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Música do Brasil

Música do Brasil

Lançamento da Semana em Portugal

Vanessa da Mata - Bicicletas, Bolos e outras Alegrias

 

 

Leveza é a palavra. Depois de escutar o novo disco de Vanessa da Mata é essa a palavra que flutua dentro de mim, como eu mesmo, perdido do peso e de outras gravidades, me sinto capaz de sonho e viagem. Entender não é exactamente o que se quer, depois dessa inundação. Acredito, no entanto, que essa leveza surge pelo talento de Vanessa para costurar palavra e som, como se ela soubesse que poesia e música são dois nomes de uma mesma linguagem divina. Esta nova obra de Vanessa é um tapete de fiações diversas, como tecida de vidas foi a sua própria vida. Citando a própria autora, são "palavras que rezam", palavras para serem ditas pelo corpo, canções para se ver versos.

Acertei com Vanessa escrever umas tantas linhas para este disco estava eu, há uma semana, saindo do Brasil para Moçambique. Durante a viagem de regresso, me compenetrei que eu precisava conhecer melhor o trabalho dessa jovem, mas já consagrada compositora e intérprete brasileira. O que eu conhecia, porém, já me levara à aceitação da incumbência, como um adolescente entusiasmo. Eu tinha encontrado a cantora no ano anterior, num restaurante do Rio. Na altura, já me havia apaixonado por canções dela que me tomaram pela cintura e me conduziram a poéticas vagueações.

Nessa noite, jantamos com amigos e ficamos amigos. Vanessa estava preparando-se para um show que decorreria umas poucas horas depois. Pensei no momento: se fosse eu, em véspera de espectáculo, estaria já morrendo de parideiras dores. Mas ela ali estava, completa e serena, como se não houvesse a vizinhança de um caminhar descalça sobre o labaredas. A razão dessa serenidade não seria qualquer coisa que pudéssemos chamar de traquejo profissional. Vanessa cantaria com a mesma naturalidade com que ela estava ali desfiando palavras e tecendo lembranças. Dela me ficou uma indelével impressão de luminosidade, como se nela se confirmassem as palavras da sua própria canção "a manhã chega, chega, chega...".

Em manhã eterna viviam a sua alma, a sua voz. Essa mulher que Maria Bethânia já havia chamado de "palmeira imperial" inspirava em mim o efeito da fronde das palmeiras: um repouso na fronteira entre sombra e Sol.

Disse a Vanessa que este meu breve texto seria apenas a confissão de uma emoção, a impressão de quem não sabe senão do gosto de converter a vida numa infinita escuta. Foi assim que ouvi o novo disco Vanessa. Talvez "ouvir" não seja o verbo certo. É preciso deixar-se tomar por esse embalo de fala e canto, esse balanço que nos faz dançar versos.

Nesta obra nova é difícil vislumbrar um padrão musical definido. As misturas são intencionais, várias e plurais, desde um piscar de olhos à tradição popular brasileira até ao namoro com esta áfrica onde eu faço chão e céu. Mas existe uma constante que se sobrepõe a esta diversidade. A alusão à luminosidade, à lua, ao Sol, é recorrente na maior parte das faixas. E isso confirma toda a minha lembrança: Vanessa vem à tona da luz para respirar. E para nos fazer respirar não armas claridade. Cada canção é uma janela. Que se abre para o lado de dentro do Sol.


Mia Couto,
Maputo, Setembro de 2010

*****

CD Bicicletas, Bolos e outras Alegrias

Faixa a faixa por Vanessa da Mata

1 - O Tal Casal
Essa é uma música declaradamente romântica. Me lembro de uma frase que alguém da minha família dizia quando eu era criança: "quem eu quero não me quer, quem me quer mandei embora" ou "ninguém me ama, ninguém me quer, vou ser freira no sacrecouer". Pensei que essa música pudesse ser o contrário disso quando a escrevi, romântica e bem resolvida. Tem um arranjo que gosto muito, Marcelo Jeneci colabora intensamente, junto com a banda, do começo ao fim. O que gosto nela é que ela começa suave e se intensifica principalmente do meio pro final, crescendo ao contrário de um arranjo certeiro que geralmente começa com tudo. Ela ganhou cordas que a engrandeceram... As cordas, o violino, geralmente, dão glamour a canção, principalmente aquelas que falam de amor. As cordas fazem uma linha como se flutuassem dentro da harmonia. Eu acho que realmente ela ficou muito bonita!

2 - Fiu Fiu
Sempre gostei desse assovio, acho popular e indicado para mulheres mais voluptuosas. Quis colocá-lo em uma contradição do que rola hoje em dia. Você, sendo mulher, quer ser bonita para os homens ou para as mulheres? Tudo isso depende. Se quer o assovio é melhor estar “provida de carnes”. Se quer estar na moda, a moda é feminina, precisa estar magra, o quanto? É disso que se trata essa canção.

3 - Te Amo
Eu sempre ouvi a música “Primavera” e a achava incrível e perguntava: como Tim Maia numa frase tão kitsch, tão clichê, consegui fazer aquela música linda... ? Eu adoraria fazer uma canção que tivesse “te amo”, mas que tivesse também esse “clichê ideal”, que tivesse um assunto a mais, como essa música tem. Não há como comparar, mas eu queria que ela levasse a uma vontade de ouvi-la sempre, que a gente se identificasse e entrasse nela. Queria que ela falasse um pouco desse medo que todo mundo tem de se entregar, de se soltar, porque é disso que ela trata.

Adoro as cordas que embalam esta canção. Elas têm romantismo, cores, imagens... Foi um arranjo muito pronto do começo ao fim.

4 - Meu aniversário
Meu aniversário foi feita no dia do meu aniversario, 10 de fevereiro, na Bahia.
Eu estava com muito bom humor, como sempre estou nos meus aniversários! Eu adoro fazer aniversário! Tem gente que fica mal, que pensa só no fato de estar envelhecendo. Eu amo! É sempre uma festa, eu me sinto em um dia especial. Acho incrível, saio na rua me divirto, acho que é realmente o meu dia! Quero sempre fazer uma comemoração. Meu aniversario foi feita assim, para mim, para eu dizer "parabéns eu"!

5 - Vê se Fica bem
Essa música pega os rapazes de uma maneira muito maluca... Dois rapazes que ouviram essa música durante as gravações ficaram tão cismados que voltaram pra suas namoradas... “Ai, eu estou sentindo uma coisa... Ela fala exatamente isso pra mim... Vê se come bem, vê se dorme bem”, que é uma maneira feminina mesmo de cuidar. Eu fiz essa música pensando numa coisa não assumida de alguma das partes e foi providencial. É uma música doce, mas que pode ser ácida.

6 - Bolsa de grife
É uma música ligada a auto estima. Sempre pensei que as grifes funcionam muitas vezes para uma auto afirmação. Vejo pessoas que não tem dinheiro e que, mesmo assim, compram coisas caríssimas apenas para manter as aparências de vencedoras, bonitas, legais... Acho que essa música foi feita pensando nos arranjos dos Mutantes.

7 - As Palavras
Não gosto de falar o que cada música tem de significado pra mim, porque isso acaba limitando a imaginação de cada um. Quero que cada um beba a música e sinta o gosto dela, da sua maneira. As Palavras é isso, cada palavra tem seu significado, sua energia... Se pecado não significasse pecado, poderia significar amor... Depende do que você entende disso. Essa música dá um gosto de Roberto Carlos em minha boca, quando eu a canto, lembro muito dele.

8 - Bicletas, bolos e outras alegrias
Ela tem cara de música que finaliza o show, totalmente rumo à lua. No encarte do álbum, traz a receita do bolo de fubá de minha Vó Sinhá, é mais uma homenagem que fiz a ela... Esse é um bolo da família. É uma brincadeira, uma música que é muito divertida, é o título do disco. Fala da bicicleta, fala do bolo, fala da necessidade de compartilhar com outras pessoas. Sempre falo dos doces, dos quitutes. Fui criada por uma vó quituteira que deixava sobre a mesa, durante toda a tarde, bolos e outros quitutes a quem quisesse se servir.

É isso: “Quem diz que faniquito não cura? Quem diz que açúcar e afeto não podem curar?". Esta frase eu tirei de uma lembrança que tenho da música “Com Açúcar, com Afeto” de Chico Buarque. Era mesmo assim na casa de minha avó, todos os carinhos se faziam com as mãos e com os quitutes. Era a reza da nossa família.

9 – Vá
Esta é uma parceria minha com o Lokua Kanza, eu fiz melodia e letra e ele fez harmonia. É uma música de despedida, de dor profunda... Eu mandei essa música pra uma cantora há algum tempo atrás, essa letra não estava pronta, e ela me devolveu e falou “eu não posso cantar essa música, eu não consigo, eu ouvi, eu aprendi, mas quando eu comecei a cantar eu só chorava...” e me devolveu. A canção tem realmente uma carga muito doída, muito difícil... Eu não sei onde busquei isso, deve ter sido de alguma desilusão passada na minha vida, ela tem uma morte sentimental dentro dela, uma desilusão muito profunda, mas que fecha no final todos os centímetros de um ferimento mortal. Ela pega pelo braço, mergulha o sujeito na dor e tira quando ela acaba. Me sinto como se saísse dela sã e salva. Como se estivesse pronta pra vida mais leve.

10 - Moro longe
"Moro Longe" tem um quê do Norte. A pessoa retratada é muito prática, muito objetiva... Tipo... “olha, tudo bem, eu vou pra sua casa, mas eu não quero nada mini, quero que você me apresente uma noitada boa!!” Ela tem uma negociação prática e certeira, que é a graça dela. Não há romance. É uma negociação maravilhosa, “se eu for aí, faça valer a pena”. Ela é bem percussiva. A gente tentou vários arranjos e, com certeza, esse foi o melhor.

11 - O Masoquista e O Fugitivo
Para mim ás vezes o fugitivo parece um sádico, em outros momentos penso que ele é apenas um sobrevivente daquela situação. É um prisma de quem quer a felicidade e não suporta a dramaticidade ao cubo. Ela é solar, dourada, e beijoqueira. Está passeando no calçadão em um dia de Sol cheia de sorrisos.

12 - Quando amanhecer
É fruto de um encontro bonito que tive com Gilberto Gil. Para mim foi é uma honra! O que falar dessa música? Ela diz tudo. Tenho profunda admiração pela obra de Gil desde que a conheço. Além do mais ele foi muito generoso indo ao estúdio e gravando essa faixa comigo. A vozes estão lindas e parceiras do começo ao fim, sem intercalações.

Fonte: Sony Music

Lulu Santos lança 2º CD e DVD Acústico MTV

 

Lulu Santos é um hitmaker. É incontestável sua capacidade em compor canções atemporais como Tudo Azul, Toda Forma de Amor, Um Certo Alguém, Como uma Onda, Tão Bem, O Último Romântico e A Cura.

É tanto sucesso que boa parte não entrou no primeiro projeto Acústico MTV que o cantor e compositor lançou em 2000. Por isso, Lulu agora se iguala aos Titãs e torna-se o segundo artista brasileiro a gravar dois discos somente com canções desplugadas. E o novo trabalho, lançado neste mês, sai em DVD e CD e traz sucessos como Tudo Azul, Adivinha o Quê?, Já É e Dinossauros do Rock. O trabalho conta com a participação especial de Jorge Ailton e Marina de la Riva.

 O cantor explica melhor.

- Singular, que foi o álbum que lancei no ano passado, é um trabalho obscuro da minha carreira, pois foi bem experimental. No final da turnê eu já estava cansado daquilo tudo e de saco cheio de música eletrônica. Calhou da MTV me convidar para gravar mais um acústico. Aceitei. Foi bom porque voltei para os instrumentos musicais tradicionais, bem distantes dos eletrônicos.

 Para Lulu, a escolha do set list foi fácil.

- Foi o que ficou de fora do primeiro acústico. Minha Vida e Tudo Azul, por exemplo, são canções importantes na minha carreira que mereciam uma roupagem acústica. Lulu acredita, no entanto, que o álbum é uma oportunidade de reavaliar a forma de tocar suas velhas canções. Nossas velhas canções ficam muito melhores. Quando, por exemplo, colocamos uma zabumba em Tudo Azul, percebemos que a música ficou mais potente.

No palco, além da zabumba, Lulu levou violões, saxofone, cítara, bateria e piano. Todos instrumentos tradicionais, completamente distantes da fase eletrônica dos últimos anos. O destaque do álbum fica por conta da participação da brasileira e filha de cubano Marina de la Riva dando um toque cubano nas músicas Adivinha o Quê? e Odara, de Caetano Veloso.

- Esse toque deixou as músicas completamente diferentes. Ela cantou divinamente.

 

Fonte: R7

Rick & Renner lança novo álbum com participação especial de Frejat

A dupla Rick & Renner lança nessa terça-feira (30) o 16º álbum de sua carreira, enfrentando o inegável sucesso do sertanejo universitário e misturando rock com acordes da viola caipira.

Essa Tal Liberdade, faixa escolhida para ser a música de trabalho do álbum, é a famosa composição de Chico Roque e Paulo Sérgio Valle que fez muito sucesso nos anos 90 com o grupo Só Pra Contrariar (de Alexandre Pires).

Outra novidade é a participação de Frejat na faixa Happy End, que dá nome ao CD. “Quando ouvi Happy End logo pensei: ‘isso tem a cara do Frejat!’, conta Rick, que também assina a produção musical do trabalho.

“A riqueza desse momento, quando há muito sertanejo universitário por aí, é poder apresentar todas as nuances, analisar isso em várias vertentes e, principalmente, procurar fazer o que a gente gosta”, explica Rick sobre a dificuldade de lançar um álbum de sertanejo romântico em meio ao movimento universitário.

Confira Essa Tal Liberdade:

 

 

Fonte: Vírgula Música

Rompendo elo paterno, Diogo Nogueira traça novo rumo em "Sou Eu - Ao Vivo" e diz que "é um processo natural da vida"

 

Considerado um dos nomes mais representativos da nova geração do samba, especialmente para o grande público, Diogo Nogueira sabe que a reputação traz na carona um sentimento de responsabilidade para o gênero. Mas o carioca, nascido na seara da música, não se intimida com o título. "Eu encaro isso numa boa. O que eu quero é fazer meu trabalho, e vamos nessa. Acho que isso que é o lance", defende ele, seguindo à risca o nome de seu disco "Tô Fazendo a Minha Parte". Este trabalho, lançado no ano passado, foi transformado no CD e DVD "Sou Eu - Ao Vivo", que chega agora às lojas.

O registro do novo trabalho de Diogo Nogueira foi feito no dia 23 de julho no Rio de Janeiro, berço do cantor, com o aval de figuras tarimbadas da música brasileira: estão lá dividindo os vocais com ele Chico Buarque, Ivan Lins e Alcione, além da participação do bandolinista Hamilton de Holanda. "São pessoas que eu tenho uma convivência há muitos anos e que eu admiro muito", disse Diogo ao UOL Música por telefone.
 
O repertório que predomina é do disco anterior "Tô Fazendo a Minha Parte", vencedor do recente Grammy Latino de melhor álbum de samba/pagode, mas há cinco gravações inéditas na discografia do cantor: "Razão Pra Sonhar" (parceria dele com Inácio Rios e Raphael Richard), "Vestibular Pra Solidão" (Alexandre Pires), "Da melhor Qualili" (Serginho Meriti e Claudinho Guima), "A Vitória Demora Mas Vem"(Juninho Thybau, Anderson Baiaco e Luis Café) e "Contando Estrelas" (Ciraninho/Rafael dos Santos).

 

Com um forte acento romântico, os sambas de "Sou Eu - Ao Vivo" mostram que Diogo traça um novo caminho em sua carreira, rompendo ainda mais com o elo que o liga à obra de João Nogueira. De lembrança, apenas o timbre parecido com o do pai e a homenagem que o cantor retoma no palco ao cantar "Além do Espelho", que João lançou em 1992. "É um processo natural da vida. Comecei a ver outros momentos, outras coisas da minha vida", ele conta.

 

UOL Música - Neste novo trabalho você foge do repertório do seu pai e parece traçar um novo caminho na sua carreira. É parte de um processo?
Diogo - É um processo natural da vida. A gente tem que construir uma história. No meu primeiro DVD, ao vivo, separei algumas coisas do meu pai para mostrar o que eu aprendi com as minhas influências, que eram totalmente dele, além de fazer uma homenagem por ele ser um dos grandes compositores da música brasileira. Depois, veio "Tô Fazendo a Minha Parte", que foi quando comecei a ver outros momentos, outras coisas da minha vida, da minha história. Comecei a misturar compositores da minha geração com gente que eu gosto, como Arlindo Cruz e Wilson das Neves, por exemplo. Tudo foi acontecendo muito naturalmente, não tenho uma obrigação de me desligar do meu pai.
 
UOL Música - Como foi receber no palco Chico Buarque, Ivan Lins, Alcione e Hamilton de Holanda?
Diogo - Foi maravilhoso. São pessoas que eu tenho uma conviência há muitos anos e que eu admiro muito. Chico já tinha me mandado a música "Sou Eu" do disco anterior e achei que o momento era especial para convida-lo para participar do meu show. O Ivan também, já gravei "Lembra de Mim" dele, que é uma música que eu pensava em cantar desde que comecei na música. A Alcione me conhece desde pequeno, é de casa. O Hamilton eu conheci no casamento do irmão dele, em Brasília, e nossa amizade se fortaleceu, já fizemos shows juntos. Ele é o Jimi Hendrix do bandolim. Tu vê ele tocando e fala que ele é louco. (risos)
 
UOL Música - E como foi feita a seleção das músicas do seu repertório e as canções que cada convidado cantou?
Diogo - Eu fiquei um ano separando as músicas que tivesse a ver com o meu mundo e a minha vida, e acho que consegui chegar aonde eu queria. O Chico cantou "Homenagem ao Malandro", que tem a ver com a Lapa, com o carioca e com gingado brasileiro. Com o Ivan foi a música que eu gostava muito, "Lembra de Mim". Para o Hamilton eu achei que "Lama nas Ruas" era ideal para ele fazer um solo lindo e dar uma diferenciada na música, uma roupagem nova em relação a outras gravações. A Alcione cantou "Amor Imperfeito", que é uma música de dois compositores da nova geração [Leandro Fregonesi e Ciraninho] e que eu achei que tinha tudo a ver com ela, com o jeito dela, com aquele vozeirão.
 
UOL Música - Qual foi o momento mais emocionante do show para você?
Diogo - Acho que três momentos foram bem importantes. O primeiro deles foi dividir o palco com Chico, foi uma honra para mim. Depois, dividir com Chico, Ivan e Hamilton juntos. Isso foi incrível. E, por fim, cantar "Além do Espelho", que fala da relação do pai e filho. É muito forte, me lembra muitas histórias que vivi com meu pai. Foi feita para o meu avô, e sempre que canto lembro do meu pai. Às vezes tenho a sensação de que ele já sabia que um dia eu poderia cantar para ele.
 
UOL Música - As comparações com seu pai te incomodam?
Diogo - Não, nunca me preocupei com isso, eu sabia que ia acontecer por ser filho de uma pessoa tão especial. O que aprendi com ele foi a fazer meu trabalho com honestidade. Essa é a minha base para seguir em frente e confiar no que estou fazendo.
 
UOL Música - O CD tem sete músicas a menos que o DVD. Quais critérios você usou para fazer esse corte?
Diogo - É que não tem jeito, tem que tirar música senão não cabe no CD. Por isso ficaram só 16 no disco, e eu quis escolher uma coisa mais alegre e dançante. É um disco para se divertir no churrasco.
 
UOL Música - Seu nome já é relacionado como o mais representativo da nova geração do samba. Existe uma responsabilidade nesse título?
Diogo - Ah, eu encaro isso numa boa. O que eu quero é fazer meu trabalho, e vamos nessa. Acho que isso que é o lance.
 
UOL Música - Você acabou de voltar de uma turnê pela Europa. Como foi recebido seu trabalho por lá e como serão os novos shows por aqui?
Diogo - O novo show estreia dia 27 no Rio, e o repertório é o mesmo do DVD "Sou Eu". Depois da gravação fiz essa turnê pela Europa que passou por Portugal, Itália, Inglaterra e Suíça. Lá eu separei um pouco de cada disco porque não tinha como eu mostrar ainda o DVD por completo, não tinha estrutura para isso. E foi maravilhoso, com repercussão grande, plantamos uma semente importante na Europa e já temos até proposta para voltar no verão europeu.

 

Fonte: UOL Música

Parangolé aposta em 'Tchubirabirom' para ser a sensação do verão

 

Nem parece que foi ontem que o Rebolation se impôs de forma onipresente aos ouvidos e quadris em todo o Brasil. Tão rápido quanto veio, a febre protagonizada pelo grupo Parangolé e seu crooner Léo Santana no último verão, se foi. Era de se imaginar que a turma baiana não tardaria a preparar uma nova dancinha para o povo agitar seus corpos e esquecer dos problemas no próximo Carnaval: vem aí o Tchubirabirom.

"Criamos esse nome em Salvador, onde surgem muitas gírias bem engraçadas. Vimos a galera dançando meio desengonçada, aí chamamos de Tchubirabirom, que quer dizer o tremer do corpo", define Santana. "Mas a galera logo vai interpretar de várias formas, tipo: 'Você já fez tchubirabirom hoje?'", vislumbra.

Novo CD do grupo de axé, Negro Lindo traz 13 faixas, entre elas a que ensina o novo rebolado (aprenda o passo a passo para não ficar por fora neste verão). A simplória letra de Tchubirabirom, criada a oito mãos, garante que "nesse Carnaval, eu sei que vai ferver". Mas, como sucesso não é uma equação matemática, caso a promissora música não emplaque, Léo Santana garante que tem outros trunfos na manga.

"O disco está repleto de sucessos, como Pista de Dança (dos versos 'O camarote é muito bom/Visão privilegiada /Tem muita bebida 'free'/E a cerveja é bem gelada')", aposta. "Acho difícil atingirmos o mesmo sucesso do Rebolation, que foi uma coisa de louco. Se acontecer, será lindo, mas o intuito é ao menos manter o sucesso do grupo e do artista Léo Santana", define o vocalista, por sinal, o único integrante a aparecer nas fotos do encarte, apesar do álbum creditado ao conjunto.

Outro carro-chefe do lançamento é a faixa-título. Apesar do refrão "Sou eu, negro lindo/ Sou eu, sou eu", o moço garante que não estava falando de si mesmo quando a compôs com Nenel (mesmo parceiro de Rebolation): "Sou narcisista, sim, mas essa é uma música pra geral. Eu trouxe a coisa da coreografia e da sensualidade, mas a banda já existia há 10 anos quando entrei, e sempre falava de conceitos. Daí rolou isso, de falar do negro".

Curiosamente, o grupo de melodias e letras de fácil entendimento é homônimo de uma obra do conceitual artista-plástico Hélio Oiticica. "Sempre me embolo com o nome desse cara", diverte-se Santana. "Era um cara que fazia umas vestimentas bem loucas, né? Mas o parangolé da gente é uma gíria que quer dizer 'fuzuê' em Salvador", explica, descartando já ter entrado em um penetrável (outra criação de Oiticica). "Tá doido! Não sou chegado nisso, não".

 

Autor da Dança do Bole-Bole, João Roberto Kelly é pai do Rebolation
Muito antes do Parangolé, o pianista e compositor João Roberto Kelly antecipava a tendência do rebolado em sua Dança do Bole-Bole. Gravada em 1976, a canção não dizia muito mais que "Mulherada, que dança é essa /Que o corpo fica todo mole?". Autor também de marchinhas antológicas, como Cabeleira do Zezé e Maria Sapatão, Kelly pode, então, ser considerado o pai (ou avô) do Rebolation.

"Apenas tirei o rebolado do pé da mulata e o trouxe mais para cima. É a mesma técnica que o Parangolé usou", compara. Por sugestão do jornal O DIA, o "criador" João Roberto Kelly e a "criatura" Léo Santana trocaram perguntas em um divertido pingue-pongue.

"Léo, você sabe dançar o meu bole-bole?", começa o veterano.
"Nunca ouvi a versão original, mas conheço bem a do Exaltasamba, que gravou a Dança do Bole-Bole recentemente", assume o novato, emendando na hora a melodia e a letra da música com propriedade. "Agora, Kelly, quero saber se você já sabe dançar o Tchubirabirom".

Kelly ainda não foi afetado pelo novo lançamento do Parangolé. "Mas do Rebolation eu gosto muito, e sei dançar bem... você quer ver?", devolve, às gargalhadas. O líder do grupo baiano se anima: "Claro! Quando eu chegar no Rio para lançar o disco novo, quem sabe não fazemos isso juntos, no palco?", sugere. O encontro promete ser imperdível.

 

Fonte: Terra Música

Sertanejos se destacam em premiação de música digital

 

A música sertaneja mostrou a sua força no 1º Prêmio de Música Digital, que aconteceu na noite desta terça-feira (23), no palco do Teatro Oi Casa Grande, no Rio de Janeiro. Das treze categorias que premiavam artistas e músicas, quatro foram levados por representantes do sertanejo universitário. A canção Meteoro, interpretada por Luan Santana, levou o prêmio de Música do Ano, na categoria Voto Popular.

O evento, que contou com uma apresentação ao vivo por Skype de Gilberto Gil, e com shows "analógicos" de Milton Nascimento com Tulipa Ruiz e Roberta Campos, de Otto com Céu, da banda Restart e do Pato Fu, teve algumas curiosidades. Diferente dos outros prêmios de música, neste, os nomes dos vencedores não estavam em um envelope. Para saber quem ganhou em cada categoria, o apresentador deveria clicar em uma tela de plasma. Nany, uma apresentadora digital, ia enumerando as categorias a serem premiadas.

Foram três grandes categorias: Vendas, Voto Popular e Reconhecimento.

Na categoria vendas, Pitty, com Me Adora, ganhou o prêmio de Música de Rock Mais Vendida. Valeu, do Exaltasamba, foi a Música de Samba e Pagode Mais Vendida. A Música Mais Vendida de Pop foi Borboletas, da dupla sertaneja Victor e Léo e Desabafo do Marcelo D2 se saiu melhor na categoria Música Urbana. Chora, me liga, interpretada por João Bosco e Vinícius, foi a vencedora dentre as músicas regionais e Maria Gadú com a sua canção Shimbalaiê foi a que se saiu melhor em MPB. Dentre as religiosas, a vencedora foi Faz um Milagre em Mim, de Régis Daneze. Halo, da Beyoncé, foi a Mais Vendida Internacional e Mais Vendida do Ano. Meteoro, de Luan Santana, foi a mais vendida na categoria Sertaneja.

Na categoria Voto Popular, além de Meteoro, interpretada por Luan Santana, a banda Restart ganhou como Artista Revelação e Móveis Coloniais de Acaju foram os Artistas do Ano.

Na última categoria, Reconhecimento, o Terra Sonora venceu o prêmio de Marca Mais Engajada Digitalmente. Os mineiros da banda Skank foram considerados os Artistas Mais Engajados Digitalmente, por suas realizações na web.

Dentre os apresentadores do prêmio, destacaram-se o vocalista da banda Jota Quest, Rogério Flausino, Carlinhos Brown, Milton Nascimento, Margareth Menezes, Ivete Sangalo e Martinho da Vila.

 

Fonte: Terra Música

Jammil faz parceria com cantor sertanejo

 

A galera do Jammil e Uma Noites levou o axé para a nova música de trabalho do cantor Léo Rodriguez. Intitulada Atmosfera, a canção trás a mistura de axé com sertanejo e promete ser um grande sucesso no verão, com uma letra alto astral e refrão fácil de cantar. A parceria conta com um clipe que já registra mais de 400 mil visualizações no Youtube, sendo um dos mais vistos do Brasil.
 
Clique aqui
e confira o vídeo!

 

Fonte: Axezeiro

Diogo Nogueira lança DVD ao vivo com sucessos e inéditas

 

Diogo Nogueira não tem do que reclamar em 2010. O ano se aproxima do fim com o sambista já carregando na bagagem um prêmio no VMB (MPB), um no Grammy Latino (álbum de samba/pagode), uma turnê pela Europa e, para completar, um novo trabalho.

 

Veja fotos do novo trabalho

 

Com inéditas e algumas músicas do seu trabalho anterior, Tô Fazendo a Minha Parte, chega às lojas em CD e DVD Sou Eu ao Vivo.

Em meio a intervenções com toques teatrais entre as músicas, convidados como Chico Buarque, Ivan Lins, Alcione, Hamilton de Holanda e a companhia de dança Carlinhos de Jesus incrementam o novo trabalho.

- Eu já vinha selecionando músicas e pensando neste DVD desde o Tô Fazendo a Minha Parte [2009]. Esse lance mais teatral é uma coisa que a gente já fazia em alguns shows, funcionou e achamos que seria interessante levar para o palco.

Entre as inéditas estão Razão pra Sonhar (Diogo Nogueira, Inácio Rios e Raphael Richard) e Vestibular pra Solidão (Alexandre Pires).

Entram ainda os hits Pelo Amor de Deus e Deixa Eu te Amar, conhecidos nas vozes de Emilio Santiago e Agepê, respectivamente, e sucessos do repertório do próprio músico. 

Desde o momento em que começou a pensar no repertório, conta  Diogo, a preocupação nunca foi compor.

- Pensei em inéditas e sucessos meus, mas em resgatar também sambas que já fizeram sucesso e estavam esquecidos, mesmo de outras pessoas. Tem sucesso do Zeca Pagodinho que ninguém sabe quem compôs. Acho importante valorizar os autores, sempre falo nos meus shows de quem são as músicas que estou cantando.

 Entre as participações, destaque para a de Chico Buarque, que surge sorridente e à vontade no palco para cantar Sou Eu, música que assina ao lado de Ivan Lins e deu de presente a Diogo.

A relação é antiga. Chico era amigo do pai de Diogo, o sambista João Nogueira.

- Chico me conhece desde pequenininho, frequento o sítio dele, jogamos bola lá. Ele é sempre muito carinhoso comigo e achei perfeito convidá-lo.

 

Shows


No próximo dia 27, Diogo estreia a turnê de Sou Eu com um show no Vivo Rio. A apresentação chega a São Paulo em fevereiro do ano que vem.

Mas, entre uma viagem e outra pelo Brasil, uma volta à Europa pode acontecer.

- Já temos propostas para voltar. Essa passagem por lá foi maravilhosa. Havia muitos estrangeiros nos shows, levamos CDs e DVDs pra distribuir e a repercussão foi muito boa.

 

Fonte: R7

Dois lados de Carlinhos Brown

 

 

 

 

A música de Carlinhos Brown sempre foi múltipla. Agora isso fica ainda mais evidente, quando o compositor lança dois discos simultâneos, irmãos no tempo mas de propostas bem diferentes. Em Diminuto a sonoridade é toda acústica, apresentando composições em forma de samba e bossa. Já Adobró é uma festa de timbres eletrônicos, onde as misturas imperam. Os dois CDs chegam ao mercado pela Sony Music com o bem vindo programa de patrocínio Natura Musical.

Entre o acústico e o eletrônico, Carlinhos foge de todos os rótulos que podem tentar vestir sua música. Timbalada-Tribalista-Tropical, aqui ele é melodista inspirado de belíssimas canções que acariciam a tradição da música brasileira. Mas também é o planetário que grita a festa misturando percussão e instrumentos eletrônicos, com peso de uma rave baiana. Dois (e mais) lados do artista inquieto.

O som é orgânico, de cor brasileira. Carlinhos é melodista sofisticado em Diminuto, álbum de capa branca e fina tez, que namora a bossa e o samba em composições muito inspiradas. Em Mãos denhas traz elegante participação de Chico Buarque declamando o poema Suor caseiro. Já em Verdade, uma ilusão, composição do trio tribalista Carlinhos+Arnaldo+Marisa, a dobradinha acontece com o grupo Paralamas do Sucesso, que também aparece no álbum mais festivo.

Do outro lado são timbres eletrônicos, experiências pop e clima de festa em tom planetário. Adobró é álbum de ritmos mais variados e verve criativa, mas não chega a mesma excelência de Diminuto, talvez por estar mais próximo do universo mais conhecido de Brown. Dessa vez os Paralamas estão em Yarahá, ensolarado pop com forte toque latino, mergulho no litoral e viagem Brasil afora. Globalizado, o disco traz músicas em inglês em que a batida afro-baiana se misturam a samplers e programações.

O panorama total vai da bossa ao funk. Liquidificador pop de influências/referências diversas, a música de Carlinhos Brown não é de resumos. Melodista de mão cheia, músico competente, sua carreira solo é livre e plural. Como são diferentes esses dois álbuns, conceitos que se tocam na figura central do artista. Entre Diminuto e Adobró Brown não surpreende, visto que já se espera essa diversidade, mas agrada em sua policromia.

 

 

 

 

Fonte: ZiriGuidum

Dominguinhos comemora 70 anos com disco inédito

O pernambucano José Domingos de Moraes, o Dominguinhos, prestes a completar 70 anos, entoa forte os versos de "Quem me Levará Sou Eu": "Se o calendário acabar, eu faço contar o tempo outra vez, sim, tudo outra vez a passar...".
Tendo retirado um pulmão, com problemas no que restou, é comum vê-lo carregar uma sacola de remédios.
Mas encontra forças para cantar, como fez dez dias atrás no 2º Festival Internacional da Sanfona, em Petrolina (PE) e Juazeiro (BA).
Às margens do rio São Francisco, a Folha conversou com Dominguinhos e com o curador do festival, Targino Gondim, 37.

 

Folha - Aos 70 anos, o sr. vai começar a contar o tempo outra vez?
Dominguinhos - É engraçado, ouvi meu pai com 70 anos dizer que o Brasil era o país do futuro. Ouvi o mesmo de Tinoco [da dupla com Tonico]. Agora é a minha vez de chegar à mesma idade e dizer o mesmo.

 

O que prepara para a comemoração em fevereiro?
Dominguinhos
- Tenho um disco com 20 músicas novas gravadas em Fortaleza e um que não foi lançado, gravado ao vivo em São Paulo.
Targino Gondim - Dominguinhos, uma coisa que deixa a maioria dos músicos curiosa é que, pelo que se sabe, você não lê partitura. Mas dá show em qualquer um na gravação. Como chega nisso?
Dominguinhos - É verdade. Pelo instrumento estar aliado a mim há anos, desenvolvi uma forma de tocar minha, como Sivuca fazia. Dedilhado diferente, ajustando as coisas. Sivuca teve muita força de vontade, aprendeu a ler, fazer arranjo. Eu não pude. Fui pai muito cedo, aos 17... Tive que me virar. Tocava com Gonzaga, tocava nas boates de dança e fui pegando os estilos de música. Isso ajudou a pegar um jeito especial de tocar, ouvindo todo mundo.

 

Mas como o sr. compõe?
Dominguinhos
- Faço como repentista. É só ligar um gravadorzinho e depois reproduzir as melodias...

O Nordeste apoia Lula, seu conterrâneo de Garanhuns, mas o sr. está desgarrado dessa turma.
Dominguinhos
- O papel dele é este: o novo coronel do voto de cabresto. Tudo aconteceu nesse sentindo. A gente vê menina nova tendo filho para ter dinheiro. Não gosto disso. O nordestino é muito trabalhador se não tiver moleza. Se achar uma moleza, não trabalha mais. Hoje em dia nem roupa usa. A moçada bota um short, uma camiseta, fica de sandália. Só quer aquela mixaria ali para sobreviver.

Fonte: Folha de S. Paulo

Raimundos disponibiliza nova música e anuncia gravação de DVD

 

“Eu quero é Rock. Menino isso não é Rock não!”. O público na faixa dos 30 anos certamente reconhece sem dificuldades essa frase, já que era a introdução de um dos maiores sucessos do Rock nacional dos anos 90, “Puteiro em João Pessoa”, dos Raimundos. Esse e outros clássicos serão apresentados em um show especial que a banda fará no próximo dia 18 de dezembro.

Nesse show, que será realizado no palco do Kazebre, em São Paulo, a banda brasiliense vai gravar um novo DVD oficial que será lançado em 2011. Além de múiscas que marcarm o Rock nacional como “I Saw You Saying”, “Selim” e “Eu Quero Ver o Oco”, os Raimundos também apresentaram canções mais recentes, como “Jaws”.

Essa música foi liberada pela banda para ‘download’ gratuito através do site oficial e já está em veiculação em algumas rádios. Para baixar “Jaws” acesse o endereço www.raimundos.com.br.

A atual formação dos Raimundos conta com os integrantes originais Digão (guitarra, voz) e Canisso (baixo), além de Caio (bateria) e Marquim (guitarra).

 

Fonte: Território da Música

Marcelo Camelo lança DVD ao vivo

 

Começa a ser distribuído nas lojas neste final de semana um novo lançamento do músico Marcelo Camelo. Trata-se do DVD “MTV Ao Vivo” que traz registrada uma apresentação realizada em 03 de abril do ano passado, na Conhca Acústica do Teatro Castro Alves, em Salvador.

O show que deu origem ao DVD marcou o fim da turnê de divulgação do primeiro álbum solo do (ex?) integrante do Los Hermanos, “Sou”. Cerca de cinco mil pessoas assistiram ao show e cantaram junto com Camelo canções como “Menina Bordada”, “Santa Chuva” e “Janta”, que contou com a participação da cantora Mallu Magalhães, namorada de Camelo.

Além da filmagem do show, o DVD traz cenas de bastidores e do processo de gravação do álbum “Sou”. Para marcar o lançamento do DVD “MTV Ao Vivo - Marcelo Camelo” a emissora vai exibir o show às 20h00. Abaixo o repertório do DVD:

01. Passeando
02. Téo e a Gaivota
03. Tudo Passa
04. Mais Tarde
05. Menina Bordada
06. Doce Solidão
07. Janta
08. Liberdade
09. Saudade
10. Pois é
11. Morena
12. Vida Doce
13. Despedida
14. Santa Chuva
15. A Outra
16. Copacabana
17. Além do que se vê
18. Língua Vulcão 

 

Fonte: Território da Música

Arnaldo Antunes lança DVD gravado entre amigos

 

Há tempos Arnaldo Antunes vem acalentando a ideia de fazer um show em casa para convidados. Em agosto, juntou a antiga vontade com a comemoração de seus 50 anos, montou um palco no terraço em cima de seu escritório, na ala do quintal, e registrou o show da bem-sucedida turnê de "Iê Iê Iê", um dos melhores álbuns de 2009.

O DVD "Ao Vivo Lá em Casa", com direção de Andrucha Waddington, foi filmado em HD, teve patrocínio do projeto Natura Musical, e tem show de lançamento domingo no Citibank Hall.

A festa reuniu gente de diversas gerações, bem como canções que versam sobre a questão do tempo, como "Envelhecer", "Sou Uma Criança", "Não Entendo Nada" (de Erasmo Carlos, que cantou com o anfitrião), "Já Fui Uma Brasa" (samba de Adoniran Barbosa e Marcos César que abre o show numa roda de fundo de quintal com os Demônios da Garoa) e "As Melhores Coisas", tema do filme "As Melhores Coisas do Mundo", de Laís Bodanzky, sobre adolescentes.

Além de Erasmo, Jorge Ben Jor e Fernando Catatau participaram do show como convidados. Com exceção de seu contemporâneo Edgard Scandurra, a banda que acompanha Arnaldo é de músicos mais jovens (Marcelo Jeneci, Betão Aguiar, Curumin, Chico Salem). "Esse convívio entre pessoas mais velhas e mais novas tem uma riqueza bacana. Tem a ver com o fato de ser uma festa de 50 anos. É uma reflexão sobre a passagem do tempo."

Amigos, família, artistas e outras pessoas ligadas à música - como Wanderléa, BNegão, Ortinho, Péricles Cavalcanti, o estilista Marcelo Sommer (que fez o cenário com as camisetas), Marina Lima, Paulinho Boca de Cantor, Arto Lindsay, Beto Villares - lotaram a casa na Vila Madalena para a gravação do DVD, que mistura o show com cenas da festa de 50 anos de Arnaldo. "É como se fosse a Festa de Arromba lá na jovem guarda", brinca Arnaldo. "A graça do DVD é justamente não mostrar só o show, mas as pessoas na festa."

Ele deu uma arrumada na casa e mexeu com a rotina da família e do bairro. "Nos cinco dias que antecederam a gravação, eles saíram da casa, tomada por uma equipe de 30 pessoas montando grua, estruturas, cenário. Parte do telhado foi retirada para a construção de uma passarela para a passagem da câmera, os quartos viraram cabines de vídeo e som. Os vizinhos foram avisados, os mais próximos, convidados para a festa, gerador de energia e caminhão de equipamentos ficaram estacionados na rua. O som deu pra ouvir a três quadras dali. Enfim, "a vizinhança inteira ficou sabendo".

Arnaldo sempre gostou da "coisa híbrida", desde o início da carreira, já nos primórdios dos Titãs. Então, não surpreende que hoje junte o samba de Adoniran com o samba-rock de Jorge Ben Jor (que canta suas parcerias com ele "As Árvores" e "Cabelo"), um rock novo de Erasmo ("Jogo Sujo") e outro antigo de Luiz Melodia ("Pra Aquietar"), uma canção romântica de Odair José ("Quando Você Decidir"), outra de Frank Carlos ("Americana", originalmente um forró) e o sambão carnavalesco "Vou Festejar" (Jorge Aragão, Noeci Dias e Dida), um dos achados do repertório, transformado em rock.

"Desde os Titãs já tinha esse barato de curtir as coisas de ponta, o que era considerado alta sofisticação e o considerado lixo. E achar afinidades entre essas pontas." Sem saudosismo, ele criou novos hits no estilo iê-iê-iê - "A Casa É Sua", "Invejoso" (com participação do guitarrista Fernando Catatau no DVD), "Envelhecer", as baladas "Meu Coração" e "Longe" - e trouxe canções de álbuns anteriores, como "Cabelo", "Consumado" e "Essa Mulher" para esse formato.

 

Fonte: Último Segundo

Evento sertanejo será transmitido em tempo real pelo Youtube

 

O Google realizará no dia 30 de novembro o Youtube Sertanejo Live, um evento de música sertaneja que será exibido em tempo real na internet.

Esta será a primeira vez que o Youtube irá transmitir um show ao vivo do Brasil. Estão confirmadas as apresentações de Victor & Leo, Bruno & Marrone, João Bosco e Vinícius, Luan Santana e Michel Teló.

Para a transmissão em live streaming, serão utilizados três caminhões de unidade móvel de vídeo em alta resolução (HD) e mais de 20 câmeras de alta definição, além de uma equipe de 150 pessoas e dois diretores.

Os shows acontecem em São Paulo a partir das 20h e serão exibidos exclusivamente pelo canal youtube.com/sertanejo.

Assista ao vídeo promocional do evento:

 

 

Fonte: Cifra Club

Timbalada lança música pro verão

 

O grupo Timbalada acaba de lançar o novo hit para o verão 2011. Intitulado Adão e Eva a composição é uma parceria entre Denny e Paulinho Caldas. A música é uma declaração de amor da Timba para todos nossos fãs, brinca o cantor. Os timbaloukos já podem fazer o download da canção através do link  http://migre.me/2iSOY.

 

Fonte: Axezeiro

Gabriel o Pensador inspira-se em 'Tropa de Elite 2' para novo tema

 

O cantor Gabriel, O Pensador inspirou-se em “Tropa de Elite 2”  para compor uma nova música.

Com o nome  ''Nunca Serão', a letra foi escrita como se o rapper brasileiro conversasse com o Capitão Nascimento.

Já o videoclipe conta com a realização de José Padilha, o cineasta por trás do sucesso da saga “Tropa de Elite”.

Aqui fica a música.

 

 

Fonte: C7nema

Ernesto Pires lança seu segundo CD “Mestiço”

 

Ernesto Pires não é apenas dono de uma das melhores vozes que o samba nos tem apresentado nesses últimos tempos. É intérprete. Desses que não surgem toda hora. Tem suingue. Tem bossa. Tem malandragem e sotaque de samba. Tem o timbre encorpado de quem jamais perde a ternura da afinação. O lançamento do CD “Mestiço” acontecerá dia 09 de novembro, no Teatro Rival Petrobras.

 

Ernesto chega agora a seu segundo CD, depois de dez anos de espera. É “Mestiço”, disco mais apurado que o primeiro, com um timaço de músicos e técnicos. A lista é de seleção brasileira, a começar pela produção musical, assinada por João de Aquino. O tesouro guardado sob a capa desenhada pelo mestre Mello Menezes e fotografada pelo grande Henrique Sodré traz o próprio João de Aquino nos arranjos e no violão, Márcio Almeida no cavaquinho, Carlinhos 7 Cordas no instrumento que lhe empresta o nome, Eduardo Neves na flauta e no sax, Roberto Marques no trombone, Anderson Rocha no piano, Marcelo Caldi no acordeão e as feras Marcos Esguleba, Trambique e Cesinha nas percussões. A mixagem é de Jadir Florindo (ex-Zeca Pagodinho, por exemplo), um dos melhores do Brasil. A apresentação  do craque Aldir Blanc fielmente traduz o talento do Ernesto quando diz:“E é tão bonito ver o ramo pejado de orvalho, sangue do samba, florescer na voz e nas composições de Ernesto! São artistas como ele que tiram o samba da agonia...”.

 

Ainda emprestam talento ao CD os vocais de Cláudia Cruz, Luiza Dionísio, Lysia Leal, Daniel Scisinio, Didu Nogueira e Makley Matos.

 

Diferentemente do primeiro CD, quando apenas três faixas eram dele, Ernesto assina agora a grande maioria das músicas. Algumas, com parceiros como Sérgio Fonseca (“Deixe eu ser feliz”), Sérgio Natureza (“Na bateia”), Toninho Nascimento (“Pilão de Baobá”), Délcio Carvalho (“Dar um tempo”) e Alcino Corrêa, o Ratinho (“Nasci pra música”).

 

“Mestiço” traz o que o nome promete – uma mistura de sambas com ritmos regionais, que traduzem a fé (e ou as muitas “fés”) do Brasil. “Bate tambor”, por exemplo, só dele, diz: “Bate caxambu no jongo, bate que sou seu erê”. “Contracorrente”, outra só dele, anuncia: “Preto, colorido, som silêncio”. É disco pra ser apreciado, ouvido e reouvido, em que há um bom casamento de melodias e letras, reforçadas pelo clássico - “Escurinho”, de Geraldo Pereira.

 

www.myspace.com/ernestopires

 

Enviado por Rafael Brakarz

Angela Ro Ro recebe Preta Gil em Nas Ondas da Ro Ro

A cantora Angela Ro Ro estreia programa de rádio Nas ondas da Ro Ro e recebe Preta Gil na primeira edição. As duas conversam e cantam juntas sucessos de Angela e de Preta. O programa será apresentado pela primeira vez pela Rádio MPB.com do portal MPB.com (www.mpb.com) nessa quinta-feira, 18 de novembro, às 16h. Na próxima semana é a vez de Toni Platão.

As gravações estão acontecendo em temporada de shows que a cantora faz no Rio. Na próxima terça-feira, 23/11, Angela recebe Sandra de Sá e Geraldo Azevedo no novo Espaço Acústica. Mais informações sobre o show em www.angelaroro.com.br

Enviado por Webduzido

Brasileira Maria Gadú ao vivo em Lisboa e no Porto

Cantora que no verão atuou no Sudoeste TMN regressa para concertos em março de 2011.
 
 
A cantora brasileira Maria Gadú vem a Portugal em março de 2011 para concertos em Lisboa e no Porto.

A artista de "Donce Cila", que no passado verão esteve no Sudoeste TMN, canta no Grande Auditório do CCB, em Lisboa, a 11 de março, e no Hard Club, no Porto, no dia seguinte.

Os bilhetes para ver a jovem de 22 anos custam entre 20 euros e 40 euros (Lisboa) e 25 euros (Porto).

 

 

Fonte: Blitz

Chico Buarque: Prémio de literatura é "abraço a Portugal"

 

Músico brasileiro distinguido pelo livro Leite Derramado , na gala do Prémio Portugal Telecom Literatura. Troféu entregue pela viúva de José Saramago.

 
 
O músico brasileiro Chico Buarque é o vencedor da edição de 2010 do Prémio Portugal Telecom Literatura, entregue ontem, 8 de novembro, em São Paulo, Brasil.

O autor de "Construção" recebeu o prémio de Pilar del Río, viúva de José Saramago. O escritor português estava nomeado para este prémio, com Caim , mas foi retirado da lista a pedido da Fundação Saramago.

Em declarações ao jornal Público, Chico Buarque afirmou que receber este prémio é "um abraço a Portugal e aos demais países da língua portuguesa". O artista disse ainda escrever em português, não obstante muitas vezes "não perceber o que os portugueses estão a falar".

A cerimónia foi apresentada pelo humorista Jô Soares, a quem Chico Buarque confidenciou estar a trabalhar em música nova, falando ainda sobre futebol.

Por este prémio Chico Buarque recebeu cerca de 42 mil euros. Em segundo lugar ficou Rodrigo Lacerda, com Outra Vida , e em terceiro Armando Freitas Filho, com Lar .

Leite Derramado é o quarto livro de Chico Buarque, que nos últimos 20 anos escreveu Estorvo , Benjamim e Budapeste .

 

Fonte: Blitz

Maria Bethânia leva prêmio no Grammy Latino; veja outros brasileiros vencedores

Destaque entre os brasileiros indicados ao Grammy Latino 2010 nas categorias gerais, junto com artistas internacionais, Maria Bethânia já levou seu primeiro prêmio, mas na categoria dedicada exclusivamente aos brasileiros. O troféu --entregue durante a pré-cerimônia do evento no hotel Mandalay Bay, de Las Vegas-- foi para melhor canção em língua portuguesa por "Tua", composição de Adriana Calcanhoto e interpretada pela baiana.

Nas categorias gerais, o grupo João Donato Trio foi o vencedor de melhor disco de jazz por "Sambolero". A cantora Marina de Oliveira levou o prêmio de melhor álbum de música cristã em língua portuguesa, que concorria com Paulo César Baruk, Marina de Oliveira, Bruna Karla, Kleber Lucas, Soraya Moraes, Rosa de Sarón e Padre Zezinho. 

Com seu disco de estreia, que leva seu nome, Maria Gadú disputou o álbum do ano de cantor/compositor também nas categorias gerais, mas perdeu para Rubén Blades. Na categoria instrumental, dominada por brasileiros, quem levou o prêmio de melhor disco foi o cubano Arturo Sandoval, deixando para trás Yamandu Costa & Hamilton de Holanda ("Luz da Aurora"), Arthur Maia ("O Tempo e a Música") e Paulo Moura e Armandinho ("Afrobossanova"). 

 

Os brasileiros que concorriam a melhor álbum infantil latino --Banda de Boca com "MPB Para Crianças" e o disco "Brasileirinhos", produzido por Paulo Bira-- perderam para Luis Pescetti.

A pré-cerimônia teve apresentação de Hebe Camargo, uma das homenageadas nesta edição do Grammy Latino. Ela apresentou alguns dos prêmios, mas poucos brasileiros estavam presentes. A cantora Claudia Leitte esteve no local e Maria Gadú se apresentou no palco do evento.

Concorrência
Nas indicações gerais, Bethânia ainda concorre a gravação do ano também por "Tua", disputando a categoria com Buika ("Se Me Hizo Fácil"), Camila ("Mientes"), Jorge Drexler ("Una Canción Me Trajo Hasta Aquí") e Alejandro Sanz ("Desde Cuando"). A música também foi indicada em uma categoria técnica, a de melhor álbum de engenharia de gravação, mas perdeu para "Distinto" de Diego Torres.

 

Maria Gadú é indicada a revelação do ano, junto com Alex Cuba, Estrella, Jotdog e Koko. A 11ª edição dos prêmios --que tem Jorge Drexler e Alejandro Sanz entre os favoritos-- terá sua cerimônia oficial iniciada às 23h (horário de Brasília).

Veja os vencedores nas categorias reservadas somente aos brasileiros:

Melhor álbum pop contemporâneo:

Céu - "Vagarosa"
Sandra de Sá - "Africanatividade - Cheiro de Brasil"
Claudia Leitte - "As Máscaras"
Sérgio Mendes - "Bom Tempo"
Michael Sullivan - "Ao Vivo: Na Linha do Tempo - Vol. 1"

 

Melhor álbum de rock:

Charlie Brown Jr - "Camisa 10 Joga Bola Até na Chuva"
Capital Inicial - "Das Kapital"
Andreas Kisser - "Hubris 1 & 2"
Nasi - "Vivo na Cena"
NX Zero - "Sete Chaves"

 

Melhor álbum de samba/pagode:

Alcione - "Acesa"
Martinho da Vila - "Poeta da Cidade: Martinho Canta Noel"
Grupo Revelação - "Ao Vivo no Morro"
Monobloco - "Monobloco"
Diogo Nogueira - "Tô Fazenda a Minha Parte"
Zeca Pagodinho - "MTV Especial Zeca Pagodinho - Uma Prova de Amor Ao Vivo"

 

Melhor álbum de música popular brasileira:

João Bosco - "Não Vou Pro Céu, Mas Já Não Vivo No Chão"
Dori Caymmi - "Inner World"
Gilberto Gil - "Banda Dois"
Toninho Horta - "Toninho Horta - Harmonia e Vozes"
Joyce - "Slow Music"
Jorge Vercillo - "D.N.A."

 

Melhor álbum de música sertaneja:

João Bosco & Vinícius - "Coração Apaixonou - Ao Vivo"
Chitãozinho e Xororó - "Se For Pra Ser Feliz"
Zezé Di Camargo & Luciano - "Double Face"
Leonardo - "Esse Álguém Sou Eu"
César Menotti e Fabiano - "Retrato: Ao Vivo No Estúdio"
Luan Santana - "Ao Vivo"
Victor & Leo - "Ao Vivo e Em Cores em São Paulo"

 

Melhor álbum de música de raízes brasileiras - regional nativa:

Frank Aguiar - "Danquele Jeito"
Banda Calypso - "10 Anos - CD 2"
Gaúcho da Fronteira - "Gaúcho Doble Chapa"
Eva - "Lugar da Alegria"
Gilberto Gil - "Fé na Festa"

 

Melhor canção:

Jorge Vercillo - "Há de Ser"
Sérgio Santos - "Litoral e Interior"
Dori Caymmi - "Quebra-mar"
Edu Lobo - "Tantas Marés"
Maria Bethânia - "Tua"

 

Fonte: Terra Música 

Zezé Di Camargo fala sobre a carreira em vídeo

Zezé Di Camargo tem muitas histórias para contar em seus mais de 30 anos de carreira.

Antes de estourar nacionalmente com É O Amor, em 1991, teve de superar inúmeras dificuldades.

Com muita garra e o apoio inesgotável do pai Francisco, ele se tornou um dos grandes nomes da música popular no Brasil.

Sua carreira ao lado do irmão Luciano continua indo de vento em popa, como prova a ótima repercussão do mais recente álbum, Double Face.

Ele fala sobre esse disco, projetos e muito mais em entrevista concedida a Marco Camargo ao programa Entrevista Record Música.

 

 

Fonte: R7

Novo CD de Chitãozinho & Xororó terá parceria com Luan Santana

Já circula na internet uma versão de Pode Ser pra Valer, sucesso da dupla Chitãozinho & Xororó, com participação de Luan Santana.

No show Chitãozinho & Xororó 40 Anos Nova Geração, em julho, os veteranos cantaram a música com o astro teen.

A apresentação será transformada em CD e DVD, e a faixa vai entrar no repertório.

Confira abaixo.

 

  

 

Fonte: R7

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