Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Música do Brasil

Música do Brasil

Em vídeo ao vivo, Pedro Gama lança releitura de Candeia

No palco do Centro Municipal de Referência da Música Carioca Artur da Távola, na Tijuca, ecoam os versos do poeta do morro. O lamento de Candeia dá o tom da interpretação de Pedro Gama. O artista apresenta “Cabocla Jurema” em uma gravação ao vivo, registrada durante o show de lançamento de seu EP autoral, “Condôminos”. A obra viria para solidificar o nome do cantor como uma das mais promissoras vozes do samba e música brasileira na cena carioca.

Agora, é possível recordar esse momento intenso da apresentação no vídeo, lançado pela produtora Filmes do Zé, que também assina o primeiro clipe de Pedro Gama, a ser divulgado em breve. Não por acaso, este momento do show foi um dos mais significativos. “Cabocla Jurema” aborda a lenda desta entidade, conhecida em vibrações variadas, fazendo referência à mata, à cachoeira, à praia, etc. Na canção de Candeia, o guerreiro da lenda ganha a identidade de um violeiro. Ao se apaixonar, Jurema teve seu povo voltado contra ela.

"Essa música eu conheço desde pequeno, pois minha mãe e avó sempre cantaram Candeia pra mim. No show de lançamento, eu fiz um bloco só com homenagens às minhas referências. Teve Raul, Sérgio Sampaio, Candeia e Reginaldo Rossi . Essa música foi a primeira desse bloco. Acho que ela tem uma analogia interessante, sem faltar com respeito ao sincretismo e à religião afro-brasileira", relembra Gama.

Assim como a canção original, a versão de Pedro Gama preza pela simplicidade no arranjo, dando destaque ao vocal e à letra. Se na interpretação de Candeia, os elementos percussivos ganham força, nesta releitura a voz é acompanhada apenas por um sutil violão, enquanto backing vocals marcam presença em alguns versos.

 

Confira Pedro Gama interpretando a canção “Cabocla Jurema”:

 

Ouça: Natiruts libera nova faixa “Sol do Meu Amanhecer”

 

Como prometido pela banda na última segunda-feira (05), o single “Sol do Meu Amanhecer” foi divulgado pelo Natiruts nas plataformas de streaming nesta sexta (09).

O último álbum de inéditas da banda “Raçaman” foi lançado em 2009 e desde então eles gravaram discos ao vivo e DVDs. Não há informações sobre um novo trabalho de estúdio até o momento.

 

Sabendo da importância da cultura na vida das pessoas o Natiruts firmou parceria com a organização não governamental Instituto Reação, que visa a inclusão social através do esporte e da educação, e agora poderá ajudar um número maior de crianças e adolescentes no Rio de Janeiro.

“Sol do Meu Amanhecer” está disponível no Spotify e você pode conferir no player abaixo:

 

 

Fonte: Nação da Música

 

"Seguindo meus próprios passos", diz Denny em texto sobre saída da Timbalada

De Camaçari eu vim, pra Timbalada eu fui e na Timbalada me criei, cantando, dançando, tocando, vivendo e agora é realizar novos e antigos sonhos...." O dia que os fãs da Timbalada mais temiam infelizmente chegou, Denny Denan anunciou na noite da última sexta-feira (9) a sua saída da banda.

Em um relato emocionado compartilhado com os fãs pelo seu perfil oficial no Instagram, o cantor que ficou por 25 anos no grupo, agradeceu por toda força e carinho durante a carreira. "Registro aqui o meu respeito e gratidão a todos aqueles que construíram comigo uma grande história de vida, e ajudaram a formar o que sou hoje: artista, músico, e ser humano", disse.

 
A saída do músico que está na banda desde 1992, já vinha sendo especulada pela mídia. Em março deste ano, Denny afastou os rumores do desligamento em entrevista ao Correio tranquilizando os fãs. "Vou sim, daqui a uns 25 anos, quando eu passar dos 50. Todo mundo pode ficar tranquilo", declarou.
 

 

 

Durante o texto, o baiano fez questão de agradecer a Carlinhos Brown, criador da Timbalada pelos ensinamentos e a Gilson Freitas e Cristina Soares, empresários da banda. "Hoje só tenho a agradecer a Carlinhos Brown, por todos esses anos de aprendizado e acolhimento. A Gilson Freitas e Cristina Soares, pela parceria e pelo carinho", escreveu.

A saída de Denny da banda vem a público dois dias após o anuncio do desligamento de Millane Hora, vocalista selecionada por Carlinhos Brown no final de 2016 para assumir os vocais ao lado do baiano.

Bastante animado com a nova fase da carreira, o cantor irá se reunir com os jornalistas nesta quarta-feira (14), no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM), onde ele deve contar mais detalhes sobre os novos projetos. E em um vídeo convida a nação timbaleira para fazer parte a nova história.

Confira o texto na íntegra:

Obrigado, minha nação TIMBALEIRA!

Nesse dia de hoje, 9 de junho, sexta-feira, dia de Oxalá, dia do Pai maior, daquele que acalma e pacifica, do que simboliza a paz, quero registrar aqui a minha imensa alegria em compartilhar com todos vocês, fãs, amigos e parceiros, o início de um novo caminhar. Seguindo meus próprios passos. Quero dividir com vocês a felicidade de saber que inicio esse novo ciclo com muita garra, perseverança e energia, tendo ao meu lado, todos aqueles que acreditam no meu trabalho. Amigos que fiz ao longo desses 25 anos, desde o dia em que saí de Camaçari, até hoje. Registro aqui o meu respeito e gratidão a todos aqueles que construíram comigo uma grande história de vida, e ajudaram a formar o que sou hoje: artista, músico, e ser humano. Cada toque no timbal, cada volta no trio e no Guetho me fortaleceram, e hoje só tenho a agradecer a Carlinhos Brown, por todos esses anos de aprendizado e acolhimento. A Gilson Freitas e Cristina Soares, pela parceria e pelo carinho. A todos vocês, que me guiaram como um farol, e iluminaram a minha vida. Deus abençoe a todos.

#DennyDenan #FelizPaPorra #irriiiii #DennyÉMassa #CasaMataProducoes

Asewö

 

Fonte: iBahia

Mannequin Trees lança EP na Cavalo Sessions

O clima intimista de uma sessão em estúdio ganhou forma no EP de estreia do Mannequin Trees, projeto do guitarrista e compositor Ícaro Reis. O lançamento homônimo chega aos serviços de streaming de música trazendo todo o clima psicodélico das canções já reveladas em vídeo. Isso porque cada uma delas foi gravada durante a Cavalo Sessions, com visual lo-fi.

Agora, é a hora de focar nas vibrações sonoras de cada canção. “Daydream”, primeira música a ser composta e também lançada, tem como base um ritmo contínuo e sincopado com bela linha de baixo. “Remember” surge ecoando uma vibração 80s rock. “Chances and Changes” explora mudanças em seu andamento, ora optando por batidas mais urgentes, ora seguindo pela calmaria. Essa abordagem tem tudo a ver com o tema da canção, que fala de um adeus e seguir adiante. “Tonight”, o lançamento mais recente, surge nesta mesma vibração: aspira novos horizontes, deixa o que passou para trás e olha para o futuro.

Para dar forma ao projeto, Ícaro Reis convidou os músicos Gabriel Olivieri (O Grande Babaca), Teago Oliveira (Maglore), Leon Perez e Marco Trintinalha. O Cavalo Estúdio foi o palco para este novo momento de Ícaro, natural de Sergipe e atualmente radicado em São Paulo, onde também integra outros projetos musicais. As canções do Mannequin Trees vieram de uma veia criativa diferente, com letras em inglês e arranjos encorpados que remetem à música oitentista - e acabaram ganhando um novo destino.

“As letras foram baseadas no meu dia a dia. São rotineiras e contam a história de duas garotas. Tudo sob o ponto de vista do cotidiano de uma pessoa comum. Não pensava em tocar ao vivo. Era apenas para ter o material gravado, mas fui mostrando a amigos, e todos gostando e apoiando. Com essa resposta, resolvi reunir uma banda”, conta.

Essa despretensão transparece nas canções, que fazem referência a tempos mais simples, embebidas em nostalgia. Além do time de músicos, o EP teve mixagem e masterização do próprio Ícaro. Já os vídeos foram dirigidos por Azevedo Lobo. Em breve será possível conferir essas canções ao vivo, quando o Mannequin Trees ganha os palcos em shows especiais de lançamento.

 

Ouça “Mannequin Trees”:

 

Deezer: http://bit.ly/MTDeezer

Spotify: http://bit.ly/MTrees

Google Play: http://bit.ly/MTGPlay

YouTube: http://bit.ly/MTreesYT

 

Assista Mannequin Trees:

Daydream: https://youtu.be/yNhnEyJhoAs

Remember: https://youtu.be/MF5sre_xNJ4

Chances and changes: https://youtu.be/rHytyo4oKvE

Tonight: https://youtu.be/Bh315YInteU

 

“Sonhos de Kassin” é a nova canção da banda Tereza

Uma levada pop e nostálgica embala o novo single da Tereza, que chega aos serviços de streaming de música via slap/Som Livre. Este é o primeiro lançamento da banda após o bem-sucedido EP “Por que você não vem?”, divulgado em 2016. Agora, é hora de dar o próximo passo com esta canção solar.

Se por um lado violão, guitarra, percussão, teclado e saxofone evocam o frescor de uma tarde de verão, por outro a letra entrega uma sutileza poética, brincando com a noção do que é real versus o imaginário e dialogando com a sensação de não-pertencimento. "A história fala sobre a angústia, ansiedade, sonhos e fuga. Sobre o momento em que o mundo te imobiliza, o sonho se torna uma fuga. No ponto crítico, sonho e realidade se confundem. Na música, eu espero por uma pessoa com quem sonhei”, revela o compositor e guitarrista Mateus Sanches.

A inspiração no inconsciente e nas profundezas da mente fez nascer “Sonhando Devagar”, título inicial da canção. “Acho que é o que ela transmite. Mas como é o nome de um álbum do Kassin que gosto muito, resolvemos fazer a homenagem”, completa Mateus.

Um dos principais nomes da rica cena independente do Rio de Janeiro, a Banda Tereza surgiu em 2009 formada por Mateus Sanches, João Volpi, Sávio Azambuja, Vinícius Louzada e Rodrigo Martins. O currículo já conta com apresentações ao lado de artistas como Nando Reis e Nação Zumbi. Em 2012, ganharam o Prêmio Multishow na categoria Artista Revelação, e trazem ainda os álbuns “Vem Ser Artista Aqui Fora” (2013) e “Pra Onde A Gente Vai” (2015).

 

Ouça “Sonhos de Kassin” nas plataformas de música digital:

 

Spotify: https://open.spotify.com/album/1dVlWmdND2wGMfvy5TKbiR

Deezer: http://www.deezer.com/album/41313021

Google Play: https://goo.gl/6HweLX

iTunes: https://itunes.apple.com/br/album/sonhos-de-kassin-single/id1234797030

El Efecto e Daíra se unem em vídeo ao vivo

De um lado, uma das bandas mais marcantes da cena independente carioca, dona de canções desafiadoras e políticas. Do outro, uma voz doce e, ao mesmo tempo, potente. Juntos no palco, El Efecto e Daíra mostram uma interpretação única para a faixa “Ciranda”, que abre o álbum “A Cantiga é uma Arma” (2014). A performance foi gravada no ano seguinte, em um show no Centro de Referência da Música Carioca Artur da Távola, na Tijuca.

Quase dois anos depois, o vídeo ao vivo foi disponibilizado pela banda em seu canal do YouTube, juntamente de outros registros da mesma noite. A filmagem da produtora tocavídeos mantém o foco no palco, onde Daíra e El Efecto mostram uma versão acústica da canção.

A apresentação aconteceu durante o show de lançamento do álbum “A Cantiga é uma Arma”, onde a El Efecto reforça a sua pegada de rock mesclado a ritmos regionais brasileiros, além de destacar o talento para a construção de letras provocadoras. Para acompanhar esta nova interpretação de “Ciranda”, Tomás Rosati (voz e percussão), Bruno Danton (voz e viola caipira), Eduardo Baker (baixo), Pablo Barroso (violão e voz) e Gustavo Loureiro (percussão) convidam o vocal de Daíra, que à época já chamava atenção com seu álbum “Flor”. Agora, a artista se prepara para divulgar seu próximo disco, que trará releituras do cancioneiro de Belchior.

Essa junção faz sentido quando se ouve a letra da música. Versos como “Árvore que dá o fruto / Num processo tão bonito / Do fruto nasce a semente / E assim se repete o ciclo / Ciclo onde o dinheiro é nada / Lá quem manda é o mistério / Voz de fora mercenária / Inventa a semente estéril / Diz que a vida é linha reta / E que não para de subir / Quem perde o bonde do progresso / Não terá espaço aqui” entregam essa verve poética e de crítica social da canção.

 

Confira o vídeo de “Ciranda”, acústico e ao vivo:

 

 

Gravado em 2 de outubro de 2015 no Centro de Referência da Música Carioca Artur da Távola, na Tijuca (Rio de Janeiro/RJ), durante show de lançamento do álbum “A Cantiga é uma Arma”.

Lutre apresenta “Apego” em sessão ao vivo

A banda goiana Lutre acaba de lançar seu álbum de estreia, “Apego”. Agora, é possível conferir a faixa-título em uma interpretação intimista no vídeo da série “Magrela Convida”. O registro acompanha Marcello Victor em uma performance solo, já que a canção é construída apenas com a sonoridade de sua voz e guitarra.

 
Além de Marcello, a Lutre é formada por Chrisley Hernan (baixo) e Jefferson Radi (bateria), que caracterizam o som desse power trio. No entanto, para apresentar “Apego”, o vocalista aparece em formato reduzido, mantendo o arranjo minimalista apresentado no álbum. Para trazer mais texturas, os pedais ajudam a criar loops que seguem em execução mesmo após o último acorde.
 
Marcello assina esta e as demais letras de “Apego”. Talvez por isso, a canção transmita uma forte vibração de intimidade e cumplicidade. A inspiração vem das inquietudes de uma juventude criativa e inovadora, como tem sido o caso da Lutre e de outras bandas que surgem na cena independente de Goiânia. O trio de rock alternativo surgiu em 2015 e no pouco tempo de existência, já passou por palcos importantes como o Festival Bananada e Festival Vaca Amarela em sua tour nacional. A intensidade de suas canções é característica marcante do já elogiado álbum de estreia.
 
Nada mais justo que apresentar esta versão ao vivo na sessão Magrela Convida, realizada pela produtora audiovisual independente Magrela Filmes, que assina produção, direção e edição. Pelo projeto já passaram convidados como os também goianos Boogarins, Brvnks, Hellbenders e Carne Doce, além de Duda Brack, Baleia, Liniker, Francisco El Hombre e Ventre, esta última presente no álbum da Lutre como co-produtora.
 

Novo Clipe do Harmonia

 

O novo clipe do Harmonia do Samba no canal aposta na música “No Talento”. O hit faz parte do 16º CD da banda, intitulado “Ontem e Hoje”, também primeiro álbum duplo da carreira. De autoria de Magno Sant’Anna, Ivan Brasil e Léo Max a música promete cair no gosto dos fãs.  Fracionado em dois momentos, trazendo releituras de músicas que fizeram sucesso na trajetória do Harmonia e também novas apostas, o disco “Ontem” conta com seis músicas onde o grupo inseriu novas tecnologias, preservando a essência dos arranjos do passado, como é o caso da música “Quebradeira (Dicinha).

 


Neste mesmo álbum tem canção “Paixão Antiga”, com  a participação do cantor Gilberto Gil, um dos artistas que a banda mais admira no cenário musical. Já no disco “Hoje” estão dez canções inéditas que ganharam vídeos exclusivos no YouTube como as músicas “Estilo Transado (Chão)” e “HarmoniaPerfeita”,  além dos clipes das musicas “Desce Com A Gente” e “No Talento”.

 

 

Fonte: Blog do Marrom

Natiruts lançará clipe de “Sol Do Meu Amanhecer”, o novo single da banda

Natiruts

 

Na noite desta segunda-feira (05), a banda Natiruts liberou em sua página do Facebook, um trecho do seu novo clipe que vai ao ar ainda essa semana, “Sol Do Meu Amanhecer”.

O vídeo será lançado oficialmente na sexta-feira (09), e a música será liberada em todas plataformas de streaming. Esse é primeiro single do novo álbum da banda, que ainda não tem previsão de lançamento.

 

 

O último álbum de músicas inéditas da banda foi o “Raçaman”, lançado em 2009.

Em abril deste ano, a turnê “Natiruts Reggae Brasil” chegou ao fim, após cerca de um ano e meio na estrada.

 

 

Fonte: Nação da Música

 

Clangendum reúne caldeirão rítmico no álbum de estreia “PsicoDisco”


 
MPB encontra o rock em uma mistura psicodélica de estilos, com passeios pela música regional e ritmos africanos: Esse é o álbum de estreia da banda niteroiense Clangendum. Intitulado “PsicoDisco” e produzido pela própria banda junto de Julio Alecrim, o trabalho traz uma poesia própria e uma ambição ousada: criar um debut conceitual, com canções que possuem vida própria ao serem ouvidas individualmente, mas que foram concebidas e estruturadas para formar um universo único.
 
“Queríamos fazer um contraponto ao modo de se consumir música atualmente, uma ‘era do shuffle’, pode-se assim dizer, trazendo de volta uma perspectiva de tempos passados onde ouvia-se um disco inteiro e em ordem cronológica, com extrema coesão, quase como uma história contada. E assim foi feito no PsicoDisco”, conta o vocalista e guitarrista Breno Gouvêa.
 
O nome da banda vem do latim e significa som. O puro e simples som é a busca de Breno junto de Rama (guitarra), Caio Daher (percussão, gaita e voz), Erlim Bittencourt (baixo) e Pedro Donzeles (bateria) desde o primeiro registro da banda, em 2014, com o single “Colapso”. No ano passado, quando a Clangendum lançou no seu canal do YouTube um show ao vivo gravado na Toca do Bandido, a maturidade e a evolução da banda eram sensíveis e, com ela, veio a necessidade de dar um passo maior. Foi nesse trabalho que a banda iniciou uma parceria com o produtor Julio Alecrim, responsável pela mixagem e masterização e da co-produção do disco de estreia.
 
“O processo desse álbum tem início pela necessidade da banda de lançar seu primeiro trabalho de estúdio, onde pudesse mostrar sua personalidade. As influências de qualquer banda são abrangentes demais, exatamente por se tratar de uma reunião de pessoas com influências diversas. O caminho foi pinçar essas diversas características pessoais e transformar em uma coisa homogênea com o passar do tempo, para que a Clangendum tivesse uma sonoridade e estilo próprios, o que não significa restringir-se a um determinado nicho”, continua Breno.
 
É o que prova o “PsicoDisco”. O álbum abre com “O Santo II”, curiosamente a primeira música a ser composta pelos parceiros Breno e Rama como Clangendum, retomando a colaboração dos tempos de colégio em Minas Gerais. Nada mais justo que abrir o trabalho com o embrião desse projeto, que reúne os músicos em uma nova maturidade sonora. A versão final da canção, apresentada no álbum, é produto de muitos arranjos desenvolvidos ao longo dos anos e conta com a densa e impactante participação do rapper niteroiense LoSau. Já “Lucina” foi o primeiro gostinho do “PsicoDisco”, lançada como um clipe em timelapse que apresentava o alcance pop da banda, sem abrir mão de seu som único. A composição já nasceu com cara de single e foi a escolhida pelo grupo para apresentar seu novo trabalho ao público.
 
“6AM” já entrega no título que é um produto da madrugada. Composta pelo vocalista após retornar de uma noite na rua, a canção aproveita a gravação bruta do primeiro rascunho da música, feita apenas com o uso do celular, para retomar a origem da canção. “Cafifa” é direta ao ponto: concebida com apenas dois acordes como um exercício criativo, a canção é embalada pelas variações vocais. O arranjo é novo, diferente do apresentado no “Saindo da Toca”, registro ao vivo feito na Toca do Bandido. Lucas Ghetti, primo do vocalista e também músico e fotógrafo, marca presença como convidado especial.
 
Tomando um novo rumo lírico, “Madrugou” é carregada de peso emocional. A faixa foi escrita em pouco tempo, como homenagem à avó de Breno, com quem o vocalista tinha uma forte ligação. A despedida após seu falecimento inspirou esse adeus musical, ao mesmo tempo em que se tornou um dos destaques do trabalho da Clangendum. Por isso, foi o single do compacto ao vivo. Enquanto isso, “Chão do Rio” veio trazer frescor ao repertório. A composição entrou para o disco poucas horas antes da escolha final das faixas. A pré-produção inspirou o formato final da canção, que conta com castanholas de Roberto Ghetti, tio de Breno, e o contraste com a voz doce da cantora Yug Wenerck.
 
Sem perder contato com as raízes, a Clangendum resgata “Colapso”, primeira de suas gravações em estúdio. O significado da canção não se perde no novo arranjo, marcado pela união que juntou os cinco membros da atual formação. “Contramão” faz um contraponto entre realidade e esperança, traduzindo o conceito do “PsicoDisco” em sua letra, a última do álbum. Por fim, “O Santo I” encerra instrumentalmente o trabalho, servindo de introdução à primeira música. Se por um lado “O Santo II” é a continuação dessa cronologia, a inversão na tracklist deixa clara a intenção da banda: “O disco é um grande loop, assim como a rotina e o cotidiano urbano brasileiro: não tem fim e nem começo, a não ser como convenção”, explica Breno.
 
Para representar todas essas nuances, a arte de capa também brinca com inversos. Na fotografia, um homem bem vestido é o engraxate de um garoto e provoca o estranhamento e a reflexão. Essa poética social marca a estreia da Clangendum, que canta crônicas urbanas no “PsicoDisco”, já disponível nas principais plataformas de música digital.
 
Ouça “PsicoDisco”:
 
 
 

A Banda Mais Bonita da Cidade lança o terceiro álbum da carreira


A Banda Mais Bonita da Cidade lançou nessa sexta-feira (02), o seu terceiro álbum “De Cima do Mundo Eu Vi o Tempo”, disponível nas principais plataformas digitais.

O novo trabalho contém nove faixas, e entre elas está a carro-chefe “Tempo”, composição de Lívia Humaire e Markus Thomas, que formam o duo Versos Que Compomos na Estrada. Escute abaixo através do Spotify:

 

Além de composições próprias, o disco apresenta releituras das músicas “A Dois”, da banda Los Porongas, “Suvenir”, do cantor e compositor Ian Ramil, “Bandarra” de Tibério Azul, e “Trovoa” de Maurício Pereira.


 

Fonte: Nação da Música

 

Mallu Magalhães divulga mais uma inédita; ouça “Será Que um Dia”


Mallu Magalhães divulgou mais uma inédita de seu próximo álbum nessa sexta-feira (02). A escolhida foi “Será que Um Dia”.

A cantora já tinha anunciado o lançamento durante a semana ao divulgar a cifra da música em seu Twitter e desafiar os fãs a adivinharem a canção. A novidade se junta a “Casa Pronta“, “Você Não Presta“, que ganhou um videoclipe polêmico, e “Navegador“, faixas disponibilizadas anteriormente pela artista.


Ver imagem no Twitter
 
 

Todas essas estarão presentes no álbum “Vem”, o terceiro da carreira de Mallu e que deve ser lançado na próxima sexta (09).

Você pode conferir “Será que Um Dia” nas principais plataformas de streaming como Spotify, Deezer, Apple Music/Itunes, ou nos players abaixo:

 

 

 

Fonte: Nação da Música

Com crítica social, cantor brasileiro lança teledisco filmado no Rio de Janeiro

Finalizando com chave de ouro o período de divulgação do disco “Ecoou” (2015), o cantor Mani Carneiro lança o teledisco para a faixa “Acessos”. A música, que já está rolando em rádios, é uma crítica a um mundo contemporâneo onde o ser, considerado civilizado e sofisticado, acaba por trazer retrocesso à sociedade. Produzido e dirigido por Rafael Lopes, o vídeo foi filmado nas ruas do Rio de Janeiro e traz como linguagem o “teledisco dentro de um teledisco”, simbolizado pelo aparelho de televisão portátil.
 
A principal ideia do vídeo é que o retrô e o moderno se confundam. É pensar na ironia de que, enquanto um teledisco se passa dentro de uma pequena tv japonesa dos anos 90, o conteúdo será assistido em um celular ou smartphone. “É uma meta-linguagem. As cenas que evidenciam a TV velha se contrastam com os modernos celulares e computadores onde o material será acessado e assistido”, explica Mani Carneiro.
 
Entre as diversas mensagens do trabalho, a relação entre o ser e o ter, a ligação entre posse e exagero são pontos importantes da letra. Foi da brincadeira sonora entre as palavras “acesso” e “excesso” que surgiu parte da composição. Mani buscava ponderar e provocar reflexão sobre as paixões humanas em suas buscas e as realidades ligadas aos significados sociais das expressões.
 
“Acesso no sentido de acessibilidade, mobilidade, possibilidade de ter ou não algo ou alguém. Alcance do que se quer em pensamento. Certo e errado e o que está entre essas duas coisas. A relação entre o ser, o ter e o acesso à cidade e às redes de comunicação. Pessoas e carros andando pra trás, como se acreditassem que é preciso também voltar atrás. Uma crítica a um mundo contemporâneo de maneira surrealista e metafórica”, comenta Mani.
 
Autor de mais de 300 músicas, o artista tem uma carreira de quase duas décadas de buscas por novos sons. Em sua carreira solo ou ao lado da consagrada banda As Parêa, ele dividiu palco com grandes nomes como Lenine, Zeca Baleiro, Chico César e Cátia de França e passou por vários países em uma extensa turnê internacional. Nos próximos meses, Mani deve lançar as primeiras canções de seu novo trabalho, uma delas produzida pelo conceituado músico Jam da Silva.
 
Assista “Acessos”:
 

Otimismo marca novo single de Alvares

Há luz no fim do túnel, tudo vai melhorar. Essa é a mensagem principal do novo single de Alvares, “Livros em branco de um infinito particular”. A música mostra que, depois de todos os conflitos retratados no primeiro álbum, “Sala de Estar Experimental, Vol.1”, nada pode parecer impossível de mudar. O single reflete a nova fase da carreira de Alvares, que busca um amadurecimento musical. A canção está disponibilizada nas principais plataformas de streaming e é um lançamento do selo DALS Records.

A composição de “Livros em branco de um infinito particular” veio após o fim da gravação do último EP de Alvares e traz uma energia otimista em comparação ao trabalho anterior. “Ela tem uma sonoridade um pouco menos suja e dark. Ela aponta um caminho - que talvez curto - mais arejado, um pouco de felicidade após todos os conflitos do primeiro disco”, explica.

Com uma letra que fala sobre se apaixonar e sobre prometer o impossível, o compositor reconhece que o amor não precisa ser eterno para ser forte, bonito e, acima de tudo, verdadeiro. “É sobre o infinito particular de cada primeiro beijo. Sobre o acordar de manhã com um rosto lindo te sorrindo a um novo dia, mesmo sem saber até quando”, divaga.

Alvares leva o ouvinte para novas experiências sonoras. Reunindo a verve inovadora e inquietante da personalidade do músico com experimentações musicais sem amarras, surge um som calcado na liberdade do fazer criativo. O violão é sutil, as guitarras têm delays e a voz é carregada pelos reverbs. No meio disso tudo, crônicas urbanas que surgem da boemia da noite carioca.

 

Ouça “Livros em branco de um infinito particular”:

 

Spotify: https://open.spotify.com/album/0odYuL1tyUpiatQnxVuelD

Deezer: http://www.deezer.com/album/41280871

Google Play: https://play.google.com/store/music/album/Alvares_Livros_em_Branco_de_um_Infinito_Particular?id=Bjhb62tmqxepktvmqymqyhzvxgy&hl=pt_BR

YouTube: https://www.youtube.com/playlist?list=PLRcAku_PdDoD7ToXyZFX_U0V6uR30CgPT

 

Conheça Alvares:

https://www.facebook.com/alvaresmusica/

https://play.spotify.com/album/1uz8vF3jVr2OAtz6ueEzWa

Leonardo Frodo lança projeto de financiamento coletivo para produção do primeiro disco

O músico gaúcho Leonardo Frodo viajou o mundo e retornou ao Rio Grande do Sul com a mala cheia de músicas e histórias. Frodo, como é conhecido desde a participação na banda Brilho da Lata, foi do sul ao nordeste do Brasil e percorreu dez países para conhecer lugares, idiomas, culturas e pessoas. Uruguai, Argentina, Alemanha, Polônia, Áustria, Suíça, Espanha, Portugal e Marrocos foram os principais destinos. Na bagagem de volta, novos ritmos e influências.

Para apresentar o resultado de todas essas viagens, Frodo acaba de lançar o projeto de financiamento coletivo para a produção de seu primeiro trabalho solo. “Podemos Viajar Através de La Luz” está em processo de gravação e será acompanhado de um livro com relatos de bastidores, letras das músicas e ilustrações de Julia Garibaldi. Entre as recompensas que podem ser escolhidas pelos apoiadores estão disco e livro, postal, camiseta ou encarte pintados à mão até show particular, em casa ou na floresta, e serenata.

O objetivo de Frodo é compartilhar experiências e resgatar as origens de uma cultura sem fronteiras, assim como seu projeto de vida e pesquisa musical, que acredita na arte como ferramenta de cura e transformação. “Melodia, ritmo e harmonia são ingredientes capazes de espantar muitos males”, afirma. “Podemos Viajar Através de La Luz” será lançado pelo selo Corda Records em 2017. Ainda no primeiro semestre será liberada a faixa “Peregrino”, primeiro single do disco.

O projeto de financiamento coletivo está disponível até 2 de junho no Kickante e estão todos convidados a fazer parte dessa história: tinyurl.com/FrodoAtravesdeLaLuz.

 

LINKS

Matheus Torreão relança EP de estreia nas plataformas de streaming

 
Bom humor, rock psicodélico sessentista e uma mistura única entre a música pernambucana e carioca surgem das canções de Matheus Torreão. O compositor recifense chega às plataformas de música digital com uma versão especial do seu single “Compacto”, gravado ao lado do Exército de Bebês. O lançamento do selo Sagitta Records traz uma faixa inédita e é o primeiro passo para novos marcos na carreira do artista.
 
Radicado no Rio de Janeiro há 2 anos, Matheus já dedicou 10 de seus 26 anos às composições. O começo de sua carreira foi ao lado da banda conterrânea A Caravana do Delírio, com quem ele gravou os EPs “Glamourosa Comédia Pop” (2009) e “Delirium Tremens” (2011). Mas o artista ganhou projeção nacional ao participar do programa Geléia do Rock, do Multishow, e por colaborar com Clarice Falcão no seu último disco e no seu novo projeto, o Original Netflix inédito “Especial de Ano Todo”.
 
No fim de 2016, surgiu a parceria com os cariocas Exército de Bebês. A sonoridade de Daniel Rocha, Guilherme Lirio, Iuri Brito, Pedro Fonte e Thomás Jagoda se uniu ao bom humor das letras de Torreão e será a base de um disco, o primeiro solo do artista, previsto para o segundo semestre de 2017.
 
Ouça “Compacto”:

Pág. 3/3