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Música do Brasil

Música do Brasil

Gal Costa regressa a Portugal em Novembro

 

 

Cantora brasileira tem cinco concertos de apresentação do espectáculo «Voz e Violão» no nosso país

 

 

«Voz e Violão» é o título da digressão que Gal Costa realiza de 27 de Novembro a 4 de Dezembro em Portugal, com passagem pela Casa da Música e pelo Centro Cultural de Belém.

 

A cantora regressa a Portugal acompanhada apenas pelo violão de Luís Meira, no mesmo formato com que em Junho do ano passado realizou sete concertos em Portugal.

Gal Costa escolheu clássicos da Música Popular Brasileira e temas de compositores como Dorival Caymmi, Ary Barroso, Chico Buarque, Caetano Veloso e Tom Jobim.

 

As datas dos concertos em Portugal:

27 de Novembro - Casino Montegordo
28 de Novembro - Casino Vilamoura
30 de Novembro - Hotel Algarve Casino
2 de Dezembro - Casa da Música, Porto
4 de Dezembro - Centro Cultural de Belém, Lisboa

 

Fonte: IOL Música

"Estou completamente fora de moda", diz Maria Bethânia

Agora que, além de filiada a uma gravadora, também é dona de um selo, o Quitanda, Maria Bethânia, 63, pegou gosto: só grava discos aos pares. Esta semana, lança mais dois, de canções inéditas: "Encanteria", com repertório que, como "Brasileirinho" (2003), remete ao interior do Brasil, e "Tua", focado em canções românticas.

 

Maria Bethânia no Estúdio Floresta, no Rio; cantora lança dois discos nesta semana

 

A cantora deu a entrevista a seguir no estúdio carioca em que ensaia para os shows.

Folha - Os seus discos trazem músicas novas de Adriana Calcanhotto e Vanessa da Mata, duas de suas pupilas. Como analisa a carreira delas?
Bethânia - Estão pipocadíssimas. Adriana sai sempre da rotina, escreve livros. Isso é importante, distancia a gente desse bicho, dessa faca de dois gumes que é o sucesso. Vanessa mantém o jeitinho dela, ainda me manda música pra eu cantar em casa. Mas está no momento do furacão. Daqui a um ano, vamos ver onde é que ela vai se assustar.

Folha - Mais uma vez, você lança dois CDs simultâneos --e em um tempo em que os discos não vendem. Por que e para quem?
Bethânia - Hoje, eu acho que tudo isso é obsoleto: gravar disco, dar entrevista. É tudo muito antigo. Estou completamente fora de moda. Não a minha música. Eu. O meu sentir, o meu querer, eu fazer essas coisas. Aprendi assim e não quero desaprender. Vivo para o meu ofício, ele nunca me incomodou, não me machucou, nem foi traiçoeiro ou mentiroso. Sempre quis de mim exatamente isso que faço com ele. Um casamento que deu certo.

*Folha - Casamentos mudam muito com o correr dos anos... *
Bethânia - Sim. Você vai envelhecendo. Os anos vão passando. A sua voz já está numa outra emissão, o chão do palco que você pisa é diferente. Tudo vai andando. Envelhecer é sempre novidade.

Folha - Não é repetição?
Bethânia - Acho uma burrice achar que é repetição e que as coisas vão perdendo não sei o quê. [Envelhecer] é um privilégio. Já imaginou quantas estrelas vão ser descobertas e eu estou viva pra ver? Estar andando no tempo é bênção.

Folha - Caetano está numa fase em que o novo e o velho são confrontados. Você gosta?
Bethânia - Adoro. Caetano está apaixonado de novo pelo palco e pela música, dizendo as verdades dele. Ele é bonito assim, nu. Tem erro, tem acerto, tem bonito, tem feio, tem bom, tem ruim. Mas Caetano é assim. Gosto de vê-lo completo.

Folha - Você mudou sua banda, ela está menor. Por quê?
Bethânia - Queria mais espaço para a voz, mais silêncios. E tinha pouco dinheiro.

Folha - Você não tem dinheiro?
Bethânia - Eu não tenho nada! Só o que preciso: onde morar, o que comer, como ter boa medicina. E posso trabalhar. Com honra. Acho que isso sim é dignidade. Não é só barriga cheia.

Folha - Você nunca usou benefícios de leis de incentivo?
Bethânia - Nunca me meti com isso. Trabalhei minha vida toda sem patrocínio nenhum. E, de repente, não se pode mais trabalhar sem patrocínio. E para ter patrocínio, a Lei Rouanet tem que liberar. É uma confusão. Então, não me meto. Digo: "Tenho tanto do meu dinheirinho pra fazer meu show e não pode passar disso porque não tenho de onde tirar".

Folha - Faria uma autobiografia?
Bethânia - De jeito nenhum! Não gosto de nada disso. Trabalho muito em cena e tenho todos os figurinos desses 45 anos e não posso, por uma questão religiosa, me desfazer deles. Estão embalados em uma casa na Bahia para eu não ver. Fico apavorada.

 

Fonte: Folha Online

Pitty lança DVD...

Depois de lançar o seu 4° CD - Chiaroscuro, Pitty se prepara para lançar seu 3º DVD, Chiaroscope, baseado em seu mais recente trabalho.

O DVD contará com as músicas inéditas Pra Onde Ir, Sob o Sol e Just Now, que não entraram no seu novo álbum, videoclipe de Me Adora, além de um Spot de TV Chiaroscuro e vídeos de todas as músicas do mesmo CD. Essa nova produção visual de Pitty contou com a Direção do baiano Ricardo Spencer, e produção de Rafael Ramos.

Chiaroscope, tem previsão para chegar às lojas no dia 22 de outubro (no Brasil), porém o site Submarino já diponibilizou o DVD para pré compra.

Fonte: Axezeiro

Para Dominguinhos, forró eletrônico não é forró

 
Dominguinhos é um dos maiores sanfoneiros do Brasil. Ele ganhou a sua primeira sanfona de qualidade das mãos do próprio Luiz Gonzaga
 

 

 

Na contramão de todo esse sucesso que o forró eletrônico está conseguindo perante o público e a mídia, alguns forrozeiros tradicionais criticam o movimento. Dominguinhos é um deles. Não concorda com o nome dado ao ritmo.

- O forró eletrônico não existe. Estas bandas de forró eletrônico não tem nada a ver com o forró tradicional. Nem o ritmo eles conseguem fazer. Não é forró o que eles fazem. É muito diferente do forró, não tem absolutamente nada que se identifique.

Como mestre do gênero, legítimo herdeiro musical de Luiz Gonzaga e autor de sucessos do gênero como De Volta Pro Aconchego e Eu Só Quero Um Xodó, Dominguinhos fala com conhecimento de causa, concordem ou não com a sua opinião polêmica. Ele segue.

-Quem faz forró não tem como fugir dos instrumentos como zabumba, triângulo e eles não usam nada disso. É uma nova modalidade que eles inventaram e que infelizmente ainda não descobriram o verdadeiro nome para isso. 

Sem medo de ferir os sentimentos de quem faz o forró eletrônico, Dominguinhos continua dando a sua opinião sobre o assunto. 

-Não dá pra dizer que é forró. Eles deveriam tentar se intitular de outra forma porque aquilo não tem nada a ver. Não tem identidade. É uma grande mentira.

 

Fonte: R7

O que é esse tal de forró eletrônico, afinal de contas?

Divulgação

 

A Banda Mastruz Com Leite em um show recente. O grupo é considerado um dos pioneiros do forró eletrônico, e reúne multidões em suas apresentações ao vivo por todo o país

 

 

O que seria o forró eletrônico? O tradicional gênero com batidas eletrônicas manipuladas por um DJ?  Ou o forró moderno para as baladas, para as danceterias? Heim? Heim? Chegou a hora de você tirar as suas dúvidas!

O ritmo surgiu no Nordeste com a banda Mastruz com Leite em 1992. O grupo acrescentou ao forró tradicional teclados, guitarras, bateria e instrumentos de metal. O ritmo ultrapassou aquela região e se alastrou por todo o país. Bandas como Limão com Mel e Magníficos, precursoras junto com o Mastruz, ajudaram a consolidar o movimento.

Batista Lima, vocalista da banda Limão com Mel declarou que o forró eletrônico é uma mistura do ritmo moderno com raízes tradicionais do Nordeste.
- Nós resolvemos fazer um forró mais moderno, porém o forró pé de serra faz parte de nossas raízes. Luiz Gonzaga é nosso rei. Levamos a bandeira do forró e o representamos em todo o Brasil.

Há algum tempo, o forró eletrônico tem sido questionado. Fala-se que o ritmo é uma vertente do forró tradicional. O outro lado acredita que as letras do forró eletrônico tem um tom romântico dançante, com uma certa malícia. A dança também é bem diferente do forró tradicional e os passos são mais rápidos, diferente da cultura nordestina.

O fato é que o forró eletrônico conquistou de vez seu espaço. Bons exemplos são as bandas Calcinha Preta e Djavu, que ficaram no topo das paradas musicais de todo o país após serem incluídas nas trilhas sonoras de novelas do horário nobre da televisão.

A música Você Não Vale Nada do Calcinha fez parte da trilha sonora da novela global Caminho das Índias e ajudou na construção do sucesso da personagem popular Norminha, interpretada por Dira Paes. A música Nave do Amor, da banda Djavu, é tema da personagem Elvira de Bárbara Borges na novela Bela a Feia, da Rede Record.

 

Fonte: R7

E eles estão de volta

 

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Para a alegria de inúmeros leitores deste site, Chitãozinho e Xororó estão voltando com um trabalho inédito, após o celebrado e premiado “Grandes Clássicos Sertanejos”, um dos mais belos discos do gênero lançado nos últimos anos.

Ontem, nas rádios, foi feito o lançamento oficial da nova música de trabalho, “Se for pra ser feliz”, canção que dá nome ao disco, e que já rolava na internet há algum tempo.

Disco, aliás, que tem esta capa que você pode conferir acima.

A canção “Se for pra ser feliz” pode ser ouvida aqui

 

Fonte: Universo Sertanejo

Bebel Gilberto lança All In One com produção estrelada

A brasileira Bebel Gilberto lançou ontem através da gravadora Verve o seu mais novo álbum de estúdio, All In One, que traz o talento da filha de João Gilberto aliado a um super time de produtores veteranos.

No repertório, covers de seu pai (Bim Bom),  Carmem Miranda (Chica Chica Boom Chic), Stevie Wonder (The Real Thing) e até do Rei do reggae Bob Marley, de quem regravou Sun Is Shining.

O time das estrelas da produção do álbum é muitíssimo amplo e inclui Mário Caldato, John King, Carlinhos Brown,  Didi Gutman, Daniel Jobim e até mesmo o vencedor do Grammy e parceiro de Amy Winehouse, Mark Ronson.

Por aqui, o álbum chega às prateleiras através da gravadora Universal e ainda não existem datas marcadas para os shows de divulgação de All In One.

Logo abaixo você pode ouvir a The Real Thing, cover de Stevie Wonder gravado por Bebel Gilberto com a produção de Mark Ronson.



Gilberto Gil grava DVD ao vivo com Maria Rita

Gilberto Gil

 

Desde o início, o show de gravação do novo DVD de Gilberto Gil, realizado nesta terça-feira (29) em São Paulo, já mostrava que teríamos pela frente uma noite especial. Gil surgiu no palco sozinho, bem distante das numerosas bandas que marcaram seus outros DVDs. E sozinho permaneceu durante a maior parte da apresentação. Sua única companhia, com exceção de duas participações especiais, foi seu filho Bem Gil, ao violão e ocasional percussão.

E já que falamos em participações especiais, uma delas foi a responsável pelo grande momento da noite: Maria Rita. Ela cantou "Amor Até o Fim", canção que Gil compôs e que sua mãe, Elis Regina, gravou em 1974. Se comparada com a interpretação da Pimentinha, a de Maria Rita foi bem mais suave, adequada à atmosfera do show. Mas não por isso menos brilhante. "Ela suinga como a mãe", elogiou Gil, ao final do número.

 

 

 

A participação de Maria Rita marcou o momento em que o show efetivamente esquentou. Antes dela, a apresentação estava um tanto truncada. Gil parecia tenso, provavelmente por saber estar sendo gravado. O tamanho do local escolhido para a performance - o novíssimo Teatro Bradesco, com capacidade para quase 1,5 mil pessoas - também não ajudava. Com um conceito tão intimista, o show pedia um Gil mais próximo do público.

Esses obstáculos foram superados aos poucos. Com "Esotérico", vieram os primeiros aplausos mais entusiasmados. Em "Saudade da Bahia", de Dorival Caymmi, as palmas já apareceram no meio da canção. E, ao interpretar "Chiclete com Banana", de Gordurinha, Gil se arriscou a pedir que o público cantasse junto – e foi atendido, ainda que timidamente. Após dez músicas, ele chamou Maria Rita e, daí em diante, a apresentação fluiu mais naturalmente.

O repertório privilegiou, obviamente, canções de tom mais introspectivo. Caso de "Lamento Sertanejo", um dos mais belos momentos do show. Houve ainda sucessos como "Super-Homem, a Canção" e "Tempo Rei", surpresas como "Um Banda Um" e "Raça Humana", e ainda três inéditas: "Ponto pra Preto", "Quatro Coisas" e a melhor delas, "Das Duas Uma", que Gil fez especialmente para o casamento de sua filha Maria.

No geral, a atmosfera lembrou bastante a do disco Gil Luminoso, de 1999, também gravado no formato voz e violão. A lembrança ficou mais forte quando, após uma interpretação particularmente inspirada, ele foi chamado por alguém de plateia de "iluminado".

No bis, Gil e seu filho Bem foram acompanhados por José, filho mais novo do cantor. Seu baixo deu suingue às grandes "Refavela" e "Babá Alapalá", do disco Refavela, de 1977. O roteiro terminou com outro clássico, "Expresso 2222", com Gil na voz e violão e Bem no pandeiro.

Ele ainda voltou ao palco para repetir três músicas ("Rouxinol", "Refavela" e "Flora") e cantar outras duas que não estavam previstas: "Se Eu Quiser Falar com Deus" e "A Paz".

 

Veja abaixo a lista de músicas do show:

01. "Máquina de Ritmo"
02. "Flora"
03. "Esotérico"
04. "A Linha e o Linho"
05. "Metáfora"
06. "Super-Homem, a Canção"
07. "Saudade da Bahia"
08. "Chiclete com Banana"
09. "Das Duas Uma"
10. "Quatro Coisas"
11. "Amor até o Fim"
12. "Tempo Rei"
13. "Lamento Sertanejo"
14. "Rouxinol"
15. "Refazenda"
16. "Um Banda Um"
17. "Raça Humana"
18. "La Renaissance Africaine"
19. "Pronto pra Preto"
20. "Andar com Fé"
21. "Refavela"
22. "Babá Alapalá"
23. "Expresso 2222"
24. "Rouxinol"
25. "Refavela"
26. "Se Eu Quiser Falar com Deus"
27. "Flora"
28. "A Paz"

 

Fonte: IG Música

Charlie Brown Jr. lança 10º disco "mais entrosado que nunca"

Chorão diz que a banda está em um de seus melhores momentos

 

A banda Charlie Brown Jr., comandada pelo vocalista Chorão, chega ao 10º disco da carreira com Camisa 10 Joga Bola Até na Chuva, lançado no último dia 26 (no Brasil).

 

Em entrevista ao Terra, Chorão afirma que a banda nunca esteve tão entrosada. "Eu, o Thiago (guitarrista) e o Heitor (baixista) sentimos que a banda evoluiu muito em sua proposta e já nos entendemos muito mais no som".

Este é o primeiro disco do baterista Bruno Graveto na grupo - ele entrou em 2008, substituindo o baterista Pinguim. "Ele toca muito e trouxe de volta para a banda a pegada rock and roll. Ele tem um pouco do estilo do Pelado (primeiro baterista da banda), faz a gente tocar mais alto", afirmou o vocalista.

Chorão conta que após tantos trabalhos, ficou mais fácil gravar um disco: "A gente faz umas sessões de gravação no computador e já chega no estúdio com tudo certinho. Este disco foi gravado bem rápido porque já estávamos com tudo pronto e dou a sorte de tocar com músicos excelentes."

Com quase 20 anos de carreira, Chorão acha que os fãs adolescentes da banda cresceram com o grupo. "No gargarejo a gente sempre vê uma molecada, mas também vê uma galera de 25, 30 anos. Claro que tem gente que para de curtir, mas toda banda com esse tempo todo de carreira tem fãs fiéis", afirma o vocalista.

A banda surgiu em uma época onde vendia-se muito disco. Agora, com a crise da indústria fonográfica, precisa competir com vendedores de CDs piratas e a troca de arquivos pela internet: "Acabou de chegar na minha mão um CD pirata. Isso eu acho errado. A internet veio a calhar para a gente, porque o nosso público é quem usa essas tecnologias. Eu também baixo música, então acho que é um direito do artista disponibilizar o quanto da música dele ele quiser."

O disco novo traz a faixa O Dom, A Inteligência e a Voz, escrita por Chorão para Cássia Eller, cantora que morreu em dezembro de 2001.

"Conheci a Cássia em um programa do Serginho Groisman e ela me pediu uma música. Eu escrevi em quatro dias, mas quis dar um tempo antes de mandar para ela. Foi quando recebi a notícia de sua morte. Durante um bom tempo isso me incomodou, mas quando estávamos compondo esse disco, resolvi aproveitar a música como uma homenagem a ela", afirma Chorão.
 

 

Fonte: Terra Música

Maria Bethânia lança dois discos simultâneos

Maria Bethania

 

É o amor de novo. Maria Bethânia já interpretou canções dessa vertente incontáveis vezes em discos e palcos, mas pela primeira vez na carreira vem com um álbum todo dedicado ao tema: Tua (Biscoito Fino).

Paralelamente, lança Encanteria, por seu selo Quitanda, que tem um toque "mais brincalhão", como ela diz. Ambos só com canções inéditas, os CDs têm conceito e sonoridades diferentes, mas complementares. Os álbuns têm a participação dos convidados especiais Gilberto Gil, Caetano Veloso e Lenine.

Enquanto gravava Tua, Bethânia acumulou tantas músicas de seu agrado, que não cabiam na concepção do CD, que sentiu necessidade de registrar outro. Encanteria contém essas "sobras", no bom sentido. Daí a necessidade do lançamento simultâneo.

Gil e Caetano dividem os vocais com ela na bela e suingada "Saudade Dela", homenagem à santamarense Dona Edith do Prato, que morreu em dezembro de 2008 aos 94 anos. Lenine canta com ela "Saudade", um dos pontos altos de Tua. "Lenine pra mim é o melhor cantor, sem sombra de dúvida. Acho que ele canta muito bonito, muito certo, que me pega como Nana (Caymmi)", diz Bethânia.

A cantora já vem ensaiando o novo show, que vai começar pelo Rio no dia 23 e chega a São Paulo no dia 30. O roteiro deve mesclar a maior parte das faixas dos dois álbuns.

Além desses, Bethânia também gravou um terceiro, que vai doar para algumas escolas públicas. São canções e textos, alguns inéditos em sua voz, de poetas da literatura portuguesa e brasileira. "Acho que é útil para adolescentes de 12 a 18 anos aprender nossos poetas."

 

Fonte: IG Música

Zeca Pagodinho mostra duas facetas em novo DVD

Zeca Pagodinho

 

"Eu me sinto com duas personalidades. O Zeca de casa, pai de Louis, Elisa, Eduardo e Maria Eduarda, e o Zeca do palco, o Zeca Pagodinho, o maluco". É com essas palavras que Zeca Pagodinho, um dos músicos mais populares do País, abre o DVD "MTV Especial - Uma Prova de Amor ao Vivo", lançado nesta semana, junto com o disco de mesmo nome.

As duas facetas de Zeca ficaram mais evidentes com a idade. Em conversa por telefone com o Jornal da Tarde, o músico disse que, aos 50 anos, está mudado. Até na hora de comer: cortou o pão ‘normal’ e algumas delícias mais gordurosas. "Imagina que babaquice, Zeca Pagodinho comendo pão light." Apesar da relutância, a alteração deu resultado. O cantor está dez quilos mais magro - e, segundo ele, "mais bonito".

O carioca também pegou leve na noite. "Não sou mais da madrugada. Agora é uma vez ou outra, quando tem festa." E, em casa, o que faz Zeca? Fica em frente à televisão. "Se não vou trabalhar, vejo todas as novelas, até as que passam à tarde", revela. Esse Zeca mais tranquilo só não aparece na hora de subir ao palco. "Nessas horas, tenho que andar com três cambonos (ajudante do pai ou mãe-de-santo) do lado, senão descamba de vez", diverte-se.

Foi essa energia que deu origem ao vídeo especial, que é basicamente o show de seu álbum anterior, "Uma Prova de Amor" (2008). Tanto o DVD quanto o CD trazem músicas do disco, como "Uma Prova de Amor", "Ogum" (com Jorge Ben Jor) e "Normas da Casa". Mas não deixam de lado sucessos antigos de Pagodinho, como "Deixa a Vida me Levar", "Não Sou mais Disso", "Verdade" e "Jura". O lançamento marca a terceira parceria de Zeca com a MTV.

 

Fonte: IG Música