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Música do Brasil

Música do Brasil

Daniela Mercury lança clip

 

A cantora Daniela Mercury acaba de lançar oficialmente o clip da sua nova música Iluminado. A canção de autoria do cantor Vander Lee será lançada na voz da baiana essa semana nas rádios de todo o país. O clipe foi gravado dia 20 de outubro no palco do teatro bradesco em São Paulo.

 

 

Fonte: Axezeiro

Confira e baixe a nova música da Via

 

Já está tocando nas rádios da Bahia e Minas Gerais a nova música de trabalho da banda Via Circular. Muito conhecido pelas belas composições, Levi Lima mostra em Colorir Papel a sua criatividade em escrever canções que falam de amor. A sonoridade diferente da música faz com que se torne difícil não se deixar envolver por ela, uma mistura do pop com o axé.

 

Clique aqui e baixe a música.

 

Fonte: Axezeiro

Anjo Bebê!

 

Já está disponível nas rádios de todo o país a nova música de trabalho da banda Asa de Águia. Anjo Bebê, de autoria de Durval Lelys, é um axé pop e conta com uma batida animada. A letra romântica combina doses de amor e liberdade como ingredientes para a felicidade.
 
A canção, já executada nos shows do grupo, já caiu no gosto dos fãs. Quando tocamos Anjo Bebê nos shows o público canta do início ao fim e se diverte, conta Durvalino que ficou duas semanas em estúdio se dedicando à música.
 
O mais novo sucesso do grupo já está disponível para download no site www.asadeaguia.net.

Fonte: Axezeiro

Blá, blá, blá em vídeo!

 

A banda Jammil e Uma Noites acaba de lançar o videoclipe de Blá, blá, blá, sua atual música de trabalho. Composição de Manno Góes, a canção já é sucesso nas rádios de todo o Brasil, e agora ganha clipe gravado durante Luau do Jammil em Salvador [BA]. A direção do projeto é de Jorge Felipi, da produtora baiana Santo Guerreiro.

 

Fonte: Axezeiro

Edital seleciona artistas e bandas musicais brasileiras para tocarem em Belo Horizonte

Mais de 30 atrações serão selecionadas pela FMB, uma iniciativa do Ministério da Cultura. O evento terá cinco dias de shows gratuitos para a população e movimentará o mercado da música, em dezembro.

Artistas e bandas brasileiras interessadas em tocar nos palcos da FMB (Feira Música Brasil) este ano têm até às 23h59, do dia 5 de novembro, para se inscreverem no edital, que se encontra disponível no site www.feiramusicabrasil.com.br. A terceira edição da FMB selecionará mais de 30 atrações, entre música popular (artistas solo, bandas e DJs) e erudita (conjuntos de câmara), sendo 20% das vagas destinadas a artistas do Estado de Minas Gerais, sede do evento, que acontece de 8 a 12 de dezembro, na cidade de Belo Horizonte.

Somente serão aceitas as inscrições realizadas pela internet. Para se inscrever é preciso: três músicas em MP3, link para vídeo, release, uma foto, links das redes sociais, rider técnico e mapa de palco. A inscrição é gratuita e as apresentações dos selecionados também serão gratuitas, ou a preços populares, e abertas ao público. Além dos artistas editados, também irão tocar na FMB músicos convidados e homenageados.

Na edição de 2009, realizada na cidade do Recife, subiram aos palcos da FMB os artistas editados: A Trombonada, André Abujamra, Anna Ratto, Aurinha do Coco, Banda Naurêa, China, Cidadão Instigado, Daniel Migliavacca, DJ Dolores, Fabiana Cozza, Fino Coletivo, Josildo Sá, Júpiter Maçã, Kassin, Macaco Bong, Milocovik, Mundo Livre S/A, Murilo da Rós, Nina Becker, Orquestra Contemporânea de Olinda, Paula Morelenbaum, Samba de Rainha, Silvia Machete e Wilson das Neves.

Além de uma série de shows, a FMB 2010 levará à capital mineira palestras, painéis, estandes, mostras audiovisuais e de tecnologia, capacitações e encontros de negócios entre artistas, associações e profissionais do mercado nacional e internacional de música. O objetivo é abranger todos os ritmos e estilos nacionais, bem como todos os ramos do mercado musical.

Sobre a FMB

 A FMB é uma iniciativa do Ministério da Cultura realizada pelo Centro de Música da Funarte (CEMUS) com a parceria do Conselho Rede Música Brasil, formado por 15 associações nacionais que representam os diferentes elos da cadeia criativa e produtiva da música, e conta com os apoios da Prefeitura de Belo Horizonte e do Governo de Minas Gerais. Idealizada em 2006 e realizada, pela primeira vez, em fevereiro de 2007, na cidade d
o Recife, a FMB foi o primeiro evento realizado pelo Programa de Desenvolvimento da Economia da Cultura (Prodec), com o objetivo de impulsionar a economia da cultura no País, aprovado dentro do Plano Plurianual, do Governo Federal.

O Conselho Rede Música Brasil é formado, atualmente, pelas seguintes associações: Academia Brasileira de Música (ABM), Associação Brasileira da Música Independente (ABMI), Associação Brasileira de Educação Musical (ABEM), Associação Brasileira de Empresários de Artistas (ABEART), Associação Brasileira de Festivais Independentes (ABRAFIN), Associação Brasileira de Produtores de Discos (ABPD), Associação das Rádios Públicas (ARPUB), Brasil Música & Artes (BM&A), Casas Associadas, Central Única das Favelas (CUFA), Circuito Fora do Eixo (CFE), Federação das Cooperativas de Música do Brasil (FCMB), Federação Nacional dos Músicos Profissionais do Brasil (Fenamusi), Fórum Nacional da Música (FNM), Música Para Baixar (MPB) e União Brasileira das Editoras Musicais (UBEM).

Enviado por Suzana Gnipper

“A música é para limpar por dentro, não por fora”

Seu Jorge, Músico brasileiro sobre novo projecto e concertos de hoje no Porto e de amanhã em Lisboa.

 

 

Correio da Manhã - O novo projecto ‘Seu Jorge and Almaz' nasceu na banda sonora do último filme de Walter Salles. Como é que daí se passou a um disco?

Seu Jorge - Foi inesperado. Reparámos que o resultado final superou as expectativas. Depois, percebemos que estávamos todos livres. Daí fomos para o estúdio e apareceu este trabalho.

 

- Têm versões de Kraftwerk, Jorge Ben e Michael Jackson. Como se chegou a esta lista final?

- São gostos pessoais de todos. Era também uma forma de homenagear a música brasileira. Quero elevar o som a um outro horizonte.

 

- O resultado final é menos festivo e mais obscuro, eléctrico...

- Foi a maneira que encontrámos para experimentar. Deste tipo de música ninguém estava à espera de ver no Seu Jorge, até porque é, à sua maneira, psicadélica. Um pouco mais cósmica.

 

- Pretende repetir o projecto?

- Quero muito repeti-lo. É algo que me veio contagiando e quebrou uma estética. Amo as minhas raízes, mas quero muito testar outra maneira de falar.

 

-Trabalhou com músicos da Nação Zumbi. Antes lançou um disco com Ana Carolina. Não teme que isso o desvie da carreira?

- Já cantei com muita gente e encaro-o como uma forma de fazer parte da música brasileira. Faz parte da maneira como vejo a minha cultura. A arte também premeia a realização conjunta. Isso agrada--me muito: são estímulos, seja intelectual, seja musicalmente.

 

- Está de volta a Portugal [hoje no Coliseu do Porto e amanhã no Coliseu de Lisboa]. O que podem os fãs esperar desta vez?

- Espero que todos amem este projecto. Vão ter uma festa de celebração brasileira. Não teremos o espectáculo do costume, mas sim música brasileira num ambiente novo. A música é para limpar por dentro, não para limpar por fora.

 

Fonte: Correio da Manhã

Lembranças da infância e pitadas africanas dão o tom ao novo disco de Vanessa da Mata

 

Lembranças da infância, alegrias e até algumas tristezas, com pitadas africanas, dão o tom ao novo disco de Vanessa da Mata, Bicicletas, Bolos e Outras Alegrias.

 

O álbum já chega às lojas embalado por O Tal Casal, que está nas rádios.

 

- O Tal Casal ia entrar no Sim [disco anterior da cantora]. Era uma das cinco músicas que ficaram de fora.

 

O nome inusitado, ela explica, está relacionado a alguns simbolismos. O bolo é lembrança da infância perto da avó, que preparava a iguaria nas tardes.

 

- A bicicleta tem uma infância, um sabor poético, tem uma brincadeira de imagem brasileira e ao mesmo mais popular, mais interiorana. Hoje em dia é urbana e não só ligada ao domingo... mas eu sempre gostei desse simbolismo da 'magrela'. O bolo também está relacionado às famílias, ao social, à comida, à coisa da avó, do maternal.

 

Recheado de boas lembranças do passado, mas algumas tristezas também estão ali.

 

- Não é um disco extremamente feliz, tem umas sombras, mas eu fico um pouco sacaneando o meu lado muito triste. Eu acho que faz parte de um tipo de composição de hoje em dia, em que a mulher não se afunda depressivamente num romance. Eu acho que o romance foi mudando também, não é uma coisa mais leprosa, dramática. Então tem esse lado, tem a tragédia, mas eu rio dela no final.

 

Composição

 

Bicicletas, Bolos e Outras Alegrias ganhou forma em um final de semana solitário em Itaipava.

 

- Falei para a minha empresária que precisava de algum lugar em que conseguisse me concentrar, não atender telefone nenhum, não ter nenhum outro objetivo senão esse [compor]. Eu fui para a serra do Rio, em Itaipava, fiquei num hotel distante, no final de semana, tentando rascunhar, ter ideias do que poderia me dar uma segurança maior de um disco responsável a ponto de eu me orgulhar.

 

Nesse final de semana nasceram canções que, segundo ela, enfileiraram o disco, como Te Amo, Vê se Fica Bem e Fiu Fiu

 

O processo de composição solitário, diz, resultou num disco com poucas parcerias. A influência africana aparece em uma delas, , com o congolês Lokua Kanza.

 

Gilberto Gil assina com a cantora Quando Amanhecer. A canção nasceu depois de algumas tardes na Bahia, na casa do músico.

 

- A Flora [Gil, mulher de Gilberto Gil], me chamou, com o Gil, para ir à casa deles passar uma tarde. E todo dia eu ia, eles estavam me convidando todos os dias, e eu ia amarrada. E ele começou a me mostrar rascunhos do disco dele, Fé na Festa. E aí me deu uma melodia, eu acabei fazendo a letra, que foi Lá Vem Ela, que está no disco dele. Essas brincadeiras foram me dando ideias de composição. Aí um dia surgiu essa melodia [de Quando Amanhecer]. Ele começou a fazer a harmonia e depois eu fiz a letra.

 

Com as ótimas Fiu Fiu e Bolsa de Grife, ela embarca no universo dos dilemas femininos.

 

- Eu sempre quis fazer uma música com fiu fiu. Acho uma coisa muito boa, mas, se for um cara que não te agrada, o fiu fiu é péssimo. É uma cantada sem palavra nenhuma, que quer dizer muitas coisa. Além de Bolsa de Grife. Falar desse desencontro da mulher e do homem. Eu quis brincar com isso.

 

Por meio de seu perfil no Twitter, diz que já sabe o que os fãs estão achando do novo trabalho.

 

- Virei tuiteira. Quando saíam os discos, eu demorava muito até saber da reação das pessoas. Agora eu lancei disco e fico 'E aí, alguém comprou?'. Vem aquele monte de resposta. Me dá um sabor diferente porque eu participo mais, estou um pouco onde a minha música chegou. É como se eu tivesse uma mosquinha na casa da pessoa.

 

Fonte: R7

Dupla Rick e Renner lança novo site e usa blog para se comunicar com fãs

A dupla Rick e Renner resolveu ampliar a comunicação com os fãs por meio de seu novo site: além do habitual material de divulgação, com fotos e vídeos de shows, os sertanejos criaram um blog para contar o dia-a-dia da turnê e compartilhar os detalhes de seu cotidiano com o público.

O novo site também permite que os fãs escutem várias músicas da discografia da dupla, que tem mais de dez álbuns no currículo.

 

Confira aqui o novo site de Rick e Renner.

 

Fonte: Virgula Música

O novo CD de Victor e Leo

 

A dupla se prepara para lançar seu novo CD, “Boa Sorte Para Você”, que marca a volta dos irmãos ao estúdio, após um ano trabalhando o projeto “Ao Vivo e em Cores”.

Com duas músicas já nas rádios “Boa Sorte Para Você” e “Rios de Amor”, que também faz parte da trilha da novela “Araguaia”, o novo trabalho traz duas regravações do repertório da própria dupla: “Não vá pra califórnia” e “Mari Mariana”.

A grande surpresa do disco é a regravação de “Nascemos Para Cantar”, sucesso de Chitãozinho e Xororó.

Além do CD, a dupla prepara, mais para frente, um DVD/Documentário, com os bastidores desse novo projeto.

O álbum “Boa Sorte Para Você” está previsto para chegar às lojas no dia primeiro de novembro.

Correu uma notícia de que haveria uma participação no disco, informação que a assessoria da dupla não confirma.

 

Fonte: Universo Sertanejo

Novo CD ao vivo de Maria Bethânia em breve nas lojas

 

Esta programado para chegar às lojas no início de novembro um novo trabalho ao vivo da cantora Maria Bethânia. O novo CD, duplo, recebeu o nome de “Amor Festa Devoção - Ao Vivo” e foi gravado durante duas apresentações da cantora em março passado, no Rio de Janeiro.

Esse disco ao vivo registra o espetáculo de divulgação dos álbuns “Encanteria” e “Tua”, ambos lançados simultaneamente em 2009. Até o final deste ano também chegarão às versões em DVD e Blu-Ray de “Amor Festa Devoção - Ao Vivo”, via Biscoito Fino.

O CD trará 36 músicas, confirme o repertório abaixo:

CD 1
01. Santa Bárbara
02. Rosa dos Ventos (vinheta) / Vida
03. Olho de Lince (texto)
04. Feita na Bahia
05. Coroa do Mar
06. Encanteria
07. Linha de Cabloco
08. É o Amor Outra Vez
09. Tua
10. Fonte
11. Explode Coração
12. Queixa
13. Você Perdeu
14. Dama do Casino
15. Até o Fim
16. Serenata do Adeus
17. Balada de Gisberta
18. Pot-pourri instrumental: Zanzibar / Seará / Lia de Itamaracá / Desenredo / Santo Antônio / Fica Mal com Deus

CD 2
01. Não Identificado
02. Curare
03. Estrela
04. Serra da Boa Esperança
05. Doce Viola
06. Guriatã
07. Pescaria
08. Pot-pourri: Saudade Dela / Ê Senhora / Batatinha Rôxa (citação) / A Mão do Amor
09. Saudade
10. É o Amor / Vai Dar Namoro (citação)
11. O Nunca Mais
12. Andorinha
13. Bom Dia
14. Bandeira Branca
15. Domingo / Pronta Pra Cantar
16. O que É o que É
17. Encanteria
18. Reconvexo

 

Fonte: Território da Música

Lenine lança CD com temas de várias personagens marcantes

 

A Favorita, Caminho das Índias, Passione e As Cariocas. Lenine não é ator, mas esteve (está) em todas. Esta é apenas uma breve lista das produções que possuem músicas do cantor pernambucano em suas trilhas sonoras. Tantas que ele lança agora a coletânea Lenine.Doc, pela Universal Music, com 12 canções feitas por ele especialmente para TV, teatro e cinema.

"Esse tipo de repertório foi se avolumando ao longo dos anos, e, no processo de Aquilo que Dá no Coração (abertura de Passione), vi que tenho mais de 60 canções em trilhas", contabiliza ele, que recebeu da diretora Denise Saraceni o pedido para fazer o tema da novela. "Dependo do objetivo a que a música se destina, de como vai ser e de quem vai viver um personagem. Na hora de criar, não há regras. É tentativa e erro. Sempre procurando a beleza", ensina.

O novo CD traz ainda as canções Agora é que São Elas (2003), que foi tema de Antonia (Vera Fischer), na novela homônima, e Alpinista Social, tema de Kika Jordão (Arlete Salles em Lua Cheia de Amor, de 1990). "Alpinista foi o começo de tudo. Criei para a também pernambucana Arlete Salles, uma coincidência maravilhosa", relata.

Mesmo sem "encomendas", o CD Labiata, lançado por Lenine em 2008, emplacou três músicas em trilhas sonoras. As vilãs Flora (Patrícia Pillar), de A Favorita (2008), e Yvone (Letícia Sabatella), de Caminho das Índias (2009), faziam suas maldades ao som de É o Que Me Interessa e Martelo Bigorna, respectivamente. E Magra, do mesmo CD, vai entrar na trilha da série As Cariocas.

"É muito bacana, porque a TV é uma janela poderosa para a a produção fonográfica. Não sou noveleiro, mas me considero um novelista, porque ajudo na sua criação", observa o cantor.

O nome de rara orquídea dado ao álbum também lhe deu sorte. O show que fará, sexta (22), na Fundição Progresso, na Lapa, encerra com louvor a turnê do CD que rendeu trilhas e o documentário Continuação.

"Passionalmente falando, a gente tem mais cuidado pelo filho mais novo. Labiata me deu tantas conquistas, tenho um carinho especial. Virou tradição terminar a turnê em lugar popular e a Fundição é o quintal de casa", conta, ele, que começou a "gestação" de outro filho: a trilha sonora de Amor, filme de João Jardim.

"Meu caos não termina nunca. Faço três, quatro coisas ao mesmo tempo, porque confundo trabalho com folga", confessa Lenine, sobre sua interminável novela.

 

Fonte: Terra Música

Entrevista: Margareth Menezes

 

A cantora Margareth Menezes lança neste domingo [24.10] o seu novo DVD, Naturalmente Acústico. Em entrevista exclusiva para o Portal Axezeiro, musa Afropop Brasileira fala sobre este novo projeto, que contou com grandes nomes tanto na produção, quanto nas participações especiais. Maga conta detalhes da escolha de locações, além de falar dos projetos para o Carnaval.
 
Portal Axezeiro: Margareth, você lança neste fim de semana o DVD “Naturalmente Acústico”. De onde surgiu a idéia de transformar o CD em um projeto neste formato?
Margareth Menezes:
“Naturalmente Acústico” nasceu de “Naturalmente”, que foi um projeto de 2008. Mas foi apenas levemente baseado, porque acrescentamos várias músicas e convidados. Ficou bastante diferente, surpreendeu.
 
PA: Você esteve envolvida em todos os detalhes deste projeto?
M:
Eu dei as diretrizes, falei de minhas idéias, mas também contei com uma equipe competentíssima, que encaminhou muito bem o projeto. Teve o Marco Mazzola, grande produtor musical, o Wiland Pinsdorf, ótimo diretor de vídeo... Eles e toda a equipe foram ótimos.

 

 

PA: Há imagens de vários lugares de Salvador neste DVD. Como eles foram selecionados?
M: Escolhemos lugares que representassem a cidade de Salvador e que tivessem, de alguma forma, ligação comigo, com minha história e com minha música. Eu nasci e vivi muitos anos na Ribeira, o Candeal/ilha dos Sapos é do meu queridíssimo irmão Carlinhos Brown, que também participa do DVD... A feira de São Joaquim e o Parque de Pituaçu são dois lugares que adoro...
 
PA: E as participações, como foram selecionadas?
M:
Escolhi pessoas queridas, com talento, que achei que fossem complementar as músicas, dar um toque a mais.
 
PA: Você é uma artista extremamente plural e, nesse projeto você mostra toda esta união de elementos que formam sua carreira, interpretando as músicas com muito sentimento. O teatro a ajudou neste forte lado emotivo?
M:
Sim, ajudou bastante. Fiz teatro durante um tempo e aprendi muito no teatro. Ajuda a ter mais noção do palco, dos movimentos, do espetáculo de um jeito mais cênico.
 
PA: Fala um pouco sobre o seu lado compositora, que também está presente neste projeto.
M:
Desde que comecei a cantar, venho tentando compor. No Naturalmente Acústico mesmo, tem uma composição minha com Brown, “Amor Ainda”, e tem também uma só minha, “Quero te abraçar”. Gosto de compor coisas românticas.

Portal Axezeiro: Margareth é uma artista que pertence a uma classe das estrelas que não gostam de expor sua vida pessoal, esse seu resguardo não atrapalha sua carreira artística?
M:
Acredito que não. Foi uma opção minha, a de preservar minha vida particular. Nada contra quem expõe, mas a minha escolha foi a de me reservar, preservando família e amigos.

Portal Axezeiro: Você já foi destaque nos principais jornais do mundo chegando a ilustrar as capas do The New York Times, Le Monde, Washington Post, Players entre outros. Sente alguma dificuldade de interpretação com a mídia local?
M:
Graças a Deus, não. Não tenho o que me queixar da mídia local. Existem muitos profissionais talentosos e éticos que trabalham aqui e sempre me trataram com muito respeito e carinho. Claro que existem exceções, mas prefiro nem falar dessas exceções.

Portal Axezeiro: Você foi bastante criticada por expor sua opinião em relação ao pagode da Bahia. Se paga muito alto o fato de ser verdadeira?
M:
Foi algo que já passou, fui bastante mal interpretada na época. Não tenho absolutamente nada contra o pagode. Muito pelo contrário. Eu apenas sou contra músicas que denigrem a mulher e/ou são grosseiras. Músicas que têm palavras de baixo calão também me incomodam. Fora isso, é tudo tranqüilo.

 

 

Portal Axezeiro: Carreira consolidada, casada, saúde em dia, falta algo para deixar Margareth realizada?
M:
Obrigada, mas ainda há muito trabalho, ainda tenho muita coisa pra fazer nessa vida! Ainda tenho muita estrada pela frente!

Portal Axezeiro: Suas apresentações locais têm uma energia inexplicável, é diferente nos demais locais que você se apresenta? Como é sua relação com a Bahia?
M:
Obrigada! Há diferenças de interação com o público, às vezes as pessoas conhecem mais as letras, pulam mais, estão mais animadas... Mas cada show é um show, é sempre uma emoção diferente!

PA: Hoje como a grande representante do movimento Afropop Brasileiro, como você enxerga a música negra?
M:
Acho uma música riquíssima, pluralísisma, cheia de possibilidades. É linda. E, graças a Deus, é o que gosto de fazer.
 
PA: Faltam hoje músicas com elementos da cultura afro, que são grandes aliados na difusão das raízes brasileira?
M:
Não sei te responder isso... Não cheguei a fazer essa pesquisa.
 
PA: Como andam os preparativos para o Carnaval 2011? Já existe uma programação?
M:
Vamos ter os eventos de verão do Movimento Afropop Brasileiro e também vai ter o bloco sem cordas, no carnaval.
 
PA: Para finalizar, deixa uma mensagem para o público.
M:
Um grande beijo pra todos os leitores e muita paz!

Fonte: Axezeiro

Paula Morelenbaum em entrevista

 

Paula Morelenbaum já leva 25 anos de carreira. Invejável, no mínimo. Com o seu marido, Jacques Morelenbaum (cujo currículo dava, também ele, páginas de texto), ganhou notoriedade ao lado de Tom Jobim, essa lenda da bossa nova. A solo, nunca se coibiu de experimentar com a música brasileira como ponto de partida: «gosto de inovar», diz Paula Morelenbaum ao Cotonete.

Inovar é o verbo que melhor se aplica a Paula Morelenbaum. "Telecoteco", o novo disco, é só a mais recente faceta do seu desejo de inovação. As músicas são de outros tempos, longínquos no tempo, mas com uma roupagem nova: «toda a música boa é intemporal, mas estes temas precisam de uma roupa nova para soarem melhor nos dias de hoje», explica Paula. A mensagem, essa, segue intacta.

Mas de novas roupagens e adaptações percebe Paula. Ryuchi Sakamoto, do distante Japão, foi o primeiro improvável com quem ela trabalhou, ainda enquanto acompanhante de Tom Jobim. Depois veio Ralph Schmidt, um compositor vindo da fria Alemanha, onde a música parece estar nos antípodas do soalheiro Brasil. A ideia era tocar bossa nova com uma big band: «foi estranho, claro. Bossa nova com big band? Nunca se tinha visto! A bossa nova é uma coisa simples, com poucos instrumentos. Mas ele mandou-me os arranjos, ouvi e gostei muito».

Nunca mais se descolou desta vontade de procurar novos caminhos, novas roupagens, novas ideias. E que tal um disco de música portuguesa, era capaz? «Claro, claro que sim. Há música muito bonita e que gostaria muito de cantar». E nós gostávamos de ouvir, claro. Para já, ficam os concertos que Paula há muito tempo queria dar mas «por um motivo ou outro foram sendo adiados». O primeiro é já na segunda-feira, dia 18, na Casa da Música, no Porto. No dia a seguir, a brasileira visita Lisboa; o Teatro São Luiz é o seu palco. Ouça a entrevista completa através deste link.
Fonte: Cotonete

Com novo DVD, Roupa Nova comemora 30 anos de vitória

Em entrevista ao UOL Música no escritório do Roupa Nova, no Rio de Janeiro, os músicos Ricardo Feghali, Serginho Herval, Kiko, Paulinho e Cleberson Horsth falaram sobre o novo DVD ao vivo gravado em São Paulo com participações de Sandy, Milton Nascimento, Fresno e Padre Fábio de Melo. A banda fala ainda da trajetória musical, da saída de uma grande gravadora para lançar discos pelo próprio selo e revela as músicas do Roupa Nova que marcaram suas vidas.

 

 

Fonte: UOL Música

Milton Nascimento lança novo álbum

 

O cantor e compositor Milton Nascimento lança este mês um novo álbum de estúdio chamado “... E a Gente Sonhando”. O disco, que chega às lojas via EMI, reúne alguns jovens músicos e compositores da cidade mineira de Três Pontas, onde Nascimento passou infância e juventude.

Assim como fez em seu álbum “Pietá” (2002), quando deu espaço para os novatos Marina Machado, Simone Guimarães e Maria Rita, em “...E a Gente Sonhando” Milton Nascimento apresenta ao grande público Bruno Cabral, Ismael Tiso Jr. e Paulo Francisco. Os dois últimos parentes de um ilustre filho de Três Pontas, Wagner Tiso.

Além de canções inéditas, o novo álbum também traz regravações de canções já bem conhecidas do público, como “Adivinha o Quê?”, de Lulu Santos. Confira a seguir o repertório do disco:

01. E A Gente Sonhando
02. Flor de Ingazeira
03. O Ateneu
04. Do Samba, do Jazz
05. Estrela, Estrela
06. Raras Maneiras
07. O Sol
08. Espelho de Nós
09. Me Faz Bem
10. Resposta ao Tempo
11. Amor do Céu, Amor do Mar
12. Gota de Primavera
13. Adivinha o quê?
14. Sorriso
15. Olhos do Mundo
16. Eu, Pescador

 

Fonte: Território da Música

Gal Costa fará disco com canções de Caetano

 

Gal Costa andou relativamente silenciosa nos últimos cinco anos. Desde Hoje, de 2005, não voltou mais aos estúdios para gravar um álbum inédito. Neste 2010, a mudez começa a ser rompida com a edição da caixa "Total", que inclui 15 discos lançados pela gravadora Philips (atual Universal) entre 1967 e 1983. O ciclo se completará quando Gal lançar, 28 anos mais tarde, o disco de retorno à Universal, que está sendo preparado sob produção de Caetano Veloso e de seu filho Moreno Veloso.

"Vai ser um disco de canções inéditas de Caetano feitas para mim”, adianta, durante entrevista agendada em parceria com a Universal para divulgar o lançamento de Total, que custará em torno de R$ 290 e traz, como atrativos semi-inéditos dois volumes de raridades editadas originalmente em discos de festival, trilhas sonoras (como a do filme "Brasil Ano 2000", de 1969), trabalhos de outros artistas (como Erasmo Carlos, Maria Bethânia e Ney Matogrosso) e compactos da própria Gal (o que inclui as hoje pouco conhecidas versões de estúdio dos clássicos "Vapor Barato" e "Sua Estupidez", do disco ao vivo "Fa-tal", de 1971).

Gal desce para a entrevista num salão de hotel de São Paulo, onde tem passado alguns dias após o show de voz e violão que fez no Anhembi – morando em Salvador, não votou no primeiro turno das eleições. Está serena, mas reclamando de alergia e de pigarro. Conta que é internauta contumaz (“meu computador fica ligado o dia inteiro”) e constata: “No mundo de hoje a informação é tão rápida que, se você ficar um mês sem fazer nada, parece que você acabou, morreu, sumiu, desapareceu. Não dou bola para isso, sigo meu ritmo, que é o importante”.

Enquanto se prepara a parafernália de gravação, ameaça pouco falar: “Eu tenho preguiiiiça, só se você me perguntar. Se me perguntar eu falo, se não me perguntar eu não falo”. Diante das primeiras perguntas, põe-se a falar pelos cotovelos, sobre o passado, o presente e o futuro.

iG: Consta que, no show que fez no Anhembi, você falou bastante entre as músicas, e uma das coisas que disse é que é tímida. Como assim?
Gal Costa: É, eu estou falando muito mesmo. Eu sou tímida. Sou menos, muito menos tímida hoje do que era no início. Mas uma coisa curiosa é que a gente vai mudando sem perceber, não é? A vida nos leva a mudar, a transformar, e foi o que sucedeu. Eu quase não falava. No começo da minha carreira eu não dizia nem boa noite, não falava nada.

iG: Isso só no palco, ou na vida também?

Gal Costa: No palco, mas na vida também falava pouco. Era tímida bem lá atrás. Posso dizer que sou tímida, mas mais do que tímida sou uma pessoa zen. No palco hoje sou muito falante, mas falante de uma maneira espontânea. O que aconteceu no palco é que fico muito à vontade, mas muito à vontade mesmo, e falo o que vem na minha cabeça. Se alguém fala alguma coisa na plateia eu respondo, há uma interação. Sou até engraçada no palco, as pessoas riem comigo por várias vezes. É uma mudança mesmo que aconteceu, e eu não sei lhe explicar como. Comecei a fazer esse show de voz e violão, que exige uma comunicação com a plateia. Você não pode ficar num palco com um violão e muda. Isso também forçou um pouco a ter essa postura.

iG: Como é a timidez na sua vida, fora do palco?

Gal Costa: Ah, não sei. A minha vida fora do palco não é diferente da minha vida no palco. Quando entro no palco há uma transformação mesmo. Posso estar com alergia e a alergia vai embora. Posso ter um pigarro e o pigarro desaparece. Não sei o que acontece, o palco é uma coisa milagrosa, que mexe com o  metabolismo da gente. É misterioso, algum cientista algum dia explicará isso.

iG: O palco, então, é remédio para timidez, pigarro, alergia?
Gal Costa: Para tudo (ri). O palco é muito bom. Mas essas mudanças são muito agradáveis. É muito bacana constatar que você mudou. Você de repente se vê mudada, transformada, e isso é muito bom, muito legal. E é a vida que traz isso, que dá esse presente para a gente, quando a gente está aberta para receber.

iG: Que outras transformações você sofreu?

Gal Costa: Ué, eu não sei dizer no quê, mas a gente se transforma. Você também está mais gordinho, está mais bacana (ri).

iG: No livreto da caixa "Total", você afirma que preferia não ter saído da Philips (hoje Universal), e é essa gravadora que está lançando a caixa.
Gal Costa: Eu preferia mesmo ter continuado. Na época se ofereciam luvas em dinheiro para os artistas saírem de suas gravadoras. A RCA queria mudar de cara, Manolo Camero assumiu a presidência da gravadora e me ofereceu uma luva. Sentei com Roberto Menescal (diretor artístico da Philips), disse que preferia ficar, porque minha história tinha sido lá desde o começo. Ele me disse que não poderia cobrir a oferta. Depois ele mudou de ideia, mas eu já tinha empenhado minha palavra. Fui para a RCA, que levou também Chico Buarque e Maria Bethânia.

iG: Pode falar um pouco sobre o volume de raridades que foi incluído na caixa "Total"?

Gal Costa: Tenho que ter meus óculos para ver o repertório. (Põe os óculos, folheia o encarte do CD.) Essas fotos são muito bonitas. "Dadá Maria" (1967) foi gravada ao vivo com Renato Teixeira, mas cantei também com... Silvio Cesar? Cantei ou não? Acho que sim. "Bom Dia" (1967) é linda, gravei em estúdio com Gil me acompanhando, se não me engano. "Domingo Antigo" (1968), é engraçado... Eu não lembro dessa gravação... Não reouvi nada ainda. "Acho Que Vou-Me Embora" (1968) eu conheço, acho bem bacana, de Sidney Miller. "Canção da Moça", "Homem de Neanderthal" (do filme Brasil Ano 2000, de 1969) também, não lembro dessa gravação com Bruno Ferreira.

iG: Quem é Bruno Ferreira?

Gal Costa: Eu não sei quem é, nem lembro. "Show de Me Esqueci", com Bruno Ferreira e Ênio Gonçalves, olha só que loucura. "Sem Grilos", "Acorda pra Cuspir" (1974), essas músicas eu gravava em compactos simples para o carnaval da Bahia, quando Caetano Veloso compunha para o carnaval baiano. Não tocavam aqui no sul, não. Eu fazia os compactos e a Philips mandava para o Nordeste. Nas rádios de Salvador e no trio elétrico tocavam.

iG: Aqui no sul mal circulavam?

Gal Costa: Aqui não circulavam. Não sei nem se naquela época tinha carnaval em São Paulo, tinha? Acho que não (ri). O Rio tinha carnaval, mas não tocava.

iG: Outra canção ali é "Modinha para Gabriela" (1975), tema da novela Gabriela. No livreto você diz que foi convidada pela Globo para interpretar Gabriela. Como foi isso?
Gal Costa: Fui. Daniel Filho chamou primeiro a mim para fazer o papel da Gabriela. Mas eu fiquei com medo. Se eu tivesse naquela época o temperamento que tenho hoje, talvez aceitasse. Mas achei que, não, não sou atriz, sou cantora, não vou fazer. E então cantei a música e a Sonia Braga fez a novela. Na verdade, talvez o espírito e a personalidade da Gabriela parecessem mais comigo.

iG: Por quê?

Gal Costa: Mais pura, mais... Tenho essa coisa de pureza, até hoje. Mas não sou atriz.

iG: Que lembranças lhe ocorrem vendo a capa de seu primeiro disco, de 1967, com Caetano Veloso?

Gal Costa: A lembrança que mais me ocorre aqui (manuseia a capa da reedição em CD) é a dificuldade que a gente teve de gravar. A gente dormia muito tarde e acordava muito tarde, e o horário que nos sobrou era o horário da manhã. Eram três turnos de estúdio: pela manhã, que começava às 9 horas, à tarde e à noite, e nós ficamos com esse das 9 da manhã. As grandes estrelas ficavam com os horários da tarde e da noite, e nós de manhã. Era difícil acordar cedo, ir lá, gravar, cantar, estar com a voz legal. Mas a gente fez. É superbacana, depois de anos, olhar isto aqui, porque é o primeiro disco, eu e Caetano juntos. Você vê que tem uma identificação, também por tudo que ele passou, tudo que eu passei – durante o exílio dele fiquei aqui, minha imagem se parecia muito com a dele. E também pela nossa identificação musical, que vem através de João Gilberto.

 

Fonte: IG Música

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