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Música do Brasil

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Dia da Música Popular Brasileira: As novas caras da MPB

Na data em em que se comemora o “Dia da Música Popular Brasileira”, selecionamos 10 nomes que vale à pena ficar ligado. Alguns já alcançaram as paradas de sucesso e outros ainda estão no meio do caminho.

 

Fonte: Virgula Música

 

Sem a pretensão de escolher um novo Chico Buarque e com uma pulguinha atrás da orelha questionando, afinal, o que realmente define uma música como MPB, nossa lista está recheada de novas nuances, ritmos e arranjos para o estilo que dá nome a grande parte da produção musical brasileira.

 

Céu – Uma das mais elogiadas cantoras da safra de novas divas brasileiras. Em agosto, lançou o disco Vagarosa, no qual passeia com delicadeza e segurança por ritmos jamaicanos como dub e reggae e pelo samba.

 

Diogo Nogueira – Filho de João Nogueira, o sambista já foi indicado ao Grammy Latino, na categoria Artista Revelação e lançou em junho o álbum Tô Fazendo Minha Parte, o primeiro de músicas inéditas.

 

Marina de La Riva – Faz uma já consagrada mistura de música brasileira com boas pitadas e referências cubanas. Em 2007, lançou o disco Marina de La Riva, que lhe rendeu convites para trabalhar com o Três na Massa e com a Orquestra Sinfônica da USP.

 

Tiê – Já foi modelo, vocalista de apoio da banda do Toquinho, dona de brechó/bar e em 2008 lançou seu primeiro disco Sweet Jardim. Suas letras abordam de forma inteligente o universo amoroso, acompanhadas por melodias simples e agradáveis. Indicada ao VMB 2009, na categoria MPB.

 

Maria Gadu - É uma das grandes apostas para 2009. Uma de suas composições, Shimbalaiê, está na trilha da novela global Viver a Vida. Seu visual meio indie engana, A moça tem mesmo os dois pés na MPB.

 

Marcelo Camelo – O ex-vocalista do Los Hermanos tem tido ótima experiência em sua carreira solo. Cantor e compositor, arrasta uma legião de fãs a cada show do seu disco de estreia, Sou. No palco, é acompanhado por integrantes do grupo paulista Hurtmold e pelo instrumentista Rob Mazurek.

 

Mariana Aydar – Lançou recentemente seu segundo disco, Peixes Pássaros e Pessoas, repleto de boas batucadas e produzido por Kassin e Duani. Filha do multiinstrumentista Mario Manga, cantou forró durante três anos na banda Caruá, foi vocalista do grupo de Miltinho Edilberto e do trio elétrico de Daniela Mercury antes de se se entregar à MPB.

 

Vander Lee - Já lançou seis álbuns – o mais recente, Faro, reúne um pouco de toda a sua carreira. Sua músicas normalmente é definida como MPB, com toques românticos, elementos do samba e até mesmo do rock mineiro.


Moreno Veloso – Filho de Caetono Veloso, é integrante da Orquestra Imperial e também participa do trio Moreno + 2, ao lado dos músicos Domenico Lancelotti e Kassin.  Gravou em 2000 seu primeiro disco Máquina de Escrever Música e já compôs para artistas como Adriana Calcanhotto, Roberta Sá e, claro, Caetano Veloso.

 

Roberta Sá – Lançou em agosto o DVD do show Que Belo Estranho Dia para se Ter Alegria, com participações de Ney Matogrosso e Chico Buarque. Participou do programa de televisão Fama, da rede Globo e tem grande influência do samba de raiz.

Na onda do sucesso do Calcinha Preta saiba a origem de mais nomes curiosos de bandas de forró

 

Impossível ter ligado a tevê no último mês e não ter cruzado com o forró “Você Não Vale Mas Eu Gosto de Você”, trilha da novela das oito na Globo e do comercial que não parou de ser exibido pela Caixa nas demais emissoras.

O hit é do grupo Calcinha Preta (foto), que de tão comentado emplacou até seus três dançarinos na capa da revista G Magazine de setembro. O nome da banda fica até meio brega de tão sensual, mas não é o mais curioso do forró. Aqui vai uma lista com outros exemplos de como a criatividade ajuda a chamar atenção:

CALCINHA PRETA: Até pesquisa de rua teve para a criação desse título. A banda que emplacou o hit “Você Não Vale Nada” é do empresário Gilton Andrade, que antes de 96 só trabalhava para pequenas projetos. Ele é colecionador de calcinhas pretas e emprestou seu hobby para dar nome ao novo negócio. Segundo ele, a maioria absoluta dos entrevistados aprovou a sugestão.

MASTRUZ COM LEITE: Quem deu o nome foi o empresário do grupo Emanuel Gurgel. A planta mastruz junto com leite dá numa vitamina fortificante e foi o nome de seu time de futebol quando era mais jovem. A banda é de Fortaleza e já vendeu pelo país 10 milhões de discos.

LIMÃO COM MEL: Nesse caso uma música é que nomeou a banda. O grupo Talismã já produzia forró desde a década de 80, mas em 93 foi que explodiu de verdade com o álbum que continha a canção “Forró do Limão com Mel”. De tão conhecida, o empresário Ailton Souza rebatizou o Talismã por Limão com Mel. O verso era “me dê uma banda de limão e um pouquinho de mel”.

CALANGO ACESO: A banda surgiu há 16 anos em Fortaleza e seu nome está relacionado ao réptil bastante comum no agreste e sertão nordestino. O animal tem um comportamento muito veloz e sua forma de se movimentar correndo no meio da caatinga ficou associada a forma elétrica e animada da banda fazer forró. No interior é de costume também associar o nome Calango Aceso a uma criança que está agitada e danada.

BRUCELOSE: Esse nome foi o vocalista e também acordeonista da banda quem escolheu. Ele é médico veterinário e deu o nome de uma doença de gado porque achava que músicos que o acompanhavam eram muito ruins. O forró Brucelose tem agenda lotada sempre. Chega a fazer 12 shows por mês.

CATUABA COM AMENDOIM: Essa é uma poderosa mistura afrodisíaca para o homem, conhecida como o Viagra do Nordeste. O grupo que se proclama potente como a bebida de catuaba tem o slogan “Tesão do Forró”.

MEL COM TERRA: Antigamente, no interior do Ceará havia uma mistura fortificante que era mel com farinha. Pois o grupo pensou em fazer algo com o mel, mas escolheu para fazer dupla a palavra “terra”.

 

Fonte: WebRadio FM

Tico Santa Cruz fala sobre o disco Acústico Detonautas Roque Clube

“Não queria fazer o acústico, mas me apaixonei pelo projeto no meio do caminho”. É assim, com muita sinceridade, que Tico Santa Cruz, líder do Detonautas Roque Clube, fala ao Virgula sobre o novo projeto da banda.

 

Fonte: Virgula Música

 

Lançado no final de agosto, o álbum é uma releitura dos 12 anos de carreira do grupo. “Foi uma redescoberta de nós mesmos, depois de todos esses anos de estrada. No fim das contas, o Detonautas soou melhor no formato acústico”, diz Tico.

 

Quem conhece a trajetória da banda pode ter se surpreendido com a gravação do álbum. Em 2007 o Detonautas rompeu com a gravadora Warner Music exatamente pelo selo ter exigido a gravação de um acústico. “A gente não queria fazer, pelo menos não antes de gravarmos nosso quarto disco de inéditas. Por isso saímos da Warner. A banda então assinou um contrato com a Sony Music, que aceitou a proposta do grupo de só gravar um acústico depois de lançar o disco O Retorno de Saturno (2008).

 

“O Retorno de Saturno enfrentou resistência do público paulista e por isso precisávamos nos oxigenar. O acústico cumpriu bem esse papel. Faixas como Olhos Certos e Dia Comum ficaram melhores na versão acústica. Acho que conseguimos mostrar algo diferente pros nossos fãs”. Gravado em show no dia 28 de abril, no Pólo de Cine e Vídeo, no Rio de Janeiro, o clima da gravação lembrou muito o rock brasileiro anos 80, com ambiente descontraído, praieiro e desencanado. “Isso pra mim é um enorme elogio. Os anos 80 é uma das fases mais nobres do roque nacional. Era mesmo nossa intenção criar esse clima, mas sem cair na besteira de nos compararmos a eles”.

 

CLIMA DE SARAU

No repertório, o grupo apresenta faixas como Quando O Sol Se For, do primeiro álbum Detonautas Roque Clube; O Amanhã, O Dia Que Não Terminou, Só Por Hoje e Tênis Roque, do CD Roque Marciano; e Sonhos Verdes e Você Me Faz Tão Bem, do álbum Psicodelia, Amor, Sexo e Distorção.

 

Entre uma faixa e outra, um dos diferenciais da gravação do disco é a presença do grupo de poesia Voluntários da Pátria, criado pelo próprio Tico. “Tenho o grupo há três anos. A gente se apresenta em escolas, universidades, presídios. A ideia é mostrar pra molecada que poesia também pode ser popular e pode estar em qualquer lugar, como num show de rock, por exemplo”, conta o vocalista.

Cantor Netinho grava DVD ao vivo em Sergipe

Netinho

 

Começaram ontem as gravações do novo DVD ao vivo de Netinho. "A Caixa Mágica" comemora os 20 anos de carreira do cantor e está sendo registrado em um hotel na capital sergipana, Aracaju.

O DVD tem repertório inédito, composto por 20 canções de compositores baianos. Entre as participações especiais, estão Jorge Vercillo, na faixa "Himalaia", Alinne Rosa, D'Black, Tomate e Saulo Fernandes, na música "Paixão Não Tem Cura".

As gravações tiveram início ontem, na presença do público, e continuam na tarde de hoje, só com o cantor e banda, ao pôr do sol. Após as filmagens, Netinho cai na estrada com a turnê "A Caixa Mágica". O lançamento do DVD está previsto para o fim do ano, em dezembro.

 

Fonte: IG Música