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Música do Brasil

Música do Brasil

Maria Gadú de regresso a Lisboa e Porto

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Com apenas 25 anos de idade, Maria Gadú é uma das mais talentosas artistas da nova geração de cantores e compositores brasileiros. Depois de ter passado por Portugal recentemente, com Caetano Veloso, Gadú regressa em Maio de 2012 para dois concertos, primeiro em Lisboa, depois no Porto.

Lisboa (24 de Maio) e Porto (26 de Maio) preparam-se para receber a artista de São Paulo em nome próprio, numa altura em que o seu segundo trabalho de originais, Mais uma Página, está prestes a sair em Portugal, contando com as colaborações de Lenine e Marco Rodrigues, entre outros.

O seu álbum de estreia, um registo homónimo editado em 2009, atingu a marca de disco de platina no Brasil. “Shimbalaiê”, “Dona Cila”, bem como a sua versão do hit “Baba” (original da sua conterrânea Kelly Key) são êxitos que não deverão faltar na sua passagem, mas será a nova música “Axé Acapella” a fazer tremer o chão dos Coliseus.

Os bilhetes para o Coliseu de Lisboa custam entre €25 e €60. Já para o Coliseu do Porto, os preços variam entre €20 e €55.

 

Fonte: Vousair

Michel Teló em Lisboa e Guimarães em Fevereiro próximo

 

 

Michel Teló, que viu a sua carreira alcançar o topo quando Cristiano Ronaldo resolveu dançar em campo a coreografia da sua música “Ai se eu te pego”, vem a Portugal no mês de Fevereiro para  actuar no Campo Pequeno, em Lisboa, e no Pavilhão Multiusos, em Guimarães.

Muito novo começou a sua carreira como vocalista na banda Tradição, onde se manteve por 12 anos.

Recentemente, decidiu apostar num percurso a solo, com o single "Ai Se Eu Te Pego" a tornar-se num mega hit, tanto dentro como fora do Brasil.

Já à venda em Portugal desde 14 de Dezembro o album lidera os tops de vendas em vários países do mundo, sendo que as suas canções constam das playlists de países onde a música brasileira nunca teve sequer qualquer destaque no passado.

Durante o ano de 2011, Michel Teló deu mais de 240 espetáculos e encontra-se nomeado para inúmeros prémios, entre eles um Grammy Latino, na categoria de Melhor Álbum.

Dado o grande sucesso de “Ai Se Eu Te Pego”, que apenas é comparável ao Mega Hit que foi Macarena, Michel Teló vai gravá-lo em inglês e espanhol, investindo assim na sua carreira internacional.

 

Fonte: Hardmúsica

Alcione lança CD e DVD "Duas Faces - Jam Session"

 

As longas unhas pintadas de preto com detalhes em dourado envolvem o microfone e tomam por completo a capa de "Duas Faces - Jam Session", mas são suficientes para entregar que o trabalho é da maranhense Alcione.

Lançados recentemente pela Biscoito Fino, CD e DVD trazem uma seleção de músicas 'lado B' que a cantora adora interpretar. Se ela não exibe seu rosto na capa, mostra, em dobro, suas facetas como artista.

 

"Com esse trabalho eu queria mostrar minhas duas faces: a da intérprete, e a outra, do povão, que vive na Mangueira", diz a cantora, que irá desfilar pela escola de samba verde e rosa no carnaval do Rio em 2012, e também pela Beija-Flor, que vai homenagear os 400 anos do Maranhão, terra natal de Alcione.

A ideia da capa veio da cantora, que considera as unhas produzidas sua marca registrada. "Essa foi a primeira vez que lancei um disco sem meu rosto na capa", conta Alcione, que admite ser muito vaidosa quando o assunto são suas unhas. "Eu sempre gostei de unhas assim, mas elas não são naturais. São feitas com um gel de silicone, que é projetado sobre as unhas, e as deixa do tamanho que eu quiser."

O álbum também marca as comemorações dos 40 anos de carreira da Marrom, celebrados este ano, e dos 65 anos de vida da cantora, que serão completados em 2012. Neste trabalho, com pegada intimista, ela recebeu em sua casa, no Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro, convidados para jam sessions.

Há participações especiais como as de Maria Bethânia, Emílio Santiago, Djavan, Lenine e Martinho da Vila. "Costumo encontrar amigos para fazer saraus na minha casa", conta Alcione. "Então, por que não gravar um DVD com esses encontros?". Em janeiro, a cantora lança a segunda parte do projeto, batizado com o mesmo nome, mas gravado ao vivo na quadra da Mangueira. "Lá, eu mostro a minha outra face", brinca.

No repertório, Marrom interpreta samba, samba de roda, samba-canção, mas também bolero, chanson francesa, jazz, blues, bossa nova e forró. Ou seja, faz uma grande mistura de tudo aquilo que mais lhe agrada, sem se apegar a gêneros. "São músicas que já cantei na noite", define ela, sem mais.

Uma delas é "40 anos", composição de Altay Veloso e Paulo César Feital, sobre a ditadura militar. Segundo Alcione, algo que tem muito a ver com sua vida. "É uma canção política muito forte. Faz parte da nossa triste história", diz ela, que é acompanhada nos vocais por Emílio Santiago.

 

Fonte: Último Segundo

Nova música é a cara de Margareth

 

Carlinhos Brown acertou mais uma vez e mandou para Margareth Menezes uma nova música que é a cara da artista: Bonapá. Com arranjos e produção musical de Gerson Silva, “Bonapá” é uma corruptela criada por Brown para a expressão francesa “Bon Appétit”, tipicamente dita a quem está prestes a começar uma refeição. Conhecida por sucessos  como Dandalunda, Toté de Maianga, Elegibô e Faraó,  Margareth  classifica a canção como AFROPOP. “Ela mistura tradição afro brasileira e linguagem pop. E tem uma pegada forte de percussão, como o samba-reggae.”, diz.  A música será apresentada no show do AFROPOP do próximo dia 22 de dezembro, no Armazém Vilas, mas desde sexta-feira (9), está disponível para audição na web. A foto é do Estúdio gato louco.

 

Ouça aqui: http://soundcloud.com/margarethmenezes/bonap-margareth-menezes

 

Fonte: Blog do Marron

Ivete Sangalo atua no Porto e em Portimão em julho do próximo ano


A artista brasileira, que passou no ano passado pelo Parque da Cidade, também no Porto, atua no Estádio do Bessa a 29 de julho. Um dia antes, o «furacão da Bahia» atua em Portimão, no Estádio Municipal.

Ivete Sangalo também vai passar pelo Rock in Rio Lisboa, onde vai atuar a 1 de junho.

Em palco, numa performance de três horas, Ivete fará uma viagem pelos grandes sucessos da sua carreira, como Beleza Rara, Arerê ou Festa, visitando também os êxitos mais recentes.

“O público pode esperar um espetáculo digno de uma verdadeira diva, com direito a mega ecrã de led, passerelle, que lhe permitirá estar bem junto do seu público, pirotecnia, confettis, sistema de som/luz de respeito e, ainda, dois elevadores em palco”, pode ler-se em comunicado.

Os concertos têm início às 22h00. As portas abrem às 19h30.

Os bilhetes para os espetáculos de Portimão e Porto, à venda nos locais habituais, custam entre €28 (plateia em pé) e €34 (bancada).

 

Fonte: Palco Principal

Ana Carolina lança clipe da faixa “Problemas”

 

A cantora Ana Carolina lançou o clipe da faixa “Problemas“. O novo single da artista faz parte da trilha sonora da novela “Fina Estampa”, da Rede Globo.

O clipe mostra cenas de um romance entre duas garotas em preto e branco. Ana Carolina aparece tocando e cantando a música em algumas cenas do vídeo.

Assista ao clipe da música “Problemas”, na íntegra:

 

 

Fonte: Cifraclub

'O Povo Inteiro' com o Jammil!

Já está na programação das rádios de todo o Brasil, a nova música do Jammil, “O Povo Inteiro”. A novidade da banda de Manno Góes e Levi Lima conta com a participação especial da cantora Ivete Sangalo. A canção, uma composição de Levi e Manno, foi gravada em Salvador, no Groove Estúdio, de Durval Lellys. O Povo Inteiro promete ser um dos grandes hits do verão e faz parte do DVD “Jammil na Real”, com previsão de lançamento em janeiro de 2012, pela Som Livre.

A música está disponível no www.portaldojammil.com.br.

 

Fonte: Axezeiro

Lançamento da Semana em Portugal

 

Em Julho de 2010, a cantora e compositora Ana Carolina estreou o projecto “Ensaio de Cores”, misturando a sua música e a apresentação, em primeira-mão, de uma exposição de telas da sua autoria. Além de sucessos e canções inéditas, o espectáculo trazia no seu alinhamento, canções de outros compositores, num formato intimista e com o acompanhamento de uma banda de mulheres especiais.

O projecto “Ensaio de Cores” nasceu de uma grande paixão de Ana Carolina pela pintura. “A pintura se instalou fortemente em mim em meados de 2002, pouco antes do lançamento de Estampado, um álbum tão emocionalmente conturbado, que cheguei ao ponto de criar uma tela para cada canção. Para aliviar a sensação aflitiva do registro das canções em estúdio, eu pintava para ver aquelas canções que só ouvia. De lá pra cá não parei mais”, conta Ana Carolina. “A pintura elimina involuntariamente os limites que conheço e que invento para a música. Não estou em busca somente da beleza, quero, sobretudo, da comunicabilidade visual”, explica.

Além do espectáculo inédito, em “Ensaio de Cores”, as telas da cantora foram colocadas à venda nos “foyers” das casas onde o concerto foi apresentado, tendo parte do seu valor revertido em benefício de entidades dedicadas a projectos de prevenção e educação da diabetes que a cantora, diabética desde os 16 anos, apoia há quatro anos. Estas mesmas telas, foram utilizadas pelo “vídeo-maker” Grima Grimaldi para a produção dos vídeos projectados como cenário do concerto.

Apresentando-se pela primeira vez com uma banda só de mulheres, em “Ensaio em Cores” Ana Carolina foi acompanhada no piano por Délia Fischer, uma das instrumentistas mais renomadas no Brasil, e com extenso currículo de apresentações em festivais de Jazz na Europa. No violoncelo, Gretel Paganini que, com apenas 28 anos, já é reconhecidamente a nova revelação da música erudita no Brasil e que coincidentemente, apresentada por Délia Fischer a Ana Carolina como a melhor violoncelista da sua geração, é também natural de Juiz de Fora, MG, terra natal de Ana Carolina. Na percussão e bateria, Lanlan, instrumentista arrojada, que já tocou com Marisa Monte e Cássia Eller e actualmente é integrante do grupo Moinho que se vem destacando no cenário na música contemporânea, no Brasil, como uma importante referência musical.

O espectáculo que originalmente foi concebido para quatro apresentações apenas: duas em São Paulo e duas no Rio de Janeiro, como um projecto especial junto a entidades parceiras de Ana Carolina ligadas ao atendimento de comunidades carentes nas questões referentes à diabetes, foi recebido de forma muito calorosa tanto pelo público quanto pela crítica, o que acabou por trazê-lo de volta às duas cidades para novas apresentações em 2011 e ainda, em mais de 12 cidades por todo Brasil. De volta ao Rio de Janeiro, para uma terceira temporada, foi gravado no Citibank Hall, no início de Setembro, para registo em CD DVD e Blu-Ray, com Producão Musical da própria Ana Carolina e Direcção Geral de Zé Henrique Fonseca, sendo um dos produtos de estreia da sua nova produtora a Goritzia Filmes – depois de anos como sócio e director da Conspiração Filmes. O áudio da gravação, ganhará ainda uma tiragem especial em vinil”, formato inédito na carreira de Ana Carolina.

Em Ensaio de Cores, Ana Carolina canta, toca guitarra, violão, pandeiros e baixo, em solo na releitura de Azul - clássico do repertório de Djavan. O concerto traz ainda as inéditas Você não sabe, de Antônio Villeroy, a primeira parceria de Ana Carolina com Edu Krieger – o samba Prá tomar três e as inéditas na interpretação de Ana Carolina – Todas elas juntas num só ser de Lenine e Carlos Rennó, Simplesmente Aconteceu de Chiara Civello e Dudu Falcão e Força Estranha – sucesso do repertório de Roberto Carlos, da autoria de Caetano Veloso e que ganhou nas rádios na interpretação de Ana Carolina aquando do lançamento do projecto “Elas cantam Roberto”.

A 12 de Dezembro, “Ensaio de Cores” chegam às lojas portuguesas no formato CD e digital, como um dos mais esperados lançamentos do ano, tendo a faixa “Problemas” (tema da novela Fina Estampa), já sido destacada com grande sucesso nas rádios brasileiras.

Alinhamento “Ensaio de Cores” (CD):

01 - RAI DAS CORES (Caetano Veloso)
02 - AS TELAS E ELAS (Ana Carolina)
03 - ALGUÉM DE DISSE (Evaldo Gouvêa/Jair Amorim
04 - VOCÊ NÃO SABE (Antônio Villeroy)
05 - CARVÃO (Ana Carolina)
06 - TODAS ELAS JUNTAS NUM SÓ SER (Lenine/Carlos Rennó)
07 - AZUL (Djavan)
08 - O VIOLÃO (Paulo César Pinheiro/Sueli Costa)
09 - FERIADO MASTER (Chico César) / O AMOR É UM ROCK (Tomzé) / ENTRE TAPAS E BEIJOS (Antônio Bueno/Newton Lima)
10 - PRÁ TOMAR TRÊS (Ana Carolina/Edu Krieger)
11 - SIMPLESMENTE ACONTECEU (Chiara Civello/Dudu Falcão)
12 - CLARIDADE (Ana Carolina/Aleh Ferreira)/ SÓ FALA EM MIM(Ana Carolina/Antônio Villeroy/Celso Fonseca) / PRÁ RUA ME LEVAR (Ana Carolina/Antônio Villeroy)
13 - FORÇA ESTRANHA (Caetano Veloso)
14 - STEREO (Ana Carolina/Antônio Villeroy)
15 - PROBLEMAS (Ana Carolina/Chiara Civello/Dudu Falcão)

  
Fonte: Inside

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Em tempos de crise na indústria fonográfica, a vender um milhão de discos parece uma marca impossível. Mas Paula Fernandes conseguiu.

Seu mais recente trabalho, "Paula Fernandes ao Vivo", ultrapassou a barreira do milhão em agosto, somando CDs e DVDs. Num cenário em que 50 mil cópias já garantem um disco de ouro, 150 mil um de platina e 250 mil um de diamante, os números da cantora são um feito e tanto. Mas ela encara o sucesso com naturalidade.

"Só tenho a agradecer a todos que adquiriram meus CD e DVD originais. Provamos que é possível vencer a pirataria com talento", afirma a artista ao iG. Ela classifica o sucesso como "um marco" e também "um momento único". E reconhece que esse um milhão aumentou a pressão em relação ao seu próximo trabalho.

"Com certeza a responsabilidade aumenta", afirma. No momento, ela já está trabalhando na produção de seu novo disco. Mas, por enquanto, prefere não adiantar detalhes sobre ele. Repertório e participações ainda são mantidos em segredo. "Esperamos que ele também seja recebido com muito carinho por todos", resume.

Apesar do mistério, ela deixa escapar uma possível data de lançamento. "O novo álbum está previsto para sair já no início de 2012", revela. Enquanto o novo disco não sai, é possível ouvir a voz de Paula Fernandes no novo álbum da dupla Victor e Leo, "Amor de Alma". Ela canta com os dois na faixa "Sonhos e Ilusões".

 

"Eles são uns queridos", diz a artista sobre o duo, de quem ela é amiga há dez anos. "Sou muito fã da dupla e foi uma honra fazer parte deste projeto maravilhoso", conta. Victor também é só elogios à cantora. "Ela já gravou algumas músicas nossas e, quando escutou 'Sonhos e Ilusões', deu a entender que queria gravar também. Aí eu falei para ela: 'Tudo bem, pode gravar. Mas tem que ser no nosso disco'. Ela topou", lembra.

 

 

Quem vê tanto sucesso nem imagina que, há alguns anos, ela quase pensou em desistir de cantar. Aos 18 anos, entrou em depressão diante da falta de perspectivas na carreira. A essa altura, ela já tinha quase uma década de vida artística. Fez seu primeiro show aos nove anos e lançou o disco de estreia aos dez.

"Não escolhi música, a música me escolheu. Aos oito anos, aprendi uma canção e mostrei para minha mãe. Ela se emocionou muito e me pediu para cantar de novo. Estou cantando até hoje", lembra. Ela encara as dificuldades passadas com serenidade. "Passei por momentos muito difíceis, mas acredito que tudo na vida tem a hora e o momento certo para acontecer", resume.

No caso de Paula, os momentos certos começaram a aparecer em 2006, quando ela gravou a música "Ave Maria Natureza" para a novela "América". De lá para cá, sua carreira veio numa ascendente. Mas o estouro nacional só aconteceu no ano passado, quando ela fez uma participação especial no especial de final de ano de Roberto Carlos.

A parceria deu origem a boatos sobre um possível namoro e uma posterior briga dos dois. Ambas as informações negadas por Paula. "Rolou uma sintonia grande, me sinto muito privilegiada. Foi um sonho. Mas não nos falamos mais depois do show. Estamos com as agendas lotadas", afirmou, na época do lançamento de seu DVD. Hoje, ela se recusa a falar sobre o caso.

Outro assunto que incomoda Paula é a tentativa de classificar sua música. Quando perguntada o que sente quando classificam seu som de sertanejo universitário ou sertanejo pop, ela responde: "Nunca gostei de rotular minhas canções. Sou uma representante da música popular brasileira".

 

Fonte: Último Segundo

"Ai Se Eu Te Pego", com Michel Teló: a música do ano no Brasil

 

Os versos "Nossa, assim você me mata / Ai, ai se eu te pego" são os mais cantados em todo o Brasil neste 2011. Culpa do cantor Michel Teló, que lançou a música "Ai Se Eu Te Pego" em julho e, desde então, domina as paradas do país.

Em apenas quatro meses, o clipe, gravado ao vivo em Curitiba, já bateu a marca de 65 milhões de visualizações no YouTube. É o recorde para um vídeo de música brasileira no site.

"Ai Se Eu Te Pego" ultrapassou fronteiras. No final de outubro, virou notícia na Europa depois que o craque Cristiano Ronaldo dançou a coreografia da canção para festejar um gol do Real Madrid.

Desde então, a dança virou mania entre os jogadores do velho continente. Na última terça (29/11), chegou à Inglaterra: o brasileiro Lucas repetiu os passos com Maxí Rodriguez e Sebastián Coates ao comemorar um gol do Liverpool. Ainda no futebol, "Ai Se Eu Te Pego" é a música preferida de Neymar.

A música também chegou ao aristocrático mundo do tênis: na festa da Espanha pela conquista da Copa Davis, o tenista número 2 do mundo, Rafael Nadal, dançou "Ai Se Eu Te Pego" ao lado dos companheiros de equipe David Ferrer, Feliciano López e Fernando Verdasco.

Ao iG, Michel Teló confessou estar surpreso. "Não tem como esperar algo assim. Ultrapassou tudo o que eu imaginava que pudesse acontecer", afirma o cantor. "Vi que a música é a mais baixada em Portugal, na Espanha, na Itália... Cara, é maravilhoso isso."

 

 

Apesar de lançada na internet em julho, "Ai Se Eu Te Pego" só estará disponível em disco na semana que vem. É quando chega às lojas o CD e DVD ao vivo "Michel na Balada", que Teló gravou este ano em São Paulo, Curitiba, Floripanópolis, Ribeirão Preto e Goiânia.

 

 

 

O que pouca gente sabe é que "Ai Se Eu Te Pego" tem uma origem antiga. A primeira versão da música apareceu no final de 2007 em Porto Seguro, no litoral sul da Bahia. A responsável é Sharon Acioly, animadora do Axé Moi (um palco montado na praia de Porto Seguro) e também autora de outro grande sucesso, o funk "Dança do Quadrado".

"Tudo começou com uma animação de palco que eu fazia. Não tinha nem a música ainda, era só o refrão com uma batida de funk", conta a autora ao iG. Os versos "Nossa, assim você me mata / Ai, ai se eu te pego" eram cantados por Sharon para chamar seus dançarinos. Na época, a canção foi apelidada de "Funk do Nossa" e foi registrada por Sharon com o nome de "Assim Você Me Mata".

 

Aí foi a vez de outro compositor, Antonio Dyggs, entrar em cena. Ele ouviu o funk de Sharon numa viagem a Porto Seguro e achou que aquilo poderia se transformar num forró. Ao voltar à sua cidade, Feira de Santana (também na Bahia), começou a trabalhar em cima daquele refrão - o resultado foi a primeira versão de "Ai Se Eu Te Pego", finalizada em 2008.

A composição virou música com a banda Meninos de Seu Zeh, empresariada por Dyggs. "Na época, a letra era diferente. Em vez de 'sábado na balada', eles cantavam 'sábado na Kabana', que é a casa noturna que eu tenho aqui em Feira de Santana", explica o compositor. A canção foi um sucesso regional e atraiu a atenção de um grupo de forró de Salvador, o Cangaia de Jegue.

 

 

Com o Cangaia, "Ai Se Eu Te Pego" transformou-se num sucesso na Bahia em 2010, e então atraiu a atenção de outro grupo, o Garota Safada, do Ceará. Veio então a terceira versão da música, que foi tocada em todo o Nordeste e foi um dos grandes sucessos do São João deste ano. Foi só ali, em junho, que a canção chegou aos ouvidos de Michel Teló e de seu irmão e empresário, Teófilo.

 

 

Segundo Antonio Dyggs, foi Teófilo quem percebeu que a música tinha potencial para conquistar o país. O vocalista do Canguaia de Jegue, Norberto Curvêllo, acredita que a aposta que não tinha como dar errado. "Foi um sucesso fácil. Nós já havíamos testado na Bahia", ri. "Se você comparar a nossa versão com a do Michel, verá que elas são quase iguais."

Qual o segredo de tanta popularidade? Segundo o produtor Carlos Eduardo Miranda, "Ai Se Eu Te Pego" é "música de reprodução". "É uma canção para o pessoal sair, dançar e depois fazer filho", ri. "É a grande tendência da música brasileira atualmente. Nesse sentido, o novo sertanejo é igual a funk ou forró: é tudo música para fazer filhinho."

 

"Ai Se Eu Te Pego" em inglês?

Após tomar conta do Brasil e começar a dominar a Europa, o próximo passo é a América do Norte. Michel Teló conta que está planejando gravar uma versão em inglês de seu sucesso. "Desistimos de fazer em espanhol porque ela já está estourada em português mesmo", conta. "No momento, meu irmão está nos Estados Unidos acertando uma turnê por lá. Espero fazer em fevereiro ou março, se tudo der certo".

Enquando planeja sua primeira turnê pelos EUA, Teló se prepara para o lançamento do CD e do DVD ao vivo "Michel na Balada". Nesta sexta, o cantor divulgou mais uma música do disco, com potencial de hit: "Eu Te Amo e Open Bar".

Sobre a faixa, Teló diz: "Essa música é uma brincadeira. É eletrônica, bem diferente de tudo o que eu costumo fazer. Mas, como o DVD se chama 'Michel Teló na Balada', ela encaixa". Ele achou engraçado ao descobrir que alguns fãs já apelidaram a música de "housenejo". "Housenejo? É, pode ser".

 

Fonte: Último Segundo

Marisa Monte canta o mundo com "O Que Você Quer Saber de Verdade"

 

O sucesso de Marisa Monte não é fruto do acaso. Se aos 26 anos ela fazia turnês com 250 shows, aos 44 e com dois filhos, esta premiada artista brasileira persiste na busca do aperfeiçoamento com seu oitavo disco de estúdio. "Se uma pessoa tem sucesso é porque trabalhou para isso", afirma ela.

Passaram-se cinco anos desde o lançamento de seus dois últimos álbuns com músicas inéditas, "Universo ao Meu Redor" e "Infinito Particular", período dedicado para seu novo trabalho, "O Que Você Quer Saber de Verdade". Ela fez ainda uma turnê de dois anos e meio, foi coprodutora de um documentário, e dedicou-se a maternidade, o que mudou totalmente suas "prioridades".

"Precisei ficar um tempo em casa cuidando da família", conta. A cantora avalia como fundamental o papel da mãe no lar e declara que aproveitou essa pausa para ouvir a si mesma. Dessa maneira, ela chegou ao denominador comum deste disco, de corte "existencialista": "a busca do prazer, da felicidade, a liberdade para aproveitar a vida".

Todo esse pensamento salpicou suas novas canções. Algumas foram escritas desde sua última turnê e foram crescendo com o passar dos meses, por isso a gravação de "O Que Você Quer Saber de Verdade" foi "tão lenta".

 

Em seu afã de experimentar, Marisa colaborou com artistas novos, como o multi-instrumentista e ganhador de um Oscar, o argentino Gustavo Santaolalla, e o guitarrista brasileiro do Los Hermanos e da Orquestra Imperial, Rodrigo Amarante. Apesar da parceria com os novos talentos, seus colaboradores frequentes não ficaram de fora, "companheiros de muito tempo" como seu coprodutor, Dadi, assim como Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes, com os quais começou a trabalhar em 2002 no disco "Tribalistas".

"Tenho companheiros muito estáveis, mas sigo buscando renovação e novas sensações através de novos colaboradores", diz a artista, que divulgou este disco entre Rio de Janeiro, São Paulo, Buenos Aires, Los Angeles e Nova York. Sua última turnê, com o disco "Infinito ao meu redor" (2008), incluiu 140 concertos por 50 cidades, 15 países e quatro continentes.

Diante de sua nova "perspectiva de vida", ela adianta que aquelas turnês ficaram no passado, pelo menos até seus filhos crescerem. "Agora prefiro equilibrar as coisas, embora toda mãe trabalhadora enfrente o problema de como fazê-lo", confessa Marisa. "Este ano quero fazer 60 shows, mas acho que no final serão 80", ri resignada diante de suas múltiplas exigências de cantora.

Os 9 milhões de discos vendidos e três prêmios Grammy Latino provam as expectativas criadas em torno dela, cuja ascensão parece caminhar em paralelo a de seu país, que viveu grandes mudanças sob os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e, agora, com Dilma Rousseff.

"Dilma está fazendo um bom trabalho. Ela tomou as rédeas da herança de Lula, com o qual o Brasil começou a viver bons tempos", celebra a artista, quem admite que seria uma honra participar da cerimônia de abertura dos próximos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro.

 

Fonte: Último Segundo

«Chão» é o título do novo disco de Lenine

 

«Chão» é o título do novo disco de Lenine que já chegou aos escaparates nacionais.

Um dos elogios que mais tem sido aplicado ao novo álbum do brasileiro Lenine é o de ter ter conseguido compor um álbum, cheio em som e textura, sem bateria ou percussão – algo que nem se sente ao ouvir o disco.

E era precisamente essa a intenção de Lenine, aliada à vontade de explorar novas sonoridades, como explica o cantor na entrevista publicada na revista «Exame».

Um dos artistas mais badalados da música brasileira, Osvaldo Lenine Macedo Pimentel ganhou reconhecimento em Portugal através das colaborações com músicos como Maria Bethânia, Seu Jorge, Maria Rita, Mário Laginha e Maria João, e também  com Pedro Abrunhosa, no dueto «Diabo No Corpo» que fez sucesso no nosso país.

 

Fonte: Sapo Música

Nenhum de Nós lança revista que cobre sua trajetória

 

A banda Nenhum de Nós lançou nesta semana a “Nenhum de Nós Magazine”, uma revista que serve de canal de comunicação entre o quinteto e gaúcho e seus fãs.

Idealizada pelo empresário da banda, Antonio Meira, a publicação tem distribuição comercial em bancas de revistas, na loja virtual Stereophonica e também pode ser comprada durante os shows. A edição será anual, fato este que possibilita uma ampla atualização e cobertura em torno dos fatos marcantes envolvendo a carreira do grupo e seus projetos.

Neste primeiro exemplar, os leitores encontrarão um histórico do início da banda, então como um trio, e os seus primeiros passos rumo a conquista de um espaço no cenário do rock brasileiro do final dos anos 80. O Nenhum de Nós surgiu em 1986, na cidade de Porto Alegre e no início era formado por Carlos Stein (guitarra), Sady Hömrich (bateria) e Thedy Corrêa (baixo/voz). Ao longo da década de 90, Veco Marques (guitarra) e João Vicenti (teclados, acordeon e piano) foram adicionados ao grupo e desde então nenhum componente saiu do elenco.

São 25 anos de estrada, 14 discos e mais de 1650 apresentações, inclusive no exterior, em países como Uruguai, Argentina e China.

 

Fonte: Cifraclub

Ouça a nova música de Fernando & Sorocaba com o cantor Luan Santana

Everest é a nova música de Fernando & Sorocaba, em parceria com o cantor Luan Santana.

A composição estará no novo trabalho da dupla, com lançamento previsto para fevereiro de 2012.

 

Abaixo, ouça Everest, acompanhando a letra da música.

 

Fernando & Sorocaba - Everest (part. Luan Santana):

Eu vou contar meu segredo
Falar para o mundo inteiro
Tatuar o seu nome
Roubar o seu beijo
Porque eu te amo sem medo

Quer saber
Faço de tudo pra te merecer
Quer saber
O impossível é pouco pra você

Vou escalar o Everest com uma mão só
Atravessar o oceano em um barco de papel
Se for preciso eu posso até roubar um avião
Pra te levar pro céu

Eu corro a cento e vinte com o carro na contra mão
Eu me lanço ao vento do décimo quinto andar
Aprendo a voar pra te provar
Que a fé move montanhas
E eu movo o mundo pra te amar

Eu atravesso o universo mudo o meu destino por você, por você

 

 

Fonte: R7

A Banda Mais Bonita da Cidade em entrevista: "É uma felicidade imensa saber que conseguimos chegar até Portugal"

São A Banda Mais Bonita da Cidade e a mais simpática, descontraída e feliz também, certamente. Aterram em Portugal, diretamente do sudeste brasileiro, nos primeiros dias de dezembro, para três atuãções - a primeira das quais em Lisboa, no âmbito do Vodafone Mexefest. Na bagagem trazem o álbum de estreia, acabadinho de gravar, responsável pelo mega êxito Oração, "um verdadeiro inferno", que deixou, aquando da publicação do seu videoclip, todo o Brasil de sorriso rasgado no rosto. Não dispensam o contato com os fãs, que lhes financiaram e alinhavaram o primeiro disco, e são fãs assumidos de Ornatos Violeta, dos quais elegem o tema Capitão Romance. Prontos para saber mais sobre a banda mais «acidental» de sempre?

 

 

Palco Principal - Como e quando surge A Banda Mais Bonita da Cidade?

Uyara Torrente – A Banda Mais Bonita da Cidade surge em 2009, entre amigos. Não era nossa intenção formar uma banda profissional, mas sim reunirmo-nos, tocar umas músicas que todos gostássemos e, acima de tudo, divertirmo-nos. Nunca houve qualquer seleção, nunca as aptidões de ninguém foram testadas, apesar dos «meninos» serem mega competentes e tocarem super bem.

 

PP – Formaram-se em 2009, mas só em 2011, após a publicação do videoclip de Oração no Youtube, alcançaram o reconhecimento do público brasileiro em geral. Como foi, de um momento para o outro, lidar com uma enorme visibilidade, instantânea e inesperada?

UT – Como disse, nós não tínhamos grandes pretensões. Eu trabalhava como atriz e os «meninos» tinham os projetos deles. Amávamos muito a banda, mas ela era, para nós, um refúgio, quase um lugar de descanso. Podermos passar, de um momento para o outro, a dedicarmo-nos só à banda é muito gostoso, podermos investir, única e exclusivamente, em algo que todos gostamos foi uma surpresa, uma surpresa boa. Tivemos que abandonar os nossos projetos anteriores, é claro. Qualquer coisa que não fosse relacionada com a banda teve que ser bloqueada. Por exemplo, eu tive que ser substituída em algumas peças e os «meninos», que trabalhavam em estúdio, tiveram que pedir dispensa. Graças a Deus, os chefes não colocaram qualquer problema, todos nos felicitaram a deram super apoio. De repente, o meu facebook lotou. Passámos a receber muito, muito, muito feedback das pessoas, que faziam questão de dar a sua opinião. Passámos, também, a ser reconhecidos na rua, no aeroporto, o que gera situações engraçadas, como quando nos pedem para tirar fotografias. Na verdade, a nossa rotina mudou muito. O primeiro mês, principalmente, foi louco, emagrecemos todos devido à ansiedade. Foi muito maluco, mas todos lidámos bem com a situação.

 

PP - Como «resposta» ao sucesso do vosso vídeo, surgiram na Internet várias paródias, entre as quais, “A Banda Mais Bonita da Internet”. Lidam bem como todo esse movimento?

UT – Na verdade, achamos super divertido essa coisa das paródias! Imagina: num dia, fazes um vídeo como quem não quer nada; no outro, as pessoas dão-se ao trabalho de falar e fazer paródias sobre isso. Isso só pode ser um bom sinal! É sinal que afetámos as pessoas, seja positiva ou negativamente. Se virmos bem, as pessoas pararam pelo menos cinco minutos do seu dia para se dedicar, de certa forma, a nós.

 

PP – Mas, afinal, como se dá o encontro entre o tema Oração, originalmente composto por Leo Fressato, e A Banda Mais Bonita da Cidade?

UT – Conheci o Leo na faculdade. Sempre gostei muito do trabalho dele, é lindo! Até que um dia ele me mostrou essa música. Estávamos, penso eu, em 2007. A música é um verdadeiro inferno, ela não sai, simplesmente, da cabeça. Fiquei mesmo muito «ligada» na música e, um dia, resolvi mostrá-la para a «galera» da banda. A Oração é, para mim, uma espécie de mantra, mexe muito comigo, dá-me uma sensação boa, e só me apetece repeti-la vezes sem conta. Além do mais, é uma música que vai crescendo, que vai «endoidando», é a típica música de final de «show». Um dia, resolvemos experimentá-la em palco, num teatro. Foi super «legal», mas optámos por não voltar a tocá-la, pois tínhamos outras músicas mais «engatilhadas». Mas, quando começámos a falar em gravar um vídeo, pensámos logo nela. Era nossa intenção ter gravado no final de 2010, de forma a oferecermos o vídeo como presente de Natal para as nossas famílias e amigos. Só que no dia em que era suposto termos gravado, choveu muito e não foi possível avançarmos com a ideia. Passámos todos o fim de ano frustrados, claro está. Quando regressámos a Curitiba, retomámos de imediato a ideia, sendo que uma amiga nossa disponibilizou uma casa bonita, centenária, para o efeito. Decidimos, então, fazer um plano sequência. A ideia era irmos passando de divisão em divisão e, à medida que mudássemos de divisão, a música ia crescendo. E pronto, quando «botámos» o vídeo no ar, aconteceu toda esta maluquice!

 

 

 

PP – Nunca recearam serem uma banda de One Hit Wonder, isto é, serem eternamente reconhecidos por essa música, não voltando a conquistar igual sucesso com qualquer outra?

UT – Nem por isso, até porque, para nós, foi tudo lucro! Esperávamos tão pouco… Além disso, sempre soubemos que tínhamos um bom repertório e que, a partir do momento em que as pessoas conhecessem os nossos outros temas, iriam sentir-se afetadas, tal como se sentiram com a Oração. E assim foi: a partir do momento em que «estourou» a Oração, os nossos outros vídeos começaram a ganhar muitas visualizações. Quando fizemos o nosso primeiro «show» em São Paulo, as pessoas já sabiam todo o nosso repertório, foi muito impressionante! Ou seja, nunca chegámos a ter esse medo, até porque não houve tempo para tal. Só agora acabámos de gravar o disco!

 

PP – O vosso disco já chegou às lojas do Brasil?

UT – Para já, só às lojas virtuais. A edição física só chegará às nossas mãos quando regressarmos ao Brasil, depois dos concertos em Portugal.

 

PP – Optaram por uma edição independente, certo? Porquê?

UT – Sim, optámos por um sistema sobre o qual já falávamos mesmo antes deste boom acontecer, que se chama Sistema de Financiamento Coletivo. Quando a Oração «estourou», fomos contactados por várias editoras, praticamente todas aqui do Brasil entraram em contacto connosco. Mas, estando numa gravadora, teríamos que seguir algumas regras de mercado e nós não estávamos dispostos a isso. Era essencial afirmarmo-nos pela autonomia. Seria muito difícil para nós ter na equipa alguém a dizer-nos o que fazer. Queríamos ser independentes, ter total autonomia sobre o nosso trabalho. Seria muito duro e muito triste para nós abrirmos, neste momento, espaço para pessoas ou coisas que não nos pertencem verdadeiramente.

 

PP – Correu bem a experiência?

UT – Sim, em quatro dias arrecadámos o dinheiro suficiente, mais até. Pedimos cerca de 48 mil reais e conseguimos um pouco mais do que 50! Podia ter corrido mal, mas «rolou» da melhor maneira. E o processo de gravação também foi muito rápido, demorámos cerca de um mês, e ficámos muito satisfeitos com o resultado final. Acho que é um disco que retrata muito bem o nosso momento. A crítica também tem sido generosa, logo estamos muito contentes, até porque foi tudo feito por nós. Os «meninos» são todos formados em produção sonora, foram eles que se responsabilizaram por todo o processo.

 

PP – Além de contribuírem monetariamente, os fãs também ajudaram na escolha do alinhamento do disco…

UT – Sim. Para entrar no disco, cada música tinha que conquistar determinado valor, e eram os fãs que escolhiam para que músicas queriam direcionar o seu dinheiro. Oração foi a primeira a estar garantida no disco, claro. Acabámos por conseguir «fechar» 11 das 12 músicas que tínhamos colocado online. E depois gravámos uma 12ª música, em jeito de agradecimento.

 

 

 

PP – A maioria dos temas que compõem o álbum são versões de autores e compositores vossos amigos, de Curitiba. Preferem a desconstrução de temas à construção de raíz?

UT – Sim, gostamos de ouvir a música, desconstrui-la e dar-lhe a nossa versão. É como uma brincadeira para nós.

 

PP – Não há, no disco, espaço para temas inéditos?

UT – De certa forma, acabam todos por ser inéditos, na medida em que os nossos amigos são artistas independentes, sendo que a maioria deles nunca editou um disco. Mas sim, há um tema composto pelo Rodrigo, o nosso guitarrista, para a sua antiga banda, que aproveitámos, visto ser a «nossa cara» - é o Aos Garotos de Aluguel.

 

PP - Estreiam-se nos palcos portugueses em dezembro. Estão entusiasmados?

UT – Até fico com vontade de chorar, quando falo dos concertos em Portugal. O meu irmão mora em Lisboa e é muito raro vermo-nos. Nos últimos cinco anos, penso que só o vi uma vez. É complicado… Então, quando ele me contou, super emocionando, como estava a repercussão da banda em Portugal, eu só conseguia dizer: ‘Meu Deus, como assim? Não acredito!’. Claro que, através do facebook, vamos tendo uma noção da nossa popularidade em Portugal. Recebemos muitas mensagens de Portugal, temos muitos fãs portugueses a implorar pela nossa visita. É uma felicidade imensa saber que conseguimos chegar até aí. E quando nos deparámos com a possibilidade real de ir até aí, bem, foi super bonito! Eu, por exemplo, nunca saí do Brasil! E tenho muita curiosidade em conhecer Portugal! Quando penso que daqui a umas semanas vamos estar aí, só consigo dizer: ‘Meu Deusssssss’!

 

PP – Estão familiarizados com algum artista ou música portuguesa?

UT – Tem uma música que adoro! O refrão é assim: ‘Eu vi, mas não agarrei…’.

 

PP – É a Capitão Romance, dos Ornatos Violeta…

UT – Isso! Foi o Rodrigo que ma gravou. Nós queríamos, inclusive, fazer uma versão dessa música nos nossos «shows» em Portugal, mas não sei se vamos conseguir…

 

PP - O que podemos esperar do concerto no Vodafone Mexe Fest? Vão ser a banda mais bonita do festival?

UT – Não sei se vamos ser a banda mais bonita do festival, mas, com certeza, seremos a banda mais feliz! Estamos a preparar esse «show» com muito carinho, muita felicidade.

 

Fonte: Palco Principal