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Música do Brasil

Música do Brasil

Horários das aulas de forró e samba de gafieira

Venha às aulas de forró e de samba na Casa do Brasil. Veja os horários e preços.

 

Aulas de Forró:

3ª e 5ª das 21h às 22h

Preços: 2 x por semana: 35 € - sócios

40€ - não sócios

1x por semana: 20€ sócios

25€ não sócios

 

Aulas de Samba se Gafieira:

2ª e 4ª: iniciantes da 119h às 20h30; avançados das 20h30 às 22h

2x por semana: 40€ sócios

45€ não sócios

1x por semana: 25€ sócios

30€ não sócio

 

Aula experimental: 10 euros - será descontado no valor da inscrição do mês

 

Enviado por Portal Casa do Brasil em Lisboa

Em novo CD, Zeca Pagodinho se renova mesmo ao repetir fórmulas

Como a indústria fonográfica sempre prefere os terrenos já conhecidos, a Universal escolheu "Poxa" (Gilson de Souza) para divulgar no rádio o novo CD de Zeca Pagodinho. "Cantor importante interpreta sucesso do passado" é umas das receitas preferidas das gravadoras.

 

A opção confortável esconde que, embora repetindo fórmulas de outros discos de Zeca, "Vida da Minha Vida" soa renovador graças à alta qualidade da maior parte do repertório.

O melhor exemplo é a faixa-título, uma lindíssima parceria de Sereno e Moacyr Luz que já apresenta duas características do disco: um Zeca de voz mais grave --combinação do passar dos anos de uma vida intensa com algumas interferências tecnológicas-- e a predominância de sambas românticos.

As dores de amores são muito bem cantadas em "Dolores e Suas Desilusões", de Monarco e Mauro Diniz, pai e filho, presenças tão certas nos discos de Zeca quanto a Velha Guarda da Portela, que faz o coro.

 

 

É também de amor que se fala em outras boas músicas que o sambista escolheu dentre as várias que seus compositores preferidos lhe oferecem: "Hoje Eu Sei que te Amo" (Nelson Rufino), "Pela Casa Inteira" (Almir Guineto e outros), "Desacerto" (Toninho Geraes e outros) e "Chama de Saudade" (Serginho Meriti e Beto Sem Braço).

O Rio e o samba são homenageados, respectivamente, na alegre "Quem Passa Vai Parar" (Efson, Marquinhos PQD e Carlito Cavalcanti), um dueto com Alcione, e na suave "O Som do Samba" (Trio Calafrio).

E nas reverências aos mestres: "Encanto da Paisagem" (de e com Nelson Sargento) e "Candeeiro da Vovó" (Dona Ivone Lara e Delcio Carvalho) --que Zeca emenda com "Orgulho do Vovô", singela lembrança (feita com Arlindo Cruz) de sua nova condição.

A fórmula só se mostra gasta nas faixas sobre "tipos": "O Puxa-Saco" (Alamir/Roberto Lopes/Levy Vianna) e "O Garanhão" (Zé Roberto). Mas essas costumam estar entre as mais populares dos CDs.

 

E quem mais do que Zeca entende do que o povo gosta?

 

Fonte: Folha Online

Marcelo D2 entra na roda de samba para homenagear Bezerra da Silva e apresentar obra aos jovens

 

"Não se faz mais malandro como antigamente". O atestado feito por Marcelo D2 intensifica a falta que ele sente de Bezerra da Silva. "A saudade tem apertado tanto meu peito que resolvi reunir velhos amigos nossos pra relembrar um pouco de sua obra". A frase é dita sob um samba de partido, numa espécie de telegrama falado para o seu antigo parceiro. O registro chama-se "Caro Amigo Bezerra", uma faixa de pouco mais de 1 minuto que encerra o disco "Marcelo D2 Canta Bezerra da Silva", a homenagem do cantor e de seus velhos amigos ao sambista pernambucano.

Cinco anos depois da morte de Bezerra, D2 entrega sua voz ao repertório do partideiro. Mais do que um tributo, a gravação surge com uma espécie de missão: por meio de D2, apresentar aos mais jovens a obra do sambista. "A molecada mais nova conhece mais o nome dele do que as músicas. Acho que é o momento legal mostrar para eles na minha voz", disse o cantor ao UOL Música, por telefone.

No disco, D2 desligou as picapes, guardou as rimas do rap e as fusões ritmicas, e puxou a mais tradicional roda de samba. Não é um disco de versões. D2 é fiel aos arranjos, harmonias e, sobretudo, à batucada tão característica de Bezerra. "Ele era muito perfeccionista, me falava muito da importância da batucada", contou ele, repetindo as palavras ditas naquela última faixa do disco.

Por afinidade, D2 --que tem tatuado no braço o rosto de Bezerra-- trouxe de volta clássicos como "Se Não Fosse o Samba", "A Semente", "Minha Sogra Parece Sapatão" e o obrigatória "Malandragem Dá um Tempo", entre as 14 faixas do álbum. "Se 'Malandragem' ficasse de fora, iam reclamar no Procon", brincou. Em entrevista ao UOL Música, D2 falou sobre os bastidores do disco, sua relação com Bezerra, o embate entre samba e rap e garantiu: "não sou sambista nem rapper, sou boêmio".

 

UOL Música - De onde veio a ideia de gravar um disco de músicas do Bezerra?
Marcelo D2
- A ideia surgiu no velório do Bezerra, cara. Eu estava lá com o Zeca [Pagodinho] e com o Dicró, e a gente começou a falar de fazer uma homenagem a ele. E todo mundo falando que eu é quem tinha que fazer, e fiquei com isso na cabeça desde... ele morreu no dia 17 de janeiro de 2005. O Dicró brinca que ele é tão 171 [gíria para tapeador] que morreu no dia 17 do 1. (risos) Mas depois me chamaram para fazer um tributo e eu topei, pensei 'depois faço o meu'. Eu sabia que ia chegar a minha hora. Daí em maio estava jantando com o Leandro [Sapucahy, produtor do disco] e ele me perguntou o que eu ia fazer esse ano. E eu: 'ué, nada'. E ele me lembrou do disco do Bezerra, disse que produziria, 'então vambora'.

 

UOL Música - Deu muito trabalho fazer, em pouco tempo, um disco que não estava nos seus planos recentes?
Marcelo D2 -
Na verdade foi o disco mais fácil que eu já fiz, porque foi o que eu menos me envolvi na produção, deixei tudo na mão do Leandro. Foi um exercício de confiança. Toquei com ele muito tempo, e ele fez dois discaços do Arlindo [Cruz] e da Maria Rita. Entre maio e agora eu viajei quatro vezes para a Europa, então deixei para o Leandro ir tocando o projeto. Foi muito rápido.

 

UOL Música - E qual é a diferença deste CD para o "Tributo a Bezerra da Silva", que você gravou em 2005?
Marcelo D2
- O outro é um tributo com muita gente, uma reunião de artistas, que é legal para a classe artística. Esse é o meu tributo a ele, dos meus amigos, de uma galera que gravou com ele. Foi legal por isso, tinha gente que tocou com ele e minha galera.

 

UOL Música - É um Bezerra com a sua cara?
Marcelo D2
- Ah, é mais minha cara, sim. É bem pessoal, uma promessa que fiz a mim mesmo e agora estou cumprindo [de homenagear Bezerra].

 

UOL Música - Você refez no seu disco a capa de "Eu Não Sou Santo" (1990), do Bezerra. Essa arte representa algo especial para você?
Marcelo D2
- Foi o primeiro disco que comprei, com meu dinheiro. E fazer essa foi legal porque queria homenagear na arte também. As capas dele são geniais, sacanas, engraçadas. E tem uma coisa clássica do Bezerra, que é uma coisa minha também, do cara que fala muito e não tem medo da polêmica. O Bezerra se defendia cantando, e eu fiz o mesmo com essa história de falarem que sou vendido. "Bicho Feroz", por exemplo, é uma reposta a muita gente que fala isso.

 

UOL Música - Falando nas músicas, como você escolheu as 14 faixas que entraram no disco, dentro de um repertório tão vasto quanto o de Bezerra?
Marcelo D2 -
Eu podia ter feito um trabalho arqueológico de ir lá atrás, buscar as músicas de coco dele, mas eu quis fazer o Bezerra carioca, apesar de ele ser pernambucano. Eu quis fazer o Bezerra do morro, malandro. E a seleção foi natural. Gravei 22 músicas, as que eu cantei bem ficaram. (risos) Eu não queria encher o disco de música também, queria no máximo umas dezesseis.

 

UOL Música - Pela primeira vez você gravou um disco cantando, e não em forma de rap. A responsabilidade é maior em cima de uma obra tão peculiar?
Marcelo D2
- Ah, isso foi tranquilo, cara. Não fiz aula nem me preparei. A coisa do Bezerra era tão próxima da minha, o sarcasmo, a atitude e essas coisas das letras políticas, mas ao mesmo tempo ser sacana, brincar de tudo, que foi natural. É a mesma coisa que eu faço, é música que eu canto a minha vida inteira. Cresci ouvindo músicas dele.

 

UOL Música - Como era sua relação com o Bezerra?
Marcelo D2 -
A gente era muito amigo. Ele frequentava minha casa, eu frequentava a casa dele, fizemos turnê juntos em 1998. E eu gostava muito do papo com ele, existia uma coisa de tutor, sabe? Meu pai morreu e o Bezerra tinha aquela coisa de colocar mão no meu ombro, de me ligar, era como uma figura paterna. Ele foi meu amigo mais velho.

 

UOL Música - Você acha que o Bezerra foi reconhecido como merecia no Brasil?
Marcelo D2
- Ele foi reconhecido, ele só não ganhou a grana que merecia. (risos) A molecada mais nova... essa molecada conhece mais o nome dele do que a obra. Acho que é o momento legal mostrar para eles na minha voz.

 

UOL Música - Neste momento, você se vê mais com o pé no samba e menos no rap?
Marcelo D2 -
Com o pé na lua. (risos) Nunca pensei nisso. Eu gosto de fazer música, de cuidar da música. Não me vejo fazendo um outro disco de samba na sequencia, não tem nada planejado. Adorei cantar samba, mas eu gosto de rap, adoro. Na verdade não sou sambista nem rapper, sou boêmio. (risos) O negócio é que no rap tem muita competição, e no samba tem a camaradagem. Tento tirar o que tem de melhor dos dois lados.

 

UOL Música - E você pensa em sair em turnê com esse disco?
Marcelo D2
- Tenho vontade de fazer poucos shows, uns dez, mas antes vou tirar férias, porque estou muito cansado. Estou há dois anos com a turnê do "Arte do Barulho". Estou num dilema entre o trabalho e o descanso, sabe? Na verdade, quero fazer esses shows, mas quero muito mais que as pessoas ouçam o disco.

 

UOL Música - Esse disco é a trilha sonora para qual ocasião?
Marcelo D2 -
Para comer uma feijoada no quintal e tomar uma cerveja gelada. Toda vez que eu ouço o disco, penso nisso, no cara ouvindo no som alto estridente, com as caixas queimadas. É para ouvir num som ruim. (risos) Brincadeira, mas eu espero, principalmente, que a molecada ouça para saber como a obra do Bezerra é legal.

 

Fonte: UOL Música

Catorze anos após o fim da banda, Legião Urbana vende 20 mil cópias por mês

Diretor da gravadora diz que fenômeno semelhante no mercado brasileiro só é visto com os Beatles. Estão previstos relançamento da obra e dois filmes

 

 

Contrariando a máxima de que até Coca-Cola precisa de comercial para continuar vendendo, Legião Urbana aposta seu marketing na força de canções que continuam a conquistar os jovens, identificados com os versos de autoria de Renato Russo.

Uma pesquisa recentemente divulgada pela Ovi by Nokia, marca de serviços para internet, aponta que o grupo nacional campeão de downloads no País é ele, o Legião Urbana. O grupo, também integrado por Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá, se desfez em 1996, com a morte do vocalista e seu principal compositor, Renato Russo, vitimado pela Aids. Ou seja, o Legião não chegou a pegar a fase da popularização da internet enquanto esteve no auge do sucesso. Mas se perpetuou com a geração seguinte.

Catorze anos após a morte do poeta e mentor do Legião, as canções permanecem embalando a juventude, como hinos de protesto ou de romances. Os discos do grupo, que fez seu primeiro show em 1982, ainda estão entre os mais vendidos em sua gravadora, a Emi Music, e suas músicas continuam configurando em listas das mais executadas nas rádios brasileiras.

De acordo com dados fornecidos pelo Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), durante o ano de 2009, entre os autores que mais arrecadaram com execução pública de suas obras, Renato Russo ocupa a 43ª. posição, à frente de nomes como Seu Jorge e o também já falecido Dorival Caymmi.

Segundo Luiz Garcia, gerente de marketing da gravadora responsável pela comercialização do grupo, o Legião vende cerca de 20 mil cópias por mês, entre todos os produtos do catálogo da marca. O que é um feito e tanto, em um mercado fonográfico cada vez mais diminuto devido à pirataria e ao comércio de músicas online. Para tanto, nem é preciso uma ação de marketing forte. “É mais fácil vender o Legião do que qualquer outro. De vez em quando fazemos campanha de preço, dispondo de três CD’s a preço de dois. Mas nem precisa tanto. Entre artistas que já não produzem inéditas, só os comparo aos Beatles, que também vendem sem precisar de esforço”, afirma.

 

 

Relançamentos e novidades

De carona neste interesse permanente do público, incluindo aí os jovens - que não chegaram a conhecer Renato em vida -, a gravadora pretende lançar na segunda quinzena de outubro dois grandes projetos. O primeiro deles é o relançamento dos oito discos de estúdio da banda, que também serão comercializados em uma caixa branca, em formato de luxo – como foi feito com a discografia dos Beatles.

O segundo “presente” que os fãs do Legião aguardam para o mesmo mês é a chegada ao mercado dos vinis. “Os dois últimos trabalhos deles já haviam sido lançados apenas em formato compact disk. Vamos relançar tudo em LP, que é um produto muito bonito. Tem gente que nem tem toca-discos em casa, mas compra LP pelo valor simbólico, como decoração mesmo”, diz o gerente de marketing da gravadora. Estão de fora do projeto as coletâneas, discos ao vivo e o mais vendido até hoje, o Acústico MTV (com 1,5 milhão de cópias), de 1999.

Os vinis ainda não têm preço estimado, mas devem custar bem mais do que R$ 50, pelo alto custo de produzi-los atualmente. Manterão a foto original da capa, mas vão trazer textos inéditos, fotos e uma gramatura de 180 graus, bem maior do que os modelos antigos, o que imprimirá maior qualidade sonora.

 

"Faroeste Caboclo"

Dois filmes estão sendo produzidos. Um deles, “Somos tão jovens”, contará a formação da banda, no começo dos anos oitenta, em Brasília, até o primeiro show já como o Legião Urbana. Sob direção de Antonio Carlos Fontoura, o elenco ainda está sendo escolhido. Para o papel de Renato, dois atores foram cogitados: Thiago Mendonça, que fez o sertanejo Luciano em “2 Filhos de Francisco”, e Caio Blat.

O outro longa é do brasiliense René Sampaio, e pretende narrar as aventuras de João de Santo Cristo, segundo a letra “Faroeste Caboclo”, uma das mais marcantes do rock nacional, com quase dez minutos de duração e nenhum verso repetido. Esta produção já se arrasta há quase cinco anos, devido a dificuldades de acordos entre o filho de Renato Russo, Giuliano Manfredini, com os integrantes da banda. Ambos os filmes ainda não têm data prevista para estreia.

Quem está cuidando da produção da trilha sonora é Giuliano. Agora que completou 21 anos, ele tomou à frente dos negócios envolvendo o nome de seu pai. “Temos que tomar mais cuidado com a parte ideológica do Legião, pensar em fazer coisas legais para os fãs. Renato já falava que os fãs é que são o verdadeiro Legião Urbana. Qualquer lançamento neste sentido não deve ser pensado primeiramente no lucro”, afirma.

 

Uma “legião” de meio milhão

E a banda também chegou à era digital. O site oficial, mantido pela gravadora, possibilita que todas as músicas sejam ouvidas através de "streamings". O internauta tem à disposição histórias, clipes e fotos. No site de relacionamentos Orkut, a comunidade “Legião Urbana” tem quase 540 mil seguidores, além de diversas outras sempre com mais de 20 mil integrantes cada. Se depender do fôlego que a banda mantém, a “geração Coca-Cola” ainda tem muito a dizer.

 

Fonte: Último Segundo

Seu Jorge & Almaz ou olhar o Brasil de outra maneira

Seu Jorge & Almaz, um quarteto que inclui ainda os músicos Pupillo, Lúcio Maia (ambos dos Nação Zumbi) e o baixista Antônio Pinto, vai estar a apresentar o álbum de estreia, homónimo, nos coliseus do Porto e de Lisboa a 28 e 29 de Outubro, respectivamente.
O disco apresenta versões de músicas que o quarteto escolheu para lá da música popular brasileira; não a renega, mas demonstra - como outros já o fizeram - que nesse pote também há soul, rock e psicadelismo.
Michael Jackson ("Rock with you"), Kraftwerk ("Das model"), Jorge Ben ("Errare Humano Est"), Roy Ayers ("Everybody loves the sunshine") e Vinicius de Moraes com Baden Powell ("Tempo de amor") foram alguns dos autores escolhidos para reinterpretar.
"A gente não quer só ficar com os velhos símbolos. O Brasil não pode ser só isso. Tenho a certeza que não é", disse Seu Jorge, em entrevista telefónica a partir de São Paulo.
Seu Jorge, que passou por dificuldades e viveu temporadas na Europa, sabe, aos 40 anos, que é preciso olhar para o Brasil do lado de fora, e o álbum "Seu Jorge & Almaz" é como uma unidade de medida para o entender.
"A ideia é tentar um outro horizonte, provocar, cantar em outra língua. Eu, que venho da música popular, poder experimentar uma coisa mais universal e psicadélica era uma coisa que me interessava", disse o músico, que se junta à linguagem "manguebeat" e samba-rock dos Nação Zumbi e ao perfil de composição para cinema de Antônio Pinto.
Com o Brasil à beira de eleições gerais, que decidirão quem tomará o lugar de Lula da Silva, Seu Jorge fala da música, mas para ele está tudo ligado com o que se passa no país.
"Queremos ser um pouco mais universais e não tão territorialistas, tão focados na coisa do Brasil da mulata, do pandeiro, do samba, da caipirinha, da feijoada e da alegria. Ai, viva a alegria brasileira! Isso é mentira, porque estamos com dificuldades, nós temos muitos escândalos todos os dias aqui", disse.
E as palavras saem como um rápido lamento: "O povo aqui trabalha que nem um cachorro para conquistar os seus sonhos e sonho aqui é só sonho. Aí em Portugal, nos Estados Unidos, em França, você começa a sonhar e se você trabalhar vira um projeto bacana. Aqui sonho é só sonho", repetiu.
Fala por experiência quem já fez cinema nos Estados Unidos e conquistou a Europa com versões MPB de canções de David Bowie, podendo ver o que é o Brasil com relativa distância.
"O Brasil é o Brasil bacano, maravilhoso, pelo povo e não pela sua administração. A administração do Brasil é muito falha, cheia de problemas e a maioria das vezes não dá para compactuar, não dá para aceitar", criticou.
O disco de estreia de Seu Jorge & Almaz surge dois anos depois da génese do projecto, quando os quatro músicos se conheceram durante a gravação de um tema para o filme "Linha de passe", de Walter Salles.
Houve química entre todos e em estúdio puseram-se a escolher músicas que um dia gostariam de gostariam tocar. O disco ficou gravado numa semana com a ajuda do produtor Mário Caldato Jr, mas o projecto deverá evoluir também para a composição de temas originais.

 

Fonte: HardMusica

Rebolation para lusitanos

 

O cantor Léo Santana se prepara para ganhar Portugal. A gravadora Universal européia está preparando um megaplano de divulgação com aparição em programas nacionais, entrevistas e shows para consolidar o nome da banda Parangolé, que está estourada lá fora.
 
A música Rebolation já está tocando nas emissoras de rádio e TV e o público quer ver de perto o molejo do Carnot baiano.

Fonte: Axezeiro

Elba Ramalho lança novo trabalho ao vivo em outubro

 

Está previsto para o próximo mês o lançamento do novo disco ao vivo da cantora Elba Ramalho. “Marco Zero - Ao Vivo” traz registrada uma apresentação que a cantora fez em 12 de março deste ano no Marco Zero de Recife.

No repertório do disco estão incluídos os duetos feitos por Elba e convidados no show, como “O Meu Amor”, com Alcione, “Admirável Gado Novo”, com Zé Ramalho, “Queixa”, com Lenine, e “Canta Coração”, com Geraldo Azevedo. Ao toal o CD trará 14 faixas e será lançado pela Biscoito Fino. Confira:

01. Anunciação
02. Banquete de Signos
03. Canta Coração
04. Morena de Angola
05. Pavão Mysteriozo
06. O Meu Amor
07. De Volta pro Aconchego
08. Queixa
09. Admirável Gado Novo
10. Chorando e Cantando
11. É Só Você Querer
12. Chão de Giz
13. Chuva de Sombrinhas
14. Frevo Mulher

 

Fonte: Território da Música

Brasileiro Seu Jorge volta a Portugal em outubro

 

Músico traz seu novo projeto, Seu Jorge and Almaz, aos coliseus do Porto e de Lisboa. Bilhetes à venda.

 

O músico brasileiro Seu Jorge está de volta a Portugal no próximo outono.

A 28 de outubro, o artista toca no Coliseu do Porto (bilhetes entre 27 e 29 euros) e a 29 de outubro no Coliseu de Lisboa (entre 29 euros e 32,50 euros).

Neste regresso ao nosso país, Seu Jorge traz o novo projeto, Seu Jorge and Almaz, composto por versões de gente como Michael Jackson, Kraftwerk ou Roy Ayers.

 

Com Seu Jorge vêm a Portugal os músicos Pupilo (bateria), Lúcio Maia (guitarra) e António Pinto (autor da banda sonora do filme  Cidade de Deus ).

 

 

Fonte: Blitz

Aline Barros dá uma geral em sua carreira

 

Aline Barros continua acrescentando novos feitos a sua bem-sucedida carreira. Considerada uma das melhores e mais populares cantoras gospel do Brasil, ela está lançando um novo DVD, intitulado Aline Barros na Estrada. O trabalho vai além de um simples registro de apresentações ao vivo.

 

O lançamento da gravadora MK Music tem gravações feitas durante dois shows da turnê Caminho de Milagre, a mais recente da estrela carioca. Nos espetáculos, uma geral nos maiores sucessos de Aline e também pot-pourrys incluindo sucessos gospel gravados originalmente por outros intérpretes.

Nos extras, temos um capítulo no qual são apresentados outros caminhos seguidos pela estrela em sua vida profissional e pessoal. Os shows foram gravados no Aeroclube de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e no Centro de Eventod de Cabo Frio, na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro.

A produção das performances ao vivo ficou a cargo de Gilmar Santos, marido de Aline Barros e mais conhecido como ex-zagueiro de grandes clubes do futebol brasileiro, como Palmeiras, Flamengo e São Paulo. A direção de vídeo ficou por conta de Dayane Andrade, e a produção é de Alomara Andrade.

 

Fonte: R7

Alcione lança DVD gravado no Maranhão

 

Com quase 40 anos de estrada, Alcione não só se tornou uma das cantoras mais populares do Brasil como sempre levou o nome de seu estado natal, o Maranhão, ao resto do país e também ao exterior. Só faltava gravar lá. Não falta mais.

O DVD Acesa Ao Vivo tem como base o repertório do CD homônimo, lançado no segundo semestre de 2009. Também temos sucessos como A Loba, Valeu Demais, Meu Ébano e Fla x Flu, além de releituras de sucessos alheios como Malaguena Salerosa e Beijo Roubado, esta última famosa na voz de Angela Maria.

O DVD conta com participações do grupo Revelação (O Samba Me Chamou), Simoninha (Chutando o Balde) e também dos grupos maranhenses Coral de São João, Boi Maracanã e Bicho Terra, e chegará às lojas até o final do mês.

As gravações do novo trabalho foram realizadas na Praça Maria Aragão, em São Luiz, capital maranhense, com a presença de aproximadamente 60 mil pessoas, segundo a assessoria de imprensa da cantora. O vídeo, também lançado em CD, tem como faixa inicial de divulgação Dama da Paixão, que começa a tocar nas rádios.

 

Fonte: R7

Ivan Lins lança dois discos ao mesmo tempo

 

Ivan Lins vive um momento bastante positivo em sua carreira. O cantor, compositor e pianista, que completou 65 anos no dia 16 de junho, lançará dois discos nas próximas semanas. Um deles já nasceu histórico.

Trata-se de Intimate, gravado na Holanda, na cidade de Amsterdã e com produção a cargo do selo local Wedge View Music, pelo qual ele gravou em 2009 um álbum acompanhado pela Metropole Orkestra.

Esse disco marca a retomada da parceria de Ivan com Vitor Martins, com quem compôs seus maiores sucessos, entre os quais Começar de Novo, Desesperar Jamais, Vitoriosa e Iluminados.

O trabalho também inclui músicas feitas com Chico Buarque, Jorge Drexler e Celso Viáfora. E temos também participações especiais de Drexler, do astro espanhol Alejandro Sanz e do grupo vocal americano Take 6. O disco sairá no Brasil via Som Livre com o título Íntimo, e poderá ganhar uma versão em castelhano para sair na América Latina.

O outro CD chama-se Perfil, e traz releituras feitas pelo próprio artista de 15 de seus maiores sucessos, entre os quais Abre Alas, Começar de Novo, Dinorah Dinorah, Madalena e A Noite, esta última com participação de Jorge Vercilo.

 

Fonte: R7

Bruno & Marrone desafia moda do "ao vivo" e grava álbum de estúdio

É tanto álbum e DVD gravado ao vivo que, às vezes, parece que nenhum artista sertanejo se preocupa mais em entrar no estúdio.

A dupla Bruno & Marrone escolheu ir contra a corrente em seu 17º álbum, Sonhando. O disco, inteiramente gravado em estúdio, terá 14 faixas inéditas e apenas duas regravações (Sonhando, do grupo de pop/rock goiano Mr. Gyn e Tentativas em Vão, dos forrozeiros do Garota Safada).

O álbum novo chega em outubro, pela Sony. A primeira faixa de trabalho, ainda não definida, deverá será divulgada antes do dia 20 de setembro.

Das inéditas, um total de nove são composições de Bruno. Segundo o músico contou ao jornal Correio Braziliense, "acredito que canções românticas são nossa marca registrada. Elas predominam nesse novo trabalho, que marcou nosso retorno às gravações em estúdio. O resultado é um disco de qualidade técnica apurada, com sonoridade limpa e timbres bem definidos”, descreve.

 

Fonte: Virgula Música

Exaltasamba comemora 25 anos de carreira com DVD novo

Fãs do Exaltasamba, podem celebrar! Em setembro, o grupo lança um DVD para comemorar seus 25 anos de atividade.

Chamado Exalta 25 Anos, o DVD registra um show que os sambistas fizeram para 35 mil pessoas no estádio Palestra Itália, em São Paulo.

Como aperitivo, o grupo solta antes uma das canções inéditas que estarão na gravação. A música se chama Tá Vendo Aquela Lua.

Exalta 25 anos vem recheado de participações de outros artistas: Chitãozinho & Xororó, Mr. Catra,  Mariana Rios, Padre Reginaldo Manzotti e a Orquestra Bachiana.

Enquanto setembro não vem, fique ligado na agenda do Exalta, sempre bombando: até o fim de agosto, eles passam por Minas Gerais, São Paulo, Distrito Federal, Espírito Santo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

 

Fonte: Virgula Música

Com novo CD, Chimarruts evita temas "maconheiros" para agradar toda a família

O Chimarruts é uma banda de reggae, mas esqueça todos os conceitos e clichês que você ouviu sobre o gênero. Primeiro porque eles vêm de Porto Alegre, uma cidade que não tem praia – embora o Guaíba garanta o escape onírico de uma cidade grande e o litoral gaúcho esteja a menos de duas horas de distância.

A sonoridade foge do ritmo cadenciado originado na Jamaica e flerta com o pop, dando um tempero à brasileira bem próximo do que faz o conterrâneo Armandinho. E, por último, a temática foge da ligação com a maconha, tão presente na história do gênero. “Fazemos música para ouvir com a família toda, não só pro cara que fuma”, explica a vocalista Tati Portella.

Não que a banda esteja alheia à atual discussão sobre legalização das drogas. “Escolhemos falar sobre temas mais universais, como paz, amor, bem-estar”, comenta. A banda é a favor da descriminalização da maconha, mas prefere e nem acha que deva levantar bandeira. “Estamos conquistando nosso espaço ainda, não temos toda essa influência. E o preconceito neste tema é enorme. Se é pra defender, seria bacana que os ‘peixes grandes’, como o Gil, Caetano, dessem a cara pra bater”, comenta. “E a gente tem muita criança no nosso público.”

Só Pra Brilhar

Lançando disco novo, Só Pra Brilhar, o quinto da banda, o Chimarruts se prepara para colher os frutos do sucesso nacional alcançado com o disco ao vivo, de 2007, gravado em Curitiba. Produzido por Paul Ralphes, Só Pra Brilhar mantém as características que conquistaram os fãs, com uma pequena evolução. “O Paul é baixista de reggae, então entendia o que estava fazendo, o que foi bem importante. Ele entrou pra dar umas podadinhas no som”, explica Tati. Com 10 anos de carreira, foi inevitável não deixar a influência do tempo transparecer nas novas composições. “Quase não vamos mais à praia, então as músicas são mais urbanas. E estamos beirando os 30 anos, é natural amadurecer.”

Só Pra Brilhar é o primeiro trabalho autoral da banda em uma grande gravadora. O disco ao vivo foi lançado na mesma parceria, mas toda a produção do trabalho já havia sido feita pela banda. “Estávamos com tudo pronto, local alugado, músicas ensaiadas, quando uma semana antes do show a gravadora sentiu o potencial, veio conversar com a gente e fechamos o contrato”, relembra a cantora.

Mas se hoje o Chimarruts alcançou o Brasil e faz sucesso em rádios de São Paulo, não esqueceu as raízes e a importância do estado natal na sua formação. Ainda morando em Porto Alegre mesmo com a rotina puxada de turnês, a banda reconhece que o público gaúcho teve papel fundamental na construção da banda. “Aqui toca muita música das bandas locais na rádio, e o público é grande e formador de opinião, tanto que Skank e Jota Quest, por exemplo, lançam coisas aqui para testar”, reflete Tati.

A estratégia da banda para alcançar o atual status foi bem planejada. “Não queríamos ser um efeito meteoro. Desde o começo pensamos em termos de evolução: primeiro você é conhecido na rua, depois no bairro, cidade, estado e no Brasil”, teoriza a vocalista. Agora a banda já mira outros públicos: gravaram música em espanhol e começam a pensar em tocar na Argentina, mesmo que este ainda seja um sonho distante. “Tentamos não criar muita expectativa. O disco novo está ai e o mais importante é que as pessoas gostem.”

 

Fonte: Virgula Música

Padre Marcelo Rossi lidera lista de álbuns mais vendidos da história no Brasil

A revista Super Interessante publicou uma lista com os 10 álbuns mais vendidos na história no Brasil. A lista traz clássicos da infância de muita gente (com certeza você tem vários desses LPs guardados na casa da sua mãe), como Xou da Xuxa, além do grupo de pagode Só Pra Contrariar e os sertanejos Leandro e Leonardo.

Xuxa conseguiu emplacar quatro álbuns na lista dos mais vendidos, e a dupla sertaneja Leandro e Leonardo também aparece mais de uma vez, com dois álbuns.

Mas a maior surpresa é mesmo o primeiro colocado da lista - o disco mais vendido da história do Brasil não é de um músico, e sim de um padre. Marcelo Rossi emplacou seu primeiro lançamento, Músicas Para Louvar o Senhor, em todas as rádios no ano de 1998, e o álbum conseguiu superar os números de artistas consagrados e permanecer nas lojas até hoje.

Confira abaixo a lista completa dos álbuns mais vendidos da história com as respectivas vendagens:

 

1) Músicas Para Louvar o Senhor - Padre Marcelo Rossi (3.228.468)
2) Xou da Xuxa 3 (3.216.000)
3) Leandro e Leonardo (3.145.814)
4) Só Pra Contrariar (2.984.384)
5) Xou da Xuxa 4 (2.920.000)

6) Xegundo Xou da Xuxa (2.754.000)
7) Um Sonhador - Leandro e Leonardo (2.732.735)
8) Xou da Xuxa (2.689.000)
9) Mamonas Assassinas (2.468.830)
10) Terra Samba Ao Vivo e a Cores (2.450.411)

 

Fonte: Virgula Música

Skank mapeia 20 anos de banda em DVD gravado no Mineirão e diz que será difícil repetir projeto grandioso

 

São quase 20 anos na estrada, uma discografia de sucessos, grandes festivais no currículo e um público de 50 mil pessoas só deles. O que mais o Skank quer fazer que ainda não tenha feito? "Neste momento não penso muito além. Se bem que a Ivete Sangalo está abrindo outras possibilidades", brinca Samuel Rosa, referindo-se ao show que a baiana gravou no último sábado (4) em Nova York. "Mas ouvi dizer que lá foram só 15 mil pessoas, então vamos continuar com o que é nosso", ele ri, e agora falando sobre o novo trunfo da banda, o registro "Multishow ao Vivo - Skank no Mineirão".

Este terceiro trabalho ao vivo do grupo será exibido no próximo domingo (12), às 22h30, no canal Multishow. Depois disso, o registro ganha formato em CD, DVD e Blu-ray. É lá que os admiradores da cidade de Belo Horizonte encontrarão a capital mineira em preto e branco, ao som de Dick Dale (que não está tocando "Misirlou"), nos anos 40 introduzindo o DVD. E testemunharão um Samuel Rosa perplexo dizendo frente a uma multidão de fãs: "Não há nada que a gente possa comparar, em nossa carreira, com o que está acontecendo hoje".

O momento foi de euforia, mas o vocalista reafirma. "Foi a primeira vez que tocamos para um grande público só nosso. Então é, sim, diferente de tudo o que a gente já viveu e fez", diz ele por telefone, de sua casa em Belo Horizonte, ao UOL Música. "A conexão com a banda era  tão grande e intensa que parecia um show para 500 pessoas, de tão próximo que eles estavam da gente. Não se trata apenas de um numero em si, mas sim da quantidade de pessoas aliadas à banda", diz Samuel, enquanto relembra aquela noite de 19 de junho no estádio Mineirão.

Para o baixista Lelo Zaneti --que no DVD aparece pulando durante quase todas as três horas de show-- o Skank vive o melhor momento para se fazer um apanhado da carreira da banda, que tem também o tecladista Henrique Portugal e o baterista Haroldo Ferretti. "Depois do 'Skank - MTV ao Vivo em Ouro Preto', de 2001, tivemos que contar uma outra história. Jogamos luz em alguns aniversários, como os 15 anos de lançamento de 'Calango'. E não poderia ser menos do que um CD duplo para falar disso tudo", conta ele, também por telefone, da capital mineira.

São 31 músicas no total: 21 delas saíram do roteiro do show (incluindo a inédita "Presença"), oito foram tiradas do bis e duas são novas gravadas em estúdio ("De Repente", reggae de Samuel Rosa e Nando Reis, e "Fotos na Estante", essa última sem registro ao vivo). Apesar das novidades, Lelo garante que ainda não é uma prévia de um próximo disco de inéditas. "Agora não temos como pensar nisso, seria muito precipitado, mas jogamos bastante energia nessas músicas", conta.

 

Do jeito que o fã gosta
O repertório é um acordo entre fãs e banda. De "Pacato Cidadão" e "Garota Nacional" às recentes "Ainda Gosto Dela" (com Negra Li, única participação no show) e "Sutilmente", foi o público quem deu as sugestões de suas músicas preferidas em uma enquete no site da banda, que recebeu mais de 400 mil votos, deixando para o grupo a função do polir as escolhas. "Tem músicas como 'Uma Canção É Pra Isso' que a gente acha legal, mas não teve uma votação expressiva. Em contrapartida, eles queriam coisas do 'Samba Poconé' (1996). Então é um disco para o fã do Skank", define Samuel.

Algumas dessas músicas --"Presença", "De Repente", "Uma Canção é Pra Isso" e "Vamos Fugir"-- foram tocadas para o público mais de uma vez, situação recorrente em gravações ao vivo. "A gente evitou ao máximo ficar repetindo música e rejeitamos qualquer ideia de tocar novamente logo em seguida. Isso é muito chato, o público vira uma claquete de auditório. É desrespeitoso ao público e à grandiosidade do momento", defende Samuel, lembrando que as repetições ficaram mesmo para o bis.

Por isso, quando a banda voltou para este bis, foi uma espécie de segundo show. "Foram três horas de Skank no palco. Quisemos brindar o público de Belo Horizonte que não está acostumado a ir ao Mineirão ver apenas uma banda. E a gente quis compensar o esforço deles de sair de casa e encarar uma multidão. Então resolvemos fazer um show maior", conta Samuel sobre a apresentação realizada na véspera do segundo jogo da Seleção Brasileira na Copa do Mundo 2010 e que levou a plateia ao êxtase com a execução de "Uma Partida de Futebol".

O lançamento de "Multishow ao Vivo - Skank no Mineirão" marca também o início de uma nova turnê da banda. "Vamos ter um cenário específico, algo que traduza um pouco, em cada lugar, o que tivemos no estádio. As músicas também serão tiradas desse repertório. Vamos começar a turnê em Belo Horizonte, no dia 25, e em outubro vamos a São Paulo e Rio de Janeiro", adianta Lelo.

Enquanto isso, o Mineirão segue fechado até 2014, quando então será reaberto para a Copa do Mundo no Brasil, e com 50 mil fãs do Skank como última recordação. "Repetir uma coisa como essa vai ser muito difícil. De projetos grandiosos, acho que já é o suficiente. Talvez num futuro podemos partir para coisas com mais sutilezas, mais intimistas, e aí tem a possibilidade de um acústico que não temos, ou um projeto com outros artistas. Coisa para fazer sempre tem, mas neste momento queremos focar nesse trabalho. Vamos aproveitar essa maré boa", finaliza Samuel.

 

Fonte: UOL Música

Milton Nascimento retoma raízes mineiras e reúne músicos jovens em novo disco

 

Construída na primeira metade do século passado, a casa mais famosa de Três Pontas, no Sul de Minas Gerais, olha para a rua através de três janelões verticais.

Por trás da fachada branca há três quartos pequenos, sala de estar, sala de jantar, cozinha. E, ao fundo, um jardim onde estão plantadas três bananeiras, duas jabuticabeiras e uma laranjeira. Todas dão frutos.

Turistas, alguns vindos de muito longe, rondam a construção com câmeras e olhos curiosos. Foi ali que Milton Nascimento, 67, viveu sua primeira juventude, entre os 8 e os quase 20 anos. Ali, formou-se músico, escreveu canções importantes.

Pois são justamente aquela cidade, a casa branca e a juventude do artista que compõem agora o tripé de sustentação do seu próximo álbum, "...E a Gente Sonhando", programado para chegar às lojas no final do mês.

Nele, Milton reuniu cerca de 25 jovens músicos de Três Pontas e redondezas _cantores, instrumentistas, compositores. E destacou, em números solos, três novas vozes masculinas da cidade.

 

AFILHADOS

É algo semelhante ao que fez no disco "Pietá" (2002), quando amplificou aos ouvidos do Brasil --e do mundo-- as vozes das cantoras Marina Machado, Simone Guimarães e Maria Rita.

Os afilhados de agora são Bruno Cabral, 19, Ismael Tiso Jr., 24, e Paulo Francisco, 27 --os dois últimos, parentes de outro trespontano famoso, Wagner Tiso.

Milton foi apresentado à maior parte desses músicos pelo violonista Marco Elízeo, também trespontano, durante a gravação do DVD de "Pietá", em 2006. De lá à concretização de "...E a Gente Sonhando", foram três anos de preparativos.

"Quando a gente decidiu que ia começar a gravar o CD, uns já estavam na faculdade no Rio, outros em São Paulo, Belo Horizonte", diz Milton. "Custou para conseguirmos juntar todo mundo."

As gravações aconteceram entre julho de 2009 e julho de 2010, inicialmente em Três Pontas e depois no Rio de Janeiro, no estúdio caseiro de Milton, na Barra.

A maior parte dos músicos envolvidos no trabalho jamais havia pisado em um estúdio. "Você pode imaginar o trabalho que eu tive?"

 

Fonte: Folha Online

Em DVD biográfico, Martinho da Vila conta suas filosofias de vida em forma de histórias musicais

 

Não há contratempo sem uma saída pra quem leva a vida devagar. Essa é a "Filosofia de Vida" de Martinho da Vila, uma música recém-criada em sua já extensa discografia. "Quem anda depressa, quer fazer tudo ao mesmo tempo e não faz muito bem. Devagarinho, na manha, a gente trabalha mais", ensina o sambista com uma gargalhada familiar ao telefone.

É nesse ritmo que o cantor de 72 anos completa quatro décadas dedicadas ao samba, entre uma confissão de nunca ter pensado em ser artista e outra de que cogitou parar com a vida sob os holofotes da música. "Não sei como estou aqui até hoje", ele pondera, ao mesmo tempo em que lança o DVD biográfico "Filosofia de Vida - O Pequeno Burguês".

Em marcha lenta na vida, Martinho teve tempo de colher tantas histórias que o produtor Marco Mazzola percebeu um potencial cinematográfico para transformar em filme. "Estava conversando com ele sobre essas coisas todas e ele me falou: 'rapaz, sua vida dá um filme. Vamos fazer?' E eu: 'cê que sabe'", lembra ele, mais uma vez em gargalhadas.

Em uma hora e meia de projeção, Martinho lembra que esteve na linha de frente de várias revoluções culturais e que ajudou a aproximar o Brasil da África, fala da vida, da família, de futebol, lembra de suas viagens, da escola de samba, da infância na cidade de Duas Barras e desenrola mais uma série de casos para a câmera. A conversa é tão boa com ele, com sua família e seus amigos que ninguém vê a hora passar. Só há pausas quando ele entra no palco nas cenas gravadas no Teatro Fecap, em São Paulo, em 2008.

A trilha sonora do filme sai em um CD de mesmo nome com 14 faixas, mas sucessos como "Mulheres" e "Devagar, Devagarinho" ficaram fora do roteiro, e ele garante que ninguém sentiu falta. "Na verdade, vão sentir falta de muita coisa", volta atrás. "Graças a Deus não consigo satisfazer meu público no show. São muitas coisas que eu quero mostrar e muitas músicas que as pessoas querem ouvir, mas sempre acabado dando um jeitinho que agrada a maioria", conta.

O repertório do disco traz os primeiros sucessos de Martinho: "Casa de Bamba", "Yayá do Cais Dourado" e "O Pequeno Burguês", todas do álbum de estreia que leva seu nome, lançado em 1969. Tudo porque, dois anos antes, o sambista Jamelão, sem tempo de ensaiar, pediu para que Martinho interpretasse no lugar dele a música "Menina-moça" no Festival da Record. "Tudo aconteceu por acaso", ele lembra.

Os acasos de Martinho também estão em suas músicas. "Falar não é meu forte. A gente que escreve, que compõe e canta, a nossa vida está ali, exposta na música", ele entrega. Por isso ele diz que "Filosofia de Vida" --faixa que tem duas versões, uma delas com participação de Ana Carolina-- ressalta seus princípios: "foi feita para o filme, então eu quis compor uma música que fala o que eu penso", resume.

Martinho define o trabalho como seu espelho. "Poderia ser mais rico em termos de tecnologia, mas tinha que ser como eu sou: simples e com sua própria riqueza", diz, acrescentando que hoje tudo se manifesta pela imagem. "Os filmes só são sucesso de bilheteria pelos efeitos, não pelo tema. Fui assistir 'Avatar' e que filme chato! Não gosto disso, gosto do verdadeiro. A fantasia tem que ser poética. O meu DVD é real", explica.

Com a voz mansa e sempre embalada por sonoras risadas, Martinho da Vila parece não ter qualquer preocupação enquanto fala com a reportagem do UOL Música. "Sempre tem alguma coisa que tira a gente do sério, mas eu prefiro eliminar para não ficar bravo. Desconfie sempre dos carrancudos, geralmente estão escondendo alguma coisa para se dar bem", instrui, antes de soltar outra gargalhada e concluir mais uma filosofia de vida: "Meu sério é o alegre".

Veja as músicas que estão na trilha sonora de "Filosofia de Vida - O Pequeno Burguês":

"Filosofia de Vida"
"O Pequeno Burguês"
"Ó Nega"
"Um a Zero"
"Linha do Ão"
"Meu Off Rio"
"Pra Mãe Tereza"
"Calumba"
"Vou Viajar"
"Lisboa, Menina e Moça"
"Madalena do Jucu"
"Aquarela Brasileira"
"Disritmia"
"Filosofia de Vida" (com Ana Carolina)

 

Fonte: UOL Música

Ultraje a Rigor: os 25 anos de 'Nós Vamos Invadir Sua Praia'

 

Um dos discos mais celebrados do rock nacional está completando 25 anos. Além de marcar a estreia do Ultraje a Rigor, 'Nós Vamos Invadir Sua Praia' é o que podemos chamar de marco do rock no Brasil. Foi o primeiro álbum do estilo a atingir grande sucesso – só para se ter uma ideia, de suas onze faixas, nove tocaram nas rádios (em uma época em que isso ainda contava).

A banda paulista, assim como outras de sua geração (os anos 1980), ajudou a consolidar o rock, tornando-o forte e bastante popular no país. Algo que Mutantes, Rita Lee, Raul Seixas e tantos artistas e grupos não conseguiram em anos anteriores.

Roger Rocha Moreira (guitarra, vocal), Maurício Defendi (baixo, vocal), Carlo Bartolini (guitarra) e Leôspa (bateria) vinham embalados pelos bem-recebidos compactos 'Inútil/Mim Quer Tocar' (1983) e 'Eu Me Amo/Rebelde Sem Causa' (1984). Era fim do Regime Militar, havia menos violência no ar e mais otimismo. O país estava se transformando. Isso tudo, aliado a outros fatores, ajudou a impulsioná-los ao topo.

Talvez não haja uma explicação exata para tamanho sucesso, mas Roger arrisca: "Acho que foi por causa de nossas influências mais clássicas, talvez. Ou por sermos mais divertidos. Sei lá! Não tínhamos um modelo ou dois, alguma banda da época como referência. Nossas influências eram bem mais antigas, dos anos 1960 e 1970, e mais amplas, incluindo filmes, desenhos animados, comerciais, etc".

Além da proposta musical, eles trouxeram uma boa dose de humor em suas composições. É claro que outros grupos já haviam feito algo parecido antes, mas o Ultraje a Rigor soube fazer uma combinação feliz. "O deboche era natural na gente. Talvez estivéssemos fazendo a coisa certa na hora certa", completa.

Dessa forma, o público se entregou a canções como 'Inútil', 'Ciúme', 'Marylou', 'Zoraide' e 'Rebelde Sem Causa'. Clássicos que souberam atravessar os anos sem perder o frescor, nem ficar datados. "Acho que o disco não envelheceu. Tanto as músicas quanto as letras poderiam ter sido feitas hoje".

No caso de 'Inútil', mesmo sendo uma canção feita há quase 30 anos, o tom irônico e crítico continua mais atual que nunca. Perguntado se ainda "somos inútil", o guitarrista e vocalista respondeu:

"Somos e seremos, talvez, pra sempre. Infelizmente! Muito pouco mudou. Faz parte de nossa cultura 'deitado eternamente em berço esplêndido'. Essa sempre foi uma preocupação (se é que se pode chamar assim) para mim, a de escrever letras que pudessem durar, com temas mais perenes. Uma história curiosa aconteceu quando lançamos o compacto com 'Inútil'. Com nossa inexperiência, estranhei que o plano da gravadora era tocar a música por apenas três meses. Em uma conversa com um executivo da gravadora, ele me disse: 'Você não espera que 'Inútil' seja um clássico, né?' – com o que concordei, um pouco sem graça".

Episódios e curiosidades são o que não falta para se falar de 'Nós Vamos Invadir Sua Praia', que em 2001 foi relançado em CD pela série 'Warner Arquivos' (Warner Music). Entre as faixas-bônus, gravações originais de 'Inútil/Mim Quer Tocar' (incluindo 'Ricota', que ficou de fora do compacto) – quando Edgard Scandurra fazia parte da banda (os riffs de 'Inútil' são sua criação).

Fonte: Revista Guitar Player

NX Zero vai comemorar dez anos de carreira em 2011 com DVD ao vivo

 

Os dez anos de carreira do NX Zero, completados em 2011, serão comemorados com um DVD ao vivo da banda. Essa é a ideia do grupo, que ainda não tem um registro do gênero, conforme contaram nesta quinta-feira (29) o vocalista Di e o guitarrista Gee no Bate-Papo UOL.

"Quem deu a ideia de o NX Zero lançar um DVD ao vivo foram os fãs, e a gente acha que essa é a hora certa para fazer isso", falou Di durante a conversa. Ainda não há data de gravação nem de lançamento do trabalho. O último disco do NX Zero, "Sete Chaves", saiu em 2009, mas Gee adiantou que já existem sete músicas novas prontas.

Sem entrar em detalhes, os dois integrantes da banda contaram que o NX Zero prepara o lançamento de um projeto "diferente". "É surpresa, não adianta insistir", disse Gee. "E a galera vai dizer: 'não acredito que os caras fizeram isso'", completou Di.

A convite do Virgula, Di e Gee representaram o NX Zero no Bate-papo UOL e fizeram versões acústicas dos últimos sucessos "Só Rezo" e "Espero a Minha Vez". Líder de indicações do VMB 2010, os dois comentaram ainda sobre as indicações ao Prêmio Multishow, suas influências, a moda dos coloridos, a relação com as fãs e mais.

Leia a íntegra do Bate-papo UOL com NX Zero .

 

Fonte: UOL Música

Racionais MC's voltam a gravar música após quatro anos sem lançar disco

Desde 2006 sem gravar CD, os Racionais MC's estão de volta aos estúdios. O rapper Mano Brown juntou-se ao DJ Cia e ao cantor Lino Cris para trabalhar em uma nova música. "Gangsta Boogie" está prevista para ser lançada em agosto.

A produção é assinada pelo DJ Cia, com letra de Mano Brown. Eles gravaram um vídeo com mais de 40 minutos de duração onde o vocalista do Racionais e o DJ trabalhavam na composição, que tem o refrão cantado por Lino Cris.

O último disco dos Racionais MC's foi "1000 Trutas, 1000 Tretas", lançado em 2006 com 15 faixas gravadas ao vivo em shows feitos após 2002. O DJ Cia prepara para lançar um disco de inéditas até o final de 2010, incluindo a parceria com Mano Brown.

 

Fonte: UOL Música

Vanessa da Mata lança nova música na internet

 

A cantora Vanessa da Mata liberou na internet uma amostra do seu novo álbum, “Bicicletas, Bolos e Outras Alegrias”. O álbum será lançado em todo o Brasil no próximo mês, via Sony Music, mas o primeiro ‘single’ já pode ser ouvido através do perfil da cantora no Facebook.

A nova música tem o título de “O Tal Casal” e está disponível para audição no endereço www.facebook.com/VanessaDaMataOficial.

“Bicicletas, Bolos e Outras Alegrias” será o quarto disco de estúdio da cantora, sucessor de “Sim”, lançado em 2007, e do CD/DVD “Multishow ao Vivo”, de 2009. O repertório completo do álbum ainda não foi divulgado.

 

Fonte: Território da Música

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