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Música do Brasil

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Os 10 melhores discos sertanejos em 2009

Os leitores do Universo Sertanejo escolheram, através dos comentários no blog, de emails e do twitter, os melhores CD’s de música sertaneja em 2009.

Não houve nenhum tipo de restrição, qualquer álbum trabalhado no ano de 2009 poderia concorrer.

Curiosamente, foi um ano em que quase todo mundo apresentou projeto novo, então apenas dois trabalhos do final do ano passado apareceram na lista dos mais votados.

O 9° lugar ficou empatado, portanto aparecem os dois aí. Lembrando que a lista foi feita exclusivamente pelos leitores do blog.

Abaixo, a lista. Ao final dela, um texto com o melhor CD do ano de acordo com a opinião do blog.

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10° - Vendaval (Fernando e Sorocaba)

fesvndvlEnquanto o sertanejo era dominado pelo estilo festeiro do “universitário”, uma dupla aparecia com assumida influência country, fazendo o que poucas duplas fizeram na música sertaneja. O CD “Vendaval”, que sucedeu o “Bala de prata”, tocado à exaustão nas festas de rodeio ao redor do Brasil, foi a afirmação de uma dupla que tem um estilo bem formado e não pretende abrir mão dele tão cedo (e, convenhamos, nem teria motivo para tal). Sorocaba demonstrou um grande talento em fazer canções de refrão marcante e ritmo fácil. Fez o country cair no gosto popular sem forçar a barra, e colocou “Paga pau” no topo das paradas em todos os estados do Brasil.

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Duas horas de sucesso (Zezé di Camargo e Luciano)

zezenovocdApós passarem por todos os cantos do país apresentando o show, Zezé e Luciano resolveram transformar o “Duas horas de sucesso”, sucesso de público, em CD e DVD. Se alguns fãs se mostraram insatisfeitos com mais um DVD baseado em sucessos da dupla, um ponto muito positivo é inegável: o resgate que foi feito de canções do início da década de 1990 (”Faz mais uma vez comigo”, por exemplo), que não eram apresentadas há anos, e que muitos jovens acabaram conhecendo nas vozes de duplas novas. Como se trata de um trabalho sem músicas inéditas, é difícil que canções emplaquem nos rankings das rádios, mas nem isso fez com que as vendas baixassem ou que a imensa legião de fãs diminuísse.

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- Esse alguém sou eu (Leonardo)

essealguemGravado ao vivo em São Paulo, no mês de abril, “Esse alguém sou eu” é um CD que celebra toda a carreira de Leonardo, com sucessos da carreira solo e, principalmente, com canções, além das mais batidas, de Leandro e Leonardo. Apesar de já ter feito um ao vivo com canções consagradas, faltava um álbum grandioso para ficar marcado na discografia do cantor. E para a alegria dos fãs, Leonardo fez questão de deixar de lado o novo sertanejo e permanecer com os metais e os backing vocals que sempre o acompanharam, junto a sua interpretação sempre tristonha das canções. Foi uma das maiores surpresas do ano.

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- Tem tudo a ver (Eduardo Costa)

eccapanovocdO segundo CD de estúdio após assinar com a Universal Music é considerado, pela imensa maioria de quem acompanha seu trabalho, melhor que o anterior. Diversas canções lembram seus trabalhos antigos, que o fizeram chegar ao patamar em que está hoje. Após tanto tempo de boatos e especulações, a parceria com Zezé di Camargo e Luciano na canção “Juro que te esqueço”, composta por Zezé e Piska, engrandece o trabalho e deve estar, no ano que vem, na programação da maior  parte das rádios sertanejas. É o artista que mais se destacou nos últimos anos fora do “eixo universitário”, e seu sucesso mostra a força da música sertaneja de sofrida, de exagero por amor, com interpretações rasgadas e que atendem a uma imensidão de fãs carentes desse tipo de música.

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- Despedida (Edson e Hudson)

edhuddspddaO trabalho que encerra a carreira de dois talentosos irmãos é um dos bons discos da dupla. Apesar de o nome “Despedida” ter incomodado muita gente, e a notícia da separação, sem que o assunto tenha sido aprofundado, ter criado certa antipatia em pessoas que gostavam da dupla, o CD é um belo exemplar do que sempre foi Edson e Hudson: um primeira voz extremamente talentoso e um segunda voz guitarrista que trouxe influências de músicas pesadas de uma forma que nenhum outro sertanejo havia conseguido fazer. Independentemente de apostar em uma volta ou não da dupla, foi um belo trabalho para se encerrar a carreira.

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- Curtição (João Bosco e Vinícius)

jbvcrtcaoApós quase três anos caminhando como “a dupla que inventou o sertanejo universitário”, chegava a hora de João Bosco e Vinícius mostrarem que poderiam fazer um trabalho diferente, com o risco enfrentarem o cruel processo de “peneira” do mercado. Não só souberam encarar o desafio, como lançaram a música que pode ter sido a brasileira mais tocada do ano, “Chora, me liga”. Saíram daquele nicho jovem, e apesar de ainda ter nos universitários seu grande público, ninguém no país ficou alheio a seu sucesso. Com o carro-chefe sendo regravado em vários estilos (com e sem autorização), mostraram que há muito o que se esperar deles. De acordo com quem participou da gravação do novo DVD deles, vem coisa melhor ainda pela frente.

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5° - O Mundo é tão pequeno (Jorge e Mateus)

omundoetaopequeno1O segundo CD da dupla é responsável por uma expansão na carreira dos cantores que nem o primeiro trabalho conseguiu. Ele foi responsável por conquistar um novo público para a música sertaneja, aquele de classe mais alta, bem acima da classe média que consome música sertaneja há tempos. Das duplas da nova geração, nos bastidores, é na qual mais se aposta, principalmente por ter se desenvolvido um estilo próprio e pela equipe que trabalha junto aos cantores. O grande sucesso do CD é “Voa, beija-flor”, também na lista de músicas mais executadas do ano. É a dupla jovem que mais foi lembrada durante as discussões aqui no blog.

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4° - Borboletas (Victor e Leo)

velborboletasUm dos dois CD’s da lista ainda lançados em 2008, mas que foram trabalhados ao longo de 2009. Se a qualidade fez com que eles tomassem essa posição na lista, a importância do disco vale ser ressaltada. Além de “Borboletas”, que muitos tratam como a grande canção da dupla, “Deus e eu no sertão” na abertura de uma novela elevou o status do álbum que, de quebra, ainda teve a versão de estúdio de  “Tem que ser você” na trilha de “A favorita”.  Foi o primeiro CD de estúdio gravado depois da assinatura do contrato com a gravadora. Nele, estão presentes várias canções que foram traduzidas para o disco em espanhol da dupla.

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3° - De volta aos bares (Bruno e Marrone)

bemaobaresFoi o CD que mais gerou discussão durante esse ano. Muitos acharam o projeto ótimo, mas não foram poucos os que defenderam a ideia de que o repertório poderia ter remetido mais a sucessos antigos da própria dupla (o que, na verdade, acabaria desconfigurando a ideia do projeto). O principal sucesso é a canção “Amor não vai faltar”, mais uma entre as mais tocadas nas rádios, principalmente nesse segundo semestre. Com produção impecável, o trabalho manteve alto o padrão da dupla, que há dez anos consegue se manter sem momentos baixos na carreira.

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2° - Voz do coração (César Menotti e Fabiano)

cmefvoz1O outro disco de 2008 que apareceu entre os mais votados pelos leitores. Foi o CD da afirmação da popularidade da dupla, e tamanha foi a repercussão do trabalho que César Menotti e Fabiano optaram por preparar um novo CD apenas no ano que vem. O grande hit do disco, indiscutivelmente, é “Ciumenta”, tocada também em todos os ritmos possíveis e imagináveis em festas ao redor do Brasil. Diferentemente dos outros da lista, foi um disco amplamente trabalhado, e ainda entrou nos rankings das rádios com “Para de chorar” e “Tarde demais”.  O CD serviu para tirar de vez o rótulo de universitário de cima dos irmãos, que hoje atingem todo o tipo de público. De todos os CD’s da lista, é o único que tem referências diretas com a música caipira.

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1° - Ao vivo e em cores (Victor e Leo)

velaovivoeemcores

O recente trabalho de Victor e Leo tem sido aclamado por muita gente como de qualidade superior aos outros lançados por eles.

É difícil querer comparar algo ao “Ao vivo em Uberlândia”, principalmente pela importância que teve na carreira da dupla, mas a impressão que passa, de fato, é que se trata de um álbum aperfeiçoado, mais refinado.

Ele segue algo básico, mas infelizmente não tão comum na música sertaneja: trata-se de um trabalho com começo, meio e fim. Segue uma linha, abre e encerra uma ideia. No entanto, o fato de o repertório ser em grande parte retirado do “Borboletas”, fez com que algumas pessoas optassem em não colocar o disco em suas listas (algo que eu até concordo em partes), mas não foi imposta nenhuma regra aqui justamente para que os leitores pudessem votar de acordo com o que achassem válido ou não.

Puxando o assunto mais para o lado sertanejo da história, a regravação de “Cavalo enxuto” com uma “nova roupagem”, termo que costuma arrepiar os mais conservadores, soou como uma agradável homenagem, mas ainda não foi o grande ponto.

O momento de imenso significado - e que o DVD ajuda a reforçar, apesar de estarmos falando exclusivamente do CD -  é ver Renato Teixeira, aquele senhor calmo, de voz mansa, compositor de “Tocando em frente” e “Romaria”, dividindo a letra de “Vida boa” com uma plateia de maioria nascida após seus sucessos.

A primeira aposta do álbum, “Estrela cadente”, é uma tentativa de sair da mesmice e testar limites novos, já que música lembra quase nada os maiores sucessos radiofônicos da dupla, como “Fada”, “Amigo apaixonado” e “Borboletas”.

Por esses pequenos detalhes, somados a inúmeros outros não listados aqui, e com uma produção grandiosa, é que a maioria dos leitores elegeu “Ao vivo e em cores”, de Victor e Leo, como o melhor CD de música sertaneja de 2009.

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Opinião do Blog:

O mundo é tão pequeno (Jorge e Mateus)

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Confesso que não me imaginava elegendo uma dupla da nova safra, mas também não imaginava o quanto alguma delas poderia surpreender, pelo menos a mim.

O mais recente trabalho de Jorge e Mateus lembra bastante o primeiro, e à primeira vista, me pareceu algo bem negativo. Tudo bem que fez sucesso, mas não poderiam ter tentado algo novo, mesmo que fosse coisa mínima?

O fato é que o CD deu muito certo, e a popularidade da dupla cresceu imensamente. Jorge e Mateus são goianos, e é bastante nítida a influência do sertanejo vindo do centro-oeste brasileiro, onde o romantismo e o lamento são intrínsecos a sua forma de cantar, independentemente do ritmo mais ou menos acelerado. Uma das verdades é que a dupla, em meio ao boom universitário, jamais entrou de cabeça no “sertanejo tira o pé do chão”, mesmo com suas inserções no axé, seja com parcerias com outros artistas ou apresentações em micaretas.

O pessoal mais desiludido com a música sertaneja atual talvez não tenha reparado, mas o disco da dupla traz algumas pérolas sofridas que não deixam a desejar aos clássicos dos anos 1990. Não à toa, as canções de João Paulo e Daniel se encaixam no estilo da dupla, e os refrões chicletes são a exceção, e não a regra.

Um dos grandes méritos do CD é ter passado longe da ideia do “catadão” de canções, algo que vem acontecendo com muita frequencia na música sertaneja. O trabalho tem uma cara, o repertório parece seguir muito bem uma linha, e há nessa homogeneidade uma variedade de hits que recentemente só se viu nos discos de estreia de Victor e Leo e César Menotti e Fabiano.

Com um estilo cada vez mais próprio e facilmente reconhecido, a dupla conseguiu atravessar os arredores do público de classe média e, além de se apresentar na Daslu e dentro de um cruzeiro de luxo, viraram frequentes em rádios AM ouvidas pelo que a gente carinhosamente chama de “povão”.

Até Zezé di Camargo, um dos críticos mais diretos desses novos artistas sertanejos, já declarou em público sua admiração pela dupla. E quando pessoas tão diferentes gostam do mesmo artista, é hora de olhar para ele com um pouco mais de atenção.

Logo que foi lançado, o CD se destacou com “Vou fazer pirraça”, mas nenhuma música conseguiria fazer frente para “Voa, beija-flor”, o maior acerto da carreira da dupla. A história da canção, básica, é do rapaz que manda a mulher embora por não aguentar mais sofrer. A metáfora com o pássaro, simplesmente a mais antiga da música sertaneja.

A capacidade de atingir públicos tão distintos de uma só vez, o aumento exorbitante na popularidade dos jovens, e a importância que o trabalho tem para a carreira da dupla, fazem de “O mundo é tão pequeno” o grande CD de 2009.

 

Fonte: Universo Sertanejo

Após sete anos de preparação, Grupo Revelação lança DVD Ao Vivo gravado no Morro da Urca

Gravado no Morro da Urca, no Rio de Janeiro, no dia 29 de agosto de 2009, o CD e DVD Ao Vivo no Morro é o mais novo trabalho do Grupo Revelação, um dos principais representantes do verdadeiro pagode de mesa.

“Primeiro escolhemos a Urca por ser um local totalmente diferente. Ninguém fez algo parecido. Queríamos uma arena e um contato mais próximo com o público, e lá conseguimos isso”, diz Mauro Júnior, responsável pelo vocal e banjo da banda.

Depois grande sucesso do primeiro DVD, em 2007, o grupo optou por um período maior de trabalho em cima do novo projeto. “A escolha por gravar sete anos após o Ao Vivo no Olimpo foi um decisão conjunta. Gravadora e grupo acharam melhor assim. A nossa idéia foi lançar alguns álbuns antes, como Aventureiro e Velocidade da Luz e juntar seus sucessos com músicas inéditas. Assim teríamos uma história pra contar neste novo trabalho”, explica Mauro Júnior.

O novo trabalho do sexteto do Engenho de Dentro, formado por Sérgio Rufino, Beto Lima, Arthur Luís, Rogerinho, Mauro Jr. e Xande de Pilares, apresenta grandes sucessos do grupo, algumas regravações de outros artistas e músicas inéditas.

Mas, assim como aconteceu Ao Vivo no Olimpo, o novo trabalho não possui nenhum convidado ou participação especial, o que é explicado por Mauro Júnior. “É apenas o nosso segundo DVD e sempre nos perguntam sobre convidados e participações especiais. É muito complicado você convidar alguém, pois a agenda complica esta logística. Queríamos chamar o Djavan para gravamos Sina, mas, infelizmente, foi inviável”, diz.

E por falar em Djavan, Mauro Júnior revela que toda a banda admira e muito o trabalho do cantor e compositor. “Somos fãs declarados do Djavan. É um artista que o grupo inteiro escuta e por isso é a segunda vez que tocamos músicas dele em um trabalho especial”.

Além da música composta por Djavan, o Grupo Revelação também regravou sucessos baianos de Carlinhos Brown, Gilson Babilônia, Lula Carvalho e Alain Tavares. “No caso do Carlinhos Brown, nós temos hoje uma ligação muito forte com a Bahia. Somos responsáveis pelo bloco “Revelação – O Bloco”, que passa toda quinta-feira de carnaval. Por isso, essa regravação foi uma homenagem à Bahia”, explica.

No final do DVD, antes da famosa subida de letreiros, a frase “e continua...” aguça a curiosidade dos fãs. Porém, Mauro Júnior explica e revela o motivo de tanto mistério. “Temos um novo DVD pra lançar ainda em cima desse trabalho. São músicas que não entraram neste trabalho e farão parte de um novo álbum a ser lançado em breve, por isso fizemos essa brincadeira”.

O início da nova turnê está marcado para o dia 19 de janeiro de 2010, no City Bank Hall, no Rio de Janeiro. O novo site do grupo, que está em construção, também já tem data para ser lançado. “A nossa página nova será lançado já na próxima semana. Está bem interativa e cheio de novidades”, garante Mauro Júnior.

 

Fonte: Virgula Música

Lulu Santos lança um novo álbum, "Singular"

Lulu Santos

 

Depois de 21 discos lançados em 27 anos – e mais de cinco milhões vendidos –, Lulu Santos se perguntou: pra que mais um? "É disco demais, é produção compulsiva e compulsória. No mesmo período, os Pet Shop Boys fizeram oito; a Sade, cinco. Eu tive essa visão crítica", diz o rei do pop brasileiro, e conclui: "Eu tenho uma intenção sonora."

A partir dela surgiu Singular, que Lulu lança pela EMI. Para o cantor e compositor, "sonoridade é discurso". Ele repete isso algumas vezes durante entrevista por conta do novo CD, em que explora o "manancial de recursos sonoros" da música eletrônica.

"Isto é música pop, não pretendo que seja outra coisa. O pop precisa de um elemento sonoro, não é muito o que diz, mas o que soa. Esse disco me fez me certificar de que sou um artista que trabalha com música eletrônica. ‘Ah, o disco está muito eletrônico!’ Sim, mas a essa altura, se não estivesse, não seria eu."

A princípio, Lulu gravaria o DVD de Longplay, o show que já foi visto por seis milhões de pessoas, em seus cálculos. O projeto acabou não vingando e Lulu partiu pra outra. No estúdio, com sua banda, gravou parte do repertório que acabou entrando no CD. Não gostou do resultado – soava velho. "Tem que ser singular!", pensou.

No estúdio, com o tecladista Hiroshi Mizutani, que toca com ele há cinco anos, pôs-se a procurar outras soluções. Chegou ao que queria ao distorcer o som de sua guitarra – "não por saturação, mas por modulação, multiplicação de filtragens". São tecnicalidades, mas ele acha importante explicar. "Se isso não tivesse rendido, uma face do disco que é o meu discurso artístico teria feito água."

Nesta "face" está "Baby de Babylon", a música da trilha da novela "Viver a Vida" que vem tocando nas rádios. Para Lulu, ela "deu liga" ao CD. Mais: ela "pediu" um disco para ser lançada. "Baby" já está nos shows; outras, como "Na Boa" e "Duplo Mortal", chegaram a entrar, mas saíram. Em sequência no CD, são três possibilidades de hit, daqueles que levam a marca d’água de Lulu.

Nove das 12 faixas são de autoria só de Lulu. Ele anda compondo rapidamente, e, quando o possível parceiro demora a mandar a letra... pronto, ele já a aprontou. As instrumentais "Spydermonkey" e "Restinga" (abertura e fechamento de Singular) são dois dos "metassambas" do CD. Outros são "Procedimento" e "Black and Gold" (Jesse Rogg/Samel Falson), este sucesso do cantor Sam Sparro.

A política "Perguntas" ele pinçou de "Popsambalanço e Outras Levadas", LP de exatos 20 anos. Singular tem outras duas regravações, de "Atropelada", composição do baixista Jorge Ailton e Apoena, e "Zazueira", de Jorge Ben, do repertório de Wilson Simonal – ele fez uma versão para integrar a homenagem recente a Simonal lançada pela EMI.

 

Fonte: IG Música

Ney Matogrosso nos Coliseus

 

Ney Matogrosso regressa a Portugal para dois concertos nos Coliseus de Porto e Lisboa, respectivamente nos dias 29 de Abril e 1 de Maio, de 2010.
 

O músico brasileiro traz na bagagem o novo disco, "Beijo Bandido".

«Inicialmente, achei que seria um disco de músicas românticas. Depois percebi que se trata de um álbum pop de canções brasileiras», explica Ney Matogrosso num comunicado de imprensa.

'Medo de Amar' de Vinicius de Moraes, 'A Bela e a Fera' de Chico Buarque e Edu Lobo e 'Mulher Sem Razão' de Cazuza, Dé e Bebel Gilberto, são alguns dos temas que fazem parte do alinhamento do álbum e do espectáculo.

Os bilhetes para o Porto custam entre 20 e 50 euros. Para a capital estão à venda por preços que variam entre os 20 e os 55 euros.

 

Fonte: Cotonete

Luka, Vanessa Rangel, MC Batata e outros brasileiros que só tiveram um sucesso

Para esses artistas, a carreira foi rápida e intensa e nunca mais voltou a ser a mesma

 

 

 

 

Divulgação

 

Quem se lembra da cantora do hit Tô Nem Aí?
 

 

Dizem que o maior desafio de um cantor é conseguir o primeiro sucesso. Mas, em alguns casos, o mais difícil é emplacar um segundo hit. Quando isso não acontece, o artista, o grupo ou a dupla entram na lista daqueles que explodiram e, como mágica, desapareceram das rádios e das pratelerias das lojas.

 

Os One Hit Wonder (algo como Maravilhas de Um sucesso), como são chamados nos Estados Unidos, são mais comuns do que se pode imaginar. No exterior, a lista é longa, como você verá na nossa seleção de artistas que estouraram lá fora com apenas um hit.

Abaixo, você pode lembrar daqueles que arrasaram aqui no Brasil e que, hoje, ninguém tem ideia por onde andam. 

 

1-Lá Vem o Negão, Grupo Cravo e Canela
O grupo paulista surgiu nos anos 80 e penou até que, em 1994, virou sensação com o samba Lá Vem o Negão. Lembra do refrão? "Lá vem o negão, cheio de paixão, te catar, te catar, te catar...". Eles tentaram repetir a dose com Coisa Boa Demais, mas o público não achou essa coisa tão boa assim.

2-Feira de Acari, MC Batata
Um dos pioneiros do funk carioca, MC Batata estourou em 1990 com esse divertido rap/funk, que falava sobre a feira no Rio onde você pode comprar de tudo, lícito ou não. Ele participou de novela global, na época. Mas sumiu rapidinho, voltando ao velho e bom anonimato.

3- Palpite, Vanessa Rangel
A cantora e compositora de Niterói (RJ) fez sucesso em 1998 graças à essa canção, tema da novela Por Amor. Com estilo próximo ao de Marisa Monte, que andava sumida na época, Vanessa virou presença frequente nos programas de TV, na época. Seu segundo CD, lançado em 2000, passou batido, assim como tudo o que gravou desde então.

 

4-Bagulho no Bumba, Virgulóides
Com esse samba rock pesado e divertido, o grupo paulista teve os seus 15 minutos de fama lá pelos idos de 1996/1997. Houve quem pensasse que eles seriam os novos Mamonas Assassinas. Eles tentaram um novo sucesso: Chevette Velho. Não tocou nem na casa deles.

5-Quantas Lágrimas, Cristina Buarque
O samba de Manacéia tocou muito nas rádios na gravação de Cristina Buarque, em 1974, e fez com que a irmã de Chico Buarque ficasse famosa. Mas foi só isso. Bem-humorada, ela até gravou bons discos, mas sempre que vai apresentar Quantas Lágrimas em seus shows, a classifica como seu único sucesso.

6-Fuscão Preto, Almir Rogério
O até então obscuro cantor romântico Almir Rogério virou um fenômeno inesperado de popularidade ao regravar essa música, que ninguém conhecia fora do meio sertanejo. O estouro, em 1982/83, foi tão grande que a música tocou até mesmo em rádios FM, e até hoje é campeã nos karaokês da vida. Rogério, no entanto, sumiu, tal qual seu fuscão.

7-Menina da Ladeira, João Só
O cantor, compositor e violonista piauiense viu seu primeiro compacto simples tornar-se um dos mais populares do ano de 1971. Mas, infelizmente, seu sobrenome artístico se mostrou profético. Ele até tentou, mas não foi possível, e foi desta para a melhor em 1992, sendo eternamente lembrado como o João de um sucesso só.

8- Tô Nem Aí, Luka
Em 2003, a cantora e compositora carioca de 24 anos invadiu as rádios com essa canção despretenciosa e dançante, que foi tema do seriado global Malhação. Desde então, são seis anos tentando se dar bem de novo. Só que o sucesso responde à moça: tô nem aí, tô nem aí com você.

9-Xibom Bombom, As Meninas
Quando a axé music ainda vivia o seu auge, este grupo baiano composto só por garotas se deu bem em 1999/2000 com a música dançante. Deu super certo, mas ficou por aí. Como de praxe, elas tentaram novos sucessos, mas o de baixo desceu de vez.

10-Que Rei Sou Eu?, Luni
Em 1988/89, o grupo Luni era um dos mais badalados do cenário rock paulistano. A hoje famosa atriz Marisa Orth fazia parte da turma. Que Rei Sou Eu? foi tema principal de novela global de mesmo nome, e deu uma boa repercussão a eles. Mas os grandes sucessos que a banda prometia lançar se resumiram a esse aí.

 

 

Fonte: R7

CPM 22 descarta “parentesco” com Fresno e NX Zero

Ao R7, o vocalista Badaui afirma que banda irá trabalhar no novo disco em janeiro

 

 

Divulgação

 

Badaui, do CPM 22, afirma que próximo disco da banda terá “velho punk rock, com a mesma garra de sempre e com uma nova sonoridade”
 

 

Muita gente considera o CPM 22 o pai das novas bandas da cena do rock brasileiro como Fresno e NX Zero. Será que os caras acham isso também?

 

Em entrevista ao R7, o vocalista do grupo, Fernando Badaui, descartou a possibilidade.

- Não acho que a gente abriu as portas, essas bandas têm o mérito delas. Elas fazem parte de uma nova tendência, com um novo visual e estrutura diferente na composição das músicas. E queiram ou não, já estão fazendo história.

Mudando de assunto... Depois de encerrar contrato com a gravadora Universal Music no começo do mês, o CPM 22 segue firme e forte! Atualmente, a banda faz shows pelo Brasil e, em 8 de dezembro, fechou a turnê internacional com uma apresentação em Lisboa, Portugal.

A série de concertos brazuca e gringa finalizou a divulgação do último disco lançado pelo grupo, o Cidade Cinza, em 2007.

Para 2010, o quarteto irá entra em estúdio para gravar seu próximo álbum. O trabalho ainda não tem nome, nem número de faixas definidos, mas deve chegar às lojas até o final do ano.  Badaui garantiu que os fãs podem esperar pelo “velho punk rock, com a mesma garra de sempre e com uma nova sonoridade”.

- Temos umas três [músicas] prontas e, a partir de janeiro, começaremos a trampar forte no disco.

 

Fonte: R7

Confira o clipe de “Espero A Minha Vez”, do NX Zero

NX Zero em ação no clipe “Espero A Minha Vez”
 

Os fãs da banda NX Zero já podem assistir ao clipe da música “Espero a Minha Vez”, que faz parte do álbum Sete Chaves. O vídeo apresenta imagens de shows viagens e bastidores do grupo. Clique aqui para conferir.

       

O clipe é uma prévia do que a banda está preparando para 2010. O lançamento do DVD “Multishow Registro Sete Chaves” mostrará um pouco da rotina dos músicos, com de trechos de shows e bastidores. As imagens foram captadas durante quatrio anos de estrada. O novo trabalho deve chegar às lojas entre março e abril.

 

 

Fonte: Kboing

Armandinho lança novo álbum de estúdio

 

“Vol. 5” é o título do novo álbum de estúdio do cantor Armandinho. Como o nome indica, este é o quinto trabalho do artista e o primeiro a ser lançado pelo selo Alba Music, do próprio cantor.

O novo disco chega às lojas ainda este mês, quase dois anos após o lançamento do trabalho anterior, “Semente”. “Vol. 5” traz 12 músicas inéditas e mais uma regravação para “Como Dois Animais”, sucesso de Alceu Valença lançado originalmente em 1982. Confira abaixo o repertório:

01. Tá Todo Mundo Aí
02. Fio de Cabelo
03. Desejos do Mar
04. Amor de Primavera
05. Alma Regueira
06. Como Dois Animais
07. Tchubirundu
08. Mulher do Brother
09. Dengo seu
10. Não Temos Mais Tempo a Perder
11. Nosso Sexo
12. Paz e Amor na Quebrada
13. As Festas que Eu Vou

 

Fonte: Território da Música

Jeito Moleque lança DVD e CD com inéditas e mostra que pagode ainda está na moda

Grupo fala sobre a preservação da natureza e recebe convidados de peso

 

 

Arsenal/Divulgação

 

Cenografia do show traz símbolos que lembram os poluentes da natureza
 

 

Não faz muito tempo – quem curte o som se lembra – grupos de samba formados por meninos com um estilo bem diferente dos pagodeiros antigos dominavam as rádios e programas de TV. Como aconteceu com o forró, estudantes universitários lotaram os shows e cantaram seus versos à exaustão. 

Hoje, o mesmo fenômeno deu um upgrade nas duplas sertanejas. Mas isso não significa que a turma dos pagodeiros arrumadinhos desapareceu. Prova disso é o grupo Jeito Moleque, que acaba de lançar seu primeiro DVD com inéditas e seu quinto CD, ambos com o título Jeito Moleque – 5 Elementos

O próprio grupo sabe que perdeu um pouco de espaço na mídia por causa da febre caipira. Mesmo assim, a agenda de shows continua lotada e, a partir de 31 de dezembro, quando se apresentam na festa de Ano-Novo de Florianópolis (SC), começam a viajar com um novo show. 

 

Em entrevista ao R7, Felipe Saab, responsável pelo banjo, violões e vocais do quinteto, disse que essa mudança no cenário musical faz bem aos músicos dos dois estilos. 

- O Brasil rural é imenso, e a música sertaneja é muito popular em todos os lugares. Eles conseguem atingir um número maior de pessoas. O mercado é assim mesmo, cada hora um estilo está em evidência. Mas isso nos dá mais ânimo para ir atrás de ideias melhores para o nosso público. 

Um dos apelos do grupo mistura música com consciência ecológica. Há quatro anos a banda prega a preservação da natureza e, além dos encartes com papel reciclado, alguns shows do grupo têm a emissão de carbono compensada com plantio de árvores.

No novo DVD, a mensagem fica bem evidente nos dois palcos temáticos. Neles, a cenografia faz alusão aos cinco elementos da natureza e chama a atenção para a necessidade de preservação do meio ambiente nas grandes cidades. 

Além da mensagem politicamente correta, o grupo faz uma homenagem aos grandes nomes do samba e, junto com os Demônios da Garoa, toca a canção Saudosa Maloca, de Adoniran Barbosa. Também participam do DVD o Grupo Revelação, Thiaguinho, vocalista do Exaltasamba, entre outros. 

Essa mistura, segundo Felipe, equilibra o show. 

- A gente tem de falar de preservação sem ser chato. Afinal, que vai ao show também quer curtir as músicas. 

Sobre o que o grupo faz no dia a dia para contribuir com a preservação da natureza, o músico é sincero. 

- Não vou ser hipócrita. Eu não ando de bicicleta, não faço essas coisas. Mas posso dizer que moro na Serra da Cantareira e, só por isso, já tenho o dever de preservar a mata nativa dentro da minha propriedade.

 

 

Fonte: R7

Ana Carolina privilegia hits em álbum ao vivo

Ana Carolina

 

O título do novo trabalho de Ana Carolina é autoexplicativo: N9ve + Um. Todas as canções são acompanhadas por um convidado. Mas a soma não faz referência à quantidade de músicas ou de personalidades que dividem o palco com ela, e sim ao tempo de carreira da cantora: dez anos. O álbum, com dez faixas, foi lançado dentro do projeto "Multishow Registro". O DVD tem 14 canções.

O número nove, aliás, tem bastante significado para Ana Carolina. Ela usa como exemplo o fato de ter nascido no dia "nove do nove" de 1974. Além disso, foi lançada comercialmente em 1999. Nada mais natural, segundo ela, que usar o número como referência.

Muitos dos hits compostos por ela estão reinventados neste trabalho. É o caso, por exemplo, de "Cabide", música de sua autoria, transformada em samba e acompanhada por Luiz Melodia. A composição seguinte também vem em forma de samba. Na companhia de Roberta Sá, ela mostra "Milhares de Sambas". O time de convidados inclui ainda Maria Bethânia, Angela Ro Ro, Maria Gadú, Zizi Possi, Seu Jorge e Antônio Villeroy, seu antigo parceiro. Até Gilberto Gil dá as caras no trabalho, gravando a música "Torpedo".

Em outras canções, Ana Carolina deixa de lado a MPB para privilegiar tangos e boleros. "Homens e Mulheres", por exemplo, perde o viés agressivo e se torna um bolero, no qual a cantora é acompanhada por Angela Ro Ro. Em seguida, "Mais que a Mim" vira uma canção romântica com a participação de Maria Gadú. Em entrevista ao canal Multishow, Ana Carolina afirma que a identificação com Gadú, nova queridinha da MPB, foi imediata: "O timbre de voz e sua atitude me impressionaram".

As participações de Esperanza Spalding e Chiara Civello nas canções "Traição" e "Resta" só estão disponíveis no DVD, assim como a ponta de John Legend em "Entreolhares (The Way You’re Looking At Me)", que está tocando atualmente nas rádios.

 

Fonte: IG Música

Dupla Chitãozinho & Xororó lança seu 31º álbum

Chitaozinho e Xororo

 

Chitãozinho e Xororó fazem música sertaneja, certo? Errado. Pelo menos o novo disco de inéditas da dupla "Se For Pra Ser Feliz", 31º da carreira, está mais para pop do que para sertanejo.

As participações de Andreas Kisser, do Sepultura, e também da banda de rock Fresno, além de Junior, filho de Xororó, e Lucas Lima, genro, deixaram os arranjos mais agressivos. "É para a galera mais jovem dar uma sacada no que a gente está fazendo", diz Chitãozinho, cheio de gírias.

O disco traz 12 faixas, sendo 10 inéditas. Uma delas, "Duas Lágrimas", foi composta pela banda Fresno. Para Chitãozinho a letra não fica atrás dos grandes sucessos sertanejos. "É romântica e sofrida, como toda moda de viola feita nas cidades do interior. Ela traz um som de violão de 12 cordas", diz ele. Os versos confirmam: "Uma lágrima rolou / Do meu olho ao perceber / Que era a última vez / Em que eu ia ver você."

Chitãozinho acredita que as 12 canções gravadas dão margem para inovações sem, contudo, perderem o sentimento sertanejo. "Caminhoneiro é Bicho Louco", por exemplo, é sertaneja e feita para um dos maiores públicos da dupla. "A música faz parte da vida dos caminhoneiros", diz.

Convidar tantas pessoas diferentes, no entanto, exigiu da dupla um controle maior sobre o trabalho. "Foi uma reviravolta mesmo. Mas mantivemos nossa forma de cantar. Inovamos no arranjo sem perder nossa característica." Confuso? Chitão explica. "Queremos modernizar a música sem perder a essência caipira."

Trabalhar em família também não foi complicado. Junior, filho e sobrinho da dupla, assumiu a bateria na canção "Gota d’água", com guitarras de Andreas Kisser. Já o genro de Xororó, Lucas Lima, assina o arranjo em três canções. "É mais fácil trabalhar em família e com amigos. Mas o tratamento que tivemos com eles foi profissional e só entraram no disco porque são competentes", defende Chitãozinho.

 

Fonte: IG Música

Veja o dueto entre Luís Represas e Margareth Menezes

Dupla interpreta o tema «Um Caso a Mais»

 

 

Já caiu na Internet um vídeo que testemunha a participação de Luís Represas no novo DVD de Margareth Menezes. Nas imagens divulgadas podemos ver o músico português e a baiana a interpretarem o tema «Um Caso a Mais», um original que Represas cantou em 1987 e que surge aqui com novos arranjos.

 

«Foi muito bom estar a cantar uma canção já com todos estes anos, como se estivesse a cantar uma canção nova e ao mesmo tempo poder fazê-lo com a cumplicidade da Margareth Menezes», revela Luís Represas no início do vídeo divulgado.

Gilberto Gil, Carlinhos Brown, Roberto Mendes e Saul Barbosa são outros dos artistas que participam no DVD de Margareth Menezes, que esteve recentemente no nosso país a promover o seu último trabalho.

 

Clica para veres o vídeo:



 

 

Fonte: IOL Música

Billboard coloca Alexandre Pires entre os mais populares dos anos 2000

 

O cantor Alexandre Pires é único intérprete brasileiro que tem uma gravação no ranking das músicas latinas mais populares dos anos 2000, divulgado hoje pela Billboard.

Pires aparece na 51ª posição, com a música "Usted se me Llevó la Vida", do disco "É Por Amor", de 2001. Internacionalmente, o álbum foi lançado com o nome "Alexandre Pires".

A lista é dominada por intérpretes de músicas em espanhol, como Shakira, Juanes, Maná, Enrique Iglesias e Ricky Martin.

 

O cantor Alexandre Pires, único brasileiro a figurar na lista das melhores músicas latinas dos anos 2000 elaborada pela Billboard

O cantor Alexandre Pires é o único brasileiro a figurar na lista das melhores músicas latinas dos anos 2000

 

O ranking levou em conta as vezes que a música foi tocada nas rádios, de acordo com dados medidos pela Nielsen BDS.

A Billboard também divulgou, entre outros, os rankings de disco mais vendido da década (No Strings Attached, do 'N Sync), música mais popular da década (We Belong Together, de Mariah Carey) e artista da década (Eminem).

 

Fonte: Folha Online

No Dia do Forró, veja um be-a-bá sobre o gênero

No dia 13 de dezembro, é comemorado o Dia Nacional do Forró, em homenagem à data de nascimento do rei do baião e fundador do gênero, o músico Luiz Gonzaga.

Embora seja um gênero que hoje pode ser ouvido nas rádios e festas de todo o Brasil, o forró é um estilo musical típico do Norte e do Nordeste, e que surgiu em comemorações juninas e nos terreiros das usinas. Após boas colheitas e em ocasiões especiais, os trabalhadores se reuniam para dançar, tendo como guia musical as sonoridades que vieram do baião, estilo consagrado por Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro.

Começou apenas com o baião, mas foi longe - após receber a influência de diversos outros estilos, o forró começou a se transformar em um gênero que unia elementos completamente díspares, em um som multicultural e democrático.

O forró que conhecemos hoje recebeu influências de ritmos folclóricos, do xote, do xaxado, do baitão tradicional, da quadrilha e do coco - chegando ao ponto de dialogar com facilidade com estilos como o samba, o tecnobrega e o funk.

Para comemorar o Dia do Forró, o Virgula Música fez um be-a-bá do gênero, falando um pouco sobre os três principais estilos do forró: o tradicional, representado pelos mestres Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro, o forró universitário, que vem conquistando cada vez mais público a partir da explosão do grupo Falamansa, e o forró eletrônico, representado por grupos como o Calcinha Preta.

Forró tradicional - Sem as figuras de Luiz Gongaza e Jackson do Pandeiro, o Brasil hoje não teria um conhecimento tão amplo da música nordestina, extremamente rica e diversificada. Com sua sanfona de oito baixos, Luiz Gonzaga disseminou estilos como o baião, o xaxado e o coco, além de ter contribuído com composições como No Meu Pé de Serra, Baião de Dois, Vozes da Seca e ABC do Sertão.

Quando era moleque, Jackson do Pandeiro também queria tocar sanfona, mas se contentou com o presente dos pais - um pandeiro. Sua interpretação peculiar transformava os habituais baiões e marchinhas de Carnaval em obras primas, e músicas que se tornaram clássicos em sua voz, como Lágrima e Um a Um, são regravadas até hoje.

Nos vídeos abaixo, você assiste Luiz Gonzaga cantando Sanfoninha Choradeira com Elba Ramalho, e Jackson do Pandeiro cantando Sebastiana.



 
 
 
 
 
 
Forró Universitário - Assim como  o sertanejo universitário, o forró universitário não é bem visto pelos puristas do gênero, mas é um dos grandes responsáveis pela disseminação do estilo pelo Brasil. A partir do enorme sucesso do grupo Falamansa, que vendeu mais de um milhão de cópias de seu primeiro álbum, Deixa Ela Entrar, o gênero explodiu nas rádios e nos programas de televisão.

As melodias pensadas para grandes plateias e a liberdade das composições e dos arranjos (muito influenciados por outros estilos de música pop) são o carro chefe de grupos como o já citado Falamansa e o Rastapé. Abaixo, os vídeos de Xote da Alegria, do Falamansa, e Colo de Menina, do Rastapé.




 
 
 
Forró Eletrônico - Se o forró universitário algumas vezes encontra obstáculos para ser aceito dentro do gênero, o forró eletrônico enfrenta uma resistência ainda maior - não importa o quanto grupos como Calcinha Preta e Limão com Mel estourem nas rádios de todo o país, muitos ainda vêm o estilo com suspeita.

Entretanto, os grupos não parecem estar muito preocupados: em uma entrevista, o Calcinha Preta afirmou inclusive que considera o forró eletrônico como uma evolução do gênero, porque traz ao estilo a tecnologia. Nascido no fim dos anos 90, o forró eletrônico dialoga com o funk e o tecnobrega, deixando de lado os tradicionais triângulo, sanfona e pandeiro para trabalhar com bases eletrônicas e samples.

Veja abaixo o Calcinha Preta cantando Você Não Vale Nada, Mas eu Gosto de Você, e o Limão com Mel interpretando a música Voltei.




 

 

 

Fonte: Vírgula Música

Daniela Mercury vai lançar documentário sobre axé

Em 2010, quando completa 20 anos de carreira, cantora vai produzir longa sobre o ritmo

 

 

Julia Chequer/R7

 
Baiana também pretende lançar DVD com novo show e agitar o carnaval de Salvador com homenagem a Neguinho do Samba, criador do samba-reggae
 

 

Ela não abandona os ritmos brasileiros, e se orgulha de levar para o mundo o jeito baiano de fazer música. Depois de lançar o CD Canibália, Daniela Mercury quer ir mais longe e levar para o cinema a história do axé.

Em 2010, ano em que o trio elétrico completa 60 anos e a cantora chega aos 20 anos de carreira, ela promete deixar o estilo ainda mais popular.

- Sou a produtora do projeto. O filme deve começar a ser rodado ainda neste ano. Por enquanto, não tenho diretor definido, mas quero ajudar nisso porque sou testemunha dessa história. Quero valorizar quem realmente importa, como percussionistas.

Daniela ainda quer mostrar mais do axé ao público e montar uma exposição sobre o tema.

- Penso em uma instalação mostrando os artistas e a música brasileira. A mostra deve ser um grande convite à diversidade. O show também deve ganhar um DVD.

Enquanto os novos projetos não saem do forno, Daniela pensa no Carnaval. Para 2010, ela prepara uma homenagem a Neguinho do Samba, criador do samba-reggae, que morreu em outubro deste ano. 
 

- É mais uma chance de prestar uma homenagem aos meus afetos. Foi isso que fiz em Canibália. Há versões de músicas de Dorival Caymmi, Ari Barroso, Chico Buarque, entre outros.

Canibália foi lançado com cinco capas diferentes e com cinco sequências distintas. A mistura é a marca do novo disco, que também conta com a participação do rapper americano Wycleaf Jean na música This Life Is Beautiful.

- É uma forma de dar mais diversidade, já que o disco fala de uma música brasileira que pode engolir todas as influências estrangeiras.

 

Fonte: R7

Chitãozinho & Xororó conversaram com a WebradioFM sobre seu 31º álbum

 

Com o 31º CD de músicas inéditas chegando às lojas e em vias de completar 40 anos de carreira, Chitãozinho & Xororó mostram por que se tornaram referência na música sertaneja com o álbum “Se For Pra Ser Feliz”, que traz arranjos modernos e participações inusitadas, sem se perder da veia romântica da dupla.

A faixa “Gota D’água” é um dos destaques do disco por trazer participações especiais como a do filho de Xororó, o rockeiro Junior Lima, que assume a bateria da música ao lado da guitarra de Andreas Kisser, do Sepultura.

A dupla também resolveu regravar a música “Duas Lágrimas”, da banda Fresno. Por telefone, Chitãozinho conversou com a WebradioFM sobre as decisões curiosas desse novo trabalho. Confira:


Esse é o 31º CD que vocês lançam. É a primeira vez que vocês atuam como produtores também?

Sempre participamos muito das produções dos discos, em especial dos últimos 5. De uns 3 ou 4 anos pra cá nós estamos assinando a produção também pois tomamos mais a direção da coisa. Isso também tem a ver com o nosso selo, que resolvemos lançar para conseguir trabalhar de forma mais tranqüila e mais pensada, para sair da obrigação de ter que produzir o disco, de ter prazo pra entregar...A gente trabalha com parcerias hoje, e isso nos proporciona mais possibilidades e mais tempo pra organizar o trabalho.

Como foi trabalhar com Reinaldo Barriga novamente?

Ele já fez vários CDs nossos, temos um respeito muito grande por ele porque é um excelente profissional e um grande amigo também. Trabalhar com ele é sempre bom.

Esse CD com certeza é um dos mais diferentes que vocês fizeram. De onde surgiu a ideia de convidar o Andreas Kisser pra tocar com vocês?

Surgiu mesmo da amizade entre nós, especialmente da relação que ele tem com o meu irmão (Xororó). Eles jogam futebol juntos quase toda semana e as famílias são amigas. Quando apareceu a música nesse formato, resolvemos convidá-lo e ele achou o máximo, topou na hora.

Como aconteceu a regravação da música da banda Fresno?

A ideia surgiu quando fizemos o Coca Cola Zero na MTV e cantamos com eles no programa. A música tem muito a ver com a gente, no sentido da linha melódica e da letra. Achamos que se encaixaria bem na nossa voz também. O arranjo, mesmo sendo pop e atual, tem a dinâmica e o jeito da música sertaneja antiga. Não foi difícil adaptá-la e ficou tão gostosa de cantar que resolvemos prestar essa homenagem.

O CD é feito praticamente só de músicas inéditas. Como vocês escolheram a outra regravação, além da “Duas Lágrimas”?

A outra regravação é a música “Planeta Azul”, que é um disco que fizemos em 1992. Fizemos um show com Milton Nascimento na praia de Botafogo e tocamos a música por muitos anos. Por conta da reunião de Copenhage resolvemos incluí-la novamente no repertório. Fizemos um arranjo mais moderno pra ela e vamos incluí-la no show do ano que vem.
 

 

Fonte: WebRadio FM

Jeito Moleque lança novo CD ao vivo, agora com foco em sustentabilidade

Depois de muita batalha para se firmar no cenário do pagode nacional, o quinteto paulistano Jeito Moleque resolveu mudar o clima no lançamento de seu mais novo disco, Cinco Elementos, gravado ao vivo em São Paulo no ano de 2009.

Neste novo álbum, depois de todo o sucesso da megaprodução Ao Vivo Na Amazônia (2008), o grupo se reencontra com a plateia de sua terra natal e faz um show mais intimista, com clima totalmente diferente: desta vez, a ideia é privilegiar a proximidade e a troca de energia com os fãs, o que certamente é a sua maior qualidade.

Com 11 anos de estrada e dando exemplo de educação ambiental para seus fãs, a banda neutraliza o carbono de todos os seus shows fazendo reflorestamento. Não é só isso: eles também apostam em parcerias em prol do meio ambiente e usam apenas material reciclado para fazer todo o seu material de divulgação, encartes e até o cenário das apresentações, virando a década à frente de muita gente que ainda não se ligou na palavra-chave dos anos 00: sustentabilidade.

"Somos a ponte entre esses problemas ecológicos e o nosso público. O tempo está passando e ninguém dá valor ao nosso planeta. Faz parte do nosso trabalho conscientizar as pessoas. Todo o material que usamos é reciclado e fazemos shows neutros em carbono, compensando o CO² dispersado nos eventos plantando árvores", comenta Rafa, percussionista do Jeito Moleque.

Apesar de tanta preocupação, o grupo não quer soar panfletário. "A gente não força o discurso. Mesmo assim, sentimos que as ações têm muitos resultados", continua o músico. "As fãs mandam cartas falando disso e usam papel reciclado. A gente sente que está conscientizando as pessoas, o que já é uma grande coisa."

Falando

Falando sobre música, Rafa se orgulha tanto do novo trabalho que arrisca dizer: este é o melhor disco já lançado pela banda. Para ele, as gravações ao vivo são o trunfo dos grupos de pagode que apostam na emoção do palco sobre as comodidades de se gravar em estúdio, tendo a chance de disfarçar cada erro, contratar músicos convidados e buscar o melhor som.

"A gente funciona muito melhor no palco. Acho que o estúdio ajudaria em alguns casos, mas disco ao vivo mostra mais emoção. A nossa gratificação é essa resposta imediata do público quando estamos no palco", explica o percussionista.

Segundo o músico, o disco reflete o amadurecimento no som do Jeito Moleque, conquistado após anos de estrada. "Nesse CD, o ambiente é mais íntimo, só com os amigos. E o repertório é uma mescla de coisas diferentes: romântico, pagode, suingue, versões mais pop, bem com a nossa cara. É a maturidade do que a gente vem trabalhando faz tempo."

Tempo de estrada, aliás, é que fez com que os jovens talentos ganhassem o respeito até mesmo de parte da velha geração do samba, que torceu o nariz para o sucesso bombástico de seu disco de estreia (Jeito Moleque, de 2004). Formado por universitários, brancos e de classe média, o grupo passou por cima do preconceito e se estabeleceu como um dos grandes nomes do pagode atual.

Da mesma forma que taxavam de criminoso Jorge Ben Jor por causa do seu samba mestiço com rock, o Jeito Moleque teve que enfrentar o radicalismo que existe no meio do samba para dar sua cara ao som que ama desde pequeno. E, no fim das contas, está indo tudo bem demais.

"A gente conseguiu mostrar que não era um grupinho de um hit só. Esse preconceito realmente aconteceu quando a gente apareceu, mas nosso primeiro DVD teve nove músicas trabalhadas, o que é muita coisa no Brasil", comenta Rafa. "Então, começamos a nos relacionar bem com o pessoal da antiga. Muita gente que torceu o nariz hoje vê os resultados e bate palmas. Isso é muito gratificante", finalizou.
 

Daniela Mercury presta homenagem aos criadores de arte com «Canibália»

 

Daniela Mercury

 

Álbum demorou quase dois anos a ficar pronto mas é uma «caixinha de surpresas»

 

 

Daniela Mercury fez uma tournée por diversas cidades portuguesas entre Julho e Agosto para apresentar o seu nono álbum de estúdio. «Canibália» demorou quase dois anos a ficar pronto e só chegou às prateleiras no mês de Outubro, mas, segundo a baiana, é uma verdadeira «caixinha de surpresas».

 

«Não podia lançar no Brasil sem prestigiar Portugal e também para alguns não reclamarem comigo: Ah, lançaste no Brasil e estás a demorar a chegar cá. Além disso, [Portugal] é um país que se tornou a minha casa. É importantíssimo na minha carreira, na minha vida afectiva», explicou a cantora numa entrevista concedida ao IOL Música.

No entanto, Daniela Mercury reconhece que é sempre difícil avançar com um novo projecto: «É um parto lançar um disco. O que é que vai acontecer? Será que as pessoas vão gostar? Será que vão entender? Será que ele vai ficar ali quietinho na prateleira e que ninguém vai olhar para ele? Será que vão gostar da capa ou será que vão dizer "Já conheço esta menina, não vou levar outra vez um álbum dela"?»

Neste novo projecto discográfico, a cantora, compositora e dançarina brasileira conta com diversos artistas convidados, como Seu Jorge, no tema «Preta», Margareth Menezes, na faixa «Oya Por Nós», Wycleaf Jean, na música «This Life Is Beautiful», e até faz uma homenagem a Carmen Miranda, interpretando o tema «O que é que a baiana tem?» - gesto que, segundo Daniela Mercury, impressionou a família da luso-brasileira que foi vedeta em Hollywood.

O tema «One Love», da portuguesa Sara Tavares, também foi incluído no álbum, mas foi reinventado pela baiana, tendo agora uma sonoridade mais soul music. «A Sara não imaginava que eu ia fazer uma coisa destas com a música delicada dela», brincou Daniela Mercury, que apresenta «Canibália» como «um manifesto de afecto, uma homenagem a todos os criadores e criaturas da arte e um convite à liberdade».

Quanto ao título de «Furacão da Baía», a cantora reconhece que há uma forte explicação. «Eu acho que é porque eu movo montanhas e multidões, porque estou sempre a fazer espectáculos. Quando vejo os vídeos até fico cansada por mim mesma, mas quando estou lá não sinto cansaço. Não sei... Furacão gira, não é? Eu também gosto de girar», concluiu Daniela Mercury, que é hoje considerada uma das artistas brasileiras mais populares de todos os tempos.

 

Vê aqui a entrevista:

 

 
 

 

Fonte: IOL Música

Ana Carolina comemora 10 anos de carreira com DVD em 'clima de sarau'

Cantora lança o intimista 'Multishow Registro – Ana Car9lina + Um'.
Bethânia, Gil, Ro Ro e John Legend estão entre os convidados.

 

Foto: Divulgação
Ana Carolina comemora 10 anos de carreira com DVD.
 

Com cinco milhões de discos vendidos, Ana Carolina tem muitos motivos para comemorar seus 10 anos de carreira, completados em 2009. Em seu mais novo DVD, a cantora tratou de caprichar: filmado em um sítio no Alto da Boa Vista, Rio de Janeiro, “Multishow Registro – Ana Car9lina + Um” recebeu tratamento de cinema e promete oferecer aos fãs um “clima de sarau” com diversos convidados ilustres.

“Eu já tinha lançado dois DVDs recentes em formato ao vivo, então desta vez eu quis estabelecer uma relação mais intimista com os convidados. Percebi que todo mundo ficou bem à vontade”, comenta a artista, que contou com diversas participações especiais no novo projeto.

“Não foi nada difícil escolher os artistas para cantar”, diverte-se. “Maria Bethânia, maravilhosa, aceitou meu convite para registarmos ‘Eu que não sei quase nada do mar’, música que ela havia me pedido pra fazer há algum tempo e que compus com o Jorge Vercillo. Com Gilberto Gil fizemos um samba pro meu disco anterior, ‘N9ve’, chamado ‘Torpedo’, com letra dele e música minha e de Mombaça, portanto chamei-o para registrar nossa primeira parceria”, diz.

Ana Carolina já tinha cantado em um show de Zizi Possi em São Paulo e agora retribui a gentileza. “A versão dela de ‘Ruas de outono’ pra mim é definitiva, eu não poderia mais cantar essa música sem a Zizi”, conta. Já Seu Jorge, parceiro antigo, foi chamado para cantar “Tá rindo, é?”. “Tive o prazer de vê-lo usar todo o seu talento de ator para interpretar esse samba.”

 

Foto: Divulgação 
Ana Carolina e Angela Ro Ro cantam juntas 'Homens e mulheres'. 
 

Angela Ro Ro faz dueto com Ana em “Homens e mulheres”. “Nos conhecemos há bastante tempo e achei que tinha tudo a ver cantar essa música com ela.”

Entre os jovens talentos presentes no DVD estão Maria Gadú e Roberta Sá. “São duas promessas dessa nossa MPB maravilhosa”, comemora Ana, que conta ainda com dois convidados internacionais.

John Legend, seu parceiro em “Entreolhares”, com Antonio Villeroy, gravou com ela um videoclipe em Atlanta que foi incluído nos extras. “

 

Já a Esperanza Spalding cantou comigo ‘Traição’ e também tocou baixo acústico em um número que tem ainda o piano luxuoso do Daniel Jobim.” 

 

Referência

 
Ao longo de uma década, Ana Carolina acabou se tornando referência para outras cantoras, como Maria Gadú e Preta Gil. “É... O tempo vai chegando e você passa a ser referência. Que bom, afinal de contas elas são ótimas, cada uma em seu estilo”, diz.

“Em dez anos, aprendi a não me surpreender, nem me alterar com as vitórias e derrotas da carreira. Prefiro manter minha integridade acima de tudo. Sei que foram dez anos de muitas conquistas e felicidades, mas não dá pra parar. Tudo o que fiz com minha verdade absoluta deu certo. O que tive dúvida e fiz mesmo assim foi mais ou menos. Por isso, pretendo seguir minha intuição sempre.”

 

Foto: Divulgação 
Ana Carolina e Roberta Sá em cena do DVD ‘Multishow Registro – Ana Car9lina + Um’

 

Fonte: G1

Chega às lojas (no Brasil) novo CD da dupla Chitãozinho & Xororó

 

“Se For Pra Ser Feliz” é o nome do novo álbum da dupla Chitãozinho & Xororó que acaba de chegar às lojas. O disco é 31º da carreira dos irmãos e está sendo lançado em parceria pelo selo da dupla, Evidências Music, e a EMI Music.

Este novo trabalho traz 12 faixas, sendo que dez músicas são inéditas. Uma das regravações é “Duas Lágrimas”, música gravada originalmente pela banda de Pop Rock Fresno. Outra inovação um tanto inesperada é a participação do guitarrista Andreas Kisser, da banda Sepultura, na música “Gota d’Água”.

Além de Kisser, o novo disco traz outros convidados especiais. Amon Ra (violino), Biga (vocal em “Planeta Azul”), Daniel Quirino, Jamah, Samah, Silveira, Vania Telles (vocais em “Planeta Azul”) e o filho de Xororó, Junior Lima (“Gota d’Água”).

A produção das músicas ficou a cargo dos próprios cantores, com direção musical assinada por Reinaldo Braga. Algumas das novas músicas podem ser ouvidas no endereço www.myspace.com/chxoficial. Confira a seguir o repertório:

01. Se For Pra Ser Feliz
02. Quando Penso que Esqueci
03. Nasci de Bota e Chapéu
04. Gota d’Água
05. Coisa de Amigo
06. Sem Jeito de Viver
07. Caminhoneiro é Bicho Louco
08. Duas Lágrimas
09. Tô de Saída
10. Coisas que eu já fiz
11. Amor Pela Metade
12. Planeta Azul

 

Fonte: Território da Música

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