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Música do Brasil

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Em carreira solo, Marcelo Camelo vira ícone da nova MPB

Há um ano, Marcelo Camelo saiu do grupo Los Hermanos para, querendo ou não, receber o título de próximo ícone da mpb. Para alguns, ele é o novo Renato Russo, como atesta o choro dos fãs em seus shows. Para outros, Camelo é o chato da vez. Ou, ainda, apenas o namorado da cantora Mallu magalhães. Para o próprio, que se considera um ser abstrato, é tudo bobagem: "Vai um chope aí?"

 

 
O músico Marcelo Camelo, agora em carreira solo com seu recém-lançado álbum "Sou"
O músico Marcelo Camelo, agora em carreira solo com seu recém-lançado álbum "Sou"

 

-Olá, sou o Marcelo Camelo, como vai? Quer um chope? Acabei de pedir um. Aqui servem um dos melhores do Rio. Dois, então, por favor. Como? Foi ao meu show no Citibank Hall? Não sei por que mudaram o nome desse lugar. Deveria ser Palace para sempre, não acha? Deveria ser Palace sei-lá-o-quê, mas não deveriam tirar o nome original... Sim, vamos lá.

-O que você quer saber? -Como comecei na música? Bem, até os 15 anos eu ouvia muito Bon Jovi. Durante cinco anos, foi só Bon Jovi. Sei o nome dos caras todos, conheço as tatuagens. É, os negos me sacaneiam até hoje, não é, cara? Gostar do Bon Jovi. Outro dia eu achei um calendário dele e botei na geladeira. Os amigos ficam rindo de mim, que engraçado.

-Se eu gosto de ser do contra? Não é isso... Eu gosto de música. Eu gosto do "sim". Gosto de gostar, mais do que não gostar. Mas tem uma parada que me causa um estranhamento, que é quando vejo um código de que é "muito legal gostar de uma parada" ou que é "muito ruim gostar de uma parada". Aí, eu faço uma força grande pra me manter à parte. Hoje em dia, não, mas já houve idade em que, por insegurança, eu precisava afirmar minhas diferenças em relação ao senso comum, né?

-A diferença é um artifício da nossa espécie que joga a favor da sobrevivência. Darwin falava que as espécies que prevaleceram, plantas e animais, foram as que aprenderam a colaborar e a improvisar. E a nossa diversidade nos ajuda a ser melhores improvisadores. O fato de termos uma dieta onívora, por exemplo. Tem várias coisas que fizeram nossa espécie prevalecer que têm a ver com a nossa diversidade. O fato de cada um de nós pensar o mundo de um jeito é um deles. E isso deve ser preservado. A gente deve celebrar a diferença de opiniões.

-Hoje comprei aquele livro famoso do Stephen Hawking, sabe? Isso mesmo. Saiu um novo, na verdade é uma reedição desse que você falou, atualizada, "Uma Nova História do Tempo", acho. Acredito que os cientistas, cada vez mais, têm essa noção: a ciência fala muito mais sobre o instrumento que você usa para observar o universo do que sobre o universo em si. Eles já sabem dessa parada, entende? Mas eles não esmorecem, cara. Essa busca pela abstração é uma parada muito fascinante. Várias coisas. Números primos. Nego não sabe quando é que é o próximo período de números primos, sabe? Quando é que é o próximo primo?

-A cabeça dos caras que ficaram pirando nessa parada, sabe? De todos mesmo, cara, desde o padre lá das ervilhas... Isso mesmo, o Mendel! Desde ele até essas buscas atuais, colisões de hádrons, sabe? Eu fico querendo entender, sabe? Caralho, acho muito demais!!!

-É como expressar a sua emoção a partir da pintura. Aí você tem diversos jeitos de fazer isso, não é? Tem discussões em torno disso. E aí me interessa entender a diferença do Van Gogh e do Gauguin: os métodos e processos, os discursos, os diálogos entre eles, entendeu? São tão engrandecedoras essas descobertas, essas procuras. O fato, por exemplo, de o Einstein promover as maiores descobertas dele, com 26 anos, num escritório de patentes, cara, sabe? Sem nenhum laboratório, só na cabeça mesmo, fazendo as contas.

-Minha parada é como um jeito de fazer ciência que tenha a ver com a expressão da emoção a partir das ondas sonoras. Essa é uma busca científica. Se você for resumir, a busca é essa. É tipo você estar indo em direção ao objetivo, descobrindo coisas que se encadeiam para trás, mas você não está mais próximo de chegar. Você não fica mais próximo, entendeu? Nunca!

-Como é minha busca científica na música? Ah, te deixei intrigado com essa história. O meu método de fazer letras tinha uma influência grande dos poetas que escrevem as coisas diretamente. Eu não gostava de deixar margem de dúvida naquilo que eu escrevia. Mas, nesse último disco ("Sou", Sony BMG), por conta de um caminho de vida mesmo e das coisas que eu li, sei lá, e do método que eu estabeleci anteriormente, do diálogo que eu tenho com meu próprio método, eu resolvi relaxar, entendeu? Não escolher nada. Não escolher as palavras. Não escolher as notas, simplesmente, estar passivo diante delas, entende?

-Eu ia tocando e ia cantando. Muitas vezes eu fui cantando a primeira coisa que me saía pela cabeça e, na imensa maioria das vezes, isso fazia muito mais sentido e me dizia muito mais respeito. É muito difícil explicar, porque eu nunca escrevi essas letras. Pela repetição, eu vou amaciando as transições, sem escrever, sem escolher. Se eu escrever e começar a cantar daquele jeito, eu vou passar a gostar e vai ser difícil mudar. Então, eu vou cantando e nunca gravo, sabe? Nunca anoto, nunca nada. Aí, no dia seguinte, quando eu acordo, quando eu vou retomar a música, ela vai me recorrer de outro jeito, eu vou tocar um pouquinho diferente e é assim que eu vou fazendo, entendeu? Demora um pouco mais de tempo, mas depois, ouvindo, eu tenho a sensação de naturalidade. Não teve um parto forçado, veio como tinha que vir mesmo.

-É o negócio da luz: se você coloca uns instrumentos para medir a luz como se ela fosse onda, ela se comporta como onda. Mas se você coloca umas paradas para medir como se fosse partícula, ela se comporta como partícula. E é meio essa parada mesmo com minhas letras. Se tu olhar de um jeito, ela vai se comportar de um jeito; se tu olhar de outro, ela vai se comportar de outro.

-Eu pareço um nerd no palco? É isso que você disse? Mais um chope? E um pastel de polvo, talvez? Ótimo.

-É, a parada de estar no palco é esquisita. Você entra, tem um monte de gente te olhando. Uma vez que a pessoa é colocada naquela situação de observação, ela é um personagem de si mesma, não importa o que ela faça. Porque o cara está te vendo como uma representação de alguma coisa. Está todo mundo ali expurgando, refletindo seu eu mais interior na tua figura. Você é um símbolo, está apontando para outra coisa. Então, se você é sincero, fica sendo o personagem "sincerinho". Ainda não aprendi a jogar esse jogo.

-Hoje, moro no Leblon, mas fui criado em Jacarepaguá, sempre estudei lá, morei lá. Sempre fui meio classe média, assim, meio do bolo. Sempre tive uma capacidade de adaptação muito grande. Nunca me causaram problemas os desafios da escola, sabe? Ou os desafios sociais. Nunca contestei muito. Sempre me adeqüei à ordem vigente. Fazia as provas; passava sem muito esforço, entendeu? Mas a escola é um momento muito solitário de qualquer ser humano, não é, cara? Porque você é obrigado a conviver com um grupo de pessoas de interesses muito distintos dos seus. Todas da mesma idade, aprendendo coisas nas quais não estão interessadas. Eu vejo agora os males que a escola me fez, entendeu? Porque é um rescaldo tão grande que você demora muito tempo mesmo para desaprender. A escola acostuma a pessoa a não ter autonomia, ou seja, ela não sabe o que é um problema para ela, entendeu? Ela herda um problema de uma pessoa que não é ela e se acostuma a resolver o problema de acordo com o que a pessoa quer.

-Já, já fui casado sim, com uma jornalista. Sim, uma vez só. Olha, cara, foram cinco anos. Você não quer falar dela, quer? Sei... Há quanto tempo eu terminei? Tempo é uma parada meio complicada para mim. Sou meio ruim de tempo, cara... Ah, não quero falar sobre isso, não. Não quero falar sobre isso, não.

-É maluco o interesse pela vida privada dos outros. Sempre achei uma espécie de doença, como se a pessoa precisasse dialogar com uma força externa que chancelasse ou não seu próprio comportamento. É a parada do Goethe, que disse "se eu não tivesse o mundo inteiro dentro de mim, ficaria cego quando abrisse os olhos". Tem muita gente que negocia seus trabalhos sobre essas bases, mesmo. Que convida imprensa pro seu casamento, fala da família, mostra a casa, sei lá, qualquer merda desse tipo. Para mim, o próprio exercício de dar uma entrevista já é uma coisa difícil. Porque as coisas que eu falo nas músicas já são a parcela que escolhi para ser exposta.

-Acho que a imprensa não deveria transformar isso em assunto, as pessoas deveriam estar interessadas em outra coisa. Acho que a imprensa não tem o poder de dizer o que as pessoas vão pensar das coisas, mas ela diz sobre que coisas as pessoas vão pensar. Essa idéia de que existe uma demanda por isso é o maior caô [mentira]. Se você colocar uma pessoa sendo degolada no "Jornal Nacional", vai bater recorde de audiên-cia, a gente sabe disso. Mas isso não significa que as pessoas querem ver essa cena. É só um jogo fácil, é vencer pelo pânico, é que nem colocar gordura na comida.

-Sobre a Mallu Magalhães? Tenho que te dizer que não te interessa. Não importa, cara, não importa.

-Não, não acho que tenho uma legião de fãs.Muita gente tem uma predisposição a gostar, sim, mas eu acho que esse pessoal tem um senso crítico grande. Eu acho que eles são bastante criteriosos, sabe? Posso estar enganado, mas tenho a impressão de que eles não gostam de qualquer coisa. Todo mundo que exerce uma profissão ao longo de alguns anos ganha qualificação e por isso tem um respeito, sei lá, consideração das pessoas. Por já ter feito alguns discos que as pessoas gostam com o Los Hermanos, e agora ter feito esse CD, também. Então, essas pessoas esperam coisas boas de mim, jogam para cima o que ouvem.

-Se eu nunca me canso? De ser intenso demais? Cara... Não. De ficar associando as coisas? Não tenho escapatória. Mas essa parada é totalmente relaxadona. Você acha que nosso papo está muito abstrato? Então, nada melhor. Nada mais eu, cara, do que isso.

Quem é ele

por FABIO RIGOBELO

Marcelo de Sousa Camelo nasceu no Rio de Janeiro em 1978. Cresceu e estudou no bairro de Jacarepaguá, na região oeste da cidade, e conheceu os amigos com quem viria a formar a banda Los Hermanos na PUC-RJ, onde cursou alguns semestres de jornalismo.

Formado em 1997, o então quinteto usava o peso do hardcore e do ska para emoldurar letras sobre amor e relacionamentos. O primeiro disco do LH, lançado em 1999, vendeu cerca de 300 mil cópias graças ao hit sessentista "Anna Júlia", que ganhou versões diversas e foi a música mais tocada nos trios elétricos baianos em 2000.

A grande mudança no som da banda veio com o segundo disco, "Bloco do Eu Sozinho" (2001). A mistura de indie rock com elementos do samba e da bossa nova, aliada às letras de Camelo e de Rodrigo Amarante, o outro compositor do grupo, foi a fórmula mágica para a horda de fãs que passou a acompanhá-los.

Os álbuns "Ventura" (2003) e "4" (2005) consolidaram o prestígio de Camelo como compositor. Maria Rita, Fernanda Porto, Roberta Sá, Ney Matogrosso, Erasmo Carlos, Virgínia Rosa e Jim Capaldi (da banda Traffic), entre outros, já gravaram composições suas -Capaldi, inclusive, convidou o beatle George Harrison (1943-2001) para tocar em sua versão em inglês de "Anna Júlia".

Em maio de 2007, a banda anunciou um "recesso por tempo indeterminado". Em setembro de 2008, Camelo lançou seu primeiro disco solo, "Sou", com participações de Dominguinhos, Mallu Magalhães e da banda paulistana Hurtmold, entre outros.

 

Fonte: Folha Online

Pitty regrava Ultraje a Rigor para trilha sonora

Enquanto não conclui os trabalhos de seu quarto álbum, Pitty arranjou tempo para regravar um dos maiores sucessos do rock brasileiro na década de 1980. "Nós Vamos Invadir sua Praia", hit que deu nome do álbum homônimo do Ultraje a Rigor, de 1985, ganhou uma versão especial da roqueira baiana.

A música será utilizada na trilha sonora de uma telenovela da Rede Globo e ainda não tem data para chegar às rádios ou às lojas. O produtor Rafael Ramos foi o responsável por coordenar os trabalhos do curioso cover.

O novo disco de Pitty, que sucede {Des}Concerto Ao Vivo, de 2007, trará somente composições inéditas da cantora. O lançamento deve acontecer no primeiro semestre do próximo ano.

 

Fonte: IG Música

Ivete Sangalo lança sucesso para o carnaval

 

Ivete Sangalo lança nesta sexta-feira a música que promete ser o seu sucesso para o próximo carnaval. Para a missão de agitar o país no próximo fevereiro, a musa baiana vai investir na faixa "Dalila", de Carlinhos Brown em parceria com Alain Tavares.

A música que começa a tocar hoje nas rádios do país estará no próximo álbum da cantora, Pode Entrar. O disco foi gravado no estúdio caseiro de Ivete e traz diversas participações.

 

Fonte: IG Música

Fãs do Asa de Águia lançam rádio online

Alguns fãs do Asa de Águia acabam de lançar uma rádio online 24h, com repertório, única e exclusivamente, do Asa de Águia.

Segundo os criadores, Maurício (Brasília), Carol Guimarães (João Pessoa), Diego e Alexandre (Natal), a rádio tem o propósito de aproximar fãs do Asa de todo o Brasil.

Quem comanda o som do Asa Trip é o DJ Rogaciano, de São Paulo, que além de cuidar da programação, faz participação com ouvintes ao vivo, além de aceitar sugestões de músicas através do MSN.

 

Para acessar a rádio, é só entrar no site www.asatrip.com/radio

 

A rádio também possui uma comunidade no Orkut:
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=50789909

 

Fonte: Carnasite

Carlinhos Brown e Gil em DVD português

Os cantores Carlinhos Brown e Gil, ex-Banda Beijo, fizeram uma participação especial no DVD do cantor português Roberto Leal.

"De Jorge Amado a Pessoa" foi gravado no Salão Preto e Prata, no pomposo Cassino Estoril, em Portugal. Além de Gil e Bown, o DVD conta ainda com as participações especiais de Daniel, Martinho da Vila, Jorge Aragão, Joana e Elba Ramalho.

 

Fonte: Carnasite

Chimarruts conquista o Brasil

 

Na manhã da última quarta-feira (dia 26), a banda Chimarruts passou pela redação do SUCESSO e-mailing para bater um papo com a gente. As respostas desta entrevista estão disponíveis para download. Desta forma, o amigo radialista pode baixar as respostas, regravar as perguntas e incluir a entrevista em sua programação. No bate-papo de ontem, os integrantes da banda falaram sobre o trabalho que vem divulgando ("Chimarruts Ao Vivo"), as turnês, assinatura de contrato com a EMI e mercado virtual. Adiantaram também, com exclusividade, alguns planos para 2009, como a gravação de um novo CD e algumas variações no estilo reggae.

Sucesso e-mailing -
Para começar, queria que vocês explicassem um pouco sobre a trajetória da banda. Como começou e de onde vieram? Gostaria que dessem um breve resumo sobre tudo o que aconteceu até esse exato momento.

Rafael Machado - Começamos com a banda em meados de 2000 e fomos totalmente influenciados pela cena reggae do Rio Grande do Sul, mais precisamente de Porto Alegre, da década de 90, onde tocavam bandas como "Produto Nacional" e "Motivos Óbvios". Depois de muita influência desses dois grupos, em 2000, formamos a Chimarruts. A partir daí, começamos a tocar em várias partes da cidade e fazer nosso nome em Porto Alegre. Todos os oito integrantes são autodidatas e costumo falar que nos formamos na rua, em rodas de violão e tomando chimarrão. Por isso, quando lançamos nossa primeira fita demo, em 2000 mesmo, a maior parte do pessoal da cidade já conhecia as letras. Foi dessa forma que nasceu. Devido a divulgação boca-a-boca dos amigos, nossas músicas já tocavam em algumas rádios de Porto Alegre e desde então não paramos mais. Em 2002, lançamos o primeiro álbum independente e desde então não paramos mais. Em 2003, lançamos o "Todos Somos Um"; em 2005, viemos com "Livre Para Viajar" e, agora no começo do ano, viemos com o CD e DVD "Chimarruts Ao Vivo". Este último, com lançamento para todo o Brasil, pela EMI. A nossa trajetória é regional mas agora é bacana apresentar nosso som para todo o Brasil.


Sucesso e-mailing -
Como é "Chimarruts Ao Vivo"? Fale um pouquinho sobre a escolha do repertório, quais canções tocaram e onde foi gravado?

Tati Portela - A gente estava fazendo um show em Curitiba e o pessoal do Papas da Língua, nossos parceiros de escritório empresarial, convidou a EMI para assistir a um show nosso em Curitiba, afirmando que nossa música estava bombando por lá, que estávamos fazendo muito sucesso. Daí, a EMI assistiu nossa show, gostou da idéia e tudo deu certo. Juntamos toda a vontade, pois iríamos gravar um DVD de forma independente. Acabou que realizamos esse sonho com o respaldo da EMI. Gravamos "Chimarruts Ao Vivo", no dia 30 de junho de 2007, na casa de espetáculos Curitiba Master Hall. Sobre o repertório, foi o público que escolheu. Colocamos o set-list no site da banda para a galera votar, opinar, dizer o que queria que entrasse nesse trabalho. Por isso, todas as músicas dos nossos três discos que gravamos e lançamos lá no Rio Grande do Sul entraram, pois os fãs queriam escutar. Músicas do primeiro disco, como "Iemanjá", "Chapéu de Palha", enfim, várias músicas que fizeram o Chimarruts ser conhecido no Sul, entraram na seleção. Em "Chimarruts Ao Vivo", inventamos também. Temos três canções inéditas e mais uma regravação. Em toda nossa história essa foi a primeira regravação: "Aquarela", de Toquinho e Vinícius de Moraes. Agora estamos viajando o Brasil todo para podermos vincular nossa imagem. Antes o nosso som era conhecido, mas os fãs não conheciam o nosso rosto. Agora, com esse contrato com a EMI a coisa mudou. Estamos fazendo shows por todo o Brasil para divulgarmos nossa imagem, prova disso é que voltamos do Nordeste terça-feira agora, dia 25 de novembro.


Sucesso e-mailing - Conte-me um pouco sobre a receptividade e aceitação do reggae no norte e nordeste. Como é tocar reggae para um público que é fã de axé-music, por exemplo?

Tati Portela - Fizemos uma turnê de dez shows pela Bahia e foi muito bom.


Sander Fróis - É uma cultura bem diferente. Se for analisar, do Rio Grande do Sul para o Rio Grande do Norte tem uma boa distância (risos). O legal é que vamos pro Nordeste e começamos a nos envolver com as pessoas. Você sabe que, apesar de sermos de lugares distantes, temos muito mais semelhanças. Somos brasileiros e falamos a mesma língua. Foi ai que eu senti um carisma. O povo de lá não tem preconceito algum, independente do estilo musical que o sujeito toca. Por exemplo, a gente. Chegamos lá com o nome Chimarruts e eles sabem que somos do Sul. E o legal é que eles nos recebem como se o nome da banda fosse Axéruts. A receptividade é bem bacana. Nos shows eu via a galera cantando todas as músicas. Essa identidade conosco é legal. Acho até que temos um pouco de Nordeste no sangue. Foi uma mútua identificação. Logo mais voltaremos para o Nordeste. Foi amor a primeira vista.

Tati Portela - A Bahia, por exemplo. Eles tem uma cultura muito forte e o que percebemos é que eles não são influenciados pela mídia. Eles são abertos para conhecerem novos estilos musicais e isso é bem legal. Pensamos que iríamos chegar lá e a galera iria cantar só a música "Saber Voar", que é uma canção que tocou muito nas rádios do Brasil. E aconteceu totalmente o inverso. O público conhecia canções do nosso primeiro disco, o repertório todo de ponta a ponta. O pessoal que curte reggae no Brasil é pesquisador do estilo. Eles gostam de baixar música, pesquisar novas bandas e isso é muito forte na região Norte e Nordeste. Isso nos impressionou, pois, apesar de eles terem uma cultura bem regional, eles estão aberto para novas culturas. Fizemos muitos amigos lá.

Rafael Machado - Eu acho que o Nordeste é parecido com o Rio Grande do Sul, no estilo em que a população desses dois lugares tem o hábito de cuidar da sua cultura e divulgar para todo o Brasil. O próprio bairrismo que o nordestino tem é parecido com o dos sulistas. Falo sobre o bairrismo saudável, e não o bairrismo competitivo. O bairrismo que eu ressalto é aquela coisa onde o cara assume a cultura nordestina mas também assume que é brasileiro e é igual a todo mundo. Eu vejo que o nordestino ou o sulista se considera tão brasileiro quando o paulista ou o carioca. Hoje em dia, por exemplo, tem mais músico baiano trabalhando em Porto Alegre do que em qualquer outro lugar do Brasil. Nossa relação com Olinda (PE) é maravilhosa. Temos amigos por lá e eles sempre transmitiram para nós e todos de Porto Alegre elementos como o Maracatu. Em Porto Alegre se consome muita música pernambucana. Até em função da semelhança da sanfona. Muita gente não sabe, mas a principal influência de Luis Gonzaga foi Pedro Raimundo, primeiro gaiteiro catarinense, em meados da década de 30.

Sucesso e-mailing - No CD e DVD "Chimarruts Ao Vivo", existem três faixas inéditas. Explique como surgiram e sobre o que falam:

Sander Fróis - "Oh Iá Iá", essa música eu escrevi com um parceiro e depois de pronta, eu vi que ainda não estava boa. Sentia que era a mulher certa com a roupa errada (risos). Daí acertei e ela ficou redondinha. A música fala sobre um pescador que foi pro mar e a mulher dele pede pra ele voltar. Aquela coisa praieira. A cerveja do bolo é que a música fala sobre Dorival Caymmi. Ele é um ícone musical para todos.


Tati Portela - "Não Deixe de Sonhar" é outra inédita e que no atual momento está fazendo um tremendo sucesso e ficamos felizes pra caramba! Esta na boca da galera. Essa música surgiu da parceria de um amigo meu, na época em que ficavámos na praça, reunidos em volta do chimarrão, jogando conversa fora e tocando violão. Esse amigo fazia muita música bonita, mas ao estilo bossa nova, daí eu pedi para ele compor um reggae para gente. E ele compôs comigo "Não Deixe de Sonhar", que tá bombando. Essa letra fala em acreditar nos sonhos e ideais. Tem a cara da banda. Por isso resolvemos gravar. A terceira inédita é "Não Lembrou", que tocamos poucas vezes...

Sander Fróis - A pegada dessa música é meio diferente do que o Chimarruts está acostumado a fazer. Ela tem uma pegada mais pop rock. A letra é sobre um casal, mas a roupagem é uma idéia nova de ver o reggae. Já que ela é nova, resolvemos inovar.

Sucesso e-mailing - E o mercado virtual? Como funciona para o Chimarruts a distribuição e divulgação de músicas pela internet, no site oficial?

Nê - Estamos felizes porque, nos primeiros sete anos de banda, não havíamos conseguido obter sucesso no meio virtual e, depois que assinamos com a EMI, a coisa mudou. A gente nunca foi uma banda virtual. A gente gosta de estar na rua, conhecer pessoas, conversar. Mas ouve essa coisa na internet que bombou a Chimarruts para vários lugares onde não chegava CD e aconteceu. Conseguimos também fazer um site legal, bem interativo com os fãs. Lá o pessoal encontra as músicas de todos os CDs para ouvir. Criamos também um espaço chamado Chimaníacos, onde os fãs da banda concorrem a material exclusivo da gente. Esse mercado virtual é uma necessidade, pois fomos ao Nordeste e o pessoal comprou nossos trabalhos pela internet. Esse mercado é um grande achado, pois aproximou tudo. Hoje, Nova York e Jamaica estão próximas da tua casa. Isso possibilitou que a arte do Brasil tomasse outras caras. Conseguimos entrar nessa era também.


Sucesso e-mailing - O que mudou na vida da banda com o contrato com a EMI? Fale um pouco sobre esse enorme passo na carreira da banda.

Rafael Machado - Surgiu no final de 2006. A gente já se preparava para fazer mais um trabalho independente, quando a EMI chegou na gente. Nosso contrato foi assinado para fazer dois trabalhos. Um é o CD e o DVD "Chimarruts Ao Vivo", o outro é um CD que está por vir. Conforme for, a gente dará continuidade, renovando esse contrato. A equipe da EMI gostou do nosso som e pretende dar continuidade a esse contrato, e nós também. Nesses oito anos de estrada, a EMI fez o nosso primeiro lançamento em território nacional e isso foi muito bacana. Sempre trabalhamos de forma regional por falta de patrocínio e a gravadora proporcionou essa possibilidade. Embora todas as gravadoras estejam encontrando imensas dificuldades, essa major conseguiu levar nosso CD em quase todos os lugares do Brasil. A nossa gravadora respeitou todas as nossas decisões de repertório e comerciais. Isso é bem legal. Eles tem um algo a mais em trabalhar. É uma equipe bem romântica, que gosta de trabalhar e trata os músicos que estão trabalhando com o devido respeito. Eles respeitam nossa história. Isso é prioridade para se obter o sucesso de ambas as partes.


Sucesso e-mailing - O que mais cativou vocês em trabalhar com a EMI?

Tati Portela - Eles apostaram na gente. Conheceram a gente de ouvir falar do nosso sucesso lá no Sul e o que mais cativou a galera foi (o fato) de ninguém da EMI ter opinado em nada no nosso som. A gente é acostumado a compor e cada um tem o seu jeito de escrever música. Somos meio bicho-grilo de mais e não temos essa coisa de "modernura" de gravadora. Eles nos respeitaram bastante na questão de não entendermos muito de mercado e nos deixam bem à vontade. Eles sabiam que as músicas que entrariam nesse primeiro trabalho que fechamos com eles fazem parte da nossa história. Por isso, não mudaram os arranjos. Eles somente contrataram um produtor chamado Nilo Romero, um exímio baixista que já tocou com diversos nomes da MPB, a exemplo de Cazuza. Ele é muito ligado em música e isso nos deu uma base para melhorar uma ou outra coisa. Foi um trabalho bem legal e tranquilo. Para o próximo disco já temos algumas coisas pré-produzidas e já vem surgindo muitas coisas, como o ska. Daremos uma viajada em outros estilos do reggae.


Sucesso e-mailing - E as turnês? Onde vocês estavam e pra onde vão?

Nê - Fizemos uma tour aqui em São Paulo e foi uma correria, graças a Deus. Desde o início do ano a gente percebeu que a banda cresceu bastante. É legal lembrar que a primeira vez que a Tati, o Rafael e eu fomos ao Paraná, fomos com alguns CDs nossos embaixo do braço para vender e eu dizia: "colocamos essa semente e que dê certo". E foi o que aconteceu. Nesse ano fomos tocar lá em uma casa de show com a lotação máxima de 5 mil pessoas esgotadas. Aqui em Sampa não foi diferente. Vinhamos para cá para divulgar a banda e hoje estamos estourados por aqui. Isso é bem gratificante. Chegamos aqui em São Paulo no mês passado e o público todo cantando as letras. Já no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, a gente nunca pára. E agora estamos fazendo shows em outras praças para divulgar o nosso som. Em Belo Horizonte, fizemos o nosso primeiro show e foi muito legal. No mês passado estivemos também em Mato Grosso do Sul e foi legal também. Estávamos no Nordeste e descemos dia 25 agora para São Paulo para fazer a divulgação e estamos voltando para lá, mas especificamente para Bahia, na noite do dia 26 para ficar lá até dia 30 de novembro. Após isso, iremos para o Sul, onde trabalharemos até o fim do ano.


Sucesso e-mailing -
Considerações finais!

Tati Portela - Quero só reforçar a divulgação do nosso site, que é
www.chimarruts.com.br

Fonte: Sucesso

VoaDois lança novo álbum ainda este mês

 

Liderada pelos vocalistas Katê e Fredd, a banda VoaDois, revelação do carnaval baiano em 2008, lançará neste mês seu segundo CD, "Meu Farol", O single que dá nome ao disco já está tocando nas rádios há algum tempo. O novo álbum do VoaDois reúne 14 faixas, trazendo composições de importantes nomes da música brasileira e algumas releituras. Destaque para "Na Doideira" (Moraes Moreira & Pepeu Gomes), "Mais uma Chance" (versão romântica de "One Sweet Day", cantada por Mariah Carey), a inédita e autoral "Rainha do Verão" e "A Lua e o Mar".
 

Fonte: Sucesso

Mallu Magalhães mostra que veio mesmo pra ficar em seu álbum de estréia

 

Com pouco mais de um ano de MySpace, quase 2.7 milhões de audições de músicas suas em seu perfil, uma série de shows em desfiles, bares e clubes do circuito indie e uma apresentação no megafestival Planeta Terra, o álbum de estréia de Mallu Magalhães chega finalmente às lojas e à Internet _em uma parceria com a Vivo (você pode ouvir as música no vivo.com.br/mallumagalhaes e, se você for cliente da operadora, baixá-las na faixa).

Fenômeno teen com apenas 16 anos, Mallu é daquelas personagens que o povo adora chochar (mais ou menos como o CSS quando eles surgiram em SP), mas que conquista fama e sucesso, com jeito doce, espontâneo e muito talento, coisa que fica clara no álbum que carrega seu nome.

Agora a coisa é séria e de gente grande, com produção do top Mario Caldato Jr (Beastie Boys, Bebel Gilberto, Super Furry Animals), melodias e arranjos elaborados que passeiam pelo folk rock de raiz, evocando mestres, como Bob Dylan e Johnny Cash.

Não tem tédio certo, o CD é cheio de idas e vindas por momentos singelos e animados. As já famosas "J1", "Angelina Angelina" e "Tchubaruba" ganham versão 2.0, com acabamento mais delicado, menos cru, enquanto "Noil", lembra um blues de Janis Joplin. "Her Day Will Come" é outra fofura, ao lado das faixas bônus "Have You Ever", de forte acento country, e "I Do Believe", um rock de sonoridade indie e pop, no sentido britânico da coisa.

A capa do CD assinada pela cantora, que também tem vocação pras artes visuais, traz um leãozinho desenhado com fio de lã marrom _alusão ao "Leãozinho" de Caetano, que o pai lhe cantava na infância.

 

Fonte: IG Música

J.Velloso no MusicBox

J.Velloso estreia-se esta semana ao vivo em Portugal.

O cantor e compositor, sobrinho de Caetano Veloso e Maria Bethânia, actua no MusicBox, em Lisboa, no próximo sábado, pelas 23h30.

Na bagagem o músico, que em 2004 editou em nome próprio o disco "Aboio Para Um Rinoceronte", traz o espectáculo "J.Veloso e os Cavaleiros de Jorge", que no último ano tem apresentado pelo Brasil e por vários pontos do mundo.

A juntar à sua vertente de músico está também a de compositor, que desde há alguns anos se tem traduzido em composições para artistas como Maria Bethânia, Gal Costa, Daniela Mercury, Joana ou Zezé Mota, entre outros.

O Cotonete tem bilhetes para oferecer para este espectáculo. Saiba mais aqui.
 
As entradas estão à venda no local, pelo preço de 10 euros (com oferta de bebida até 2 euros).
 
Fonte: Cotonete

D2 lança disco com influência de metal

Após quatro discos solo, a mistura de rap com samba já virou marca registrada de Marcelo D2. Dizendo-se estar em uma fase influenciada pelo "metal", o rapper mostra que não quer ficar preso à marca e lança o álbum-manifesto "A Arte do Barulho", o quinto sem o Planet Hemp.

 

 
O músico Marcelo D2, que lança "A Arte do Barulho"
Marcelo D2 lança seu quinto disco solo, "A Arte do Barulho"

 

"Eu vou no rock/ Eu vou funk/ É hip hop/ Atitude punk", canta D2 em "Pode Acreditar", anunciando as intenções do novo trabalho na única faixa em que, curiosamente, exercita a sua veia sambista. Em "A Arte do Barulho", o "laiá laiá" de D2 reincorpora as guitarras aceleradas dos tempos de Planet Hemp, flerta com o funk carioca, mimetiza a fase soul de Roberto Carlos e troca a formação percussiva do samba pelas bases eletrônicas.

"Eu estava sentindo saudade dessa parada mais pesada mesmo. Aí eu fui num show do Justice [dupla francesa], que não tem muito a ver com rock, é uma banda de dance, mas que tem total influência de metal. O show me deixou embasbacado, e eu pensei: "Dá para fazer música pesada com groove. Dançante, mas pesada'", diz D2.

Depois de abrir o rap ao universo do samba, o músico acredita que seria benéfico aos rappers brasileiros incorporar a linguagem direta e popular dos funkeiros em seus versos.

"Eu acho que o rap nacional precisa buscar essa identidade. A gente precisa falar mais para o povo, e não ficar falando para o nosso ego. Esse é o meu caminho, é o que eu tento buscar no samba. É o que o funk faz. O cantor de funk é totalmente desprovido de ego, é escrachado pra caramba. Eles falam a linguagem do povo, aquilo que o povo quer ouvir", diz.

D2 tenta conciliar passado e futuro. "Fala Sério!", com participação de Mariana Aydar nos vocais, "tem uns tambores de congada, uma coisa mineira, mas com uma guitarra punk, meio The Clash", segundo ele.
Roberta Sá canta o refrão de "Minha Missão". "Essa melodia é total Roberto Carlos. Quando eu acabei de escrever essa letra, pensei: "Caraca, essa deve ser a minha veia Roberto Carlos"."

 

Manifesto

D2 tenta fazer barulho não somente com a música. Numa espécie de manifesto que vem no encarte, exalta de Tom Jobim a Chico Science e prega: "É preciso escrever a nossa própria história... deixar de viver o sonho dos outros".

"Todo mundo fica mais interessado na briga do casal do momento, na revista, do que em cuidar do seu casamento. Todo mundo fica preocupado com quem está fazendo mais sucesso do que em correr atrás do seu próprio sucesso", afirma.

"Eu gostaria de ter a classe da bossa nova, a malandragem do samba de terreiro e a agressividade do rock'n'roll". Para o ano que vem, já sabe o que quer: fazer shows de "A Arte do Barulho" no Brasil e no exterior e realizar o sonho de gravar um disco com João Donato.

 

Fonte: Folha Online

Single novo de Daniel pode ser ouvido no site do cantor no UOL

O cantor Daniel lança nesta quarta-feira a música "Pra Sempre te Amar" em seu site oficial no UOL.

A canção faz parte do disco "Difícil Não Falar de Amor", lançado neste ano por Daniel.

Além de ouvir o single novo, no site no UOL os fãs podem conhecer a discografia do cantor, saber das últimas notícias, ver galerias de fotos e assistir a vídeos de Daniel.

 

Fonte: UOL Música

Dupla Victor e Leo rejeita rótulo de "sertanejo universitário"

Victor e Leo preferem não se prender ao rótulo univesitário

 

Uma das revelações da nova geração do sertanejo nacional, a dupla Victor e Leo tem se destacado nessa nova safra e recebido elogios de nomes como Zezé di Camargo e Luciano. Embora muitas vezes os irmãos sejam rotulados como parte do movimento chamado "sertanejo universitário", Leo, em entrevista ao Terra, prefere fugir de qualquer limitação que esse gênero possa trazer para a dupla.

"A gente não se sente na posição de responsável por esse movimento. Sabemos que existe um movimento novo de um pessoal que não curtia sertanejo. Acho que isso é uma renovação musical. Mas a gente não se coloca nesse rótulo de 'sertanejo universitário'. A gente não faz música pra nenhum tipo específico de público", disse.

Após dois CDs de estúdio e dois registros ao vivo, a nova aposta dos irmãos é Borboletas, lançado no mês passado. Para Leo, o resultado do álbum é satisfatório, mas admite que há um desejo de aprimorar sempre o trabalho.

"Todo CD que a gente fez, na hora de ouvir a gente pensa que poderia ser diferente. O ser humano é muito autocrítico, especialmente cantores. A gente ficou satisfeito sim, mas temos muita preocupação em crescer e aprender muito. O importante é que as pessoas sintam e se emocionem, não somente ouçam o CD", explica o cantor.

Com o novo CD, o repertório dos shows da dupla também sofrerá mudanças, mas gradualmente. "Aos poucos a gente vai integrando essas músicas novas. A gente não vai ter um lançamento oficial do show novo. Vamos fazer isso aos poucos, isso demora um tempo", conta.

Já as composições, a maior parte de autoria de Victor, são alvos de elogios de Leo. "Meu irmão é um cara que escreve coisas belíssimas em situações inusitadas. Não existe momento e nem nada direcionado para composição, é tudo muito intuitivo", diz. "O CD é 100% autoral. Os arranjos são nossos. A gente tentou preservar ao máximo nosso estilo e nossa energia musical. Queremos preservar isso em todos os CDs", completa.

A faixa Tem Que Ser Você, que virou tema da personagem Ceu (Deborah Secco) na novela A Favorita, também faz parte de Borboletas. A explosão da música, no entanto, não preocupa o sertanejo. "A gente não se preocupa com o que vai acontecer. A gente tem um compromisso muito espiritual com a música, gravar e pensar que essa canção possa acrescentar algo para as pessoas. A gente não direciona nada", explica.
 

 

Fonte: Terra Música

Irmãos Edson e Hudson anunciam separação

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Após 28 anos de trajetória na música, os irmãos sertanejos Edson e Hudson acabam de comunicar que não se apresentarão mais juntos a partir de janeiro de 2010, iniciando a última turnê como dupla, intitulada Despedida, já no ano que vem.

Com a última série de shows, a dupla irá percorrer as principais capitais brasileiras, lançando também em 2008 os CDs No Estúdio e Ao Vivo e Despedida. Os músicos pretendem seguir carreiras solo após a separação. As informações, divulgadas oficialmente pela empresa W3 Produções, responsável pela administração da carreira de Edson e Hudson, foram repassadas à imprensa por meio da assessoria de imprensa da gravadora EMI.

 

 

Fonte: Virgula Música

EMI prepara lançamento de caixa especial de Simone

A gravadora Emi lança no primeiro semestre de 2009 uma caixa especial da cantora Simone contendo 11 CDs. A caixa trará álbuns lançados originalmente em LP entre os anos de 1973 e 1980 pela extinta gravadora Odeon. Estes foram os primeiros trabalhos lançados pela cantora.

O projeto da caixa especial de Simone foi idealizado por Rodrigo Faour. Os 11 álbuns que farão parte do lançamento são “Simone” (1973), “Expo- Som ‘73 - Ao Vivo” (1973), “Brasil-Export 73 Agô Kelofé” (1973), “Festa Brasil” (1974), “Quatro Paredes” (1974), “Gota D’Água” (1975), “Face a Face” (1977), “Cigarra” (1978), “Pedaços” (1979), “Simone ao Vivo” (1980) e “Simone” (1980).
 
Fonte: Canal Pop

Está nas lojas novo álbum de Marcelo D2

O novo trabalho do cantor Marcelo D2 já está disponível nas lojas. O álbum foi batizado como “A Arte do Barulho” e foi lançado no último dia 20. Este é o quinto disco solo de D2 e marca a estréia do cantor na gravadora EMI.

O primeiro ‘single’ do disco é a música “Desabafo”, que já está em execução nas rádios desde setembro. O disco traz 12 faixas e alguns convidados especiais como Mariana Aydar, Roberta Sá, Marcos Valle, Seu Jorge, o grupo Jongo da Serrinha, o rapper norte-americano Medaphor e Stephan, filho de D2.

“A Arte do Barulho” foi produzido por Mário Caldato Jr. Confira abaixo o repertório do disco:

01. A Arte do Barulho
02. Desabafo
03. Fala Sério
04. Pode Acreditar (Meu Laiá Laiá)
05. Oquecêqué?
06. Atividade na Laje
07. Ela Disse
08. Kush
09. Meu Tambor
10. Afropunk no Valle do Rap
11. Minha Missão
12. Vem Comigo Que Eu Te Levo Pro Céu

 

 

Fonte: Canal Pop

D'Black com música romântica e fenômeno na internet

O cantor carioca D'Black é um dos maiores fenômenos da música brasileira em 2008. Com apenas um disco, “Sem ar”, ele já conquistou o primeiro lugar dos top´s de música.
 

As músicas “Sem ar” e “1 minuto”, medem a popularidade do cantor seja através da internet: no site de vídeos YouTube, o clipe oficial de “1 minuto”, balada cantada por D'Black com Negra Li, já soma mais de 11 milhões de visitas.

Nem o próprio cantor consegue explicar tanto sucesso.

 

Fonte: Record Fm

DVD triplo de Rita Lee para o Natal

«Biograffiti» é o nome do DVD triplo de Rita Lee que conta a história de uma das provocadoras artistas brasileiras.

 

No primeiro, «Ovelha Negra», fala das suas origens e canta canções do início da sua carreira. No segundo, «Baila Comigo», o tema é a vida de artista e são mostrados os sucessos que compôs com o parceiro de todas as horas, Roberto de Carvalho. No terceiro, «Cor de Rosa Choque», é tratada a abordagem da temática feminina de sua obra e mostradas as muitas canções relacionadas com o tema.

 

Fonte: Disco Digital

Lenine em Portugal

Lenine actua em Lisboa e no Porto, no próximo ano. O músico brasileiro regressa aos palcos nacionais, a 21 e 22 de Março, para dois concertos na Aula Magna e no Cinema Batalha, respectivamente.

Na bagagem, Lenine traz o seu mais recente álbum, "Labiata", que marca o seu regresso aos originais, ao fim de seis anos de interregno, e onde se inclui o tema 'É o Que Me Interessa'.

Os bilhetes já se encontram à venda nos locais habituais, sendo que os preços para a capital variam entre os 25 (anfiteatro) e os 35 euros (doutorais), enquanto na Invicta vão desde os 20 aos 30 euros.

 

Fonte: Cotonete

Zezé deve sucesso a Luciano, diz pai da dupla no "SBT Repórter"

O pai da dupla Zezé di Camargo e Luciano, Francisco Camargo, afirmou para o "SBT Repórter" que Luciano "iluminou" a carreira da dupla e trouxe o sucesso buscado por Zezé di Camargo. O programa vai ao nesta quarta-feira às 23h45.

 

 
Dupla Zezé di Camargo e Luciano foi seguida de perto pelo SBT Repórter
Dupla Zezé di Camargo e Luciano foi seguida de perto pelo SBT Repórter

 

No programa de hoje, o SBT faz um pequeno documentário sobre a dupla. Para isso, a produção do programa seguiu os dois por um mês para mostrar o que acontece em cima do palco e nos bastidores dos shows, como a festa de aniversário da dupla no camarim.

O programa entrevista as mulheres dos cantores, os pais da dupla e o doutor Lima, a primeira pessoa a ajudar Zezé quando ele desembarcou sozinho em São Paulo.

Na entrevista, o pai da dupla comenta o fato de o sucesso dos filhos só ter chegado depois que Luciano --que não sabia cantar e tocar-- decidiu ir para São Paulo ajudar o irmão. "O Zezé di Camargo diz que deve obrigação para o Luciano porque ele foi a estrela que iluminou o caminho dos dois", diz Francisco.

O programa também fala sobre um dos negócios de Zezé: a criação de gado de leite. "É igual a música: primeiro vem a paixão", diz ele, que não comentou os lucros com a venda dos animais.

Mas um dos momentos mais curiosos do programa é quando Zezé, canhoto, explicou como aprendeu a tocar violão. "Como não tinha violão, eu ficava de cabeça para baixo olhando as pessoas tocar para aprender", afirmou o cantor no programa.

 

Entrevista

Em entrevista recente à Folha Online, Zezé fala sobre a "angústia" de quase ter perdido a voz, diz que está "viciado" em discos de hinos nacionais e conta que não pode se dedicar à leitura porque tem de cuidar da dupla. "Eu fico dois, três meses dentro do estúdio fazendo arranjo, produzindo. Ele [Luciano] fica três dias."

 

Fonte: Folha Online

Ivan Lins no CD do português Beto Betuk

O percussionista, produtor e compositor português Beto Betuk está lançando no Brasil seu segundo álbum, "Memórias da Terra Quente" (RM2/Microservice). Admirado por diversos artistas brasileiros, Betuk gravou uma participação especial no último CD de Ivan Lins. O cantor e compositor brasileiro retribuiu a gentileza no novo CD do português, na faixa "Boa Nova" (Ivan Lins/Celso Viáfora), que conta ainda com a participação da também brasileira Daniela Procópio. A canção entrou como faixa-bônus apenas no CD que será lançado no Brasil. O segundo trabalho do artista português traz ainda participações dos badalados cantores portugueses Paulo de Carvalho e Sara Tavares, da brasileira Giovanna Moretti (cantora do grupo de percussão Batacotô) e da cantora espanhola Uxía, além de diversos instrumentistas conceituados no Brasil e em Portugal. Beto Betuk está realizando a turnê portuguesa do novo disco. Nos dias 5 e 12 de dezembro, por exemplo, o artista se apresentará no Auditório Novo Espaço, em Santo Amaro de Oeiras.

 

Fonte: Sucesso

CD ao vivo e DVD de Paula Toller em dezembro

 

A gravação do primeiro DVD solo de Paula Toller, realizada em agosto deste ano, no Teatro Oi Casa Grande, no Rio, dará origem também a um CD. Intitulado "Nosso", o projeto será lançado em dezembro. CD e DVD contam com as participações especiais de Dado Villa-lobos e do cantor argentino Kevin Johansen. O repertório destaca canções dos dois discos solo da artista carioca, "Paula Toller" (98) e "Só Nós" (2007).

 

Fonte: Sucesso

«Labiata», Lenine

Lenine seria incapaz de nos oferecer um disco fraco mas, valha a verdade, «Labiata» fere uma espécie de manta de credibilidade que até agora o protegia.

Longe vão os dias de canções «Jack Soul Brasileiro» e discos como «O Dia em que Faremos Contato» (1997) e «Na Pressão» (1999). Por muito que se dê a volta a «Labiata», não há resposta à altura. Portanto, parece claro que este é o momento de menor inspiração de um homem criativamente incansável.

O padrão mínimo está lá mas será isso suficiente para um criador de Lenine? Cada palavra é tratada com carinho. Certo. Cada som é tocado com sentimento. Mais um risco verde. Hoje, a batida no violão está mais que…batida e o risco desapareceu. «Labiata» é piloto automático com a bateria ligada à corrente.

Lenine parece estar a viver demasiado do estatuto embora se reconheça interesse na metáfora que as orquídeas podem produzir na música. Diz Lenine que a flor inspira três estados: a beleza, a diversidade e a resistência. Se os dois últimos se assinalam, o primeiro está quase sempre ausente.

Mais directo que nunca, Lenine expõe-se e chama amigos para consigo partilhar momentos de prazer: a saber Arnaldo Antunes, Dudu Falcão, Paulo César Pinheiro, Bráulio Tavares, Lula Queiroga, Ivan Santos e Carlos Rennó. O único momento de real interesse é mesmo «Samba e Leveza», resgatada a um livro de manuscritos de Chico Science.

 

Fonte: Disco Online

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