir para fazer uma versão dessa música. A voz de Lou Reed, também grave, o levou a se lembrar da minha voz. Como gosto de desafios, resolvi fazer a versão, que deveria ter entrado no disco “Frevoador”, de 1992. Na época, foi recusada com a justificativa de que o Lou Reed não tinha gostado da versão, apesar do parceiro John Cale ter liberado a sua parte. E foi assim, guardei no meu arquivo pessoal, não só essa versão, que já faz quase 20 anos, como também as músicas do Raul e muitas outras que ainda tenho guardadas e que ainda poderão virar mais um box. Por isso é que dei o titulo de “Caixa de Pandora”, porque ela está revelando, ao ser aberta, todas essas proibições e não-autorizações acontecidas durante todo esse tempo.

iG: Gostaria de perguntar sobre Bob Dylan, apesar de o disco com músicas dele não fazer parte do repertório da "Caixa de Pandora". Esse foi um projeto bastante bem-sucedido, não? Ele tornou mais nítidos e perceptíveis seus laços com a obra "folk-rock" de Dylan?
Zé Ramalho: Isso é você quem deveria me dizer, porque você conhece ambos os trabalhos. Contudo, era um projeto que eu tinha que realizar, pois foi amadurecido durante décadas e realizado no momento certo. Ao contrário das músicas proibidas e não-autorizadas dessa caixa, o Dylan, como autor, liberou, sem nenhuma observação, todas as versões do disco. Isso já é o bastante para realizar um trabalho dessa magnitude.

iG: Você trabalha atualmente em algum novo projeto? Pode contar alguma coisa?
Zé Ramalho: Atualmente, continuo realizando discos da série “Zé Ramalho Canta…”, da qual já saíram “Zé Ramalho Canta Raul Seixas”, “Zé Ramalho Canta Bob Dylan”, “Zé Ramalho Canta canta Luiz Gonzaga” e “Zé Ramalho Canta Jackson do Pandeiro”. Nessa “Caixa de Pandora”, um dos discos é “Zé Ramalho Canta MPB”. Provavelmente neste ano ainda deverá sair o “Zé Ramalho Canta Beatles”, em inglês. Também tenho um pacote de canções autorais só minhas, sem parceiros, que já estou trabalhando e amadurecendo para ser lançado em breve tempo.

 

Fonte: IG Música

Rita Lee publica discografia completa em site

O site oficial de Rita Lee (www.ritalee.com) inaugurou nova área que traz a discografia completa da cantora. Todos os 32 LPs e CDs lançados estão no site com letras e áudio das músicas. Entre trabalhos raros e fora de catálogo ainda há surpresas como a página do álbum Bossa and roll (1991) que resgata faixas que foram lançadas apenas nas versões em LP e K7.

 

Enviado por Weduzido

Serguei comanda o “Serguei Rock Show” no multishow.com.br

Música, entrevistas, diversão com uma pitada de sexo e nada de roteiro. Tudo isso apresentado por um roqueiro que um convicto - que se apresenta como “the lover of Janes Joplin” - direto do Templo do Rock, sua casa em Saquarema (RJ). Esse é o “Serguei Rock Show”, programa do Multishow exclusivo para a web que estreia no multishow.com.br/sergueirockshow  dia 17 de março, às 17h.

 

Cada um dos episódios é dedicado a uma personalidade da música escolhida pelo próprio Serguei, que vai desde sua amiga Janis Joplin até Maria Bethânia, passando por Andrea Bocelli. “Ele nunca vai ver, mas fica a homenagem”, brinca Serguei sobre a homenagem ao tenor. A banda Pandemonium, com quem o roqueiro se apresenta, também ganha um episódio e conta como é trabalhar com o apresentador.

 

A casa onde Serguei mora em Saquarema virou o cenário ideal para o programa, já que o museu é repleto de objetos, fotos, pôsteres e matérias que ele mantém no local. É ali que ele recebeu convidados especiais como Rogério Skylab e Zéu Brito para um bate-papo animado. Durante a gravação, Rogério Skylab conversou com o apresentador sobre música (um pouco) e sobre sexo (bastante), o que rendeu revelações curiosas. Já na outra entrevista, Zeu Brito aproveitou para tocar algumas músicas de seu repertório, inclusive “Soraia Queimada”, que Serguei acha incrível. O roqueiro também preparou um clipe exclusivo de “Rolava Bethânia”, com uma performance criada especialmente para o programa. 

 

Além dos convidados, Serguei também dá dicas de sexo - “vai sair para combater o crime na madrugada, coloque a capa do Batman” ou “deixe a porta do armário aberta” – e dicas de saúde – “se você tem problema de pele como eu, pegue sol na piscina à noite”. O apresentador comenta, do seu jeito espirituoso característico, clipes dos mais diversos estilos musicais, que vão desde clássicos como Jimmi Hendrix em Woodstock até os meninos coloridos do Restart.

 

O “Serguei Rock Show” promove ainda um correio do amor no estilo do roqueiro, o “LSDate”. O quadro de ficção mostra roqueiros procurando sua alma gêmea, como um caminhoneiro metaleiro que é sensível e carente.

 

O programa faz parte do projeto do canal de levar conteúdo produzido exclusivamente para a internet. A primeira produção foi a websérie “I Love My Nerd”, em que dois nerds trocam experiências e conhecimentos com duas gatas. Todos os dez episódios estão disponíveis no site do Multishow. “Com esse projeto, temos a oportunidade de produzir com uma outra linguagem, de maneira mais informal – como a internet permite - e, com isso, podendo experimentar mais.”, comenta Tatiana Costa, gerente de programação do Multishow.

 

 

SERGUEI ROCK SHOW

Estreia: Quinta-feira, dia 17 de março, às 17h, no multishow.com.br/sergueirockshow

 

Exibição:

De segunda a quinta, às 17h – um quadro do programa

Sexta, às 17h – episódio completo

 

Enviado por Gabriela Murad

Maria Gadú põe CCB ao rubro

 

A cantora e compositora paulistana Maria Gadú (carioca por adopção e coração) é conhecida em Portugal, basicamente, por um grande sucesso incluído na 'trilha sonora' de uma telenovela da TV Globo: 'Shimbaliê'.

 

Anunciando-se a sua presença em Lisboa, na noite de sexta-feira no Centro Cultural de Belém, para um concerto “intimista”, a verdade é que o evento se traduziu numa experiência de pura felicidade, para intérprete e espectadores.

Balizada pela simplicidade – alguns dos 20 temas foram acompanhados apenas com um violão – as expectativas foram amplamente superadas.

A jovem, que parece ter menos que 24 anos (qual criança esfusiante fazendo repetidamente acenos à plateia e deixando transparecer uma incontida alegria e agradecimento por cantar longe de casa e ser recebida por gente “tão queridinha”), apresentou-se vestida de rapazinho com camisa e jeans, ténis nos pés e boné na cabeça, com um ar tão andrógino quanto doce.

Há quem lhe chame a nova Cássia Eller – a roqueira que, inesperadamente, desapareceu em 2001 – o que não é, de todo, inusitado. Porém, quando canta em inglês, Maria quase nos lembra uma espécie de Tracy Chapman na melhor tradição da MPB (Música Popular Brasileira).

A sua voz, encorpada e quente, é menos meiga que a genuinidade e generosidade com que se apresenta, e, apesar de alguns laivos de gravidade, não é confundível com um timbre masculino.

O espectáculo, em que, sobretudo, os muitos brasileiros na plateia, trautearam a maioria das canções, começou com 'Encontro', seguindo-se dois grandes êxitos, o acima citado 'Shimbaliê' e 'Bela Flor'.

Prosseguiu com outras canções do seu reportório nas quais se incluíram 'A História de Lily Braun' e 'Podres Poderes', duas “homenagens” respectivamente a Chico Buarque e Caetano Veloso.

Deu, depois, uma ternurenta interpretação do clássico 'Trem das Onze' e cantou 'Who Knew', roubado a Pink, que deu a entender ser o epílogo do show.

De volta ao palco ainda ofereceu cinco encores – nos quais se ouviu um 'gauche' 'Ne me Quittes Pas' de Jacques Brel, com uma batida algo precipitada - e, em repetição, o doce 'Shimbaliê', cantado em uníssono por toda a sala.

Com muitas palmas e gritos se despediram a cantora e os cinco músicos - sóbrios mas muito eficazes, atrás de Gadú, revelando-se os cúmplices perfeitos para ajudar a dar relevo e colorido à voz e viola – deixando atrás de si um palco vazio e uma belíssima imagem daquela que, em Portugal, ainda está com uma carreira em fase de arranque.

 

Fonte: Correio da Manhã

Dudu Nobre lança o disco O Samba Aqui Já Esquentou

 

O novo disco de Dudu Nobre, O Samba Aqui Já Esquentou, traz homenagens a Cartola, Carlos Dafé, críticas aos papparazzi e declarações de amor à mulher, Priscila Nobre.

O CD inclui sete canções de autoria de Dudu, entre elas Cem Por Cento Você e Quer Saber da Minha Vida, Vai Na Macumba.

A primeira é uma homenagem à sua nova esposa: "Sou cem por cento você / Pode Acreditar / Adoro Seu Jeito de Ser / Fico Louco com Seu Meigo Olhar".

Ele homenageou o cantor e compositor de samba soul Carlos Dafé regravando um de seus sucessos.

- Sempre quis gravar uma música dele.

A canção escolhida foi Pra Que Vou Recordar O Que Chorei, que foi tema de novela nos anos 70 e é o maior sucesso da carreira de Dafé.

Para homenagear Cartola, Dudu releu Cordas de Aço.

- Gosto muito dessa música do Cartola. Ao regravá-la, eu pude colocar dois violões e uma percussão leve.

O lançamento do CD ocorreu durante o Carnaval, mas Dudu diz que isso foi pura coincidência.

- Em dezembro do ano passado, o disco já estava pronto. Mas as coisas foram caminhando no ritmo que tinham de caminhar e calhou de ser lançado no Carnaval.

 

Fonte: R7

ADRIANA CALCANHOTTO - NOVO DISCO EM ESTREIA EXCLUSIVA NO MYWAY - 14 DE MARÇO

 

Adriana Calcanhotto regressa em 2011 com um surpreendente álbum de originais. “O Micróbio do Samba” é editado a 21 de Março mas a partir do dia 14 de Março pode ser ouvido na integra em exclusivo no MyWay.

Composto por 12 novas canções, o disco foi gravado por Adriana Calcanhotto, que tocou violão na maioria dos temas, pelo baixista Alberto Continentino e por Domenico Lancellotti na bateria e percussão.

O Micróbio do Samba” é o primeiro álbum de Adriana em que as músicas são todas de sua autoria, composições que “têm muito do Rio de Janeiro, cidade que escolhi para viver, do Rio Grande do Sul de onde venho, e de Portugal, que me apaixona”, declara.

O 1º single extraído do novo álbum intitula-se “Eu vivo a sorrir” e foi editado digitalmente no passado dia 7 de Março.

“A canção brasileira, de tantos nomes admiráveis, encontrou em Adriana Calcanhotto uma compositora notável, letrista atenta e sofisticada, reconhecida e integrada exemplarmente ao nobre ofício da composição popular.

Com esse novo disco, Adriana vai surpreender muita gente - porque, apesar de morar no Rio de Janeiro há muitos anos (...) quanto mais amadurece como artista criadora, mais mostra traços inequívocos do lugar de seu nascimento, ou seja, o Rio Grande do Sul.  Há, de forma original e incontestável, o micróbio do samba nessa safra nova de suas canções. É um passo adiante em sua carreira de compositora popular.

O mundo inteiro ficará mais feliz com esse disco. O micróbio do samba veio para ficar.”

 

Fonte: Universal Music Portugal

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