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Música do Brasil

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Festival Mestiço na Casa da Música

Terceira edição deste encontro de culturas arranca quinta-feira com dez concertos em quatro dias

Músicos de vários pontos do globo, que cruzam a música tradicional dos seus países com as sonoridades actuais participam no III Festival Mestiço da Casa da Música que se inicia quinta-feira e termina domingo, noticia a agência Lusa.

 

Os estilos musicais incluídos nos dez concertos previstos vão desde o reggae ao hip-hop, passando pela música africana, cigana, latina, pop-rock, ska, rocksteady, a soul, o samba, com mestiçagem de sons provenientes da América (do Norte e do Sul), África, Europa Central e os Balcãs.

A abrir o festival, quinta-feira, estão os Señor Coconut and His Orchestra, banda dirigida pelo alemão Uwe Schmidt, radicado no Chile, onde fundou a que se presume ser a única orquestra electrolatina do mundo.

Os Señor Coconut and His Orchestra, com nove músicos, apresentam-se no Festival Mestiço para dar a conhecer o seu mais recente álbum, «Around The World».

Segue-se a que é considerada por muitos a melhor banda de metais dos Balcãs, a Boban Markovic Orkestar, que apresentará o seu mais recente trabalho, «Go Marko Go!».

Dirigida pelo conceituado trompetista sérvio Boban Markovic, esta orquestra deu-se a conhecer ao Ocidente com a participação no filme «Underground», de Emir Kusturica.

A noite termina com a Kumpania Algazarra, uma banda com influências de várias culturas.

Rap e soul juntos numa só noite

Na sexta-feira, a sessão abre com o rapper brasileiro Marcelo D2, que regressa com o seu «sambop», antecedendo o seu colega MC K, considerado um dos mais talentosos músicos africanos.

A noite prossegue com o drum'n'bass, o soul e a electrónica dos Manif3stos, aos quais se junta o músico e compositor cabo-verdiano, Dany Silva.

O jovem universitário Azagaia fecha o segundo dia de festival com a apresentação do seu álbum, «Babalaze».

O reggae pontifica no sábado, terceiro dia do festival, com os Toots & The Maytals, um grupo histórico da música da Jamaica, detentor de uma sonoridade única, que resulta da combinação entre gospel, ska, reggae e rock.

De França vêm os The Dynamics, um grupo constituído por músicos de nacionalidades diferentes e com raízes distintas que encontram no reggae o seu terreno expressivo de eleição.

A terminar a noite estará Freddy Locks cuja estreia discográfica a solo data de 2007 com «Bring Up The Feeling», mostrando a influência que sobre ele exerce Bob Marley.

Domingo dedicado a África

O último dia do Festival Mestiço, domingo, está dedicado aos sons provenientes da África, arrancando com os malianos Amadou & Mariam que cruzam a música do seu país com o soul, funk e o blues.

Dos arredores de Maputo chegam os Timbila Muzimba, uma orquestra de xilofones dos VaChopi, povo que habita a província de Inhambane cujos bailarinos fazem mover freneticamente o muzimba (corpo), ao som da orquestra de timbila (xilofones).

O festival termina com o quarteto Extra Golden, formado por dois norte-americanos e dois quenianos, agora residentes nos Estados Unidos graças à ajuda do actual candidato à presidência norte-americana, Barack Obama.

 

Fonte: IOL Música

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