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Música do Brasil

Música do Brasil

Lançamento da Semana em Portugal

Ivete Sangalo - Duetos

 

 

Gilberto Gil, Maria Bethânia, Jorge Ben Jor, Roberto Carlos, Alejandro Sanz e Marcelo Camelo são alguns dos artistas que marcam presença no registo, que estará disponível nos formatos CD e DVD. Entre apresentações ao vivo e trabalhos de estúdio, os temas sucedem-se de forma muito natural revelando uma versatilidade única de Ivete Sangalo.

 

 

CD

1) Corazón Partío – com Alejandro Sanz
2) Estrela Cadente – com Alexandre Pires
3) Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim – com Roberto Carlos
4) Teus Olhos – com Marcelo Camelo
5) E Agora Nós – com Sorriso Maroto
6) Não Vou Ficar – com Samuel Rosa
7) Céu da Boca – com Gilberto Gil
8) Por Causa de Você Menina – com Jorge Ben jor
9) Muito Obrigada, Axé – com Maria Bethânia
10) Dunas – com Rosa Passos
11) Não Precisa Mudar – com Saulo Fernandes
12) Chão da Praça – com Margareth Menezes
13) Amor que Fica – com Zezé di Camargo & Luciano
14) Sintonia e Desejo – com Aviões do Forró
15) Quanto ao Tempo – com Carlinhos Brown
16) Nosso Sonho/Conquista/Poder – com MC Buchecha

RIR: furacão Ivete

Ivete Sangalo já é quase umas das caras do Rock In Rio-Lisboa, tal a regularidade da sua presença na versão portuguesa do mega-festival brasileiro.

Nesta edição de 2010, coube-lhe actuar depois de Mariza no Palco Mundo na Bela Vista, num concerto bem enérgico como é seu apanágio, mesmo sem ter ainda recuperado a boa forma anterior à sua recente gravidez. Mas como a própria diz: «eu agora sou mais feliz porque sou mãe».

O espectáculo de Sangalo segue o modelo do greatest hits, não esquecendo o mais recente álbum, "Pode Entrar: Multishow Registo", disco que tem a curiosidade de ter sido gravado na sua própria casa, com convidados como Marcelo Camelo, Carlinhos Brown e Maria Bethânia.

Ao vivo, a ex-Banda Eva deixa o registo intimista em casa e põe pais e filhos a saltar, a dançar e a abanar os braços com a sua 'confusão' entre samba, música popular brasileira, pop e axê, quando a lua começa a fazer-se notar na Bela Vista.

No alinhamento não faltam os populares 'A Festa' e 'Poeira' ao lado de temas mais calmos como 'Agora Eu Já Sei', e as versões de 'Arere' da Banda Eva ou a velinha 'Lambada'. E nem os sobrinhos da cantora faltaram ao chamado popular do Rock In Rio, para dançarem uma versão muito própria de 'Billie Jean', de Michael Jackson.

Em frente, uma verdadeira multidão de fãs responde com entusiasmo à energia da cantora e recebe a promessa da «gravação de um DVD em Lisboa».
Fonte: Cotonete

Ser famosa não é ser feliz, diz Claudia Leitte

Ela lança segundo disco solo, As Máscaras, e afirma que era feliz nos tempos de barzinho

Mesmo cercada o tempo todo de familiares, como o marido Márcio Pedreira, o tio assessor de imprensa, Paulo Sampaio, e o irmão produtor, Claudio, na hora de ir para frente dos holofotes Claudia Leitte está sozinha. Mas, em vez de fazer drama dessa solidão provocada pelo sucesso, faz música. 

 

Nesta segunda (24), Claudia recebeu a imprensa para lançar o segundo disco de sua carreira solo, As Máscaras, agora por sua nova gravadora, a Sony, no hotel Unique, na zona sul de São Paulo. 

Após responder às muitas perguntas, a cantora recebeu a reportagem do R7 no quarto 621, onde estava hospedada. Após a maratona, ela brincou com sua produtora, Chris Freitas, e perguntou qual seria a hora reservada para ela dormir.

As 15 faixas do disco foram garimpadas em uma centena de músicas entre canções que compôs e que foram enviadas por gente como Latino e Belo.

- Recebi muita coisa. Estava muito sensível nesse processo. E assino duas músicas: As Máscaras e Famosa, a versão para Billionaire [na qual faz dueto com o cantor norte-americano Travis McCoy]. Eu e minha banda fomos mais ousados neste disco.

No novo álbum, que só chegará às lojas em junho, a cantora – que tem projetos concretos na nova gravadora para a internacionalização da carreira – se distancia um pouco do axé para se aproximar mais da cena pop. Na faixa de trabalho, Famosa, Claudia brinca com o mundo do qual hoje é uma dos principais ícones: o das celebridades. 
- As pessoas associam hoje fama ao sucesso. Todas querem estar na capa das revistas. Tem gente que faz vídeo no YouTube, faz foto pelada, tudo para ser famoso. Não é só isso. É claro que eu sou famosa e desfruto. Mas não tenho sessões de massagem toda hora no SPA como gostaria de ter. O famoso passa por perrengue também. Não é só se sentar na carreira do Jô [Soares].

A personagem tema da letra de Famosa, após dizer tudo o que deseja conquistar, como ir ao Jô ou ganhar milhões no BBB, pergunta “e o que eu vou fazer se eu quero muito mais?”. O R7 questionou Claudia se isso era um desabafo autobiográfico.

- Nessa parte de “eu quero mais” tem muito de mim, sim. Eu quero mais é ser feliz. A fama, no meu objetivo de vida, é secundária. Eu estava feliz cantando em barzinho. É claro que hoje ganho muito dinheiro, posso ajudar minha família, mas ser famosa não é ser feliz. E, no dia em que tudo isso aqui acabar, eu só quero ser feliz.

Claudia diz que seu novo som representa a transformação da menina de 19 anos surgida há dez anos no grupo Babado Novo e hoje é uma mulher casada, mãe de um filho, Davi, e, aos 29 anos, detém uma das mais promissoras carreiras da cena musical nacional.

- Quando estava no Babado era uma banda e todos queriam deixar um pouco da sua marca. Agora estou imprimindo a minha. Estou mais desnudada nesse disco. 


Cançao está na trilha da Copa

O disco já sai com a canção-título integrando a trilha-sonora oficial da Fifa para a Copa do Mundo da África do Sul, que começa no próximo dia 11.

- As Máscaras tem uma linguagem que incentiva a galera a torcer, e a turma do campo a jogar. E fiz uma versão com a Lira [cantora sul-africana], que tem uma voz incrível. Nesta quinta [27], embarco para a África do Sul onde vou fazer o primeiro clipe da minha carreira em 3D.

Claudia mal lançou este trabalho e já pensa em outro disco.

- Para mim, este disco já está velho. Já preciso fazer uma coisa nova urgente. Eu não descanso. Gosto de novidade e sempre fui assim.

Quem pensa que ela vai largar a axé music em nome de uma carreira internacional se engana. 

- Sou cantora de axé e não saio do trio para nada. Cresci na Saúde [bairro colonial do Centro Histórico de Salvador] ouvindo o batuque do Olodum. O axé é uma das melhores partes de mim. Estou para a música da Bahia como Papai Noel está para o Natal.
 
Fonte: R7

Carlinhos Brown diz que sua alma vive sem fronteiras

 

O cantor e compositor Carlinhos Brown disse hoje que sua alma vive em um mundo sem fronteiras e que o público percebe essa liberdade através de suas canções. Brown, que atuou na noite desta segunda (24) em Rabat, capital do Marrocos, como parte do Festival Mawazine, deu uma entrevista coletiva antes de seu show.

Entre outros depoimentos, ele assegurou que, por ser mestiço, não tem pátria, e que seus antepassados viveram a escravidão e a pobreza, que o tornaram mais livre para aceitar todas as coisas.

- Sou um músico nascido no Brasil com uma história pessoal muito dura. Não tinha nenhuma formação, mas disse a mim mesmo que não queria ser um criminoso e decidi trabalhar o dom que Deus me tinha dado. Hoje esse trabalho me transformou em um homem respeitado. Mas o mais importante de um show é o público.

As dificuldades que atravessou também são responsáveis por se considerar um mero trabalhador ao serviço de seus fãs, que são o mais importante.

- Fico bem se o público também fica. Embora muitas vezes me tratem como uma estrela, quando saem as câmaras, os jornalistas e o público, sou um homem como todos, muitas vezes solitário. É importante ser humilde. 

Durante a entrevista na capital marroquina, ele ressaltou que é impossível viver em um mundo sem compreensão e que a melhor maneira para que todos estejamos bem é respeitar-nos uns aos outros e não ficarmos de braços cruzados.

Sobre seu show em Rabat, se declarou disposto a celebrar a humanidade e a tentar fazer com que os presentes aproveitem o espetáculo, no qual sua função é transmitir tudo o que aprendeu.

 

Fonte: R7

"Estou mais desnudada neste disco", diz Claudia Leitte sobre "As Máscaras", seu novo trabalho solo

 

Dois anos após o lançamento de seu disco de estreia como cantora sem o Babado Novo, Claudia Leitte está de volta com "As Máscaras", seu segundo álbum e o primeiro pela gravadora Sony.

Diferentemente de "Ao Vivo Em Copabana", este é o primeiro trabalho 100% solo da cantora. Ao todo são 15 faixas, sendo duas de co-autoria de Claudia Leitte. "É uma nova Claudia, mas nem tanto. Sempre gostei de gravar coisas diferentes, essa é a minha ciência. Estou mais expansiva e agora posso imprimir a minha marca. Estou mais desnudada nesse disco", disse a cantora durante entrevista a jornalistas.

Claudia, que recebeu mais de cem músicas para interpretar, contou que a escolha do repertório foi complicada. "Estou mais sensível", disse. "Fui vendo o que me tocava, ficamos mais à vontade e mais ousados. A triagem foi em cima disso".

Entre as faixas está "Famo$.a", single no qual a cantora faz uma crítica à fama dos tempos atuais. A música é uma versão de "Billionaire", da banda norte-americana Gym Class Heroes, adaptada para a "realidade brasileira". "Quis mostrar um lado mais irônico da fama. Ser famoso não é ser feliz, definitivamente".

"As Máscaras" é musicalmente mais abrangente do que seu antecessor, explorando gêneros como o r&b, o hip hop e o reggae. Apesar disso, Claudia reforça que ainda se mantém fiel ao gênero que a consagrou. "Sou cantora de axé. As músicas refletem isso. Mantive a essência nas batidas", contou. "Mas também queria algo diferente. Não acho que em time que está ganhando não se mexe".

O disco ainda traz um dueto gravado com a cantora sul-africana Lira, faixa homônima que foi recentemente escolhida como a única brasileira na trilha sonora oficial da Copa do Mundo de 2010. "A música tem uma linguagem popular, vai incentivar as massas e os jogadores em campo", contou Claudia Leitte, que na quinta-feira (27) viaja para a África do Sul para o gravar o clipe da canção, seu primeiro em 3D.

Incansável, a cantora já quer trabalhar em um novo álbum, apesar de ainda nem ter começado a turnê "Rhytmos", prevista para o início de julho. "Esse disco está velho. Quero fazer outro", brincou. "Preciso de uma coisa mais nova. Sou inconstante". Embora ainda não divulgue datas, Claudia Leitte disse ter planos quase concretos para shows internacionais, mesmo negando que a sonoridade de "As Máscaras" vise o mercado externo. "Elas [as bases das canções] são naturalmente assim. Escuto de tudo e não tenho restrição com nada".

 

 

Fonte: UOL Música

Kid Abelha planeja novo projeto ao vivo

 
A banda carioca Kid Abelha desde 2007 entrou em "licença" para que seus integrantes mergulhassem em projetos pessoais. Os fãs do grupo ficaram preocupados, mas a tal licença foi mesmo apenas um intervalo. Isso porque o trio deve começar em breve a ensaiar um novo show, que dará origem a um projeto ao vivo em CD e DVD.

A informação foi publicada pelo jornalista Mauro Ferreira em seu blog. Além do DVD ao vivo, George Israel, Paula Toller e Bruno Fortunato estariam planejando também a gravação de um novo CD de inéditas.

O último show do Kid Abelha foi realizado no dia 31 de dezembro pela turnê que divulgava o 12° disco, "Pega Vida", lançado de 2005.

Nesses anos de intervalo nas atividades do Kid Abelha, a vocalista Paula Toller trabalhou em dois álbuns: "SóNós" (2007) e "Nosso" (2008). O primeiro trabalho solo da cantora foi o disco homônimo, lançado em 1998.

Já o saxofonista George Israel lançou "4 Letras" (2004) e "Distorções do Meu Jardim" (2007). Na próxima semana chegará às lojas o CD “George Israel - 13 parcerias com Cazuza”. O show de lançamento do disco, que inicialmente iria acontecer no último dia 11, foi remarcado para 2 de junho, devido a problemas judiciais enfrentados pelo Canecão no Rio de Janeiro (RJ), onde acontecerá a apresentação. O show será gravado para gerar um DVD.

 

Fonte: KBoing

Paralamas lança novo videoclipe com participação de Zé Ramalho

 

O grupo Paralamas do Sucesso disponibilizou no site oficial o novo videoclipe da música “Mormaço”, uma das faixas que compõem o álbum “Brasil Afora”.

O vídeo foi gravado na Restinga de Marambaia, no Rio de Janeiro, com direção assinada pelo cineasta pernambucano Lírio Ferreira. O cantor e compositor paraibano Zé Ramalho - que cnatou com a banda no disco - participa do vídeo.

Em “Mormaço” Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone aparecem tocando na carroceria de um caminhão velho que serve de meio de transporte para habitantes do sertão brasileiro. O vídeoclipe pode ser assistido no site oficial da banda: www.osparalamas.com.br.

 

Fonte: Território da Música

Racionais MC's quer ser livre

Querendo fugir do “partido” do rap, grupo prepara novo disco sem compromisso com o social

Lá se vão oito anos desde Nada Como Um Dia Após o Outro Dia. O último álbum de estúdio do Racionais MC’s saiu faz quase uma década e essa longa espera está prestes a terminar. O grupo de rap mais influente do país está em estúdio terminando de gravar os vocais para o disco que deve ganhar a luz do dia até o final do ano. “Muita gente cobra. Nós mesmos não aguentamos mais”, revela KL Jay, DJ do quarteto. E sabe aquela história de que o som da banda encabeçada por Mano Brown deixou de ser engajado e enveredou por um caminho diferente? É verdade.

O Racionais MC's em foto de arquivo: Mano Brown, KL Jay, Ice Blue e Edy Rock

 

Em entrevista ao iG, KL Jay confirmou que o Racionais está em outra era, um mundo de “homens de 40 anos”, mais maduros, preocupados em fazer música, e só. Uma prova disso é a dançante “Mulher Elétrica”, que rompe com o paradigma que o grupo havia estabelecido para o hip hop nacional, de um gênero engajado, porta-voz da periferia. A letra é romântica, quase um hino à beleza e encanto das mulheres, sem qualquer conotação degradante, tão comum nas paradas norte-americanas. Quando apareceu na Internet, há dois anos, a música sofreu preconceito por parte do público, que não sabia como reagir à mudança de rumo. Medo, talvez, de que seu ícone da resistência fosse entregar as armas. Afinal de contas, o Racionais vai virar pop, como dizem por aí?

“Devem estar com a mente travada, ficaram com aquele Racionais de 10 anos atrás na cabeça. Você passa para outro estágio, não conseguem entender onde você está e rotulam de pop, comercial”, responde KL Jay. “A gente faz e quer fazer música boa, não interessa se é pop, underground, comercial, gansgta... Tem música boa e ruim em todo lugar. Você não pode ficar preso nos rótulos. Dizem que a Rihanna é pop. Eu amo a Rihanna! Pra mim, é um puta som. Eu não sou pelo rótulo, sou pela qualidade.”

A cobrança por essa postura do passado é reflexo de uma ideologia que o próprio Racionais ajudou a criar, mas que foi radicalizada ao longo dos anos, inclusive perante a opinião pública. “A maioria não encara o rap como música: encara como partido político, lance social, de protesto. O Racionais não pode ficar preso nisso, meu. Tem que ser livre. O rap é música, antes de qualquer coisa. E música não tem fronteira”, sentencia o DJ. “A gente está fazendo música que vem da alma, de coisas que a gente viu, vê, e vive. ‘Mulher Elétrica’, por exemplo, é um puta som. É só você ouvir a música, a produção, a rima, a ideia. E os caras falam que a música é comercial, que o Racionais se corrompeu... Pelo amor de Deus.”

 

Nada de arrastar multidões

Querendo ou não, o Racionais é farol no cenário nacional e, influente, dita tendências sempre que libera um trabalho novo. Essa responsabilidade, no entanto, parece não passar pela cabeça do quarteto na hora de compor. O objetivo, KL Jay insiste, é não dever nada para ninguém e, desse jeito, poder falar o que quiser.

 

KL Jay: "A maioria não encara o rap como música; encara como partido político"

 

“Não podemos ter essa preocupação [com a responsabilidade] porque temos que ser livres. A gente não quer ficar arrastando multidões, embora isso aconteça. Acho que é muito mais uma questão de querer ser livre, de fazer o que você quer e quebrar barreiras. Podia ser como lá fora, pelo menos uma parte, porque lá os caras não têm de medo de falar de mulher, sexo, drogas, armas, de tudo. Por isso que é forte demais, e eles fazem shows no mundo inteiro. É liberdade de expressão mesmo.”

A cargo de Brown e Edy Rock, as letras do disco, segundo KL Jay, só ficam melhores – “eles estão muito na frente, talvez por isso sejam mal compreendidos”. Boa parte das bases já está gravada e segue um padrão de produção que, ao mesmo tempo em que é mundial, tem espírito brasileiro. O DJ tenta explicar: “É um tribal, um tambor que você não ouve, mas sabe que está lá na música. Uma coisa do Brasil mesmo, do samba com o candomblé com a batida do rap, misturados. É um som minimalista, agressivo, dançante, mas com sentimento também”. Wilian Magalhães, filho de Oberdan Magalhães, da Banda Black Rio, participa do time de produtores. Isso quer dizer esse disco pode ser mais dançante do que os outros? “Ele está muito funk anos 1970, BPM mais rápido. Funkão monstro.”

Tanto tempo sem lançar um álbum deixou o grupo com um repertório “monstro” também: até agora, são mais ou menos 30 músicas prontas. Mas, ao contrário de Nada Como Um Dia Após o Outro Dia, nem tudo não vai ser lançado na mesma época. “Comercialmente é difícil lançar um disco duplo. Fica mais caro, mais difícil de vender e somos os donos da gravadora [Cosa Nostra]. Estamos pensando em lançar discos mais rápido, talvez um agora com 10 faixas e outro no ano que vem com mais 10.” Se até o Racionais está preocupado com a indústria fonográfica, alguma coisa de fato está prestes a acontecer. Difícil vai ser segurar a ansiedade.

 

Fonte: Último Segundo

Apertadinho!

 

Já está disponível na internet o clipe de Apertadinho, nova música de trabalho do cantor Netinho. O vídeo foi extraído do DVD Netinho e a Caixa Mágica, que tem previsão de lançamento para após os festejos juninos.

A nova canção o artista baiano faz alusão à situação do povo brasileiro, que está sempre apertado, mas não perde a esperança, a alegria. Confira o vídeo e deixe sua opinião:

 

Fonte: Axezeiro

Chamada para o Madison Square Garden

 

Está disponível no canal da cantora Ivete Sangalo no YouTube, o officialivetesangalo, o vídeo de lançamento do show em Nova York, onde será feira a gravação do novo DVD da musa baiana. O filme trás imagens do mais recente projeto ao vivo de Ivete, filmado no Maracanã, além de informações sobre a venda de ingressos, local do show [Madison Square Garden] e a data [04.09].

Confira:

 

Fonte: Axezeiro

Super Bock Surf Fest: Patrice e Vanessa da Mata entre primeiras confirmações

 

Festival realiza-se a 12 e 13 de Agosto em Sagres. Bilhetes já estão à venda.

 

Alborosie e Anthony B (12 de Agosto) e Patrice e Vanessa da Mata (13 de Agosto) são as primeiras confirmações no cartaz do Super Bock Surf Fest, que se realiza, como é hábito, na Praia do Tonel, em Sagres.

Os bilhetes para a quinta edição do festival já estão à venda nos locais habituais e custam €25,00 (bilhete diário) e €40,00 (passe de dois dias).

Recorde-se que pelo Super Bock Surf Fest já passaram nomes como Gentleman, Alpha Blondy, Mad Caddies, Massive Attack, Emir Kusturica ou Nouvelle Vague.

 

Fonte: Blitz

Jorge Vercillo aposta em parceria com a Sony Music

Cantor e compositor acredita que o importante é sempre ficar no comando da sua carreira

 

O cantor e compositor Jorge Vercillo estourou nacionalmente com a música Que Nem Maré

 

O cantor e compositor Jorge Vercillo abre nova fase em sua carreira. Ele estreia na gravadora Sony Music, após quase dez anos na EMI. O primeiro lançamento é o CD D.N.A., o oitavo de sua discografia. O autor do sucesso Que Nem Maré explica a mudança.

- Passei por momentos bons e ruins naquela gravadora, mas sobrevivi. Agora vivia uma fase boa lá com a presidência do Marcelo Castelo Branco, mas eu precisava sair, e a proposta da Sony foi muito boa, propuseram a mim um projeto muito moderno, ousado.

Por sinal, há alguns anos Vercillo apostou na produção independente, ao sair da gravadora Continental, pela qual lançou seus dois primeiros discos. Ele explica o porque optou por manter contratos com multinacionais do disco depois disso.

- Continuei tomando conta do meu próprio negócio, mesmo estando em gravadoras multinacionais. Na época em que saí da Continental, esse tipo de empresa não dava abertura a artistas com o meu perfil, mas isso mudou, elas apostam mais em artistas de MPB e pop que tem público fiel, mesmo sem vender milhões de cópias.

D.N.A. tem como marca a diversidade de ritmos, incluindo samba, pop, soul e outros elementos. Uma das marcas é o fato de o artista também ter diversificado o seu registro vocal.

- Usei os agudos, mas trabalhei mais os meus graves.

 

O álbum tem algumas participações especiais, entre as quais a de Milton Nascimento na faixa de abertura do disco, Há de Ser.

- Eu e o Milton ficamos muito amigos, de um ir na casa do outro. Essa música tem um forte clima de MPB mineira, achei que era a cara dele.

No sambão Verdade Oculta, surgem fortes influências de Gonzaguinha, que Vercilo considera um dos gênios da música brasileira.

O álbum D.N.A. inclui composições solo de Vercillo e também parcerias com nomes como Filó Machado, Dudu Falcão, Jota Velloso, Alexandre Rocha e Ana Carolina. Uma dessas canções é muito especial, a música Memória do Prazer, a primeira escrita com sua esposa Gabriela Vercillo.

 

Fonte: R7

Coletânea celebra os 20 anos de carreira solo de Fernanda Abreu

 

Um dos grandes nomes da música pop carioca, a cantora Fernanda Abreu comemora em 2010 vinte anos de carreira solo com o lançamento de uma coletânea da série “Perfil”. O álbum, que chega às lojas este mês, via Som Livre, traz os sucessos de animaram muitas pistas de danças nessas duas décadas.

A compilação traz 16 faixas, incluindo “Jack Soul Brasileiro”, com Lenine, e “Um Amor, um Lugar”, com Herbert Vianna. Também há colaborações de Fausto Fawcett, Mart’nália, Claudio Zoli e Sofia Stein.

O maior sucesso da carreira pós-Blitz de Fernanda Abreu é a música que abre o disco: “Rio 40 Graus”. Confira o repertório:

01. Rio 40 Graus - com Fausto Fawcett
02. Kátia Flávia, a Godiva do Irajá
03. Veneno da Lata - com Sofia Stein e Herbert Vianna
04. Garota Sangue Bom - com Fausto Fawcett
05. Você pra Mim
06. Jack Soul Brasileiro - com Lenine
07. Baile da Pesada
08. Um Amor, um Lugar - com Herbert Vianna
09. Jorge de Capadócia
10. Tudo Vale a Pena
11. Sou Brasileiro - com Mart’nália
12. Eu Vou Torcer
13. Brasil É o País do Suingue
14. A Noite
15. Babilônia Rock - com Claudio Zoli
16. É Hoje

 

Fonte: Território da Música

Martinho da Vila lança disco em homenagem aos 100 anos de Noel

Poeta da Cidade, CD em que Martinho da Vila aborda sucessos e raridades do repertório de Noel Rosa (1910 - 1937), já se revela especial por marcar a reunião de Martinho com Rildo Hora, produtor dos títulos da fase áurea da discografia do artista. Desde 2002, eles não trabalhavam juntos. Álbum que marca a estreia de Martinho na gravadora Biscoito Fino, Poeta da Cidade atesta que Rildo já fazia falta na discografia de Martinho.

Crônicas da cidade
Poeta da Cidade foi idealizado para celebrar o centenário de nascimento de Noel, o compositor que ligou morro e asfalto, nos anos 30, com seus sambas cheios de verve e poesia. Martinho optou por selecionar músicas feitas somente por Noel, sem parceiros ilustres como o subestimado Vadico (1910 - 1962). A exceção é ¿Filosofia¿, de Noel e André Filho (1906 - 1974).

Os destaques do disco residem nas pérolas raras pescadas no baú de Noel. E Não Brinca Não (faixa em que o canto de Martinho soa leve e solto) e Viola (gravada com Mart'nália, convidada também de Rapaz Folgado) são sambas de acento rural atípico no cancioneiro de Noel, hábil cronista dos costumes do Rio dos anos 30. Século do Progresso (gravada com Ana Costa) e Quando o Samba Acabou (com Analimar, filha de Martinho) são temas mais lentos em que Noel retratou casos fictícios da violência da época, com muita melancolia e (certo) lirismo.

Quando investe nos clássicos, Martinho é menos feliz. Mas cabe apontar o tom camerístico que sua filha pianista, Maíra Freitas, imprime em Último Desejo. Em contrapartida, Patrícia Hora ¿ filha de Rildo ¿ não consegue transmitir todo o sentimento contido na tristonha Três Apitos. No todo, Poeta da Cidade é bom disco que ratifica o apego de Martinho ao Rio.

 

Fonte: Terra Música

Cidade Negra divulga as músicas inéditas do grupo no Palco MP3

 

A banda de reggae Cidade Negra deu uma amostra de que entende de maneira lúcida as possibilidades que a internet proporciona para a propagação de um trabalho artístico. Desde o último dia 13, o grupo decidiu se juntar ao elenco que utiliza o site Palco MP3 com meio de divulgação.

Ouça o Cidade Negra no Palco MP3

O ano era 2008 quando o vocalista Toni Garrido decidiu sair da banda. Os integrantes fundadores do grupo decidiram que o show deveria continuar. Foi então que Da Gama (guitarra), Bino Farias (baixo) e Lazão (bateria) agregaram ao time o cantor Alexandre Massau. Massau é natural de Belo Horizonte, MG e antes de ser o porta-voz do Cidade Negra passou pelas bandas Preto Massa e Berimbrown. Ainda naquele ano Da Gama deixa o grupo, que passa então a ser um trio.

Em 2010 eles lançaram o álbum "Que Assim Seja", o primeiro com a atual formação. A sonoridade do Cidade Negra mantém raízes no reggae, mas sem deixar de flertar com outros estilos, dentre eles soul e pop rock. Para conhecer o novo trabalho do trio carioca, acesse a página deles no Palco MP3.

 

Fonte: Cifraclub

É o Tchan, o retorno

 

O público já pode se preparar para segurar o tchan novamente. Para os que duvidavam que pudesse acontecer, o É o Than vai voltar, com Beto Jamaica e Compadre Washington.

O regresso do maior grupo de pagode baiano dos anos 90 vai acontecer em agosto. Nesta nova fase, a dupla de vocalistas vai contar com seis dançarinas, que estão sendo escolhidas pela produção.

Segundo informações do Blog do Marrom, Quem fez o meio de campo para o retorno do grupo foi Pio Medrado. O mesmo também está escolhendo repertório para o novo CD do grupo a ser gravado em breve.

Em tempo, a volta do Tchan seria o fim do projeto Som de BR, de Beto e Reinaldo?

 

Fonte: Axezeiro

Lançamento da Semana em Portugal

Tânia Mara - Falando de Amor

 

 

Tânia Mara surpreendeu tudo e todos com o tema "Se Quiser" que fez parte da banda sonora da novela "Páginas Da Vida". O tema tornou-se rapidamente num dos maiores sucessos de 2007.

O tema fazia parte do seu álbum "Tania Mara" e foi também um dos maiores vendedores de Ring Tunes em Portugal.

Desta feita editamos um disco Ao vivo que inclui, para além dos seus vários êxitos, o tema "Gostava Tanto De Você" da banda sonora da novela de sucesso em Portugal "Viver A Vida".

O álbum conta ainda com participações de Alexandre Pires, Elba Ramalho e Roberta Miranda.

 

1. Como Vou Viver (How do I Live) - Participação Especial: Marcus Viana

2. Sonho Lindo

3. Até Você Chegar - Participação Especial: Rafael Almeida

4. Febre de Amor - Participação Especial: Yahoo

5. Gostava Tanto de Você / Citação Musical: Você

6. Não Me Ame (Non Amarmi) - Participação Especial: Alexandre Pires e Marcus Viana

7. Se Quiser (Anytime) - Yahoo

8. Mais uma Vez - Participação Especial: Elba Ramalho

9. Lembrança de um Beijo - Participação Especial: Elba Ramalho

10. Esta Noite Eu Vou Chorar (Tonight I Wanna Cry)

11. Como Curar a Ferida (Como se Cura Herida)

12. Meu Dengo - Participação Especial: Roberta Miranda

13. Eu Te Vejo em Tudo

14. Melhores Dias (Bônus)

Maria Bethânia também no Porto

Depois de ser anunciada a presença de Maria Bethânia no CoolJazzFest em Cascais no dia 22 de Julho, é agora confirmado um novo concerto da cantora brasileira no Coliseu do Porto, no dia 24 do mesmo mês.

Bethânia vem a Portugal para mostrar o novo espectáculo em formato greatest hits: "Amor, Festa e Devoção".

Os bilhetes já estão à venda nos locais habituais por preços que variam entre os 20 e os 65 euros. O início do espectáculo está marcado para as 22h00.

 

Fonte: Cotonete

Maria Bethânia e Celso Fonseca fecham cartaz

Pela primeira vez o CoolJazzFest dedica uma noite à música brasileira. Dois dos mais importantes artistas da MPB foram convidados a estarem presentes para dois espectáculos que se pretende sejam memoráveis. Maria Bethânia e Celso Fonseca encerram assim com chave de ouro o cartaz da 7ª edição do CoolJazzFest.

 

MARIA BETHÂNIA

Que dizer de Maria Bethânia, o expoente máximo da música brasileira que não tenha ainda sido dito? Amada por uns, idolatrada por outros, cada concerto seu é um acontecimento. Mundialmente conhecida, a Abelha–Rainha, como carinhosamente a chamam devido ao primeiro verso que dá nome ao LP «Mel» de 1979, é considerada por muitos como uma das maiores cantoras da História do Brasil, com mais de 26 milhões de discos vendidos.

Apontada como a maior intérprete da música brasileira, a Abelha - Rainha nasceu na Bahia e é a sexta filha de uma família de artistas. Na infância sonhava ser actriz, mas o seu dom natural para a música falou mais alto. A estreia profissional deu-se em Fevereiro de 1965 quando substituiu Nara Leão, (ausente por motivos de saúde), no espectáculo Opinião. Nesse mesmo ano é contratada pela RCA onde gravou o primeiro trabalho de uma discografia invejável com mais de quatro dezenas de discos editados.

Maria Bethânia revolucionou a forma de fazer espectáculos no Brasil, ao intercalar músicas com poemas de Fernando Pessoa e Vinicius de Moraes a quem dedicou o disco «Que Falta Você me Faz», editado em 2005 e que comemorou os 40 anos de carreira e amizade com Vinicius de Moraes.

Em 2001, Maria Bethânia desliga-se das multinacionais e transfere-se para uma pequena editora independente, a Biscoito Fino. O CD que marca esta viragem é o duplo «Maricotinha ao Vivo» (que o público português teve a oportunidade de assistir quando da sua apresentação em Portugal).

Em 2009 lança dois novos trabalhos «Encanteria», onde canta as mais variadas formas de fé e «Tua», um CD completamente dedicado ao amor. Ambos são compostos por temas inéditos. Juntos complementam-se e dão lugar ao espectáculo «Amor, Festa e Devoção».

É este o espectáculo que vai trazer ao CoollJazzFest’10, no entanto, tudo é pouco quando se trata de Maria Bethânia, por isso o espectáculo vai ser pontuado também por grandes clássicos que a artista carinhosamente oferece ao público português que tanto a admira. Esta é pois a retribuição do respeito e ternura de uma grande artista que os portugueses também chamam Sua.

 

CELSO FONSECA

Conceituado autor compositor e produtor, Celso Fonseca apresenta em primeira mão ao público português dia 22 de Julho no Hipódromo Manuel Possolo o seu mais recente trabalho «Voz e Violão».

Celso Fonseca começou a tocar violão aos 12 anos de idade e em 1981 estreou-se como profissional. Conhecido durante muito tempo como guitarrista, tocou e gravou com nomes tão importantes como: Gilberto Gil, Milton Nascimento, Caetano Veloso, Elza Soares, Marisa Monte e Adriana Calcanhoto entre muitos outros.

Em 1986 iniciou a sua carreira como produtor, ao assinar a produção de um disco de Vínicius Cantuária. Muitos se seguiram, Gilberto Gil, Gal Costa, Daniela Mercury, Zeca Baleiro, Paulinho Mosca, Paula Morelenbaum e o conhecido guitarrista português António Chaínho entre tantos outros.

No ano de 1983 juntamente com Ronaldo Bastos iniciou-se na composição. O tema “Sorte” é gravado por Gal Costa e Caetano Veloso. Mais tarde grandes nomes da música brasileira gravaram canções suas: Maria Bethânia, Gilberto Gil, Nana Caymmi, Ney Matogrosso, Ana Carolina, Carlinhos Brown e Zizi Possi, são apenas alguns de uma enorme lista.

Na sua bagagem conta com 11 discos editados e várias distinções internacionais.

Já este ano Celso Fonseca edita «Voz e Violão», um CD onde o artista interpreta canções de compositores que admira. Tom Jobim, Chico Buarque, Baden Powell, Roberto e Erasmo Carlos e Rita Lee são alguns dos eleitos.

No próximo dia 22 de Julho no Hipódromo Manuel Possolo, numa noite dedicada à música brasileira Celso Fonseca, é convidado a apresentar em primeira mão ao público português este novo trabalho: «Voz e Violão».

 

Fonte: Destak

Vinícius Cantuária em entrevista ao Destak

Vinícius Cantuária é um músico brasileiro, que vive nos Estados Unidos, o que lhe permitiu levar todo um mundo para o seu Samba Carioca, álbum que vem apresentar a Lisboa. Segunda-feira dia 17, às 21h, vai ter ao seu lado o pianista Mário Laginha, para um espectáculo acústico e intimista, no Teatro São Luiz, em Lisboa. O Destak esteve à conversa com o artista. (Preço 10 a 20 euros)

Este Samba Carioca é a sua visão do samba?
O samba é um país, um continente inteiro, com muitas influências e muitas variações. Samba Carioca é o samba que gosto, que mistura muitas coisas. Moro em Nova Iorque, e isso permite fazer samba com americanos, japoneses, europeus. E assim, dou a minha visão sobre o samba. É um disco muito centrado na ideia do piano. O instrumento do samba é o violão, do jazz é o piano, do rock é a guitarra. Esse samba que eu gosto tem o piano muito presente. Foi uma forma que encontrei de fazer a minha homenagem ao samba. Reuni temas que dessem para chamar os pianistas que gosto (Marcos Valle, João Donato e Brad Mehldau). A ideia era reunir os pianistas e em torno deles construir este projecto.

 

Este disco quase que se poderia chamar Samba do Mundo!

Poderia ser! Mas é Carioca porque é a minha visão sobre o samba carioca, que acontecia nos anos 70, no Rio de Janeiro. Era muito comum nessa altura, sair à noite para ouvir música brasileira e encontrar pianos bar onde tinha geralmente um pianista, um baterista e um baixista. Eles faziam o samba que acontecia na época e traziam um pouco da música clássica e jazz. Para mim, o samba carioca é muito ligado ao piano.

 

Mesmo com essas mudanças com o piano mantém-se muito fiel ao samba original.
Claro, o grande desafio é esse. O samba é uma célula única e está no sangue do músico brasileiro. Variações que ocorrem são só variações, porque a célula principal está lá. Tento manter o ritmo do samba, o meu violão quase imaculado fazendo as harmonias do samba tradicional, e trago esses músicos incríveis que vão colorir essas ideias.

 

O samba é um estilo que consegue receber facilmente outras influências?

Sim porque o samba ficou uma marca como o jazz. Se vir, o jazz tem muitas misturas, tem o jazz tradicional, o jazz de vanguarda, tem o fusion, tem o jazz moderno com hip hop, tem vários tipos de música que servem de matriz. O samba juntamente com o jazz são as duas músicas mais universais, onde a mistura é muito grande. Na Europa há muitos músicos, principalmente DJ e músicos da nova geração, que gostam muito da batida do samba como ritmo e incorporam isso na música deles. É bonito ter essa visão também, de um samba feito por portugueses ou ingleses é diferente do samba feito no Brasil. Essas variações vão tornando o samba universal.

 

Sente-se um bocado embaixador da música e da cultura brasileira?
A minha profissão é exactamente viajar, levando a cultura para os vários lugares. E não é só levando, é incorporando. Agora em Portugal por exemplo, vou ter o pianista português Mário Laginho a participar no meu espectáculo, com as suas influências clássicas e jazzísticas. Vamos fazer em palco uma coisa que ele talvez nunca tenha feito e eu seguramente é a primeira vez que vou tocar com um pianista português. Esta é uma visão estupenda e muito excitante para a minha música, ter um pianista português dentro desse projecto. O piano é muito importante para mim nesse projecto. O papel do artista é poder viajar e levar a minha cultura, a minha terra, a minha raiz.

 

Mário Laginha vai acompanhá-lo só em algumas músicas?
Eu pensei em trocar em Lisboa 20 músicas. Dessas 20 músicas, 5 vão ser com o Mário. Eu mesmo estou sempre a mudar as músicas. Quando se faz um concerto a solo, pode mudar o rumo do concerto sempre que quiser, porque estou sozinho só com o meu violão e a minha voz. Tenho um alinhamento, mas se quiser trocar de música, troco porque não vai afectar ninguém, não tem uma banda com roteiro. Por isso ainda não sei bem o que vou cantar. Penso que vou cantar certas músicas e depois troco, por isso também não sei ainda as participações com ele. Seguramente vamos tocar um clássico do Jobim, vamos tocar duas músicas minhas também.

 

Fonte: Destak

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