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Música do Brasil

Música do Brasil

«É um retrato fiel da minha carreira»

Roberta Sá vai amanhã à Aula Magna mostrar o CD «Pra Se Ter Alegria - Ao Vivo no Rio», e convidou António Zambujo, que acabou de lançar «Guia». O Destak conversou com os dois.

O que podemos esperar do concerto?

O concerto que vou trazer tem um repertório baseado no DVD, que lancei no Brasil no ano passado. Agora lanço em Portugal, o disco ao vivo, que é a junção dos meus dois primeiros discos. É um retrato fiel da minha carreira, desde 2005 - que foi quando lancei o meu primeiro disco - até hoje. Quem não conhece o meu trabalho vai ficar a conhecer praticamente tudo, e quem conhece vai poder curtir as músicas de que já gosta.

 

É para se ter alegria agora ao vivo em Lisboa?

Exactamente! Espero que fiquem felizes. Eu estou muito alegre por ter novamente esta oportunidade de mostrar a minha música a um público muito especial.

 

Gosta do público português?

O primeiro espectáculo internacional que fiz em toda a minha carreira foi no Porto. Então sempre que chego a Portugal é como se fosse um retorno às origens.

 

Os portugueses conhecem e reagem bem à música popular brasileira e ao samba?

Acho que é tudo muito natural. Os portugueses conhecem muito bem a música brasileira e fico bem impressionada com isso.

 

O álbum em Portugal traz 5 faixas extra...

No DVD tem o espectáculo e os encontros que tive em estúdio com Chico Buarque, Ney Matogrosso, Yamandú Costa, António Zambujo e Trio Madeira Brasil. Essas 5 faixas presentes no DVD estão no CD, já que o DVD não vai ser lançado aqui.

 

O António Zambujo vai estar no concerto?

Vai fazer uma participação em duas ou três músicas. De certeza em Novo Amor e em Já Não Sei, que é uma das canções que gravei com ele nos nossos encontros.

 

Fonte: Destak

Alexandre Pires quer gravar com Só Pra Contrariar

Compositor lançou novo CD solo, Mais Além, mas não descarta encontro com ex-grupo


Alexandre Pires voltou às suas origens em seu trabalho chamado Mais Além. O álbum tem muito samba, estilo que lhe deu fama no grupo Só Pra Contrariar, também conhecido como SPC. Inclusive, na entrevista a seguir, Pires não descarta um novo encontro com os amigos da ex-banda.

 

Mais Além, lançado em abril, sucede o CD e DVD ao vivo Em Casa (2008) - registrado quando o cantor voltou ao país depois de investir em sua carreira internacional.

O álbum tem diversas participações especiais. A primeira música de trabalho, Eu Sou o Samba, com Seu Jorge, já está nas rádios. O cantor ainda registrou sua primeira parceria com Thiaguinho, líder do Exalta Samba, em Sua Metade.

E o samba funk Mulher das Estrelas, homenageia uma das figuras mais importantes e simpáticas da música, Alcione.

O R7 conversou com Alexandre para saber mais detalhes sobre o assunto.

Veja.

 

R7 – Depois da sua volta ao Brasil registrada no DVD ao vivo Em Casa com diversos sucessos, como foi gravar material inédito?

Alexandre Pires - Eu estava com muita vontade de gravar um disco de músicas inéditas, depois desse DVD, que foi um sucesso. É um trabalho bem autoral, feito em casa, em Uberlândia (MG), com total liberdade. Mas a nova turnê terá as novidades e também os sucessos. Todo mundo quer ouvir os hits...

 

R7 – Falando nisso, como é o processo para escolher o repertório da turnê?

Alexandre - É muito difícil! É complicado fechar o repertório nesse momento. São meses batendo cabeça... Bom, as músicas novas são inevitáveis e quero colocar algumas do DVD, que eu não havia tocado antes. Ao todo, são 23 músicas nesse show.

 

R7 - Como aconteceu a participação de Seu Jorge, em Eu sou o Samba?

Alexandre - Seu Jorge é um amigo. Quando eu terminei Eu Sou o Samba, ela tinha uma base de funk e pensei nele. Liguei para o Seu Jorge e ele aceitou na hora. Gravamos rápido, mas ficamos horas no estúdio nos divertindo, batendo papo. Foi uma honra cantar com ele.
 
R7 - Com Thiaguinho, em Sua Metade, também foi nesse clima de amizade?

Alexandre - Também. Sempre nos encontrávamos e ficávamos querendo marcar algo para gravar. Enfim aconteceu. Gosto muito do trabalho dele, é um menino de muito talento. Essa é primeira de outras parcerias que irão surgir.

 

R7 – Você fez uma homenagem para a cantora Alcione, em Mulher das Estrelas. Qual é a sua primeira lembrança sobre ela?

Alexandre - A música fala exatamente disso. Lembro de ouvir a marrom (apelido da cantora) durante uma festa de revéillon em Uberlândia (MG). Eu era moleque, tinha uns seis anos, e a voz dela me marcou muito. Aquela coisa forte e potente. Alcione sempre era tocada nas festas lá em casa. Hoje, ela é uma referencia pra mim, inclusive tenho um pouco dela no meu estilo de cantar. Outra lembrança. Em 93, no primeiro show do SPC, abrimos um show da Alcione e ela deixou a gente tocar mais músicas do que o combinado. Sempre nos deu força. Essa é apenas uma pequena homenagem a ela.

 

R7 – E tem alguma possibilidade de você voltar a cantar com o Só Pra Contrariar? Tem algum projeto em andamento?

Alexandre - A gente tem uma vontade muito grande de fazer um projeto ou algo do tipo. Juntar a galera de novo... Não sei para quando, mas pode crer que isso irá acontecer. Quando uma banda se separa, sempre acontece alguma confusão. Mas com a gente foi diferente, ainda temos muita amizade e respeito.

 

Fonte: R7

Wanessa Camargo aposta na música eletrônica em nova parceria

 

Enquanto Sandy investe numa música mais tranquila e introspectiva, Wanessa se joga na balada e aposta na música eletrônica em seu novo trabalho.

Foi divulgada a nova faixa da cantora, "Falling For U", em parceria com o produtor Mr. Jam.

A canção é inteiramente cantada em inglês, assim como um dos últimos singles da moça, "Fly", que teve a participação do rapper americano Ja Rule.

Ouça abaixo a nova canção de Wanessa, "Falling For U":

 

 

Fonte: Cifra Club

Teatro Villaret recebe concertos de Luiz Melodia e Diego Figueiredo

Músicos brasileiros atuam no próximo fim-de-semana em Lisboa. Luiz Melodia toca nos dias 3 e 4, enquanto Diego Figueiredo sobe ao palco nas noites de 2, 3 e 4.

 

A capital portuguesa volta a acolher nomes de relevo da música brasileira, com o Teatro Villaret, no coração de Lisboa, a ser o palco de dois espectáculos diferentes no próximo fim-de-semana, dos brasileiros Luiz Melodia e Diego Figueiredo.

Luiz Melodia actuará no Teatro Villaret nos dias 3 e 4 de julho, sábado e domingo, para apresentar o "show" Estação Melodia, acompanhado pela sua banda. As composições a interpretar foram gravadas originalmente em parceria com Gal Costa, Maria Bethania, Zeze Mota, entre outros.

O guitarrista brasileiro Diego Figueiredo, que já ganhou vários prémios no Brasil e no exterior (foi premiado por duas vezes no festival de Montreux, na Suíça), também irá actuar para o público português no próximo fim-de-semana, com concertos agendados para os dias 2 e 3 de julho às 23h e para dia 4 às 20h.

Os bilhetes para os espectáculos de Luiz Melodia terão o preço de 20 euros, enquanto os ingressos para ver Diego Figueiredo custarão 10 euros. As entradas poderão ser adquiridas nas lojas Fnac e Worten e no Teatro Villaret, entre outras redes de bilheteiras.

A passagem de Luiz Melodia e Diego Figueiredo por Portugal coincide com as agendas de outros artistas brasileiros que estarão, neste mesmo fim-de-semana, em Lisboa, para participar no festival Delta Tejo. Entre eles estão Ana Carolina, Mutantes, Nação Zumbi, Natiruts e Martinho da Vila.

 

Fonte: Portugal Digital

Pitty disponibiliza primeira música de projeto paralelo

Você conhece a banda Agridoce? Os fãs mais ardorosos da cantora Pitty provavelmente já conhecem, mas para quem não sabe, o Agridoce é o projeto paralelo da cantora em parceria com o guitarrista Martin Mandezz, que também integra sua banda principal.

O Agridoce é um projeto com músicas mais suaves e calmas em relação ao que o público está acostumado a ouvir da cantora, seguindo o estilo folk. A dupla lançou na internet a primeira música dessa união, chamada “Dançando”, e pode ser ouvida através do perfil no MySpace.

O endereço para ouvir a primeira amostra desse novo trabalho é www.myspace.com/somagridoce.

 

Fonte: Território da Música

Zeca Baleiro prepara lançamentos de CDs, livros e musical

 

O cantor e compositor Zeca Baleiro está com novos lançamentos preparados para os próximos meses. Ainda que não seja ligado à comemorações de aniversários, Baleiro resolveu ir na contra-mão das celebrações de datas redondas e anunciou diversos projetos justamente para comemorar os 13 anos desde o lançamento de seu primeiro disco, “Por Onde Andará Stephen Fry?”.

O pacote comemorativo foi batizado como “Vocês vão ter que me engolir” e inclui dois CDs, dois livros, um musical infanto-juvenil e um programa de rádio. O programa de rádio, chamado “Biotônico”, já está no ar desde abril pelo UOL e também em seu site oficial: www.zecabaleiro.com.br.

Os novos discos são chamados “Trilhas” e “Concerto”. O primeiro traz composições feitas por Baleiro para trilhas sonoras de filmes e espetáculos. A atriz Rosi Campos participa como convidada nesse trabalho. O segundo álbum traz o registro de um show realizado em março passado no Teatro FECAP, em São Paulo.

Acompanhado dos músicos Swawi Jr. e Tuco Marcondes, Zeca apresenta um repertório eclético e sem fronteiras com canções de Cartola, Camisa de Vênus, Assis Valente e Foo Fighters. Além do show o álbum “Concerto” traz duas músicas inéditas na voz de Baleiro: “A Depender de Mim” e “Canção pra Ninar um Neguim”. Esta última música foi composta em 1993 em homenagem a Michael Jackson.

Além dos álbuns, também serão lançados dois livros: “Bala na Agulha (reflexões de boteco, pastéis de memória e outras frituras)”, com pensamentos de Baleiro sobre música, literatura, futebol e outros assuntos. O outro livro é “Vida é um Souvenir Made in Hong Kong - Livro de Canções”. Trata-se de uma compilação com letras compostas por Baleiro ao longo da carreira.

Ainda dentro do pacotão comemorativo há aestréia do musical infanto-juvenil “Quem tem Medo de Curupira?”. O espetáculo ficará em cartaz até o final do ano no Teatro do Sesi, em São Paulo. A direção é de Débora Dubois e cenografia de Duda Arruk.

O incansável Baleiro ainda tem na manga outros projetos que podem ganhar vida até o final do ano. Entre eles um CD de músicas inéditas, um disco infantil com diversos convidados e um álbum de sambas.

 

Fonte: Território da Música

Claudia Leitte mistura reggae, axé e rap em segundo disco

 

Em 2008, ao iniciar carreira solo com gravação ao vivo feita na Praia de Copacabana, Claudia Leitte não se desvinculou do Babado Novo, grupo no qual foi projetada como vocalista. Apesar de ter inéditas, seu primeiro trabalho individual soou como se fosse coletânea do Babado. Dois anos depois, a estrela da música pop baiana começa de fato a construir carreira com sonoridade própria. Basta ouvir seu segundo CD solo, As Máscaras.

Claudia não se afasta do circuito do axé, mas vai além dele, apresentando um mix de pop, reggae e pop. Famo$.a., a faixa em que canta com o rapper norte-americano Travis McCoy, é a prova de que a cantora procura se renovar para deixar de ser vista como um clone de Ivete Sangalo. Famo$.a. é versão de Billionaire, hit do primeiro disco solo de McCoy, vocalista da banda Gym Class Heroes.

As Máscaras tende para o reggae em várias faixas. Trilhos Fortes, tema do cantor Bruno Masi, por exemplo, transita pela vertente mais pop do ritmo jamaicano. Assim como Paixão, releitura em ritmo de reggae da canção sensual de Kledir Ramil. Mas o melhor reggae do disco é Flores da Favela, embora a gravação de Claudia não reedite a beleza do registro do autor Jauperi.

Claudia mantém abertas as portas para o mercado das micaretas. Nessa seara, a pedida é Água, hit em potencial nos Carnavais fora de época. A composição tem pulsação vibrante. Na mesma vibração, Faz Um, de Carlinhos Brown, entra em campo para animar a torcida em época de Copa.

Em Água e em Faz Um, a artista mira o povão sem descer ao nível rasteiro observado em músicas como Don Juan, gravada em dueto com o cantor Belo, e Xô Pirua. Da lavra nada nobre de Latino, Sincera também se mostra aquém da produção de um disco que procura flertar de forma antenada com o pop contemporâneo.

 

Fonte: Terra Música

Alexandre Pires fala sobre os 20 anos de carreira e o novo CD

 

O cantor Alexandre Pires há tempos se livrou do estigma de pagodeiro. Mas isso não quer dizer que tenha se desligado do ritmo. Neste ano, ele volta com um disco de inéditas, Mais Além, que contem canções românticas, estilo que vem seguindo na carreira solo, além, claro, de um pouco de samba. Mas sobre o show, ele é categórico: não podem faltar sucessos do Só Pra Contrariar, grupo que o revelou na década de 90.

Alexandre está chegando aos 20 anos de carreira e se dá ao luxo de parar. Durante conversa com Terra, ele diz que está trabalhando menos para poder ficar mais um tempo ao lado da família. Sua mulher, Sara Lemos, está grávida do segundo filho do casal, e ele quer passar bastante com ela e o bebê.

Nesta entrevista, Alexandre fala sobre a turnê, a carreira internacional e o novo disco. Confira:

 

Você está começando a turnê do disco Mais Além, primeiro de inéditas em algum tempo. Como foi montar o repertório do show?
Montar este repertório foi mais fácil que o último, quando a turnê era de um CD e DVD ao vivo, com sucessos de toda a minha carreira e alguns do Só Pra Contrariar. Como esse show tem coisas do novo projeto, não preciso escolher muito de um repertório extenso. Na turnê passada, por exemplo, precisamos fazer medleys para caber o repertório todo. Neste show, claro que alguns sucessos não podem faltar, mas o foco é outro.

 

E o que ele tem de especial?
Neste ano, o cenário tem uma questão futurista. Acho importante se preocupar com a produção porque o público merece ver um show bem feito, bem organizado. Temos equipamentos de iluminação nunca usados no Brasil e algo em mecânica que faz o palco girar. O importante é que tudo faça sentido com a música, que é o que o público busca no show.

 

Você era um dos artistas mais populares do Brasil, e resolveu investir numa carreira internacional. Como é voltar e reconquistar um público aqui?
Voltei o ano passado e percebi que o público estava aí. Fico feliz por isso porque sei que é difícil construir uma carreira sólida, que permita que você fique um tempo sem produzir e ainda assim as pessoas continuem lá. Mas não é uma somente um público fiel, porque percebo que ele se recicla. Vejo jovens no meu show, o que é resultado de um trabalho com credibilidade, que não foi descartável. São 20 anos de carreira construída com bastante empenho.

 

Como está sua carreira internacional atualmente?
Dei um tempo lá fora, por enquanto. Uma coisa que aprendi lá foi que você precisa dar tempo às coisas para elas acontecerem. No Brasil, o artista é obrigado a lançar um disco por ano, o que significa compor, produzir, sair em uma turnê extensa e pensar em outro disco somente em doze meses. Lá fora, é possível lançar um disco a cada dois ou três anos, e ter esse tempo melhora a qualidade do trabalho.

 

Você completa 20 anos de carreira em setembro. Há algo programado?
Ainda não, mas pode ser aconteça. Eu acho que 20 anos é pouco tempo de carreira. Ainda tenho tudo muito fresco na memória. Foram 20 anos intensos para nós - digo para nós, porque não esqueço do Só Pra Contrariar - mas sei que não é muito. Quem sabe aos 30?

 

Fonte: Terra Música

Primeiro CD após acidente de Dinho traz Capital Inicial em versão poderosa

O novo álbum do Capital Inicial pode ser classificado como "curto e grosso". Ou, talvez, "rápido e fulminante". Qualquer um desses clichês se encaixa como elogio ao trabalho, que traz um vigor incomum a uma banda com quase 30 anos.

Curto e grosso porque é um disco de pouco mais de meia hora (são 11 canções, algumas que nem ultrapassam três minutos) e som encorpado, cheio de pistas de guitarra por cima dos vocais.

Rápido e fulminante porque bastam alguns acordes para o Capital mostrar a que veio em 2010.

O primeiro disco do grupo depois do acidente com o vocalista Dinho Ouro Preto, que caiu do palco durante show no ano passado e enfrentou em seguida infecção hospitalar, chega com rock direto e baladas contundentes, do tipo que fisga o ouvinte.

 

 

É notável que uma banda de quarentões fale tão certeiro à molecada. Os shows do grupo atraem adolescentes que têm espaço no iPod tanto para o Capital quanto para Restart e Fresno.

Mas Dinho e seu velho parceiro de letras Alvin L produzem versos que, mesmo esbarrando às vezes em fúria colegial, trazem poesia bem consistente do que a predominante no "happy rock".

"Outra história/ Com outro rosto/ Outro beijo/ Com o mesmo gosto", em "Vivendo e Aprendendo". "Passamos muito tempo/ Sentados na calçada/ Falando sobre tudo/ E não dizendo nada", em "Depois da Meia-Noite". "De todos os desastres que eu podia/ Eu escolhi você", em "Não Sei Por Quê". E mais.

Dinho e Alvin não se esqueceram de como é passar noites no quarto ou pelas ruas tentando achar uma turma que acolha alguém que se sente fora do mundo.

A moldura para tanto hormônio adolescente turbinando angústia ou delírio fugitivo deve muito ao guitarrista Yves Passarell. Poucas vezes na carreira o Capital soou tão poderoso. Ele é diretamente responsável por uma urgência que percorre todo o CD, mesmo nas baladas.

Falando nelas, "Eu Quero Ser Como Você" é um grande momento do Dinho cantor, uma interpretação que renderá muitas luzinhas de celular acesas nos novos shows.

 

Fonte: Folha

Passatempos Actualizados

A secção de passatempos foi actualizada. Os links para participação encontram-se na barra lateral logo depois da agenda.

 

Actualmente existem passatempos para o Sumol Summer Fest, onde participará o Marcelo D2, e para o Delta Tejo, com participações de Asa de Águia, Martinho da Vila, Carlinhos Brown, Nação Zumbi, Ana Carolina, Os Mutantes, Natiruts e Grupo Revelação.

Passatempo Delta Tejo

A TV Globo Portugal e o MEO estão a oferecer convites duplos para o festival Delta Tejo, aos fãs da música popular brasileira em

http://www.meo.pt/MyMeo/passatempos/Pages/PassatempoFestivalDeltaTejo.aspx

Além de poderem assistir às actuações de Carlinhos Brown (2 de Julho), Asa de Águia e Grupo Revelação (4 de Julho) os vencedores do passatempo têm ainda oportunidade de ir aos bastidores dos concertos, para conhecer pessoalmente os seus artistas favoritos.
Enviado por Mariana Botelho - Tv Globo

Segundo disco solo e DVD de Marcelo Camelo saem ainda em 2010

Em entrevista à revista Rolling Stone no São Paulo Fashion Week, o cantor e compositor Marcelo Camelo contou que seu próximo disco solo já está bem encaminhado para ser lançado ainda em 2010.

De acordo com o próprio ex-Los Hermanos, o sucessor de Sou deve ser finalizado antes do fim do ano. Será logo depois do lançamento do ainda sem nome DVD do cantor, gravado na Concha Acústica Castro Alves, em Salvador.

"Já estou na metade dele, está ficando muito bonito. De modo geral, está um pouco mais pulsante que o primeiro, mas vamos ver. Acho que até o final do ano eu consigo terminar", disse Camelo durante a entrevista, quando falou também do DVD. "O vídeo ficou muito bonito, foi todo filmado em câmera de película 16 mm. Tem um filme extra da feitura do disco que ficou lindo, é bem longo, um registro do tempo que fiquei produzindo o CD."

Como já havia comentado no mês passado em entrevista à Trip, o músico voltou a falar sobre os Los Hermanos e o retorno da banda aos palcos em 2010 para dois shows especiais.

"Faremos dois shows fechados no segundo semestre, um em Recife e outro em Salvador. Estou adorando, porque sinto muita saudade, outro dia fiquei até vendo os vídeos da banda em casa", afirmou Camelo na entrevista.

A última vez que o Los Hermanos se apresentou foi no festival Just a Fest, no mês de março do ano passado, ao lado de Kraftwerk e o Radiohead.

 

Fonte: Virgula Música

Entrevista: Zezé di Camargo

 

Você teve a dupla Zazá e Zezé, que fazia uma música no estilo Trio Parada Dura, Milionário e José Rico, mas decidiu seguir carreira solo e apostar mais no romantismo. Queria que você falasse um pouco dessa época.

Quando eu tinha dupla com o Zazá, já que você falar lá do começo, eu via que a gente tava num bolo muito parecido, com arranjo, modo de cantar tudo muito igual, e a música sertaneja não conseguia vazar por nada pras grandes cidades. Eu via o programa do Chacrinha, aqueles cantores populares fazendo sucesso, como o o Gilliard, o José Augusto, e não entendia o porquê da música sertaneja não conseguir se expandir.

O "Fio de cabelo" foi muito sucesso, mas ainda parava em alguns lugares por ser uma guarânia, ela não conseguia entrar no Rio de Janeiro ou no Nordeste, por exemplo. Era tão difícil romper algumas barreiras que, se você chegasse em uma rua de São Paulo e cantasse Milionário e José Rico, o pessoal não sabia o que era. Vendo esses artistas no Chacrinha, fazendo sucesso, eu resolvi cantar sozinho.

Eu comprava aqueles discos de playback que as gravadoras lançavam, pegava a letra e reparava no jeito que os caras cantavam. A ideia de cantar sozinho veio justamente por ver que alguma coisa precisava mudar, fiquei uns quatro anos cantando sozinho, foi quando eu aprendi a cantar de verdade, fazer vibrato, comercializar a minha voz. Toda essa linguagem popular eu consegui pegar desses cantores, e depois, quando fiz a dupla com o Luciano, meti um dueto, meti uma segunda voz do Luciano no "É o amor", aí isso veio como um choque, explodiu pro país inteiro.

 

Nessa sua época de cantor solo, algumas duplas começaram a ganhar espaço com o sertanejo mais romântico. Nesse mesmo período, você começou a ficar conhecido como compositor, o que não era sua intenção, né?

 Não, não era. Eu não queria ser compositor, eu queria ser cantor. Eu compunha umas músicas e guardava, não acreditava nelas.

 

O primeiro sucesso nacional do Leandro e Leonardo foi "Solidão", composição sua. Quando eles estouraram com a música, bateu aquela sensação de que estava todo mundo indo e você ficando pra trás?

E como bateu… eu pensei que ser sucesso não era pra mim, que Deus não tinha esse plano pra mim.

Eu brinco que o Leandro e Leonardo sustentou o Zezé di Camargo por muito tempo, por tudo que aconteceu depois de "Solidão". Essa música, você não sabe, eu fiz pensando em mostrar pro Amado Batista. Ele sempre vendeu muito, eu precisava duma graninha. Aí eu sempre cantava ela perto do Leonardo, a gente sempre tava junto, eles também não eram conhecidos. Um belo dia, o Leonardo chegou e disse: "Zezé, você precisa assinar a liberação da sua música pra mim, a "Solidão". Ele já tinha feito tudo, tava gravada. Eu não queria, mas como eu não conseguia mostrar pro Amado mesmo, eu falei "então grava aí".

Depois dela, todas as duplas vieram me procurar, e aí eu fui me mantendo como compositor e comecei a acreditar nas minhas músicas. Quando "É o amor" estourou, eu vi que tinha que acreditar mais no que eu escrevia. Resultado é que se você pegar os maiores sucessos dos 10 primeiros discos do Zezé di Camargo e Luciano, são todos de composição minha.

 

Zezé e Luciano foi a dupla que conseguiu atravessar diferentes gerações da melhor forma. Qual a explicação pra isso não ter acontecido com todos?

Na verdade, são vários fatores. Não estou comparando aos outros, estou falando da gente, mesmo porque meus amigos Chitãozinho e Xororó e Leandro e Leonardo estão na história da música brasileira, não só sertaneja.

Eu acho que primeiro eu trabalhei muito, eu busquei muito isso. Eu nunca aceitei a ideia da minha música não estar adequada ao momento, e você tem que ter essa capacidade pra se adequar. A primeira dupla a gravar um pop na música sertaneja foi Zezé di Camargo e Luciano, com "Menina Veneno". "Dou a vida por um beijo" também, que é um pop de tudo, arranjo, composição, assim como "Pior é te perder". Eu sempre tive atento a essas coisas, e as pessoas sempre nos consideraram um passo a frente. O próprio Victor, do Victor e Leo, quando a gente se conheceu, comentou que eles beberam na mesma fonte que nós bebemos, uma cabeça mais aberta.

 

O mercado sertanejo está muito forte e continua crescendo, mas as críticas dizem que tudo anda muito igual musicalmente. O que você pensa disso?

 O sucesso hoje é bem mais acessível, as coisas estão um pouco mais fáceis. Pra gente, se você for ver, é mais confortável. Primeiro, a gente já tem uma história conquistada, e isso não quer dizer que o jogo está ganho, porque no Brasil nunca está. Mas a gente sabe o público que a gente tem, sabe o quanto a gente vai vender, então a gente faz nosso trabalho sem se preocupar com outras coisas. Eu sei muito bem o que eu quero com o meu trabalho e onde esse trabalho vai me levar.

 

Você vê alguma dupla hoje com capacidade de fazer sucesso por 10, 15 anos, como vocês?

Eu posso te falar do Zé Henrique e Gabriel, que são ótimos, que eu aposto mesmo. Tem o Victor e Leo, que também tem um trabalho consistente. Acho que o que determina muito é a forma com a qual você se relaciona com o seu trabalho. Eu sempre digo pro pessoal novo que me pergunta, que o que vai durar disso tudo é a música, nada mais. Você tem que se importar se uma música que você grava hoje, vai ser cantada, com emoção, daqui 10 anos. Quem conseguir ter essa visão e seguir por esse caminho, tem tudo pra permanecer.

 

O Luciano disse uma vez, que se os novos sertanejos são universitários, ele é mestre, e essa a declaração rendeu bastante. Qual a relação de vocês com as novas duplas?

Essa declaração do Luciano aconteceu porque ele foi provocado, por isso respondeu. O que acontece é que tem algumas pessoas quem querem colocar a gente numa vala comum, como se nós fossemos dupla do passado, essas coisas, dizer que somos dinossauros. A coisa soou estranho, por isso essa resposta. A gente tá aí esse tempo todo disputando a liderança das mais tocadas, o disco mais vendido, sempre ali. Você não pode dizer pra um artista que ele é ultrapassado, não tem nada a ver. Na verdade, a gente acabou comprando uma briga que nem era nossa, e acabou criando tudo isso em volta. Só que é aquela coisa: se eu disser que gostei do CD novo, por exemplo, do João Bosco e Vincícius, não vai dar a mesma repercussão se eu disser que ele é ruim.

Não tem problema nenhum nosso com ninguém, eu sou amigo de vários deles, a gente sempre tá junto, sempre se enconra nos shows.

 

O CD de modões que você lançou recentemente teve uma repercussão que talvez seja bem acima da esperada, com elogio de todos os lados. O que significa um disco de músicas antigas ser tão celebrado dessa forma?

Olha, esse disco de modão vai provar muita coisa. Os artistas, meus colegas, muita gente veio falar que tinha ficado feliz com o disco. Eu sinto que as pessoas estão carentes dessas músicas. No fundo, o que todo sertanejo gosta é disso, são esse modões que o cara canta quando pega o violão. Pra quem tá começando no meio, tem que ir nesse lance novo mesmo, hoje é o caminho, mas eu ficaria muito feliz se esse CD servisse de influência pra que outras pessoas começassem a dar mais atenção pra esse público.

 

Fonte: Universo Sertanejo

Capital Inicial lança clipe de "Depois da Meia-Noite"; assista

 

Depois de estrear oficialmente a turnê do disco "Das Kapital", com um show em São Paulo, o Capital Inicial acaba de lançar o primeiro clipe do disco. O vídeo da música "Depois da Meia-Noite" está disponível no site oficial da banda.

O vídeo mostra a banda tocando dentro do rádio de um carro que é dirigido por um assaltante mascarado ao lado de uma garota, enquanto são perseguidos por policiais.

No final de maio, a banda colocou também no site oficial todas as faixas do álbum para serem ouvidas.

O 12º disco da banda foi produzido por David Corcos, que já trabalhou com Planet Hemp e Marcelo D2. A escolha, segundo Dinho, visou dar uma sonoridade nova ao Capital, mas "sem perder a identidade do grupo". "Quero que 2010 seja diferente para o Capital. Quero mudar muita coisa e quero poder surpreender as pessoas", disse.

 

Fonte: UOL Música

Divulgada lista de artistas indicados na 17º edição do Prêmio Multishow

Foram divulgados os artistas indicados para a segunda etapa da votação do Prêmio Multishow. Dez artistas estão concorrendo em cada uma das categorias e o período de votação será desta terça-feira, 15, até o próximo dia 23.

A votação é feita pela internet através do endereço www.multishow.com.br. Os cinco mais votados serão divulgados no dia 23 e a festa de entrega dos prêmios será realizada no dia 24 de agosto.

Entre os artistas mais indicados pela votação popular está a cantora Maria Gadú, indicada mas categorias ‘Melhor Álbum’, ‘Melhor Cantora’, ‘Melhor Música’ (“Shimbalaiê”) e ‘Artista Revelação’. Como a votação é feita pelo público, o que se vê entre os indicados não traz nenhuma surpresa. São os artistas com maior exposição midiática.

Confira a lista das categorias principais:

Melhor Álbum
Sete chaves - NXZero
Multishow Registro Ivete Sangalo – Pode Entrar - Ivete Sangalo
Ao Vivo - Luan Santana
Maria Gadú - Maria Gadú
Acústico - Detonautas
Hiperativo - Strike
O mundo é tão pequeno - Jorge & Mateus
Hori - Hori
The rise and fall of Beeshop - Lucas Silveira
Chiaroscuro - Pitty

Melhor Cantor
Caetano Veloso
Di Ferrero
Dinho Ouro Preto
Fiuk
Lucas Silveira
Rogério Flausino
Samuel Rosa
Saulo Fernandes
Tico Santa Cruz
Zeca Pagodinho

Melhor Cantora
Ana Carolina
Claudia Leitte
Ivete Sangalo
Maria Gadú
Maria Rita
Marisa Monte
Pitty
Sandy
Vanessa da Mata
Wanessa

Melhor Grupo
Banda Cine
Detonautas Roque Clube
Fresno
Hori
Jota Quest
NXZero
Restart
Skank
Strike
Titãs

Melhor Música
As Máscaras - Claudia Leitte
Entreolhares (The Way You're Looking at me) - Ana Carolina e John Legend
Espero a Minha Vez - NX Zero
Me Adora - Pitty
Meteoro - Luan Santana
Na Base do Beijo - Ivete Sangalo
Recomeçar - Restart
Shimbalaiê - Maria Gadú
Sutilmente - Skank
Voa Beija-flor - Jorge & Mateus

Revelação
Restart
Hevo 84
Luan Santana
Maria Gadú
Hori
Paula Fernandes
Stevens
Lu Alone
Tiê
Etna

 

Fonte: Território da Música

O Rappa lança CD e DVD ao vivo gravado na favela da Rocinha

 

Já está disponível nas lojas (no Brasil) o novo trabalho ao vivo da banda carioca O Rappa. Lançado pela Warner Music em formato CD e DVD, “Ao Vivo” traz registrado um show realizado pela banda no dia 23 de agosto do ano passado em um local um tanto inusitado: uma garagem de ônibus na Rocinha, a maior favela do Brasil.

“Ao Vivo” chega às lojas em DVD, CD duplo e também em dois volumes em CD simples. O show foi registrado com oito câmeras de alta definição e traz 24 músicas confira o repertório da edição em DVD:

01. Intro
02. Meu Mundo É o Barro
03. Reza Vela
04. Lado B Lado A
05. Hóstia
06. Homem Amarelo
07. Mar de Gente
08. Documento
09. Minha Alma - A Paz que Eu Não Quero
10. Monstro Invisível
11. Hei Joe (Hey Joe)
12. Maneiras
13. Tribunal de Rua
14. Linha Vermelha
15. Meu Santo Tá Cansado
16. O que Sobrou do Céu
17. Rodo Cotidiano
18. Todo Camburão Tem um Pouco de Navio Negreiro
19. 7 Vezes
20. O Salto
21. Vapor Barato
22. Súplica Cearense
23. Me Deixa
24. Pescador de Ilusões
25. Ilê Ayê - Que Bloco é Esse?

 

Fonte: Território da Música

Pitty estreia videoclipe da música "Fracasso", veja aqui na íntegra

 

Pitty estreou seu novo videoclipe, feito para a canção "Fracasso". Esta é a terceira música de trabalho do disco "Chiaoscuro", lançado em 2009.

Esta música já tinha um clipe promocional, feito exclusivamente para o DVD "Chiaroscope" e com imagens do estúdio onde foi gravado o trabalho.

O novo vídeo de Pitty é relativamente simples e traz basicamente a cantora em uma roupa preta com plumas cantando sua música, enquanto bagunça a maquiagem do rosto. Confira:

 

Fonte: Cifraclub

Daniel celebra origens e canta com padre Fábio de Melo em CD

 

Fanático por futebol, o cantor Daniel cumpre sempre o mesmo ritual em época de Copa do Mundo. "Visto a camisa da Seleção, reúno os amigos em casa e coloco aquela pipoquinha para estourar". Mas este ano será diferente. É possível que o artista comemore os (esperados) gols do Brasil entre uma troca de fralda e outra. Recém-casado com a modelo Aline de Pádua e pai da pequena Lara, de 6 meses, Daniel agora é um "chefe de família".

"O amor de pai para filho é sublime. Dou banho, troco fraldas e, agora que ela toma mamadeira, estou dando mamadeira. Vivo para Lara", derrete-se.

Apesar das mudanças e conquistas pessoais e profissionais, o passado ainda deixa saudades. Pensando nisso, o ídolo sertantejo lança seu 16º CD e 4º DVD, não por acaso intitulado Raízes. O show começa e termina com Daniel tocando berrante e entoando o clássico Disparada. "Serei para sempre peão. O trabalho é um resgate da minha carreira e da minha vida. E ainda assim é novo para mim. Pela primeira vez, faço um disco em formato acústico", comemora Daniel.

Ele dedica o projeto ao eterno parceiro João Paulo, morto em um acidente de carro em 1997. "A última imagem que tenho de João Paulo é dele no saguão do hotel de São Caetano, despedindo-se para voltar para Brotas. Ele estava no elevador, vi as portas se fecharem sem imaginar que aquela seria uma viagem sem volta", declara, emocionado. "É inevitável sua presença em tudo que faço. Ele será minha inspiração para sempre", confessa.

No repertório do disco, sucessos da dupla e da carreira solo de Daniel, como Estou Apaixonado e Fricote. Padre Fábio de Melo faz participação especial na canção Só o Amor. "Tive a honra de conhecer o padre em um show no Citibank Hall e decidi convidá-lo para o CD. Ele tem uma energia muito positiva", elogia.

Seu pai, José Camillo, também participa do trabalho. "Ele é meu grande espelho, meu maior ídolo", diz o cantor, que agora sente na pele o significado da palavra paternidade. "É uma responsabilidade enorme. Mas tenho 41 anos. É diferente de ter 18, 19. Estou mais centrado", garante.

Galã da música sertaneja, Daniel mantém a forma física com futebol e boa alimentação. "Jogo bola sempre. E torço pra caramba pelo Brasil. Não sei se Dunga fez boa escolha. Mas o importante é que os atletas deem o sangue pela nossa vitória", deseja. A carreira de ator é outra paixão do artista, que participou da novela Paraíso e do filme O Menino da Porteira, ambos em 2009. "Esses trabalhos me proporcionaram muita satisfação. Não tenho pretensões, mas se surgirem convites, podemos conversar".

 

Sertanejo universitário
Sobre a explosão do sertanejo universitário, Daniel afirma: "Tenho amigos que dizem: 'Pô, os caras estão surgindo e acontecendo e a gente aqui há tanto tempo'. Mas isso é bom porque fortalece o sertanejo. O que importa é fazer um trabalho de qualidade", avalia. Daniel se diz eternamente grato às fãs: "Artista que não gosta de assédio tinha que mudar de profissão. Junto ao dom de cantar, vem a missão de levar alegria para as pessoas".

 

Fonte: Terra Música

Roupa Nova comemora 30 anos com DVD ao lado de Sandy e Fresno

 

Só em abertura de novela, foram quatro músicas. No total, são tantas as canções do Roupa Nova em trilhas de tramas da Globo que eles já perderam a conta. O grupo tem mais de 50 sucessos em 30 anos de carreira, marca que eles comemoram com a gravação do CD e DVD Roupa Nova 30 anos.

Desde 1978, quando ainda se chamavam Famks e eram uma banda de baile, a formação é a mesma: Paulinho (percussão e vocal), Ricardo Feghali (teclado, violão e vocal), Nando (baixo e vocal), Cleberson Horsth (teclados e vocal) e Kiko (guitarra, violão e vocal). Em 1980, passaram a se chamar Roupa Nova e a apresentar repertório autoral. No ano seguinte, lançavam o primeiro disco.

"A gente aprendeu a demarcar terreno para não ter conflito. Afinal, convivemos mais entre nós seis do que com as nossas famílias", analisa Serginho. Eles são mesmo os reis das trilhas sonoras de novela. "Somos recordistas. Em segundo está o Ivan Lins e, em terceiro, o Guilherme Arantes", conta.

 

Além do talento da banda para compor hits pop, a presença do Roupa Nova na Globo vem da amizade com Mariozinho Rocha, diretor musical da emissora. "Até 1985, ele foi o produtor dos nossos discos, mas depois assumiu na Globo e não pôde produzir mais nenhuma banda", revela Serginho.

A partir daí, emplacaram Whisky a Go-go (em Um Sonho a Mais, 1985), Coração Pirata (de Rainha da Sucata, 1990), Felicidade (trama homônima de 1991), A Viagem (novela de 1994), entre muitas outras ¿ a última foi Seu Anjo Especial, em Sete Pecados (2007).

Venderam quase 10 milhões de cópias dos 22 álbuns. O CD/DVD Roupa Nova em Londres (2009), gravado no mítico estúdio Abbey Road (eternizado pelos Beatles), é platina tripla (160 mil cópias) e ganhou o Grammy Latino na categoria de Melhor Álbum Pop Contemporâneo Brasileiro de 2009. "Quando ligaram contando, achei que era brincadeira", lembra. "O site do Abbey Road também bateu recorde de acessos: eram nossos fãs querendo nos ver na câmera em tempo real na porta do estúdio", diz Serginho.

Para Roupa Nova 30 Anos, que será gravado dias 2 e 3 de julho em São Paulo, eles recebem Milton Nascimento, Sandy, Padre Fábio de Melo e Fresno. "Os meninos do Fresno viram dois shows nossos e depois foram ao camarim, como fãs. São pessoas que demonstraram um carinho sincero pela banda", festeja.
 

Fonte: Terra Música

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