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Música do Brasil

Música do Brasil

Gabriel O Pensador recorda viagem a Portugal

Músico brasileiro publicou lembranças no blog oficial

 

 

O músico brasileiro Gabriel O Pensador publicou no seu blog oficial uma foto e um vídeo que relembram o concerto em Portugal, na Vila Praia da Âncora, no dia 1 de Agosto de 2008.

 

O cantor ilustra o post com uma foto em que surge deitado na linha do comboio, momento que captou no regresso ao hotel onde ficou instalado.

O vídeo mostra Gabriel O Pensador na praia da localidade, onde fala sobre o alinhamento para o concerto.

Podes ver aqui o blog do músico

 

Fonte: IOL Música

«7 Vezes», O Rappa

Fiéis aos seus princípios, O Rappa continua a comunicar através de palavras cortantes e sons heterogéneos em que a exigência é ponto assento no contrato.

Cinco anos depois do último disco, O Rappa está de volta com «7 Vezes». A sétima vida de um dos mais cortantes e interventivos grupos do Rio de Janeiro não é especialmente diferente das anteriores o que, neste caso, é um bom sinal de fidelidade a ideias muito próprias.

Os temas são mais ou menos os mesmos: o ataque às forças policiais e a antítese no retrato do crime carioca, e não só, mas também o «colarinho branco», como se pode escutar em «Monstro Invisível», um dos mais clarividentes depoimentos sobre o mundo corporativo de hoje.

Ao fim de 15 anos de existência, O Rappa sabe que está quase a ocupar o espaço deixado vazio pelo desaparecimento de bandas como a Legião Urbana ou dos antigos Titãs (na era Arnaldo Antunes). Mesmo sem ser uma obra de viragem na sua carreira, «7 Vezes» é um álbum sem cedências.

Já sem o mítico Marcelo Yuca, que deixou a banda algum tempo depois de ser baleado, o Rappa continua a fazer sentido e essa é a principal lição a retirar deste «7 Vezes». Se hoje o seu grito ecoa por milhões de ouvidos no Brasil, é por mérito e não por terem cedido ao facilitismo.

 

Fonte: Disco Digital

Marcelo Camelo em entrevista


Marcelo Camelo passou recentemente por Portugal para apresentar o disco de estreia a solo, "Sou".

As 14 faixas do álbum foram todas produzidas pelo ex-Los Hermanos, com a colaboração de convidados como Dominguinhos e Mallu Magalhães.

«Neste disco deixei-me seguir por um signo de distracção. Deixei-me apaixonar passivamente pelas coisas. Não escolhi muito. Percebi que isso acaba por apontar para um lugar no meu coração. Em vez de ser um exercício racional e lógico. É uma sobreposição de ideias que tem mais a ver com a ambiguidade dos sentimentos. A escolha dos convidados e do título foi também muito afectiva, é quase como se o disco fosse sobre eles», disse-nos Marcelo Camelo em entrevista.

A estreia em Portugal levou o músico brasileiro ao palco do Tivoli no primeiro Super Bock em Stock em Lisboa, numa noite de apresentação ao público português que pode rever aqui.

 

Apesar da aventura a solo, o compositor não deixa de lado um regresso dos Los Hermanos.

«Sinto saudades deles e de tocarmos juntos de novo. Mas a vida é a vida. É preciso é que estejamos na mesma sintonia. Não acho isso impossível de acontecer. Até é natural. Agora que cada um está dedicado às suas coisas, contribuiu para termos saudades e querer tocar de novo juntos», diz.

Oiça aqui a entrevista a Marcelo Camelo e fique a conhecer a peculiar e simpática visão sobre a cultura e a realidade social do músico brasileiro.
 
Fonte: Cotonete

Mais tops: Adriana Calcanhotto, Lil Wayne, A Naifa e Fleet Foxes premiados

Site pitchforkmedia revelou o seu top de melhores do ano. Também a revista Time Out Lisboa elegeu os seus favoritos de 2008 - portugueses e internacionais.

Os Fleet Foxes ganharam mais um prémio: o de Melhor Álbum de 2008 para o site pitchforkmedia, cuja lista era uma das mais aguardadas deste final de ano.

(...)


Entretanto, em Portugal a revista Time Out escolheu esta semana os seus melhores de 2008 em várias áreas.

Na música, os vencedores (não ordenados) são, nos discos internacionais, Adriana Calcanhotto, Bob Dylan, Buena Vista Social Club, Deerhoof, Grace Jones, Lil Wayne, Toumani Diabaté e Vampire Weekend, e nos portugueses The Act-Ups, Buraka Som Sistema, Dead Combo, Mafalda Arnauth, Mão Morta, Maria João e Mário Laginha, Mariza e A Naifa.

Veja aqui os tops do site pitchforkmedia e da revista Time Out Lisboa.

(...)

TIME OUT LISBOA

Internacionais


Adriana Calcanhotto - Maré
Bob Dylan - The Bootleg Series Vol. 8: Tell Tale Signs
Buena Vista Social Club - At the Carnegie Hall
Deerhoof - Offend Maggie
Grace Jones - Hurricane
Lil Wayne - Tha Carter III
Toumani Diabaté - The Mandé Variations
Vampire Weekend - Vampire Weekend
 

(...)

 

Fonte: Blitz

Maria Bethânia em Lisboa

Maria Bethânia regressa ao nosso país no próximo mês de Fevereiro.

A cantora brasileira sobe ao palco do Coliseu dos Recreios, em Lisboa, para dois concertos nos dias 27 e 28 daquele mês, trazendo na bagagem os grandes êxitos dos seus 44 anos de carreira.

Os bilhetes já estão à venda no Coliseu, nas lojas FNAC e Worten, CTT, Agências Viagens Abreu, Megarede, Centros Comerciais Dolce Vita, Agências ABEP e Alvalade, Bliss, Bulhosa e ticketline.pt. Os preços variam entre os 20 e os 65 euros.

Os espectáculos estão marcados para as 22h.

 

 

Fonte: Cotonete

Folha Explica Roberto Carlos e mostra como ele modernizou o gosto musical brasileiro

"Roberto Carlos é capaz de conciliar quantidade e qualidade, atravessando com desenvoltura a ponte que liga o Guinness ao Grammy" - Oscar Pilagallo - Folha Explica Roberto Carlos

 

O "rei" Roberto Carlos é o artista mais popular e bem-sucedido da música brasileira de todos os tempos. Chegou a vender mais de 100 milhões de álbuns no mundo todo; o único latino a atingir tal marca. E não é preciso gostar dele para reconhecer que ele é a cara do Brasil.

 

 

 
Folha Explica o mito, a carreira e a brasilidade do "rei" Roberto Carlos
Folha Explica o mito, a carreira e a brasilidade do "rei" Roberto Carlos

 

"Roberto Carlos é uma espécie de guaraná. A metáfora de Caetano Veloso, em resposta a um crítico que falara em laranjada, reveste o artista mais popular da música brasileira de um atributo que, embora central em sua vida e obra, lhe tentaram freqüente e indevidamente confiscar: a brasilidade", afirma o jornalista da Folha Oscar Pilagallo. Ele é autor de "Roberto Carlos", novo volume da série Folha Explica, no qual apresenta a arte, a carreira e os mitos de Roberto Carlos.

O autor explica como Roberto se tornou o primeiro brasileiro a desfrutar de enorme popularidade atuando num ambiente dominado pela cultura de massa --fortalecida pela televisão e pelo mercado de consumo, especialmente o segmentado para os jovens--, daí a comparação com o guaraná. Ao mesmo tempo, "com a pressão derivada de seu próprio talento musical, Roberto Carlos ajudou a formar o gosto médio do brasileiro, modernizando-o", afirma Pilagallo.

O "ensaio musical-biográfico", como o autor define o título, traça um panorama da vida e da carreira de Roberto Carlos, desde a juventude em Cachoeiro do Itapemirim, quando era apenas um "jovem promissor em formação", passando pela Jovem Guarda, o iê-iê-iê e pelos anos 70, marcados pela inspiração e pelas baladas românticas. Há ainda uma espécie de "roteiro", em que o autor separa os estilos --rock, soul, românticas-- e elenca os artistas que já regravaram suas composições, como Maria Bethânia, Titãs, Skank, o próprio Caetano Veloso, Gal Costa e Ná Ozzetti.

Folha Explica Roberto Carlos traz também uma discografia, que começa em 1959 e inclui álbuns em espanhol, inglês, italiano e francês, e a filmografia do cantor.

Leia abaixo a introdução de "Roberto Carlos":

 

APRESENTAÇÃO

Roberto Carlos é uma espécie de guaraná. A metáfora de Caetano Veloso, em resposta a um crítico que falara em laranjada, reveste o artista mais popular da música brasileira de um atributo que, embora central em sua vida e obra, lhe tentaram frequente e indevidamente confiscar: a brasilidade.

É fácil entender por que a crítica mais nacionalista hesita em considerá-lo genuinamente brasileiro. Afinal, Roberto Carlos nunca demonstrou maior apreço pelas raízes e tradições culturais do país: do rock ao fox, sempre preferiu gêneros originalmente americanos. Mas também não é difícil argumentar o contrário: o que seria genuinamente brasileiro se até o samba, brasileiro por excelência, não dispensa o pandeiro, de origem árabe, e a cuíca, provavelmente trazida da África? O fato é que pela porta estreita do nacionalismo não passaria nem a bossa nova, que tem lá sua dívida com a harmonia do jazz.

Esse debate, que será deixado para musicólogos, apenas tangencia a importância da brasilidade de Roberto Carlos. Em sua essência, mais que um artista brasileiro, Roberto Carlos é uma expressão do Brasil. Não vai aqui nenhum juízo de valor: pode-se gostar ou não dessa expressão que ele representa. Certa vez, nos anos 90, um crítico afirmou: "Ele é a cara do Brasil:
uma porcaria".

Não é preciso gostar de Roberto Carlos para reconhecer que ele é a cara do Brasil. Nem se trata apenas da questão musical. Para o escritor Affonso Romano de Sant'Anna, seria um erro analisar a qualidade poética de Roberto Carlos sem levar em conta a totalidade do fenômeno. "O significado de Roberto Carlos dentro do cotidiano brasileiro faz com que gostemos dele independentemente de um julgamento literário sobre a sua produção".

Na raiz dessa atitude está o carisma excepcional de Roberto Carlos. Carisma não se explica, claro, mas pode ser dimensionado. Talvez valha citar, pelo simbolismo que encerra, o fato de que não há na história da música brasileira notícia de outro cantor que tenha dado nome a dois jogadores da seleção: o lateral-esquerdo Roberto Carlos e o zagueiro Odvan, assim batizado por causa da música "O Divã".

É esse, no limite, o espaço que Roberto Carlos ocupa no imaginário popular: o espaço do mito. Ele não foi o primeiro grande ídolo da música brasileira - Orlando Silva (1915-78), a seu tempo, desfrutou igualmente de enorme popularidade. Mas foi o primeiro a atuar num ambiente dominado pela cultura de massa, que surgiu com o fortalecimento da televisão e do mercado de consumo, especialmente o segmentado para jovens. É pertinente, portanto, que Caetano tenha se referido ao refrigerante industrializado, não à fruta.

A cultura de massa impõe o gosto médio, e Roberto Carlos não ficou imune a essa tirania. Mas não foi apenas um movimento de cima para baixo. Em sentido contrário, com a pressão derivada de seu próprio talento musical, Roberto Carlos ajudou a formar o gosto médio do brasileiro, modernizando-o.

É claro que, em arte, sempre se pode argumentar que até o mau gosto é preferível ao gosto médio. Mas o mau gosto, assim como o seu contrário, está restrito às esferas da cultura popular ou da alta cultura; nessas, a maior liberdade conduz ao acerto ou ao erro, sem que isso tenha implicações além do âmbito artístico. Na cultura de massa, porém, o que se busca é algo com potencial para agradar ao maior número possível de pessoas. Essa é a regra do jogo que Roberto Carlos sempre jogou - e é dessa perspectiva que deve ser avaliado.

Qual, então, a avaliação? É de Sant'Anna a melhor síntese de Roberto Carlos: "Ele é o lado kitsch dos ouvintes mais sofisticados e é o lado mais sofisticado dos ouvintes mais kitsch. É uma espécie de herói popular". Já para Chico Buarque, "Roberto é o mais moderno dos cantores românticos latinos".Na realidade, como talvez nenhum outro artista, Roberto Carlos é capaz de conciliar quantidade e qualidade, atravessando com desenvoltura a ponte que liga o Guinness ao Grammy.

Como se explica tal prodígio? O que o diferencia? Talvez a competência para operar nas dobras de um sistema que ele não questiona. Sem nunca ter quebrado as regras do jogo, Roberto Carlos testou limites, criou um espaço próprio e impôs sua vontade, contribuindo para, apesar das repetições, ou por causa delas, apurar o gosto musical do brasileiro. Com sua incrível habilidade para se comunicar com o homem da rua, transformou-se naquilo que sempre foi: um gênio da praça.

 

Este é um ensaio musical-biográfico. Interessam aqui as histórias que entraram na música - e as músicas que entraram para a história.

Roberto Carlos quase nunca escreveu músicas de teor político. (Talvez a única exceção seja "Verde e Amarelo", para saudar a Nova República em 1985.) E, no entanto, é possível, a partir de suas canções, montar trilhas sonoras para 50 anos de história do Brasil. Para mencionar um único exemplo, "Eu Sou Terrível", sucesso da "Jovem Guarda", acabaria associada ao filme O Ano em Que Meus Pais Saíram de Férias (2006), de Cao Hamburger, que tem como pano de fundo a luta armada dos anos 70.

O auge de Roberto Carlos, aliás, coincide com a ditadura militar. Não há relação entre uma coisa e outra - e isso precisa ser dito com todas as letras porque o cantor enfrenta críticas pela atitude conformista desde os tempos do iê-iê-iê. Mas é um fato: seu primeiro grande sucesso, "O Calhambeque", data de 1964, e um dos últimos da fase áurea, "Caminhoneiro", de 1984.

Antes de 1964, Roberto Carlos era apenas um jovem promissor em formação. Esse é o assunto do primeiro capítulo, que começa em Cachoeiro de Itapemirim, onde o menino Zunga tem lições de música e vida que jamais esquecerá. O capítulo seguinte trata da "Jovem Guarda". É nessa fase que gostar de Roberto Carlos era, para os que se sentiam patrulhados, um "vício secreto", como diz Nelson Motta. O terceiro capítulo aborda aquele que talvez seja o melhor Roberto Carlos: o compositor inspirado e o intérprete perfeccionista, que faz a passagem do soul para as baladas românticas dos anos 70.

Haveria, mais adiante, um declínio na produção musical de Roberto Carlos, algo de que se fala no capítulo 4. O período se inicia com uma polêmica da qual ele sai desgastado, ao apoiar a censura ao filme Je Vous Salue, Marie, em 1986. Mas essa é também a fase em que o cantor se supera, e, nos shows, amparado pelo repertório dos anos anteriores, sustenta o sucesso de uma carreira que o levou a vender mais de 100 milhões de álbuns no mundo todo, o único latino a atingir tal marca.

O último capítulo pode ser lido como um guia da recepção de Roberto Carlos por novos intérpretes e jovens roqueiros. A geração Coca-Cola de que falava Renato Russo entrava em campo para reverenciar o rei, aquela espécie de guaraná. Isso é que é.

 

Fonte: Folha Online

O Rappa e o grilo falante

O Rappa tem todos os ingredientes para alimentar tanto os circuitos alternativos como os mais comerciais da imprensa brasileira. Começou por ser uma banda formada em cima do joelho para acompanhar o cantor jamaicano Papa Winnie, nas suas actuações no Brasil em 1993. Gravou e misturou o primeiro disco com Dennis Bovell, que sempre acompanhou o poeta dub Linton Kwest Johnson.

A meio do percurso, um dos mentores ideológicos da formação carioca, Marcelo Yuka, foi baleado por um assaltante e ficou paraplégico. Ainda continuou a colaborar mas viria a deixar O Rappa por conflitos artísticos no seio do grupo, um episódio que deixou um amargo de boca nas duas partes. Primeiro um fenómeno essencialmente local, junto da classe operária do Rio de Janeiro, depois de âmbito nacional, a banda foi, na última década e meia, uma espécie de grilo falante da música e da sociedade brasileiras.

Essa consciência essencialmente política vem-lhes das letras, autênticas bombas-relógio de crítica social, mas também da manta de retalhos que é a música que tocam. O Rappa é uma sumarenta mistura de hip-hop, drum n' bass, dub e funk, muito funk, antes do funk ser carioca e global. E, como uma consciência adormecida é pasto fértil para engendrar uma revolução, o quarteto do Rio regressa com "7 Vezes", cinco anos depois do último grito.

O primeiro clarim da revolta chega com 'Meu Santo Tá Cansado', onde Marcelo Falcão avisa: "não tô aqui pra pagar pau pra fardinha azul/ aqui não tem cabeça baixa". O ataque à carga policial sempre foi um dos temas recorrentes na poesia deles. Mas também o é o triste fado do crime, espécie de destino armadilhado a que muitos miúdos estão condenados: "eu não tenho pai, eu sou sozinho/ a vida emprestada no crime/ na sombra, longe do firmamento", em 'Farpa Cortante'.

'Em Busca de Porrão' é prata electrónica com instrumentação cuidada e rica. Liricamente, canta, muito "além do papo mudo repetido", sobre uma Terra Prometida, onde "o legal encontra o razoável, encaixe do neura, do torturado". Há ainda o single, 'Monstro Invisível', um ataque ao mundo corporativo e sem rosto. E se se ouve por aqui uma caixa de ressonância dos Legião Urbana, é mesmo porque O Rappa lhes sucedeu no papel de profetas urbanos. Deste lado do Atlântico andamos a precisar de uma coisa assim.

 

Fonte: Cotonete

Simone e Zélia Duncan em Portugal

Simone e Zélia Duncan actuam juntas em Portugal, no próximo ano.

As duas cantoras brasileiras vêm apresentar o espectáculo, "Amigo é Casa", que inclui um repertório elaborado a pensar nas duas vozes. Entre os temas que o compõem encontram-se sucessos como 'Tô Voltando', 'Alma', 'Encontros e Despedidas' ou 'Mar e Lua'.

 
Os espectáculos realizam-se entre 2 e 3 de Março, na Figueira da Foz, Porto e Lisboa. Ficam os locais e as horas dos concertos:

Figueira da Foz, CAE, 2 de Março, 21h30, preço - 30 Euros
Porto, Coliseu, 3 de Março, 21h30, preços - 18 a 52 Euros
Lisboa, Campo Pequeno, 6 de Março, 21h30, preços -15 a 60 euros

 

Fonte: Cotonete

Zeca Baleiro lança segundo volume de inéditas

   Novo capítulo do Manual do Homem Bomba tem clima mais introspectivo

 

Três meses depois de começar a lançar seu novo trabalho, Zeca Baleiro encerra a saga com mais 14 gravações inéditas. Conforme prometido pelo cantor, o segundo volume de O coração do homem bomba completa a generosa coleção de novidades apresentadas em 2008. Para os dois discos, Zeca misturou sua produção recente com músicas antigas que permaneciam inéditas em sua voz.

Lado B do projeto, o segundo volume é um disco carregado de canções mais introspectivas, abrindo mão do apimentado naipe de metais festivo do anterior. Mantendo a banda base, está no mesmo contexto do primeiro mas tem outra identidade. Que não sai do vasto universo do artista. Poucos compositores podem ao luxo de manter a digital como Zeca Baleiro. Continua aqui a oferta de músicas carregadas de humor ácido, ironia fina e modernos achados poéticos.

O disco toca em assuntos variados. Vai desde os tons soturnos de Era, parceria com Wado que abre o disco, até a festa de flertes africanos com Na quitanda, balançada delícia composta em parceria com André Bedurê que já havia sido muito bem gravada anteriormente pela cantora Jane Santos em 2003. Despacha desaforos em rimas para Débora e passeia por paisagens urbanas em Trova, que define como "canção de domingo".

Interessado em meios de comunicação, Zeca sai do lado "notícia" para ser atento observador da mídia. Parceria com Kléber Albuquerque, Tevê questiona a vitrine de atrações ofertadas para quem fica vendo "a vida inteira a passar". O disco ainda tem espaço para uma vinheta chamada Datena da raça, brincadeira com o mondo cane televisivo.

Cronista de seu tempo, Zeca Baleiro aproveita para tecer homenagem ao sempre renegado compositor popular. Depois de render elogios a Waldick Soriano em entrevistas de lançamento do primeiro volume, aqui busca a figura de Odair José em Como diria Odair. Na canção que já vinha apresentando em seus shows, o compositor é chamado de "sábio poeta", para desespero da patrulha intelectual.

Zeca brinca com rimas na ótima Pistache, divertido trava-língua que canta em duo com Ana Amélia. A brincadeira passa então para a intocável bossa nova. De olho no dicionário, Zeca reprocessa João Gilberto e cria o Samba de um janota só, com direito a dedicatória coletiva. Mas quando a saga parece ter terminado, ainda há espaço para colar uma faixa-oculta que traz Eu detesto Coca Light, parceria com Chico César. "Para quem aprovou este cantador, eu quero dedicar uma faixa-bônus", anuncia.

Em entrevista para o lançamento do primeiro volume, Zeca disse que os discos escoavam um repertório que estava latente, "pedindo para sair" nas palavras do próprio. Baú limpo, o inquieto cantor segue na estrada com o show de lançamento da saga, compõe, planeja DVD, toca novos projetos, adianta que tem discos inéditos e ainda encontra tempo para edições extras de seu baile-show. Workaholic da arte, Zeca não pára de criar novas sagas, músicas e idéias.

 

 

 

Fonte: Ziriguidum

Nando Reis grava álbum de inéditas em janeiro

Embora vá prosseguir até maio com a turnê do show Luau MTV, Nando Reis já entra em estúdio em janeiro para gravar álbum de inéditas.

O repertório vai incluir música feito pelo compositor para sua filha Sophia, Só pra So. Detalhe: a mãe do ex-titã, Cecília, que morreu em junho de 1989, também será homenageada no disco na faixa Conta.

Outras inéditas confirmadas no repertório são Livre Como um Deus e Hi, Dri. O disco vai trazer também um dueto de Nando Reis com a cantora Ana Cañas na faixa (provisoriamente) intitulada Pra Você.

O último disco de inéditas de Nando, Sim e Não, saiu em 2007 e foi gravado com o grupo Os Infernais, que toca com Reis na atual turnê.
 

 

Fonte: Terra Música

Harmonia do Samba comemora 15 anos de carreira

 

E o grupo, com 10 CDs e dois DVDs gravados, mais de 2.700 mil cópias vendidas, uma média de 150 shows por ano no Brasil e exterior (Japão, EUA, Europa e África), está festejando esses anos de história.

O Harmonia começou em 1993, quando Roque Cezar, um jovem da Capelinha apaixonado por música, pediu à sua mãe alguns instrumentos de percussão. O seu pedido foi atendido no Natal, e o músico dividiu os instrumentos entre seus vizinhos e primos. Os ensaios rolavam no fundo do quintal, com músicas de grandes nomes do pagode. 

Com o sucesso do grupo, foi criado, em 2004, o bloco Meu e Seu, que agita as ruas de Salvador (BA) no Carnaval.

 

 

Parabéns ao Harmonia do Samba!

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: O Fuxico

O Harmonia do Samba, liderado por Xanddy, que está em contagem regressiva para as festas de fim de ano, comemora 15 anos de carreira, nesta quarta-feira (17).

Toni Garrido voa solo com Todo o meu canto sai do meu coração

foto 

 

Após ter ficado famoso como vocalista do grupo Cidade Negra, o cantor carioca Toni Garrido decidiu investir em seu vôo solo com o álbum Todo o meu canto sai do meu coração, encabeçado pela sua primeira música de trabalho, Me libertei, faixa dos anos 1970 que se tornou conhecida na voz de seu xará Toni Tornado.

Junto à banda Flecha Black, composta por dez músicos, Toni estreou o show baseado no álbum no dia 2 de dezembro, no Canecão, Rio de Janeiro. Seu disco teve produção sob batuta de Liminha e colaborações de Jorge Mautner e George Israel. Rock, soul e funk estão no cardápio do lançamento. Ele, que apresentou também o recém-concluído concurso de bandas Gas Sound, conversou conosco sobre essas e outras na entrevista a seguir.

De que maneira você associa a letra de Me libertei (Jurei nunca mais fazer som por aqui / Porque ninguém tinha interesse em me ouvir / Mas agora é hora de me libertar) a essa nova fase de sua vida?
A única conexão é que é a primeira música publicamente apresentada. Sei que frustro algumas pessoas quando digo que o título da canção não tem nada a ver com acontecimentos pessoais já que nunca estive preso, encarcerado a nada. Como diz a letra da música Trevo de Quatro Folhas, “olhando a vida de frente, sempre fiz minhas escolhas”. O passado para mim foi só felicidade.

Com que características musicais de Toni Tornado você se identifica?
Swing, divisão rítmica, soul, pegada, raça, black power.

O contato com talentos de todo o Brasil no programa GAS Sound ajudou a temperar este trabalho de alguma forma?
Tudo conspira para o mesmo caminho. No momento existe na minha vida uma overdose de independência e jovialidade que são elementos absolutamente normais entre jovens músicos que é o mesmo caso do Gas Sound: atitude, risco e felicidade.

Como foi a estréia nacional do novo show?
Foi maravilhosa, mas eu não me iludo. Afinal, amigos sempre gostam. Lá no Canecão, acredito, todos que foram o fizeram por amor e carinho. Foi o primeiro de muitos. Vamos ver o que vem por aí.

As promoções “Peça Me Libertei nas rádios”, “Vá ao camarim do Canecão” e indique amigos no Orkut” são bons exemplos de divulgação viral na web. Você e sua equipe de produção tem conversado sobre como a internet pode agir em favor da divulgação desse novo álbum?
Isso é o que mais temos conversado. É surpreendente para mim a transformação dos meios de comunicação. Tudo muda toda hora, mas já cheguei à conclusão de que o novo mundo é todo conectado. Cabe a mim me adaptar a ele.

Como foi ter o Liminha como co-produtor deste trabalho?
O co-produtor sou eu. Ele é o produtor. Ele é um dos grandes. Bacana ele ter aceitado dividir a produção comigo. A assinatura é algo muito pessoal. Você precisa acreditar muito no outro para dividir uma produção musical.

Como rolou o encontro com a banda Flecha Black, que acompanha você?
A Flecha Black é um projeto egotrip. Idealizei os melhores amigos realizando as melhores funções. Quase uma utopia, mas acredite, deu certo.

Até que ponto você ainda é um artista vinculado ao reggae? Acredita que transcendeu este gênero?
Sinto-me pequeno para transcender qualquer gênero. Serei eternamente súdito da canção. A canção comanda tudo. Acredito nela, me relaciono com a música humildemente. Os sons é que transcendem. E serei, sim, um eterno agradecido e respeitoso cantor de reggae.

Sua formação como fisioterapeuta e professor de educação física influenciou de alguma maneira sua preparação para esse trabalho?
Minha formação acadêmica me revela como cidadão e o cidadão é 90% do artista. Ser fisioterapeuta contribui na visão que tenho do mundo.

 

Fonte: Virgula Música

Paula Toller passa o pop a limpo

 

   Primeiro DVD solo da cantora junta seu repertório e suas referências

 

 

Em vôo solo Paula Toller lança seu primeiro DVD, Nosso. O show, que junta os dois discos da cantora e passeia por suas referências, ganha edição caprichada na boa aventura independente assinada pela figura jurídica de La Toller LMC Filmes. Gravado no moderno teatro Oi Casa Grande (Rio), as belas imagens ganham edição dinâmica assinada por Lui Farias, marido da cantora.

Nove anos separam os dois primeiros discos de Paula Toller. O primeiro, bem festejado e elogiado, virou artigo cultuado sem ter tido shows de lançamento e nem ao menos uma extensa agenda de divulgação. Em 2007 veio SóNós, que desdobrou na primeira turnê de Paula sem os colegas de Kid Abelha.

Paula Toller é a figura central do Kid Abelha. A banda, na estrada há quase trinta anos, tem a rara receita de se manter jovem e renovar sempre o público. O segredo está na qualidade das composições, em média bem superior ao de outros grupos contemporâneos. O carisma e a beleza da vocalista também são ingredientes importantes. A inevitável carreira solo de Paula, no entanto, traz músicas mais maduras e uma postura mais séria. Curioso é ver que, mesmo assim, o público de Paula solo é muito semelhante ao do Kid. Uma geração que cresce com a cantora.

Paula não cresceu só no repertório. Sua voz, muito criticada no início de carreira, está mais educada e afinada. O belíssimo timbre de sempre hoje encontra uma cantora mais preparada para maiores aventuras. Mesmo que a gravação em DVD possa estar sujeita a reparos posteriores, a evolução de Paula é nítida. À vontade no palco, a cantora celebra a ótima fase com o público.

Essa relação é tão íntima que, no melhor momento do show, Paula e banda descem do palco para se misturar com a platéia. Os números escolhidos para essa rápida festa fazem um passeio pelo pop brasileiro. Ela costura Claudinho & Bochecha com Rita Lee & Roberto de Carvalho misturando o hit Só Love com o clássico Saúde. Nessa rápida revisão também inclui seu próprio passado relendo um dos maiores hits do Kid, a bela balada Nada por mim.

Apenas em outro momento Paula volta ao grupo, apresentando uma versão cheia de classe para Grand'Hotel, sucesso que marca o início da geração MTV no Brasil, com clip dirigido pelo mesmo Lui Farias. A geração 80, entretanto, ainda é homenageada com a presença de Dado Villa-Lobos, guitarra e vocal em Pane de maravilha e bandolim em 1800 colinas, samba relido por Paula em sua estréia solo.

Desse primeiro CD a cantora ainda aproveita para estrear ao vivo o hit Derretendo satélites e voltar a sua bela releitura de Fly me to the moon. Recicla Oito anos, que havia feito para seu filho Gabriel, hoje com 18. Cheia de molho, também volta ao clássico de Carmen Miranda ... E o mundo não se acabou, em outro grande momento do DVD.

O mergulho em suas referências musicais chega até a tropicália. Se no Kid Abelha costuma reler repertório dos Mutantes, sua viagem solo chega até a forte e contestadora presença de Gal Costa no movimento. Imortalizada pela cantora baiana Mamãe coragem, obra prima de Caetano Veloso e Torquato Neto, ganha corajosa versão.

Grande parte do repertório vem do segundo trabalho de Paula, SóNós. Não tão inspirado quanto o anterior, o disco cresce ao vivo com a presença da cantora. Dez músicas do álbum ganham nova chance ao vivo.

Passeando entre Rita, Kid, Claudinho, Dado, Caetano, Carmen e pela própria história, Paula passa a limpo uma despretensiosa história da música pop brasileira. Nosso é esse coletivo, casa aconchegante e animada para muitos.

 

 

Fonte: Ziriguidum

Zezé Di Camargo e Luciano podem gravar CD com Roberto Carlos

Após gravar algumas músicas com Roberto Carlos, a dupla Zezé Di Camargo e Luciano quer um disco com o "rei", informa a coluna de Mônica Bergamo no jornal Folha de S.Paulo.

Os três estão negociando a realização de um disco inteiro de parcerias.

"A gente gravou com o rei algumas músicas para o especial de fim de ano e ele ficou muito feliz com o resultado", disse Zezé à publicação.

 

Fonte: Terra Música

Ney Matogrosso: caixa com 17 CDs nas lojas e filme em 2009

Duas boas novidades para os fãs do cantor Ney Matogrosso: a primeira delas já está chegando às lojas. Trata-se da caixa "Camaleão" (foto), lançada pela Universal Music, com 17 CDs, todos produzidos entre 1975 e 1991. A coleção foi organizada pelo jornalista e pesquisador Rodrigo Faour, que escreveu um texto explicativo para cada álbum. Todos os discos tiveram áudio remasterizado. A outra novidade só poderá ser apreciada pelo público do artista no final de 2009. Trata-se de um documentário, ainda em fase de produção, sobre a carreira do cantor. Em parceria com o Canal Brasil, o cineasta Joel Pizzini prepara o filme "Olho Nu". Inicialmente, a produção deve ser vista em festivais. Depois, entre o final de 2009 e início de 2010, deve estrear em circuito comercial.

 

Fonte: Sucesso

Los Hermanos de volta em 2009?

 

O guitarrista e vocalista do Los Hermanos Rodrigo Amarante está atualmente excursionando nos EUA com um dos seus projetos paralelos, o Little Joy. De passagem por Seattle, ele contou a quatro brasileiros que a banda carioca se reunirá em algum momento em 2009 para um show e, depois disso, para gravar seu quinto álbum.

 

O relato está no blog Gondolin, e para provar que ao menos houve o encontro eles têm uma foto com Amarante.

O Los Hermanos entrou em recesso em 2007, ao fim da turnê de 4, álbum de 2005. Atualmente o outro guitarrista e vocalista da banda, Marcelo Camelo, faz a turnê de seu primeiro solo, Sou. Já o Little Joy traz seu primeiro álbum, homônimo, ao Brasil no fim de janeiro. 

 

 

 

Fonte: IG Música

 

 

Vida de Ney Matogrosso será retratada em documentário

“Olho Nu” é o nome do documentário que deve ser lançado em 2009 sobre a vida e carreira do cantor Ney Matogrosso. O filme já está em processo de produção e é dirigido pelo cineasta Joel Pizzini.

O documentário deve estrear em festivais de cinema em 2009 e deve ser lançado no circuito comercial no final do próximo ano ou início de 2010. O próprio Ney Matogrosso tem colaborado com a produção, fornecendo gravações de shows e entrevistas captadas ao longo da carreira.

Outro trabalho com o cantor que em breve estará nos cinemas é “Luz nas Trevas - Revolta de Luz Vermelha”, seqüência do clássico “O Bandido da Luz Vermelha”, de Rogério Sganzerla. No filme Ney Matogrosso vai interpretar o criminoso João Acácio Pereira da Costa, morto em 1998 após passar 30 anos encarcerado.
 
Fonte: Canal Pop

Funk carioca movimenta mais de R$ 10 mi ao mês

O funk carioca, após ocupar muito espaço nas páginas policiais, passou a ganhar destaque nos cadernos de lazer e cultura. Uma pesquisa inédita do FGV Opinião - instituto de pesquisas da Fundação Getúlio Vargas - mostra que o funk é uma atividade que movimenta milhões de reais por mês - um valor estimado de R$ 10,607 milhões, total de R$ 127,285 milhões por ano.

Esse número inclui o arrecadado nas bilheterias dos bailes, os cachês das equipes, a venda de CDs e DVDs e os valores recebidos por MCs, DJs, equipes e até mesmo camelôs que trabalham em volta dos clubes.

Os pesquisadores ouviram 114 dos 164 MCs (cantores e compositores de funk) atuantes no Grande Rio. Descobriram que eles ganham, em média, R$ 5.080 apenas no funk. Com a soma de outras atividades, a renda média mensal desses artistas chega a R$ 5.863.

"É um valor surpreendente, nem eles tinham noção disso", afirma Elizete Ignácio, uma das coordenadoras da pesquisa (também participaram do projeto os pesquisadores Marcelo Simas e Jimmy Medeiros).

Segundo ela, como recebem o dinheiro aos poucos, no fim de cada baile, os MCs e os DJs, em sua maioria, não paravam para somá-lo. Daí a surpresa ao constatarem que ganhavam mais do que pensavam. Elizete conta também que chegou a entrevistar um jovem que abandonou a venda de drogas para investir na carreira de MC. "O funk já começa a competir com o tráfico", observa.

Márcio Luiz Soares, o MC Tevez, 18, é exemplo de mudança na vida desses meninos e meninas que se arriscam no mundo do funk. Nascido e criado em uma favela da zona norte, ele saiu de uma vida de privações para realizar o sonho de morar na Barra. "O funk foi uma conquista, pois me ajudou a sair de coisas erradas. Eu me livrei do destino de muitos amigos que viraram marginais", diz o jovem, autor do hit Pam Pam Tim Pam Pam Pam e que ganha de R$ 6 mil a R$ 15 mil por mês - ele faz cerca de oito shows por semana.

Os DJs recebem um pouco menos com atividades ligadas à música - em média, R$ 3.682,50. De acordo com a pesquisa, quem trabalha no funk estuda, de um modo geral, apenas nove anos: não chega a completar o Ensino Médio.

 

Shows lotam 14,5 Maracanãs
Tá dominado, tá tudo dominado: os números do FGV Opinião mostram que os bailes funk representam a atividade de cultura e lazer que mais atrai jovens no estado. O ritmo também é o carro-chefe do programa de maior audiência no dial carioca: o Big Mix, na FM O Dia. "O funk vive um momento muito mais forte do que antes, deixou de ser discriminado, tornou-se um ritmo carioca, tanto como o samba e o pagode", diz o gerente artístico da rádio, Marcson Muller.

A pesquisa mostra que o número de pagantes em bailes funk chega a 1,230 milhão por mês: quase 14,5 Maracanãs lotados. Essa multidão deixa R$ 7,025 milhões nas bilheterias dos quase 900 bailes promovidos por mês em todo o Estado.

Apesar de toda a sua relevância econômica, social e cultural, o funk continua a ser visto com muito preconceito pelas autoridades, alerta o antropólogo Hermano Vianna. Autor do livro O mundo funk carioca, lançado há 20 anos, Vianna lembra que o Estado chegou a proibir a realização de bailes em clubes: 'foi como entregar o ouro aos bandidos".

Sem espaço no asfalto, os bailes subiram morros dominados por facções criminosas, mas deram a volta por cima. "Todo mundo torcia o nariz para a música que vinha do morro. Depois os mais ricos viram que era legal mesmo", explica o DJ Marlboro.

 

Fonte: Terra Música

Skank irá lançar dois álbuns em vinil

Seguindo a tendência mundial de revalorizar o vinil, o Skank lança dois álbuns no formato dos velhos LPs.

 

Os títulos escolhidos foram o recente Estandarte e o primeiro disco do grupo, Skank. As reedições estão sendo fabricadas nos EUA pela gravadora Sony BMG e vão chegar às lojas no ano que vem.

O vinil de Estandarte vai ter dez faixas, inclusive a regravação de Beleza Pura, feita para a trilha da novela homônima da Rede Globo, mas ausente da edição em CD do álbum.

Já o vinil do disco de estréia do quarteto terá como diferencial o áudio da edição original (lançada de forma independente em 1992) e não o áudio da edição remixada pela Sony em 1993.
 

 

Fonte: Terra Música

O Rappa lança '7 vezes' em DVD

O grupo O Rappa está relançando seu último álbum de inéditas, 7 Vezes, no formato de MVI. É um modelo criado pela gravadora Warner Music que apresenta as faixas do CD com áudio típico de DVD e, de quebra, oferece bônus.

 

No caso da edição de 7 Vezes em MVI, o consumidor poderá ver o clipe da música Monstro Invisível e assistir ao making of de faixas como Hóstia, Maria, Meu Mundo É o Barro e Súplica Cearense.

 

Há também uma imagem da banda para ser utilizada como descanso de tela de computador e, ainda, ringtones das músicas Documento, Fininho da Vida e Vários Holofotes.
 

 

Fonte: Terra Música

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