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Música do Brasil

Música do Brasil

Raridades de Zé Ramalho em CD duplo

O cantor e compositor Zé Ramalho abriu seus arquivos para o pesquisador Marcelo Fróes. O resultado poderá ser conferido no CD duplo Zé Ramalho da Paraíba, que traz raras gravações do início da carreira do artista com registros de shows realizados em João Pessoa no início da década de 70. As gravações, que agora chegam ao público, estavam guardadas em fitas há mais de 30 anos.

O álbum é o primeiro lançamento do selo Discobertas, idealizado por Marcelo e que já assinou distribuição da Coqueiro Verde. A proposta é resgatar tesouros perdidos da música brasileira. O material de forte valor histórico é motivo de alegria de fãs, pesquisadores e colecionadores.

 

Fonte: Ziriguidum

Padre Marcelo promete fazer Belo chorar em gravação de DVD

Padre Marcelo Rossi apresenta destalhes do show  Paz Sim, Violência Não  em SP

Padre Marcelo Rossi apresenta destalhes do show Paz Sim, Violência Não em SP

 

Padre Marcelo Rossi prometeu na manhã de hoje fazer o cantor Belo chorar na gravação de seu novo CD e DVD, dia 21, no Autódromo de Interlagos, São Paulo.

O pagodeiro é um dos 18 convidados do show que celebra os dez anos de evangelização de Padre Marcelo, intitulado Paz Sim, Violência Não.

Caso receba a autorização judicial para realizar a performance, Belo vai cantar Noites Traiçoeiras, presente no sétimo disco do padre, Minha Benção, e que é dedicada aos detentos.

Padre Marcelo explicou que convidou Belo para a gravação porque ele é uma pessoa que "passou por um problema e merece uma segunda chance".

Além de Belo, Ivete Sangalo, Xuxa, Leonardo, Sérgio Reis, Bruno e Marrone, Hebe Camargo, Alcione, César Menotti & Fabiano, Chitãozinho e Xororó, Zezé Di Camargo e Luciano, João Carlos Martins, Daniel, Aguinaldo Rayol, Maurício Manieri, Edson & Hudson e Paulo Ricardo já têm presença confirmada.

Em sete horas de evento (das 11h às 18h), os artistas vão interpretar canções próprias e também as que marcaram os dez anos de evangelização de Padre Marcelo.

Segundo o religioso, duas músicas inéditas vão "estourar" após o show: Haverá um Milagre, a ser cantada pelo KLB, e Deus é 10, por Paulo Ricardo.

Padre Marcelo adiantou ainda que fará um dueto com Hebe Camargo, a quem considera uma "mãe". Os dois cantarão Como é Grande o Meu Amor Por Você, de Roberto Carlos e Erasmo Carlos. O músico, que não poderá participar do evento por conta da estréia de sua nova turnê em Buenos Aires, cedeu todo o seu repertório para o padre.

Ivete Sangalo, uma das grandes atrações do evento, subirá ao palco para cantar apenas uma música: Cristo Amigo, em homenagem a sua mãe, Maria Ivete, morta em 2001.

Com direção musical de Guto Graça Mello, que já trabalhou ao lado dos principais nomes da MPB, como Roberto Carlos, Maria Bethania, Milton Nascimento e Elis Regina, o show vai virar um CD e um DVD com lançamento previsto para o segundo semestre de 2008.

 

O Evento
Paz Sim, Violência Não contará com uma mega-estrutura especialmente para o show. O palco terá 450 metros quadrados de área e o som vai contar com 200 mil watts de potência.

Segundo Padre Marcelo, o público vai se impressionar com a cenografia do palco. Ele será rodeado de vitrais, inspirados no modelo gótico da Catedral de Colônia, na Alemanha.

A Prefeitura de São Paulo estima que mais de um milhão de pessoas comparecerão ao Autódromo, já que a entrada é gratuita. A infra-estrutura contará com 200 sanitários, quatro caminhões de água potável, 10 ambulâncias, 30 praças de alimentação, seis postos médicos, 2600 policiais, 300 guardas civis metropolitanos, 300 brigadistas e 500 voluntários de igreja.

Além disso, cada pessoa presente no show receberá uma rosa vermelha e uma oração.

 

Fonte: Terra Música

Roberta Sá em Lisboa

O samba do século XXI.

 

A estreia da brasileira Roberta Sá em Lisboa aconteceu no ambiente sempre intimista do Santiago Alquimista (em Lisboa). A noite estava quente na rua, mas foi na sala da costa do Castelo que a temperatura subiu realmente. Nascida no nordeste brasileiro, a cantora não se faz rogada e decide expressar todo o seu amor pela música do seu país. O som que sai da alma de Roberta Sá é o samba, mas não é um samba qualquer. É o samba do novo século.

 

Com apenas dois álbuns editados, Roberta provou ontem ter repertório e simpatia mais que suficientes para não deixar o público indiferente. A voz cristalina e uma banda competente deixaram marca numa auspiciosa estreia ao vivo. Como a própria disse: «É um prazer estar longe de casa e sentir-me em casa».

 

 

Que Belo Estranho Dia Pra Se Ter Alegria , o mais recente álbum de originais, foi percorrido praticamente de lés a lés. A entrada em palco fez-se com o primeiro tema do álbum editado em 2007. «O Pedido» é marcado logo a abrir por percussão forte e pela sensualidade contida de uma cantora que promete. O ritmo do samba chega com «Alô Fevereiro» e a tropicalidade com pose segura continua com o bem-humorado «Interessa?».

 

O regresso ao passado – a Braseiro , de 2005 – faz-se com uma sequência de paisagens ondulantes, que acalmam as hostes mas mesmo assim ajudam a abanar a anca. «A Vizinha do Lado», «Cicatrizes» e «Casa Pré-Fabricada» pontuam momentos intimistas com melodias simples e eficazes, por vezes com pitadas mais jazzísticas.

 

«Janeiros» traz o novo álbum de volta e recebe grandes aplausos. O ritmo acelera novamente com «Mais Alguém», tema composto por Moreno Veloso, e o palco pinta-se de vermelho para os belíssimos e elegantes «Cansei de Esperar Você» e «Belo Estranho Dia de Amanhã». Mas o público quer é dançar e logo Roberta Sá responde com os animados «Samba de Um Minuto» e «Samba de Amor e Ódio».

 

A sequência final (antes do encore) faz-se sempre em crescendo, com o animado «Pelas Tabelas» (novo regresso a Braseiro ), o apaixonado «Fogo e Gasolina» e o ritmado «Ah, Se Eu Vou». O público é convidado a participar em «Girando na Renda» e não se faz rogado, com as palmas a marcar o ritmo animado por cavaquinho. Antes de abandonar o palco, Roberta oferece o muito aplaudido «Laranjeira» e agradece a Lisboa.

 

De volta para o encore da praxe, a cantora aproveita para os agradecimentos personalizados. «No Braseiro» e o muito aguardado «Eu Sambo Mesmo» fecham a actuação com chave de ouro. O «até à próxima» da despedida será com certeza levado a sério, dada a avidez com que o público nacional continua a consumir a música do povo irmão e a teimar em abanar as ancas mesmo que completamente fora de ritmo.

Alinhamento
O Pedido
Alô Fevereiro
Interessa?
A Vizinha do Lado
Cicatrizes
Casa Pré-Fabricada
Janeiros
Mais Alguém (Moreno Veloso)
Cansei de Esperar Você
Belo Estranho Dia de Amanhã
Samba de Um Minuto
Samba de Amor e Ódio
Pelas Tabelas
Fogo e Gasolina
Ah, Se Eu Vou
Girando na Renda
Laranjeira
__
No Braseiro
Eu Sambo Mesmo

Fonte: Blitz

Adriana Calcanhotto em Lisboa

Cantora brasileira apresentou novo álbum no Teatro São Luiz, em Lisboa. Mini-digressão prometida para Maio.

 

Mercê de vários sucessos radiofónicos nos últimos anos e de muitos concertos dados em Portugal, Adriana Calcanhotto é uma das artistas brasileiras mais bem cotadas deste lado do Atlântico. Ontem à noite, em Lisboa, o Teatro São Luiz engalanou-se para receber o primeiro espectáculo de apresentação de Maré , o novo álbum da cantora e compositora.

Em Maio, Adriana Calcanhotto regressará a Portugal para uma mini-digressão de seis concertos, com passagem dupla pelos coliseus de Lisboa e Porto. A noite passada serviu de «aquecimento» para essa mesma tournée, com Adriana Calcanhotto e a sua banda – quatro músicos que alternam entre as percussões, os sintetizadores e as guitarras – a estrearem as belíssimas canções de Maré . «Esta é a nossa primeira vez fora do estúdio na minha garagem», explicou a intérprete, pouco depois de um fã mais exaltado lhe gritar «és linda!». «É sempre um susto», confessou. 

 

 

A noite começou com a subida da cortina do teatro e Adriana Calcanhotto de frente para o público, perfeitamente estática e de búzio colado ao ouvido, numa referência directa à temática marítima do seu mais recente longa-duração. Especialmente agasalhada para o calor que se fazia sentir, a cantora surgiu embrulhada num cachecol cinzento que, à distância, mais parecia uma rede de pescador; do Verão que esta semana deu um ar da sua graça, apenas as chinelas havaianas sobreviveram.

«Maré», a música que abre o disco homónimo, foi o primeiro tema da noite, com a voz límpida de Adriana a contrastar com a manta, hipnótica e intrincada, que as teclas e a percussão múltipla iam tricotando. Em entrevista à BLITZ, a publicar em breve, a artista prometeu fazer de cada espectáculo uma reconstrução do álbum, e o concerto de ontem, apesar de anunciado pela própria como uma espécie de «showcase», mostrou que a Adriana Calcanhotto não interessa reproduzir fielmente as canções do disco. 

 

 

«Três», outro dos grandes momentos de Maré, seguiu-se no alinhamento, arrebatada e romântica na sua inspiração argentina; já «Seu Pensamento», «Teu Nome Mais Secreto» ou «Sem Saída», de natureza mais sombria e enigmática, serviram à banda para experimentar arranjos e trocar de instrumentos (onde se incluíram melódicas, chocalhos e simples caixas) de forma parcimoniosa mas livre.

Curiosamente, uma das mais fortes candidatas a hit, a jovial «Porto Alegre», que em disco conta com a participação de Marisa Monte, foi deixada de fora de um alinhamento onde, além das novidades de Maré , couberam as aguardadas «Maresia», «Esquadros» (já no encore) e «Vambora». O êxito de entrada imperativa («Entre por essa porta agora e diga que me adora») foi apresentado de forma bem musculada e deu naturalmente origem ao maior coro da noite. 

 

Algures entre a herança inesgotável da Música Popular Brasileira e a escrita intimista, por vezes impressionista, de songwriter urbana contemporânea, Adriana Calcanhotto reservou ainda algumas surpresas para o público nacional, como a interpretação de «Poética do Eremita». A «sobra» de Maré , musicada para violoncelo pela brasileira, tem letra da poetisa portuguesa Fiama Hasse Pais Brandão e soou seca e esquálida, provando a amplitude da tela que Adriana Calcanhotto pinta do mar.

O concerto terminou com a segunda rendição de «Um Dia Desses», uma canção pegadiça que pisca o olho à tradição do Nordeste do Brasil e poderá, a avaliar pelos assobios afinados que escutamos à saída, tornar-se o próximo êxito de Adriana Calcanhotto. Tensa ou apenas concentrada durante a maior parte da actuação, a cantora despediu-se de Lisboa abeirando-se do público e olhando-o nos olhos, agradecida, antes de desaparecer atrás da cortina. Em Maio há (muito) mais. 

 

ALINHAMENTO
Maré
Três
Seu Pensamento
Mais Feliz
Pra Lá
Teu Nome Mais Secreto
Poética do Eremita
Sem Saída
Um Dia Desses
Vambora
Mulher Sem Razão
Maresia

ENCORE
Esquadros
Um Dia Desses 

 

 

Fonte: Blitz
 

Gilberto Gil faz turnê pela Europa para promover novo álbum

O cantor e ministro da Cultura, Gilberto Gil, subirá hoje sozinho ao palco da Cité de la Musique, em Paris, para apresentar seu álbum Gil Luminoso, o mais minimalista dos lançados em mais de 40 anos de carreira.

Em turnê pela Europa para promover o novo disco, o cantor se apresentará em França (dias 5 e 6), Suíça (8), Tunísia (10), Espanha (12 e 14) e Portugal (17 e 19).

O espetáculo que voltará a ser repetido no domingo em Paris leva o nome do álbum gravado em 2006, e nele, seu violão é sua única companhia no palco junto à sua voz, já que a banda de músicos que costuma lhe acompanhar em seus shows não estará presente na Cité de la Musique, segundo os organizadores.

Na raiz desta turnê e do álbum que promove agora figuram canções acústicas e novos arranjos de 15 músicas criadas nas décadas de 70 e 80, feitas em 1999 e destinadas a acompanhar sua biografia.

Em cima deste material nasceu em 2006 Gil Luminoso, um repertório que permite descobrir um Gil íntimo a partir de músicas puras e finas de violão e voz, segundo os divulgadores de sua apresentação em Paris.

Além desse repertório próprio, em seus shows retomará temas dos Beatles e de Bob Marley, músicos que lhe marcaram profundamente.

No final dos anos 70, Gil já gravou com o cantor de reggae Jimmy Cliff uma versão da famosa canção de Marley No Woman, No Cry, que virou Não Chore Mais. Ambos fizeram uma turnê pelo Brasil e venderam 700 mil cópias do álbum.

Em 2002, Gil continuou influenciado pelo cantor de reggae, com Kaya N'gan Daya.

Nascido em 26 de junho de 1942 em Salvador (BA), o ministro da Cultura, que assumiu o cargo em 2003, se interessou pela música desde pequeno, embora esta não tenha sido sua escolha profissional inicial.

Ele estudou na faculdade de administração de empresas da Universidade da Bahia ao mesmo tempo em que fazia parte do grupo Os Desafinados, antes de descobrir, no final dos anos 50, o pai da bossa nova, João Gilberto. Influenciado por ele, Gil começa a aprender a tocar violão.

Seu primeiro LP, Louvação, sai a público em 1967. Junto com Caetano Veloso, Gilberto Gil liderou a Tropicália, movimento cultural de reação à ditadura. Em 1968, são presos e, em julho do ano seguinte, vão para o exílio em Londres, onde tocou junto a grupos e artistas de renome internacional, como Pink Floyd e Rod Stewart.

De volta ao Brasil em 1972, Gil gravou Expresso 2222, com duas músicas que fizeram grande sucesso: Back in Bahia e Oriente.

Em 1975, sempre ligado aos artistas brasileiros, lançou o álbum Gil Jorge Ogum Xangô com o cantor Jorge Ben e, dois anos mais tarde, começou uma turnê mundial em companhia de outros cantores de renome, como Caetano, Gal Costa e Maria Bethânia.

Entre seus discos mais bem-sucedidos estão A gente precisa ver o luar (1981) e, quatro anos depois, ao comemorar 20 anos de carreira, Dia Dorim Noite Neon.

Em 1993, em nova parceria com Caetano, Gil grava Tropicália 2, no qual incorporaram a canção Wait Until Tomorrow de Jimi Hendrix, em um álbum que é considerado um de seus melhores desde o fim dos anos 60.

Militante do Partido Verde (PV), quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu o cargo, Gil se tornou uma das figuras da nova orientação social que ele quis dar a seu Governo.

Admirado no mundo todo, Gil anunciou em novembro sua intenção de se aposentar da política em 2008 para proteger suas cordas vocais.

"Preciso de tempo neste momento da minha vida", disse, para continuar fazendo o que mais gosta na vida, que é cantar.


Fonte: Terra Música

O Tempo Não Pára: Cazuza completaria 50 anos nesta sexta-feira

Agenor de Miranda Araújo Neto. Foi com esse nome que o cantor e compositor Cazuza foi batizado quando nasceu, em 04 de abril de 1958, no Rio de Janeiro. Se estivesse vivo, Cazuza completaria hoje 50 anos de idade.

Passados 18 anos de sua morte, Cazuza ainda é um dos maiores ídolos da juventude brasileira e um dos ícones do Rock nacional, mesmo tendo durante sua carreira se dedicado a outros estilos, arriscando até um samba. Mas foi como líder de uma das maiores bandas dos anos 80 que Cazuza ficou conhecido, o Barão Vermelho.

Cazuza entrou para o Barão em 1980 e após três álbuns lançados resolveu seguir carreira solo, deixando o grupo em 1985, pouco tempo após se apresentar no Rock in Rio I. A música nacional só ganhou com essa separação, já que tanto o Barão Vermelho quanto Cazuza produziram ótimos álbuns nos anos seguintes.

Logo no início de sua carreira solo, em 1985, o cantor já começa a sofrer as doenças causadas pela diminuição da imunidade do corpo, devido ao vírus HIV. Até 1989 Cazuza lança cinco álbuns, incluindo o ao vivo “O Tempo não Pára”. Seu último disco, “Burguesia”, foi gravado já com o cantor bem debilitado e sua situação é retratada em letras ácidas como “Cobaias de Deus”, onde transcreve seus sentimentos em relação ao tratamento e à doença.

Cazuza morreu em 07 de julho de 1990, em conseqüência da AIDS.
Fonte: Canal Pop

Gilberto Gil grava 1º disco de inéditas autorais em 11 anos

Gilberto Gil prepara um álbum de músicas inéditas autorais, o primeiro desde o duplo Quanta, editado em 1997. Nestes 11 anos, Gil lançou registros ao vivo, dividiu CD com Milton Nascimento e prestou tributos a Bob Marley e a Luiz Gonzaga - além de se dedicar ao cargo de Ministro da Cultura do governo de Lula.

O esperado disco autoral de Gil terá, em princípio, 15 músicas inéditas em sua voz. Em sintonia com os tempos cibernéticos, o cantor planeja divulgar registros das gravações no YouTube. Aliás, uma das músicas novas do repertório do artista - O Oco do Mundo, de letra poética e quilométrica - já está disponível no YouTube em registro captado no Circo Voador em show da turnê Banda Larga.

Provisoriamente intitulado Cordel Banda Larga, o álbum de Gil vai trazer reflexões existenciais na música Não Tenho Medo da Morte. Na letra, o artista ¿ que vai completar 66 anos em 26 de junho - divaga sobre a proximidade da morte e, numa metáfora, a compara inclusive ao fim de um mandato presidencial.

Entre as novidades do repertório, há o xote Despedida de Solteira e um tributo ao centenário de Dona Canô - a mãe de seu parceiro Caetano Veloso - em música intitulada Canô.

A safra recente de músicas de Gil inclui ainda Olho Mágico e Não Grude, Não - tema de tom nordestino cuja letra apresenta versos de duplo sentido, típicos dos forrós mais maliciosos. A música foi feita por Gil para a trilha sonora do filme O Homem que Desafiou o Diabo, de Moacyr Góes.

Gil pretende gravar no álbum as duas músicas que fez em parceria com Jorge Mautner. Outros Viram e Os Pais foram lançadas no último CD de Mautner, mas são novidades na voz de Gil. A idéia do artista é editar o disco em meados do ano. Com sua larga visão de mercado fonográfico, Gil deverá usar a Internet para a promoção do álbum. Paralelamente à edição convencional em CD, as músicas deverão ser vendidas de forma avulsa na rede.

Fonte: Terra Música

Toni Garrido deixa o Cidade Negra

Em julho, Toni Garrido vai abandonar o posto de vocalista do banda carioca Cidade Negra para se dedicar à carreira solo. O cantor terá como banda de apoio o grupo Flecha Black, com o qual já vinha tocando nos últimos meses.

Garrido deixa o reggae radiofônico do Cidade Negra para apostar num som com referências mais diversificadas: rock, música afro, e soul e funk da velha guarda.

Segundo a produtora do cantor, Garrido está viajando e só vai falar com a imprensa em maio, quando explicará melhor sua saída do Cidade Negra.

 

Fonte: Terra Música

Entrevista com Adriana Calcanhotto: Maré Cheia

Adriana Calcanhotto estreia hoje o novo álbum «Maré» no Teatro São Luiz. Em entrevista ao Disco Digital falou da trilogia marítima, dos parceiros Moreno, Domenico e Kassin e de métodos de trabalho.

Sentiu muita pressão para gravar por ser uma artista muito popular?
«Não. Existe uma pressão que é minha e que não é nada pequena. Na editora, ninguém nunca me deu prazos para gravar. Considero-me uma privilegiada porque sempre pude fazer tudo à minha maneira.»

«Maré» é um disco tranquilizante que quase contrasta com os nossos tempos. Foi intencional esta ruptura?
«Isso é natural em mim porque é um exercício ao qual eu me entrego. Há uma grande fobia na nossa sociedade. Na era digital, é impossível viver tudo e, por vezes, estamos muito distantes uns dos outros. Não sei se há excesso de informação. Tudo depende da maneira como ela é filtrada e da sua qualidade.»


Qual é a sua relação com o mar?

«É uma relação profunda. Gosto de estar perto do mar. Daí ter escolhido o Rio de Janeiro para viver. Nós viemos do mar. Somos apenas um ponto ao pé daquele imenso «gigante». O mar é relaxante. Ajuda a perceber quem somos. Por vezes, os humanos consideram-se superiores mas essa é uma postura com a qual não me identifico.»

Porque é que escolheu trabalhar com Moreno, Domenico e Kassin?
«Eles são fantásticos! Sou fascinada pelo trabalho deles. Quando saiu o primeiro disco, pensei que já não seria possível ficar tão surpreendida com música nova. Mas eles conseguiram! É engraçado porque eles trabalham de uma maneira algo anárquica. Estão sempre a trocar de papel mas funciona. A música deles é muito desprendida. A relação com eles aparece através de um convite que me fizeram. A partir daí, trabalhei com eles, em conjunto e em separado com cada um. Já viajámos juntos também. Creio que eles trouxeram uma lufada de ar fresco à música brasileira.»

Há outras pessoas no Brasil que a inspirem tanto?

«Há alguns músicos novos com muito talento Já não me identifico tanto com uma ala que é mais purista e que não permite o desenvolvimento.»

Este disco foi complicado de acabar?
«É sempre complicado. Trabalhei com várias pessoas embora tenha mantido uma equipa relativamente fixa. Não faria sentido estar a renovar e a trocar todas as pessoas porque iria atrasar ainda mais o processo. Já trabalhei com muita gente que entretanto seguiu outro caminho. Cada um dos colaboradores foi convidado porque eu imaginei que poderia ajudar em cada música.

Já pensa no terceiro volume desta trilogia marítima?

«E não só…eu oiço, faço, guardo, recupero, depois retomo. Tenho uma memória muito selectiva que me permite fixar o material que realmente interessa. Posso estar a tocar um determinado disco ao vivo e a pensar em compor outro. Tenho várias gavetas para cada uma das minhas facetas embora, por vezes, haja canções que cabem em mais do que uma delas. Posso mudar o foco sem grandes dificuldades.


Como é que é o actual show da Adriana Calcanhotto?

«Tenho uma banda muito boa com quatro músicos. Um deles é o Bruno Medina, que era teclista dos Los Hermanos. Aliás, agora até tocamos uma música deles que é o «Deixa o Verão». O alinhamento tem muitas canções do novo disco e também outras do meu passado. Em termos musicais, tem um pouco de tudo.

 

Fonte: Disco Digital

Marcelo D2 e Fafá de Belém participam de festival português

O rapper Marcelo D2 e a cantora Fafá de Belém são destaques da 23ª Semana Acadêmica do Algarve, que acontece entre 8 e 18 de maio em Faro (sul de Portugal).

Sob o lema "Marca-te", o cartaz do evento é dominado pela música portuguesa e conta também com nomes conhecidos da Música Popular Brasileira e africana.

Marcelo D2, ex-vocalista da banda Planet Hemp, que sobe ao palco em 12 de maio, é conhecido pela fusão de ritmos tradicionais como o samba com sonoridades hip-hop e funk.

O evento tem ainda outras atrações brasileiras. Em 9 de maio, o grupo Água na Boca e cantora Fafá de Belém se apresentam no festival.

A Semana Acadêmica do Algarve será realizada no Complexo Desportivo da Penha, em Faro, e a data de abertura coincide com o início do Rali de Portugal, disputado no Algarve.

 

Fonte: UOL Música

Rita Lee em Lisboa

Rita Lee actua em Lisboa no próximo mês de Julho.

De acordo com o site oficial da cantora brasileira, o espectáculo acontece a 03 de Julho, no Coliseu dos Recreios.

Este concerto integra a "Picnic Tour" e nele a antiga vocalista dos Mutantes deverá, certamente, revisitar os muitos êxitos da sua carreira, como 'Doce Vampiro', 'Amor e Sexo', 'Lança Perfume' ou 'Dona Doida'.

 

Fonte: Cotonete

Detonautas liberam álbum na íntegra na Internet

 

Os integrantes do Detonautas Roque Clube resolveram antecipar o lançamento de seu quarto disco, previsto para a próxima segunda-feira (07), e colocaram o álbum na íntegra na web.

O Retorno de Saturno ficará disponível no MySpace da banda, de graça, nos próximos quatro dias. O CD marca a estréia do grupo na Sony BMG, depois do rompimento com a gravadora Warner.

Além disso, é o primeiro trabalho desde a morte do guitarrista Rodrigo Netto, em 2006, durante uma tentativa de assalto no Rio de Janeiro. O antigo companheiro é lembrado na música "Verdades do Mundo", composta, assim como todas as outras, pelo vocalista Tico Santa Cruz.

Produzido pelo guitarrista do Barão Vermelho, Fernando Magalhães, O Retorno a Saturno também mostra um caminho diferente para o banda, que foge do formato convencional ao gravar, por exemplo, "Ensaio Sobre a Cegueira", com oito minutos de duração.

 

Confira abaixo as faixas do novo disco:

"O Retorno de Saturno"
"Nada é sempre igual"
"Verdades do mundo"
"Só pelo bem querer"
"Lógica"
"Tanto faz"
"Oração do horizonte"
"Soldado de chumbo"
"Ensaio sobre a cegueira"
"Enquanto houver"
"Vou vomitar em você"

 

Fonte: IG Pop

Leonardo lança CD e faz homenagem ao irmão Leandro, morto há 10 anos

Cantor se mantém fiel às baladas românticas e grava DVD ainda este ano

M_leonardo 
Leonardo usa chapéu em homenagem a Leandro

Esta é a primeira vez na carreira de Leonardo que ele aparece de chapéu na capa de um CD - Coração bandido, que será lançado nesta sexta-feira, 4, com show no Credicard Hall, em São Paulo. A mudança no figurino, explica o sertanejo, é uma homenagem ao irmão Leandro. Em junho, faz 10 anos que o cantor morreu, vítima de um câncer raro no tórax.

 

E as novidades não param por aí: durante coletiva de imprensa nesta terça-feira, 1, Leonardo anunciou um DVD, com artistas convidados, lembrando as músicas que mais marcaram a trajetória da dupla. A gravação está prevista para agosto e o DVD deve chegar ao mercado em outubro. Outra homenagem a Leandro.

 

"Eu vendi 11 milhões de discos nestes 10 anos. Mas Leandro tem uma força muito grande nesses números. O povo acredita na minha carreira solo graças ao trabalho da dupla", diz Leonardo.

 

Romântico, porém bandido

No show de lançamento de Coração bandido, Leonardo deve cantar sete músicas do novo CD - o que ele considera, como espectador, muita música nova para quem vai a um espetáculo. "Até para mim é chato cantar um monte de música que ninguém ouviu", diz ele, com bom humor. "Mas vai dar tudo certo".

 

Qual o segredo? Às canções novas, Leonardo vai adicionar sucessos antigos, muita iluminação e bailarinas.

 

Depois de dois anos sem gravar, o sertanejo fez questão de definir o repertório do álbum sozinho. Ouviu mais de mil CDs e, apesar de ter incluído alguns forrós, não deixou as baladas românticas de fora. 

 

M_leonardo
Sertanejo quer gravar CD em espanhol

"Confesso que houve um momento em que fiquei perdido", diz Leonardo, ao comentar as músicas que têm feito sucesso ultimamente. "Mas se nem o rei Roberto Carlos saiu do romântico, não era eu que ia deixá-lo".

 

A faixa "Coração bandido", que dá nome ao CD, foi uma das últimas a aparecer. E quando indagado se o título quer dizer alguma coisa, Leonardo responde, maroto:

 

"Eu sou um caipira romântico, choro à toa. Mas todo coração é meio bandido, nunca é de um só, está sempre flertando com um ou com outro", provoca Leonardo, que continua: "Mas a música fala disso. Não compensa trocar o amor por uma paixão"

 

O cantor revelou ainda um sonho: quer gravar um CD de baladas românticas todo em espanhol. "O mercado latino pede isso. Mas quero só distribuir o CD lá, não quero ter de viajar para ir a programa de TV", diz Leonardo, que gosta mesmo "é de trabalhar pouco".

 

Fonte: Ego

Cantora Adriana Calcanhotto lança álbum "Maré" em Portugal

A cantora brasileira Adriana Calcanhotto edita esta semana, em Portugal, o álbum "Maré", o segundo de uma trilogia dedicada ao mar, mas o primeiro em nome próprio desde que em 2004 apresentou o heterônimo Partimpim.

"Quando comecei a selecionar canções para um novo álbum depois da Partimpim, reparei que estava fazendo um disco marítimo outra vez", disse Adriana Calcanhotto à agência Lusa, numa entrevista que aconteceu entre peixes, raias e tubarões e com um intenso cheiro a mar, no Oceanário em Lisboa.

Ao escolher as canções que entrariam em "Maré", a cantora percebeu que estava a impondo uma trilogia que nunca tinha planejado e que começou em 1998 com o álbum "Marítimo".

Irmão do meio de três álbuns, "Maré" apresenta onze temas produzidos por Calcanhotto em parceria com Arto Lindsay.

Neste álbum a cantora não assina por inteiro todas as músicas, contando com colaborações de vários músicos, entre os quais Moreno Veloso e Gilberto Gil, e textos e composições de Arnaldo Antunes, Cid e Augusto Campos ou Dorival Caymmi.

"'Maré' é uma palavra que tem mais do que uma palavra. É o mar que é", resumiu a cantora à Lusa.

Este é também o primeiro álbum de Adriana Calcanhotto em quatro anos, despindo-se do heterônimo Adriana Partimpim, com o qual gravou um disco para os mais novos em 2004.

"Foi muito difícil terminar a Partimpim, estive muito tempo em turnê, queria acabar, mas tinha muitas solicitações. Foi uma coisa muito forte e muito difícil de parar, mas foi um ciclo que acabou", explicou a autora.

Adriana Calcanhotto apresentará este álbum na sexta-feira, num show no Teatro Municipal São Luiz, em Lisboa, e retorna em maio para uma turnê pelo país, que deverá contar com quase uma dezena de atuações, incluindo os coliseus de Lisboa e do Porto, Guimarães e Ponta Delgada.

Ao vivo, Adriana Calcanhotto recuperará o repertório do álbum "Marítimo", que inclui os sucessos "Vambora", "Vamos comer Caetano" e a sua versão de "Mais feliz", juntando-o, como novos arranjos, a "Maré".

Será um alinhamento feito de propósito para o público português e que incluirá, por exemplo, a interpretação de "Poética do eremita", um poema de Fiama Hasse Pais Brandão que Adriana Calcanhotto musicou, mas nunca incluiu num álbum.

Entre "Marítimo" e "Maré", Adriana Calcanhotto (nascida em Porto Alegre em 1965) editou ainda "Cantada" (2002) e "Público", disco ao vivo de 2000 e que lhe deu mais projeção em Portugal, para onde retorna com freqüência para atuar ao vivo.

 

Fonte: Lusa

Leonardo tecla com internautas no Bate-papo UOL desta terça-feira (1), às 20h

O cantor Leonardo, que inicia a turnê do CD "Coração Bandido" nesta semana, vai teclar com os internautas no Bate-papo UOL nesta terça (1), às 20h.

Divulgação
O cantor Leonardo conversa sobre novo álbum e turnê; hoje às 20h

A três dias do início da turnê, Leonardo conversa sobre seu novo trabalho e as expectativas para o show de estréia nesta sexta-feira (4) no Credicard Hall, em São Paulo.

Leonardo fala também sobre a homenagem que faz no CD e nos shows ao seu irmão Leandro, cuja morte completa 10 anos em junho deste ano. Uma dessas homenagens está na capa do novo álbum, que traz Leonardo de chapéu, como o irmão.

Sua carreira e o repertório dos shows e do CD também serão assuntos do bate-papo com o cantor.

Para entrar no bate-papo, clique aqui.

 

Fonte: UOL Música

Frejat trabalha em terceiro álbum solo

O vocalista e guitarrista do Barão Vermelho, Roberto Frejat, aproveita as férias da banda para dar continuidade em sua carreira solo. O músico está trabalhando nas músicas que farão parte do terceiro álbum da carreira solo. O disco ainda não tem título definido e segundo informação no site oficial do Barão, a previsão é que o álbum esteja pronto até junho.

A primeira música de trabalho do disco já está sendo executada nas rádios, é “Dois Lados”, que faz parte da trilha sonora da novela “Beleza Pura”, da Rede Globo. Outra música que deve fazer parte do repertório do álbum é “Carinhoso”, clássico composto por Pixinguinha que o cantor já vem apresentando em seus shows.

Frejat em dois álbuns solos lançados, “Amor Para Recomeçar” (2001) e “Nós Dois e o Resto do Mundo” (2003).
Fonte: Canal Pop

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