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Música do Brasil

Música do Brasil

Em entrevista, Lenine diz que toda arte é política

 

Seja ao falar de amor, mudança climática, ecologia ou solidão, as canções do músico brasileiro Lenine têm uma idéia em comum: a política. Criar uma canção que não se relacione com este conceito é impossível para ele, como comentou a Efe em uma entrevista em espanhol, poucas horas antes da apresentação de "Labiata", seu mais recente disco, no L"Auditori de Barcelona.

 

Fonte: UOL Música

Bruno e Marrone lançam novo álbum no Sonora nesta 4ª

Bruno e Marrone lançam CD novo no Terra Sonora

 

De Volta aos Bares, novo álbum da dupla Bruno e Marrone, estará disponível aos internautas do Terra Sonora às 9h da manhã desta quarta-feira.

 

O novo disco da dupla, que vem ganhando espaço no cenário sertanejo nacional e se tornando referência no gênero, é uma homenagem ao seu início de carreira. Assim como diversos outros músicos, antes da fama, Bruno e Marrone se iniciaram nos palcos tocando em bares.

Na lista dos artistas mais ouvidos do Terra Sonora, a dupla Bruno e Marrone aparece atualmente na oitava posição.
 

 

Fonte: Terra Música

João Bosco e Vinícius fazem sucesso com "sertanejo universitário"

Dupla é uma das referências do sertanejo universitário

 

João Bosco é dentista. Seu parceiro, Vinícius, abandonou o curso de fisioterapia no penúltimo ano. Em vez de vestir branco e alugar uma sala comercial para montar consultório no Mato Grosso do Sul, a dupla calçou botas e correu atrás do sonho de ganhar a vida fazendo música.

 

Mas os dois sabem muito bem que o sucesso deles nasceu e se mantém por conta da universidade. Tocando em bares para um público jovem e nos arredores de algumas faculdades, a dupla acabou ganhando espaço na nova onda do "sertanejo universitário".

O primeiro "estouro" veio em 2002. Depois de lançar Acústico no Bar, um álbum gravado com baixa qualidade de som, a música da dupla atravessou o País através da pirataria e da internet. Agora, com contrato com uma gravadora, a dupla lança o álbum Curtição, e não acha mais que a pirataria seja uma coisa bacana.

 

Confira o bate-papo de João Bosco com a reportagem do Terra:

Como foi a gravação do álbum Curtição?
Esse é um projeto em que eu e o Vinícius nos inteiramos mais, fizemos tudo desde o começo. Participamos da escolha do repertório, da pré-produção, da composição dos arranjos. A gente está muito feliz com o resultado porque ele atendeu todas as nossas expectativas.

Alguns sertanejos chegaram a criticar duplas mais novas por regravarem sucessos antigos. Vocês vêem problema nisso?
Acredito que até você alcançar seu espaço ao sol precisa mostrar timbre de voz, estilo musical. É mais fácil fazer regravações. Agora chegamos em um ponto da nossa carreira que a gente acha que não precisa mais. Optamos por gravar mais músicas inéditas. Neste CD, as regravações nem são sucessos. São músicas que outros artistas gravaram e não foram trabalhadas.

Vocês estouraram no começo da década com um CD gravado em baixa qualidade que viajou o País de maneira pirateada. Na carreira de vocês, até onde a pirataria ajuda até onde atrapalha?
Acho que não ajuda em nada. Hoje estamos em uma grande gravadora e a pirataria atrapalha. Naquela época isso foi importante pra gente porque o CD passou de mão em mão e caiu na internet. Foi uma divulgação grande e não tivemos custo algum. Mas agora resolvemos lançar um CD original e pagar todos os direitos autorais das músicas que estavam naquele projeto.

A dupla surgiu como uma das referências do chamado "sertanejo universitário". Esse rótulo incomoda vocês?
Não. Muita gente levanta essa questão, mas não fomos nós, artistas, que nos rotulamos. É um rótulo que veio do povo, do público.

Você acha que com essa nova onda do sertanejo universitário o preconceito com o gênero diminuiu?
Os artistas de hoje conseguiram chamar a atenção de um público jovem que gostava de música sertaneja, mas não tinha coragem de assumir. Na época em que a gente fazia faculdade, a gente mostrava música para os colegas e eles gostavam, mas não admitiam. Hoje os jovens aderiram ao sertanejo. Com certeza hoje a música sertaneja é a mais popular do Brasil.

 

Fonte: Terra Música

Projeto infantil reúne Arnaldo Antunes e Edgard Scandurra

Os amigos Arnaldo Antunes e Edgard Scandurra se uniram aos músicos Antonio Pinto e Taciana Barros para montar um projeto musical voltado ao público infantil. O projeto recebeu o nome de Pequeno Cidadão e conta também com a participação dos filhos dos quatro artistas envolvidos.

O disco de estréia do Pequeno Cidadão está disponível na íntegra para audição na página do grupo no MySpace. O endereço é www.myspace.com/pequenocidadao. O versão em CD será lançada em abril. Além das músicas que compõem o álbum, é possível conferir alguns vídeos de bastidores e entrevistas com os músicos.

“As músicas são inspiradas nos nossos filhos, na nossa experiência como pais e também nas nossas lembranças de infância”, diz o texto de apresentação no site do projeto. Em tempos de funk e melô do xixi, o projeto é uma ótima escolha para pais e filhos inteligentes.

 

Fonte: Canal Pop

A revolução dos Mamonas

Em 1995, somente um artista, um só, foi mais executado do que os Mamonas Assassinas nas rádios do Brasil: Madonna. Em abril, a história real da banda de Guarulhos, São Paulo, chega, enfim, aos cinemas. Brasileiros assistiu à primeira sessão privée.


Os Mamonas Assassinas

 

Um alarido ensurdecedor que reverbera em todo o ginásio de esportes cede aos poucos, obedecendo ao comando de um rapaz seminu, trajando apenas uma sunga e segurando, na mão direita, o microfone. Ele espera o silêncio total das 18 mil bocas. 'Dinho! Lindo!' grita uma fã mais exaltada. E só então Dinho começa:

Há 5 anos atrás eu estava aí, no meio de vocês, querendo estar aqui no palco... e as pessoas olhavam pra mim e diziam "é impossível estar aqui, é impossível você chegar até aqui". Manda eles pra puta que pariu! É possível sim! É possível vocês, cada um de vocês que está aqui hoje, é possível realizar o sonho de vocês sim!

A plateia vai à loucura, aplaude, chora, grita.

Vocês são capazes! Acredite em você! Você pode, cara! Se você não acreditar em você, ninguém vai acreditar. Luta pelo seu sonho. Nesse ano, luta por você e você vai chegar aonde você quer!

Ele se senta na beira do palco, balança as pernas e prossegue:

Eu quero que vocês saibam de uma coisa: a gente vendeu mais de dois milhões de cópias de discos. A gente hoje é os artistas número 1 do Brasil, é o que mais faz show, é o que mais ganha dinheiro, é o que mais está na mídia.

E nós continuamos de Guarulhos! Nós não somos de São Paulo, nós não somos de nenhum lugar! Nós somos a banda Mamonas Assassinas de Guarulhos, que leva o nome dessa cidade pelo Brasil afora. E nós vamos levar o nome dessa cidade para o exterior também!

Porque a gente ainda é daqui! O sucesso não sobe na cabeça das pessoas, não! O sucesso sobe na cabeça das pessoas fracas e nós não somos pessoas fracas não! Se a gente fosse fraco, a gente tinha desistido há 5 anos atrás, quando as pessoas diziam que a gente nunca ia chegar aqui. E nós estamos aqui caralho! Porra!


Dinho se levanta, ensaia alguns passos até chutar com vontade um pedestal que sustenta um microfone, destruindo os dois. Gosta do resultado. Aplica outro chute certeiro no segundo pedestal. Tudo sob unânimes aplausos.

O impossível não existe! Tudo é possível quando vocês querem! Acreditem em vocês! Vocês têm força! Quando a música começar, todo mundo pulando junto com a gente, de Guarulhos! Porra!!!
 


Mamonas 2, Madonna 1
Era 6 de janeiro de 1996. Seis dias do ano seguinte ao melhor das vidas de Dinho Alves, Julio Rasec, Bento Hinoto, Samuel Reoli e Sergio Reoli. Um ano mágico. Só um artista, dentre todos, nacionais ou internacionais, tocou mais nas rádios brasileiras do que eles, em 1995: Madonna. Somente ela. Com um handicap para os Mamonas: das três mais tocadas, duas eram deles, uma da Madonna. Em primeiro "Take a Bow". Em segundo, "Vira-Vira". Em terceiro, "Pelados em Santos".

O discurso, desabafo ou vômito do Dinho, documentado pela câmera caseira de Ana Paula Rasec, irmã de Júlio, é um dos momentos mais emocionantes do filme sobre os Mamonas Assassinas, a cuja primeira exibição - dia 16 de fevereiro, só para a equipe, na sala da Rain, em São Paulo - Brasileiros teve acesso. Produzido pela Tatu Filmes e dirigido por Cláudio Kahns, Mamonas (92') estreia em abril nos cinemas brasileiros. Pela primeira vez conseguimos perceber, em toda a dimensão, o drama de um grupo que do nada chegou ao topo, desbancando todas as vacas sagradas da música brasileira e que desapareceu tão abruptamente quanto surgiu, deixando uma legião de órfãos musicais.

Política por música
Nada fazia crer que 1995 seria diferente para Dinho e seus amigos dos anos anteriores, desde o de 1991, quando começaram a ralar em busca do sucesso. "Empregado" como assessor de um vereador de Guarulhos chamado Geraldo Celestino, ele foi convocado logo nos primeiros dias do ano para uma conversa a dois. O político precisava "pagar" uma dívida com uma dupla caipira que animara comícios da campanha de 1994. O "pagamento" era a gravação de um disco. "Você tem idéia onde o Elizan e o Campelo poderiam gravar um disco?", perguntou Celestino. Dinho conhecia o estúdio Bonadio, que ficava na Serra da Cantareira, em São Paulo. Ele tinha gravado lá o primeiro e único LP do Utopia, um estrondoso fracasso de público. Dos mil discos, produção independente, quase todos foram distribuídos.

Bonadio não fazia objeções para gravar quem quer que fosse, desde que entrasse algum. Ele já tinha uma certa amizade com Dinho, com quem simpatizou desde o primeiro encontro.

Também o chamava quando precisava de um locutor que não cobrasse muito por um comercial de rádio. Feito o acordo, Dinho decidiu unir o útil ao agradável. De vez em quando usava as horas destinadas à dupla (e bancadas por Celestino) para gravar umas coisas "por fora". Elizan ou Campelo ligavam perguntando "tem estúdio hoje?". Quando precisava do estúdio para ele e seus amigos do Utopia, Dinho respondia seco, imitando a voz de Bonadio: "Hoje não tem estúdio, não". Numa dessas madrugadas em que "não tinha estúdio" Dinho gravou, por sua conta e risco, uma ou duas sátiras despretensiosas, com as quais pretendia animar um churrasco de fim de semana, mas que mexeram com o técnico de som.

"Eu chorei de rir, mas eu ria muito"
Na manhã seguinte, o técnico, ainda impressionado, contou a Bonadio a novidade.

"Você tem que ouvir umas coisas que o Dinho gravou ontem, são de rolar de rir."

Bonadio conta o que sentiu:

Ele pegou, botou uma fita cassete na época e pôs pra tocar. Puta, eu ouvi o "Robocop Gay".. .e eu ouvi o "Pelados em Santos". Eu chorei de rir, mas chorei, mas eu ria muito! Era muito engraçado... a coisa mais engraçada que eu já ouvi na minha vida. Nesse mesmo dia, eu liguei pro Dinho:

"Pô Dinho", ele tava meio sonado, eu falei:

"Puta, meu, vem aqui que eu quero conversar com vocês".

O cara veio a jato, ele, o Júlio e... o Bento, vieram os três. E a conversa foi na cozinha do estúdio. Eu lembro bem, até hoje, encostado na pia da cozinha e a gente conversando e eu falando pra eles assim:

"Meu, isso aqui é bom pra caralho, meu, o que vocês gravaram é legal." Só que eles gravaram um estilo meio Reginaldo Rossi...

Rick Bonadio ficou empolgado. Mandou trocar o nome da banda e compor mais algumas canções alegres, o oposto das tristes e românticas do pretensioso Utopia. Mudar de nome? Jamais! Somos muito conhecidos em Guarulhos. A primeira reação foi natural. Mas, depois de um bom argumento - com outro nome eu arrumo gravadora, prometeu Bonadio -, os rapazes concordaram em fazer uma "ejaculação mental", expressão que Dinho usaria, mais tarde, em algumas entrevistas na TV. Samuel Rioli, o baixista, "ejaculou" o nome: Mamonas Assassinas do Espaço. Bonadio eliminou Espaço, ficou com o resto.

"Vocês estão loucos?!"
As coisas começaram a dar certo de uma forma vertiginosa e inesperada. O chefão artístico da EMI-Odeon fechou com Bonadio, depois de assistir a um show ao vivo montado em Guarulhos, no bar Lua Nua, especialmente para ele. No show seguinte, exclusivo para a diretoria da EMI e convidados vip, o primeiro susto. Depois de cantar "Vira-Vira Bunda", Dinho foi severamente repreendido por João Augusto:

"Vocês estão loucos! O vice-presidente da gravadora está aqui e ele é português!"

Mas nem o fator lusitano atrapalhou a decolagem dos Mamonas. Eles caíram nas graças do executivo portuga. Ainda nesse show Júlio cometeu um deslize que o deixaria abalado por alguns dias. Ao caminhar dentro do auditório ainda escuro, em meio aos convidados, pisou no pé de alguém. Escandalizou-se ao ver de quem era:

"Ah, Globeleza! Eu pisei em você. Peço mil desculpas." Ao chegar em casa, comentou com a irmã: "Imagina se ela fica fora do carnaval por causa do meu pisão..."

Robocop Gay, Capitão Gay
Em maio de 1995 o disco ainda não estava pronto e, mesmo assim, os Mamonas já apareciam nos primeiros programas de TV. O mais importante deles foi o Jô Soares 11 e Meia, do SBT. Foi o primeiro show do Dinho em rede nacional. Aquele palco nunca mais foi o mesmo. No "Robocop Gay" - que ele disse ter sido inspirado no Capitão Gay do Jô - pulou em cima do cameraman, deu-lhe uns agarrões, caiu em cima da plateia. Depois, simulou cenas homossexuais com o músico Bira. O ponto alto foi o sketch que apresentou em dupla com Júlio com o título "Discurso de Lula na Casa Branca com tradução simultânea de Paulo Henrique Tamborim". (Em 1994 Lula tinha disputado e perdido a eleição presidencial.)
 


Dinho/Lula: Mister President...

Júlio/ Tamborim: Senhor Presidente...

Dinho/Lula: Evribari nau singui you mi everybari...

Júlio/ Tamborim: Todos os bodes... cantam aqui... no Jô Soares...

Dinho/Lula: Just mi nou... puta que pariu, califórnia drim

Dinho/ Lula: Ai quent belivi fuquin mai self...

Júlio/ Tamborim: O Brasil é um foguete indo para o céu...

Dinho/Lula: Ai quent beiilvi evribari mister president ies, ies...mr presidente...

Júlio/Tamborim: Senhor Jô Soares... público presente... muito obrigado!

A guerra Globo-SBT
A explosão do "Vira-Vira" na 89 FM - foi só tocar a primeira vez para os ouvintes não pararem de pedir replay - gerou convites para shows em todo o País e programas de maior ibope, como Faustão e Gugu, passaram a disputá-los a tapa. Nada foi planejado, não deu tempo de fazer marketing. É o que conta Sammy Elias, um dos narradores do filme Mamonas, ao lado de Rick Bonadio, de Hildebrando e Célia Alves (pais do Dinho), Ana Paula Rasec (irmã de Júlio), seu Ito e Sueli (pai e irmã dos irmãos Sergio e Samuel), o político Geraldo Celestino e Valéria Zopello, a namorada do Dinho.

Sammy: Acho que mais ou menos em outubro, novembro, começou uma guerra entre SBT e Globo. Uma guerra de ibope impressionante! Os Mamonas iam no programa, era recorde de ibope na emissora, recorde! O outro sabendo disso exigia: "Eu quero vocês aqui". Era recorde no outro programa. Então existia uma briga de pegar os Mamonas pra gravar, era recorde de ibope. Sei lá quantos pontos, não sei se chegou a 40, 50 pontos. eram picos absurdos.

O Domingo Legal, do Gugu, quase implodiu por um acesso de ciúme de Valéria Zopello, que ela própria rotula hoje de "besteira":

Valéria: Eu me lembrei de uma briga nossa, agora. Que também foi uma besteira de adolescente. A gente estava no programa do Gugu. O Dinho ia fazer a prova da banheira, do sabonete e tal. E aí eu disse pra ele que ele não precisava fazer aquilo, que ele era um cantor que já tinha muito sucesso, que ele tinha que controlar as coisas que ele fazia, que ele não precisava se expor a esse papel. Ele concordou e arranjou a maior briga com a produção. Que não queria e não queria e não queria fazer a tal da banheira. No fim, eles já tinham anunciado desde cedo, "na prova da banheira o Dinho com a menina, papapa".

E eu falei: "Então tá. É o seguinte, eu vou esperar o programa acabar e vou embora e acabou. Eu não quero mais te acompanhar e não quero mais saber disso". Óbvio, ciúme besta. Ele ficou mal, se trancou no banheiro e começou a chorar muito e deu um soco numa parede, que era uma divisória e logo se formou um tumulto. Por fim, ele entrou no palco de óculos escuros, até porque tinha chorado um monte e eu também, os dois de óculos e ele me chamou, o Gugu me chamou no palco e ele me deu aquele beijo, aquele abraço, acabamos rolando no chão. Dinho disse: "Agora eu quero ver você me deixar. Agora que eu mostrei ao mundo inteiro, ao Brasil inteiro o quanto eu gosto de você, e tudo. Eu quero ver você ir embora daqui". Então, aquele beijo que todo mundo viu mil vezes, na verdade foi uma prova, vai, uma forma de ele provar o seu amor. De dizer que ele estava fazendo a prova da banheira, mas que não era realmente a vontade dele.

"EMI melou dois bons negócios"
Não se fazem omeletes sem quebrar ovos, nem se constroem sucessos sem conflitos. Houve, e muitos, durante a breve - seis meses - e espetacular carreira. O baterista Sérgio, segundo Bonadio, tinha muito ciúme do sucesso pessoal do Dinho, fazia de tudo para aparecer mais do que ele e muitas vezes pisou na bola. O diretor da EMI, segundo Valéria, pressionou para Dinho não se casar com ela. Mas ele resistia bravamente e o casamento estava praticamente marcado quando tudo acabou. Da EMI também tem queixas Bonadio, que acusa a gravadora de atrapalhar bons negócios:

Rick: A gente teve uma proposta pra assinar um contrato de exclusividade com a Globo.

O Boni me ligou, ele queria contratar o Mamonas por três anos, exclusivo. Não era o especial, era exclusivo. Porque, quando o Mamonas ia no Gugu, o Faustão tomava um puta pau. Então eles não queriam que os Mamonas fossem mais no Gugu. A gente ia ser bonequinho da Rede Globo.

Eles iam pagar uma puta grana e tudo mais. E aí... quem atrapalhou muito nessa negociação foi o João Augusto. Porque eu achava que ia ser bom negócio, mesmo sendo bonequinho da Rede Globo, ia ser bom negócio. Mas o João... queria vender disco, então ele achava que a Rede Globo iria interferir no trabalho da EMI. Minha conversa com o Boni era: "Vamos esperar o ano que vem pra gente conversar, que a gente vai fazer o negócio". Eu ia fazer. O ano que eles faleceram, em março, a banda iria a Portugal, para voltar em abril, e fechar o negócio, porque eu imaginava que a gente ia ter um programa de televisão lá também. A gente também ia licenciar produtos e a gravadora não queria. Tanto que a gente não licenciou nenhum produto antes por causa da gravadora. Porque eles não queriam produto concorrendo com o disco, óbvio, né? Só que eu queria fazer as coisas com calma, a gente tinha acabado de lançar um disco, tinham se passado oito meses. Eu disse a eles:

"Calma lá, a gente tem tempo, estamos fazendo show pra caramba. Tá entrando grana. Não precisamos fazer agora, quando a gente lançar o segundo disco, antes da gente lançar o segundo disco, nós vamos sentar lá pra renovar esse contrato". Os caras ganharam muito dinheiro e não gastaram nada. Não investiram nada e ganharam uma fortuna.


Como dizia a única peça de lançamento dos Mamonas, um lambe-lambe vagabundo nos muros do Brasil, "encoste o seu na parede, os Mamonas vêm aí."

 

Fonte: IG Música

Marcelo D2 tem novo disco

«Arte do Barulho» é o nome do trabalho a ser lançado a 30 de Março

 

Marcelo D2 no Sudoeste 2006 (foto de Manuel Lino)

 

O novo disco do cantor brasileiro Marcelo D2 conta com 12 temas e com a participação de nomes como Seu Jorge, Roberta Sá, Thalma de Freitas, Mariana Aydar, Marcos Valle, Stepnhan (seu filho) e o rapper norte-americano Medaphor. A notícia é avançado pelo «Disco Digital».

 

A produção está a ser feita por Mário Caldato Jr, que já trabalhou com nomes como Beastie Boys, Chico Science & Nação Zumbi, Zack de La Rocha (vocalista do Rage Against the Machine) e produziu em Portugal o «Tejo Beat».

 

Fonte: IOL Música

Detalhes sobre novo álbum de Caetano Veloso

O novo álbum do cantor Caetano Veloso recebeu o título de “Zii e Zie - Transambas” e já tem data para chegar às lojas. O disco será lançado pela gravadora Universal Music no dia 14 de abril (no brasil). “Zii e Zie”, que significa tios e tias, em italiano, foi gravado no estúdio AR, no Rio de Janeiro.

O repertório do álbum traz 13 músicas, sendo duas delas regravações. As músicas inéditas nasceram a partir do projeto Obra em Progresso, série de shows em que Caetano apresentava as composições inéditas ao público. A primeira música de trabalho do disco é “Sem Cais”, parceria de Caetano com Pedro Sá.

Abaixo o repertório de “Zii e Zie - Transambas”:

01. Perdeu
02. Sem Cais
03. Por Quem?
04. Lobão Tem Razão
05. A Cor Amarela
06. Base de Guantánamo
07. Falso Leblon
08. Incompatibilidade de Gênios
09. Tarado Ni Você
10. Menina da Ria
11. Ingenuidade
12. Lapa
13. Diferentemente

 

Fonte: Canal Pop

Marisa Monte mostra carreira em documentário

A cantora Marisa Monte mostra o lado menos visível de sua profissão em "Infinito ao meu redor", um documentário rodado durante sua última turnê e no qual mostra o logo processo que começa na composição das músicas e termina nos palcos. "Sinto-me orgulhosa da minha integridade, do meu compromisso com a música", afirmou Marisa Monte em entrevista por telefone à Agência Efe.

 

Longe dos palcos e estúdios de gravação desde o começo do ano passado, a cantora deu à luz Helena em novembro e compôs "muitas canções novas", mas ainda não sabe quando elas serão reunidas em um novo álbum.


Nesse tempo, de "descanso merecido", editou o documentário, para o qual foram selecionadas imagens dentre as 500 horas gravadas em 2006 e 2007, durante a turnê que fez com seus dois últimos discos, "Infinito Particular" e "Universo ao meu Redor", lançados simultaneamente.


"Queria mostrar o trabalho que há por trás da minha música, não só o resultado, que é um disco ou um palco, mas todo o processo que deve ser feito para chegar lá", explicou a cantora.


O documentário tem imagens curiosas, como as que mostram o cansaço da compositora em atender à imprensa durante a promoção do disco, ou o que significa percorrer, em 18 meses, cerca de 50 países para fazer 140 apresentações. O trabalho revela também os momentos de descontração com os músicos que atuam ao seu lado antes dos shows.


No entanto, o DVD faz um balanço da carreira de Marisa Monte. "Tive a sorte de nascer e ter oportunidades em um país de terceiro mundo. Consegui unir trabalho e vocação. Isso dá sentido à vida", explica no documentário.


Ela confessa que o que menos lhe agrada na profissão é viajar tanto, porque é "difícil", mas "tenho que fazer", admite. "Aprendi a me sentir presente onde meu corpo está", afirma a cantora.


Sobre a atual crise da indústria fonográfica musical, Marisa Monte diz que lhe afeta "exatamente na mesma proporção que aos demais". E no caso dos downloads ilegais, a cantora considera que "também com a internet minha música pode ir a lugares aos quais os discos não chegavam. É uma ferramenta maravilhosa de distribuição, uma revolução que, por enquanto, não afeta os shows".


Marisa Monte considera que ainda está "modelando" sua carreira como um desafio "para encontrar meu caminho, sendo criativa na música e na forma de desenvolvê-la".
 

Vinicius Terra - Tour Mundial de pre lançamento do EP de Estreia em Maio 2009

 

 

 

 

 

 

 

Enviado por Tiago Nalha! Obrigada!

Após Gabriel O Pensador e Marcelo D2, chega em Portugal, O terceiro rapper da dinastia do hip hop brasileiro.

 

Conheça Vinicius Terra: o carioca que “sacudiu” a cena hip hop Tuga em apenas duas semanas do mês de fevereiro e agora prepara-se para retornar em maio para apresentar o EP de Estreia! Para juntar o util ao agradavel, o DJ Nel´assassin(ITF 2005 - Champ / DMC World DJ Championships – Champ), irá acompanhar o Rapper durante a Tour, aguarda se com intuisiasmo um espectaculo recheado de qualidade com ritmos e grooves quentes oriundos do Rio de Janeiro.

Diferente de seus antecessores é  respeitado não somente por rappers, mas por jazzistas e formadores de opinião por principalmente em seus shows conseguir agradar um público de faixa etária diferentes: desde adolescentes até senhores que gostam de bossa nova.

Releituras, incidentais, samples e citações. Electrónico e acústico: todos ao mesmo tempo. Assim podemos definir basicamente esta inovadora mistura que oxigena o rap e oferece à bossa nova um novo caminho após 50 anos de sua existência.A Bossa-Rap, idealizada e formatada durante exactamente uma década, pelo articulador do movimento hip hop brasileiro, poeta e músico carioca Vinícius Terra, consiste em unir a harmonia e a poesia da bossa nova com o ritmo e o protesto do rap; gerando assim, um som intimista e ao mesmo tempo empolgante.

 

Paradoxal? Exato. Mas é justamente essa a grande metáfora provocativa a qual essa está disposta a propor: o diálogo musical e ideológico entre morro e asfalto; zonas sul e norte da maravilhosa e caótica cidade do Rio de Janeiro; passado e presente somados a um futuro que resulta em união, cumplicidade e mais respeito nas sociedades – não somente no Rio, mas em todas as metrópoles que coexistem com as dicotomias.

 

Tais conceitos podem ser percebidos em Quando a bossa encontra o rap, que traz músicas do elogiado show que passou por cidades brasileiras e europeias onde Vinícius, narra como o rap e a bossa nova se encontram em diversas situações: na praia; no carnaval; no revéillon; na fila dos bancos e dos supermercados; no futebol de domingo; na “dura” policial...

 

Neste EP editado mundialmente pelo label Side FX Blue (que antecipa com algumas faixas o aguardado álbum “A Bossa-Rap de Vinícius Terra – Capítulo I: Antes de tudo”), é possível notar através de cada música o trânsito desses elementos. Há o cheiro do ser humano cosmopolita e a realidade visível como a dos telejornais e suas notícias nem sempre agradáveis; o gosto da paz e do conflito e o tato da poesia áspera e leve. Uma verdadeira sinestesia que aguça nossos sentimentos e raciocínio para uma nova visão de mundo. Portanto, que seus ouvidos estejam bem abertos para quando a bossa encontra o rap!

 

 

"A Bossa-Rap de Vinícius é considerada tão inovadora quanto o samba-rap de Marcelo D2, trazendo ouvintes do rap para a bossa e vice-versa" (magazine Music Box – Lisboa, Portugal).

 

"A mistura inovadora é do músico brasileiro Vinícius Terra... A proposta pretende provocar e estabelecer o diálogo musical e ideológico entre morro e o asfalto... Narra como o rap e a bossa nova se encontram no Rio de Janeiro".(Jornal Diário de Notícias – Funchal, Ilha da Madeira).

 

“A Bossa-Rap de Vinícius Terra é a mistura... que vem contribuindo para que o rap chegue aos ouvidos daqueles que, antes, não passava nem  perto dos brincos”. (site Rapevolusom).

 

“... tão inovador quanto o hip hop com samba de Rappin’ Hood e Marcelo D2”. (site RIO Festa).

 

“Um rapper que misturou bossa nova ao seu som”. (tablóide Jornal do Brasil).

 

“... uma experimentação sonora que ‘oxigena’ o rap no Brasil e a cultura hip hop...”. (site Bocada Forte).

 

“... toma de assalto a cena underground carioca, causando impacto e admiração em artistas de diversos segmentos logo nas primeiras aparições”. (site Real Hip Hop).

 

“Vinícius Terra apresenta ao underground da cena hip hop a Bossa-Rap: unindo a bossa nova, ritmo genuíno do Rio de Janeiro, com o rap, promovendo a busca do perfeito equilíbrio entre morro e asfalto; a contestação e o saudosismo. Traz experimentações especialmente significativas para a música rap brasileira, criando uma nova e precisa necessidade do hip hop: a aproximação da identidade musical nacional e também se presta a uma homenagem feita a todos aqueles que acreditam, acima de tudo, no valor da música brasileira”. (revista Rap Brasil).

 

 

O Rappa apresentam novo disco em Lisboa

Concerto em Alcântara acontece no próximo dia 18 de Abril

O Rappa

 

Os brasileiros O Rappa apresentam o seu novo álbum em Portugal no próximo dia 18 de Abril, pelas 23h00, na Pala das Docas em Alcântara.

 

«7 Vezes» é o sétimo disco da banda do Rio de Janeiro (o quinto de originais) e foi editado em Portugal em Outubro do ano passado.

Esta é a terceira vez que os O Rappa actuam em Portugal, depois dos concertos na Praça Sony, em Lisboa, em 2000, e dois anos mais tarde durante a 8ª Semana Académica da capital.

 

Vê aqui o vídeo do single «A Minha Alma» (2000):

 

 

Batom na Cueca faz muita “farra”

 

Os garotos do Batom na Cueca convidam o público para cair na farra! O início de cada apresentação é marcado por grande euforia dos micareteiros de plantão que são embalados durante mais de três horas de show (tempo médio de cada apresentação da banda, e vale destacar que a maioria dos shows ultrapassa essa média).

Fundado em 1996, em Brasília, o Batom na Cueca é formado por Mamê (vocalista), Xandoca (guitarra, violão e cavaquinho) e pelo trio: Adib, Maroca e Darlan (percussão geral).

O grupo que completou 12 anos de carreira em outubro de 2008, conquistou o público participando das principais micaretas do Brasil ao lado de artistas consagrados.

Inovando na linguagem musical, o primeiro DVD “Fazendo Farra ao vivo”, é composto por um “mix” de som e imagens de shows de trio elétrico e palco. O repertório com 20 faixas no DVD e 15 no CD conta com músicas inéditas: “Você e Eu”, “Vá Embora”, “Liberou”, sucessos que fazem parte da história da banda: “Arrasta”, “Fazendo Farra”, “Fazer Auê”, “Batom em Salvador” e também algumas regravações com novos arranjos como nos hits “Pescador de Ilusões”, “Bragadá” e “Amante Profissional”.

Batom na Cueca foi o primeiro grupo de axé music formado fora do mercado baiano a fazer sucesso nacional. Em entrevista exclusiva ao Kboing, o vocalista Mamê, fala sobre a trajetória e os planos da banda.

Kboing – Como foi o começo da banda?
Batom na Cueca –
A idéia de seguir o caminho da música partiu de um grupo de amigos que jogavam bola juntos todas as semanas, tocavam e cantavam por brincadeira, o que depois acabou virando coisa séria.

Kboing – Por que a escolha do nome Batom na Cueca?
Batom na Cueca –
Em um dos churrascos, que aconteciam semanalmente após os jogos de futebol, um dos integrantes na época acabou traindo sua namorada e, no dia seguinte, foi pego por ela com marcas de batom pela roupa, inclusive na cueca. Como a intenção era colocar um nome que chamasse muita atenção, veio a idéia de Batom na Cueca.

Kboing – Qual a avaliação que vocês fazem da trajetória da banda?
Batom na Cueca –
Vamos completar este ano 13 anos de carreira, já passamos por momentos ótimos, por momentos ruins, voltamos para o momento ótimo e assim a banda foi se fortalecendo interna e externamente. Na realidade, o potencial da banda foi confirmado nos momentos difíceis, assim como no futebol, conhecemos o craque nos jogos difíceis. E hoje com o lançamento do nosso primeiro DVD retratando toda a trajetória da banda, temos a certeza que vivemos o melhor momento, pois o reconhecimento pela mídia e pelos fãs está crescendo cada vez mais.

Kboing – Quantos CDs vocês já gravaram? Fale pra gente um pouquinho de cada um deles.
Batom na Cueca –
São 6 CD’s . Os dois primeiros, ainda no começo de carreira, no ritmo de pagode, a banda ainda estava procurando a sonoridade.
O terceiro foi praticamente autoral, gravado ao vivo em São Paulo na casa de shows A1. Depois, gravamos o quarto CD, também ao vivo, dentro de um Navio Universitário, onde acertamos no repertório com algumas canções inéditas e várias regravações.  Mediante ao sucesso, em 2006, mais um disco é lançado, o quinto da carreira, intitulado “Batom na Cueca 2006”, com a direção musical de Robson Nonato em parceria com o grupo. E, agora, viemos com o CD e DVD “Fazendo Farra ao vivo”, gravado no Citbank Hall em São Paulo e nas micaretas, Carnariopreto e Carnavotu, em cima do trio elétrico.

Kboing – Quais são suas influências musicais?
Batom na Cueca –
Como a banda veio de Brasília o rock sempre esteve com a gente, juntamente com o reggae. O axé music que sempre escutávamos era do Chiclete com Banana e Asa de Águia. Já as músicas internacionais que nos influenciou bastante foram as canções do U2 e Rush.
Kboing – A banda tem alguma superstição antes de subir no trio?
Batom na Cueca – Procuramos sempre agradecer a Deus, às vezes em conjunto. Sempre agradecendo a oportunidade de estar subindo mais uma vez ao palco e fazendo a alegria de milhares de pessoas.

Kboing – O último trabalho foi lançado ano passado, com o CD e DVD. Dentre as músicas que você gravaram existe alguma preferida? Qual?
Batom na Cueca –
Gosto de todas as canções do DVD, principalmente as autorais, “Vá Embora”, “Gosto do Beijo”, “Arrasta”, entre outras. No entanto, o famoso “Corredor”, que inventamos em 2007, não tem como deixar de mencionar, ou seja, a requisitada música “Fazendo Farra”, que está virando hit nacional. Essa música ressalta uma brincadeira gostosa, onde os foliões abrem um corredor gigante na frente do palco ou na avenida.

Kboing – O Batom na Cueca iniciou cantando músicas de artistas já consagrados. Atualmente a banda vem conquistando cada dia mais sucesso e com músicas próprias. Quais os próximos projetos que vocês têm para se consolidar no mercado?
Batom na Cueca –
Estamos tendo uma aceitação muito boa de nossas músicas já há algum tempo e, agora sem dúvida, o projeto é continuar fazendo nossas músicas do jeito que entendemos que a galera quer ouvir. Já estamos inclusive compondo e selecionando músicas para um próximo trabalho que deve começar a ser gravado ano que vem.

Kboing – Quais as maiores dificuldades o Batom na Cueca enfrentou até agora no cenário musical brasileiro?
Batom na Cueca –
As dificuldades sempre existem, elas apenas mudam de nome em cada fase da sua carreira. O primeiro problema é ser uma banda de axé e não ser da Bahia (esse já passou), depois vem o problema de não ter gravadora, ser uma banda independente (esse também já superamos ) e por aí vai, as dificuldades não param .

Kboing – Muitos grupos novos aparecendo e dentre eles muitos talentos. Vocês acham que têm lugar pra todo mundo fazer sucesso?
Batom na Cueca –
Isso não temos dúvida, com certeza. O Brasil do tamanho que é, tem e sempre terá espaço para todos, cabe a cada um ir se renovando e se atualizando para estar sempre dentro desse mercado.

Kboing – Como vocês enxergam o Axé Music atualmente? A mídia hoje em dia dá mais espaço para o segmento?
Batom na Cueca –
Nestes quase 13 anos de carreira, posso dizer que sim. É um estilo musical que leva energia positiva, alegria, amor...é o que todo mundo quer, sentir emoções. Hoje, você liga o rádio ou a televisão e sempre escuta ou assisti um artista do axé music. Um detalhe, não só no verão e sim o ano inteiro.

Kboing – Qual a opinião da banda em relação à Internet que possibilita o download de músicas? Você acha que ela mais prejudica ou ajuda os artistas, na medida que divulga o trabalho?
Batom na Cueca –
Temos que viver em sintonia. Cabe a cada um se atualizar. Nós, particularmente, usamos e sempre vamos usar esta ferramenta. Hoje, a internet é a forma mais rápida que você tem para divulgar sua banda, em nossa página, por exemplo, disponibilizamos downloads de várias músicas. O legal é que através dos downloads recebemos o feedback da aceitação do nosso trabalho.
Sites como Orkut e Youtube já não são segredos para mais ninguém, quando alguém quer saber algo de alguma banda vai no portal personalizado.
Acredito que a indústria fonográfica deva estar perto de chegar a uma solução para a pirataria, pois aí já estamos falando de crime. Agora, a internet como divulgação para uma banda é essencial. Quem não tem um site bem formatado, uma boa divulgação, música para downloads...fica para trás.

Kboing – Por favor, deixe uma mensagem para os fãs do Batom na Cueca.
Batom na Cueca –
Acreditamos sempre no nosso público, se hoje estamos aqui é, sem dúvida, por causa deles. Podem ter certeza, estaremos sempre fazendo músicas de coração, recebendo a energia de vocês e retribuindo a través das nossas canções. Pode ser que não tenhamos ainda o maior público do Brasil, mas, com certeza, temos o melhor.

 

Fonte: Kboing

Novo disco de Marcelo D2 a 30 de Março (em Portugal)

 

O novo disco de Marcelo D2, «Arte do Barulho», é editado a 30 de Março.

 

Segundo Marcelo D2 está fundada a «Arte Do Barulho». Marisa Monte diria «Barulhinho Bom» e Chico Science «Modernizar o passado».

 

O novo álbum traz 12 temas, com diversas participações especiais de muitos amigos como Seu Jorge, Roberta Sá, Thalma de Freitas, Mariana Aydar, Marcos Valle, Stepnhan (filho de D2) e o rapper norte- americano Medaphor entre outros. A produção é da responsabilidade de Mário Caldato Jr, que já trabalhou com Beastie Boys, Chico Science & Nação Zumbi, Zack de La Rocha (vocalista do Rage Against the Machine) e em Portugal produziu «Tejo Beat».
 

 

Fonte: Disco Digital

Coletânea reúne gravações de artistas cantando Djavan

Cantores e cantoras homenageiam Djavan em álbum

 

Acaba de ser lançado (no Brasil) o CD Djavan Por Eles e Por Elas, reunindo 28 gravações em que cantoras e cantores "djavaneiam" o pop jazz das Alagoas num mix de ritmos como samba, balada, toada e blues. A coletânea dupla celebra os 60 anos do compositor, completados em 27 de janeiro de 2009.

 

Na ala feminina, vale destacar a gravação emblemática de Álibi feita por Maria Bethânia, primeira grande intérprete da MPB a avalizar a obra de Djavan em escala nacional. Ivete Sangalo abre o CD com a salsa Tanta Saudade, parceria de Djavan com Chico Buarque. Já Beth Carvalho traz Flor-de-Lis.

A ala masculina honra da mesma forma o cancioneiro de Djavan. Chico Buarque mostra A Ilha, música de Djavan lançada majestosamente pelo Rei Roberto Carlos. Ed Motta dá um acento soul a Samurai enquanto Lenine põe seu suingue em Maçã do Rosto.
 

Fonte: Terra Música

Skank lança versão da sua Webrádio para iPhone

Apostando em novos formatos e maneiras de estar próximo aos fãs, diversos artistas inventam atrativos ligados às novas tecnologias. Além de acompanhar as mudanças do mercado, isso permite testar novas possibilidades.

Pensando nisso, a banda mineira Skank lançou em outubro de 2008 uma rádio exclusiva, transmitida por meio de seu site oficial, com programação própria que funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana. Agora, a rádio ganhou uma versão mobile.

Com isso a Skank Webrádio fica disponível para usuários de iPhone e iPod Touch. A rádio tem cerca de 4 mil acessos por mês atualmente e a expectativa da banda é que esse número cresça para 10 mil acessos por mês. O aplicativo para acessar a rádio via celular está disponível na AppStore.

A ferramenta foi desenvolvida pela Aorta Entretenimento (www.aorta.com.br), empresa produtora de conteúdo e aplicativos para novas mídias e responsável também pela distribuição de áudio via internet e celulares da Skank Webrádio, gestão artística e administração de direitos intelectuais.

 

Fonte: Vitrine

Elba Ramalho: novo CD

Gravado no ano passado, de forma independente, o novo álbum da cantora Elba Ramalho, "Balaio de Amor", será lançado em abril pela Biscoito Fino. Repleto de xotes, baiões e romantismo, o novo trabalho tem produção de Cezinha do Acordeom. Além de algumas faixas inéditas, "Balaio de Amor" traz diversos clássicos de compositores nordestinos pouco conhecidos no Sul e Sudeste brasileiros, casos de Chico Bezerra, Flávio Maciel, Maciel Melo e Jorge de Altinho.
 

Fonte: Sucesso

Cinema Brasileiro na CBL!

Amigos e amigas,

O Cinema brasileiro continua na Casa do Brasil de Lisboa!!

Após o filme "Dois Filhos de Francisco", exibido no dia 12 de Março, temos o prazer de convidá-los para mais uma sessão de cinema brasileiro já na próxima quinta-feira, dia 26 de Março, às 19h, na Casa do Brasil.

Desta vez, o filme que será exibido chama-se "Bossa Nova", um delicioso documentário acerca desse grande estilo musical brasileiro famoso pelos quatro cantos do mundo.

No dia 09 de Abril, às 19h, continuamos com a sessão de cinema brasileiro com o filme "Abril Despedaçado".

Esperamos contar com a sua presença!

 

Fonte: Casa do Brasil de Lisboa

Daniela leva Português a projecto mundial

O novo single de Daniela Mercury, "Ultimamente", será editado através do Global One Music, projecto que reúne 35 artistas, que gravaram canções para ser editadas, em simultâneo, nas suas línguas maternas e em todo o Mundo.

"Lately" ("Ultimamente") foi escrito originalmente em Inglês por Brian Allen e produzido por Rob Hoffman (que já trabalhou com Christina Aguillera e Michael Jackson) e traduzido para Português pela própria Daniela.

Lado a lado com Daniela Mercury no projecto Global One Music, estão artistas como Wei Wei, Sonu Niigaam, Ruth Sahanaya, Shiri Maimon, Alexia, Blendz ou Dayang Nurfaizah, que vão interpretar "Ultimamente" na respectiva língua. Aliás, a cantora já gravou, inclusive, uma versão "multimix" com outros músicos.

Outra componente criativa do Global One é a competição lançada pelo canal de televisão/festival de cinema independente Raindance, a nível mundial, através da qual realizadores independentes terão a oportunidade de realizar o vídeo oficial de "Ultimamente".

Nesse sentido, a Raindance.tv e o Raindance Festival lançaram uma competição de talentos para aspirantes a realizadores de vídeos de música. O concurso tem 2 de Abril como data limite de recepção dos vídeos.

Jovens cineastas de todo o Mundo estão a ser convidados para apresentar vídeos de três minutos, sendo que o vencedor será o vídeo de promoção para "Ultimamente".

Além disso, o realizador do vídeo vencedor terá oportunidade de realizar um outro vídeo para o projecto Global One.

"Ultimamente" será editado a 4 de Maio, sendo que a versão de Daniela Mercury teve a colaboração do MC Black Alien - conhecido pelo seu trabalho com os músicos Speed e Reggae B, mas também como artista a solo.

Global One Music é o primeiro projecto musical desta natureza.

O lema da iniciativa é "No passports, no visas, no politics. It's just about the music".

Sobre o Global One, Elliot Grove, fundador da Raindance, disse: "Esta iniciativa é o tipo de ideia que pode desencadear uma enorme criatividade nos jovens realizadores, oferecendo-lhes uma forma definida na qual trabalhar e através da qual atingir a sua audiência. É a magia dos vídeos musicais."

 

 

Fonte: Jornal de Notícias

14 hits de Aline Barros em "Deus do Impossível"

 

Novo lançamento de Aline Barros pela LGK Music, o álbum "Deus do Impossível" traz 14 sucessos do repertório da cantora gospel, ganhadora de três prêmios Latin GRAMMY. Além da faixa-título, composta por Alda Célia, o CD reúne os hits "Para sempre te adorarei", "Quero te Louvar", "Guarda a tua Fé", "O Poder do teu Amor" (versão para "The Power of your Love"), "Noite de Paz" (com arranjos de Aline e Ronaldo Barros) e "Senhor não há Ninguém como tu" (versão para "Lord there´s no one else like you").

 

Fonte: Sucesso

Lenine, o feiticeiro em Lisboa

Foi preciso esperar seis anos para ouvir novo disco de Lenine, ainda que pelo meio tenha havido acústico para a MTV e várias produções de outros músicos. Mas, quando o cantor e compositor pernambucano sobe a uma Aula Magna cheia, na sua fabulosa figura de Kurt Cobain cigano, a celebração do regresso acontece numa hora e meia sem uma única falha. A fome pode dar nisto!

"Labiata", editado em Novembro passado, é também ele um disco de celebração: com 50 anos, Lenine assinala metade de uma carreira que sempre soube misturar os ritmos da MPB com a força do rock. A noite de Lisboa, como o álbum, abriu forte com 'Martelo Bigorna': "é por tudo que fiz e sei que mereço/ posso e te confesso/ você não sabe da missa um terço". Mas o público não só sabia da missa a metade como cantou e dançou de forma cada vez mais efusiva.

Lenine só falaria no final da segunda música, apenas para dizer "boa noite, Lisboa", e depois da terceira, 'Excesso Exeto' (composta com Arnaldo Antunes). Aqui, ele solta o desabafo: «o melhor de tudo é você cantar e ter a certeza de ser compreendido». Entre irmãos, ele cantou a belíssima 'Magra' (também do disco novo) e arrancou a primeira rajada de aplausos a marcar o ritmo. No fim desta, Lenine simula um sambinha, abrindo espaço para 'Samba e Leveza' ­- uma canção composta a partir de material inédito deixado por Chico Science (da Nação Zumbi), desaparecido em 1997. Pormenor curioso: nesta e só nesta canção, o baixista senta-se num tapete para tocar.

 

 

O primeiro grande número rock chega com 'Acredite ou Não', retirado do álbum "Olho de Peixe" de 1993, e o tom acusatório: "no jornal deu a notícia que no cofre da polícia muita prova se escondeu". A dada altura, Lenine confessa sentir-se como um pai a mostrar um filho novo. Entra 'A Mancha' (de novo de "Labiata") com vista para "a negra praia brasileira", mais tarde 'É Fogo' ("É foda! É fogo! É a vida em jogo!") e depois a brutal honestidade de 'Todas Elas Juntas num Só Ser'. Alternando de forma inteligente entre o material novo e "os clássicos", Lenine ainda canta "a lógica do vento, o caos do pensamento" e 'Ciranda Praeira', aquela que é facilmente a canção mais bonita do último álbum (fez-se ali magia mesmo que não se conheça o truque).

Já a ultrapassar as duas dezenas de canções, sozinho e debaixo de um intenso foco azul, Lenine diz os versos de 'Continuação', que fecha "Labiata". Apaga-se o palco e regressam todos por duas vezes. Na primeira, despedem-se com 'Alzira e a Torre' e uma sala de pé, a cantar e a dançar com os corações incendiados; na segunda, com "sou de Pernambuco, sou o Leão do Norte". Às tantas, perto do final, canta-se que "tem o diabo no corpo" mas custa acreditar que, depois de tão quente noite de domingo, a Aula Magna peça agora um exorcismo.

 

Fonte: Cotonete

Lenine «dá lição» na Aula Magna

Há seis anos que não lançava um disco de originais. Este fim-de-semana esteve em Portugal para apresentar Labiata

 

Lenine no Cinema Batalha, no Porto

 

«Estou me sentindo como um pai que está apresentando um filho novo! Ele está começando a andar... gatinhando... bem-vindos ao Labiata!». Foi desta forma, quando já tinha cantado cinco músicas do novo disco, que Lenine apresentou o mais recente trabalho, este domingo, na Aula Magna, em Lisboa.

 

Há seis anos que não editava originais e veio agora a Portugal trazer o trabalho mais recente. Em Lisboa, o homem que adora orquídeas (diz que são «belas» e «robustas» e escolheu uma das mais famosas espécies da planta para baptizar o novo trabalho) «encheu de flores» a Aula Magna. À medida que o concerto avançava, o público soltava-se: aplaudiu, dançou e cantou «O Céu é Muito», «Lá Vem a Cidade», «Fogo» ou «Samba e Leveza». Ou não fosse Labiata nome de flor, as mensagens ecológicas marcaram presença

 

 


Mas não foi só: ao mais novo «filho» de Lenine, juntaram-se em Lisboa alguns «irmãos mais velhos» e nem faltou «Paciência», que fez vibrar a lotação esgotada da sala. Um público bastante heterogéneo em termos etários.

 

«Sou um lusófono»

Lenine, que, logo no início do espectáculo, confessou que «a coisa melhor é cantar e ser entendido», retribuiu os aplausos e os coros afinados. Cheirou a rock na Aula Magna, mas também a samba. Cheirou a MPB. Cheirou a Brasil e o irrequieto Lenine invocou todas as inspirações.

Lá mais para o fim, voltou a chamar a língua portuguesa ao palco, sublinhando: «Metade do que eu faço é o que eu digo. Metade do que eu faço é o texto! Sou um lusófono».

O público entendeu e aplaudiu. Ao fim de mais de uma hora e meia de espectáculo, Lenine quase pediu desculpa por deixar o palco, mas o «repertório estava a acabar», e disse que tinha «vontade de ficar aqui a noite inteira».

Ainda arranjou repertório para voltar ao palco mais duas vezes. O público também parecia ter vontade para ficar ali a noite inteira. Estava tão bom quando acabou...
 

 

Fonte: IOL Música

Titãs grava CD de inéditas para lançar em Maio

Titãs

 

Um a um eles vão atravessando o corredor estreito que leva ao maior dos estúdios do complexo Midas, em São Paulo. Na parede, discos de ouro e platina de NX Zero, CPM 22 e Charlie Brown Jr. rebatem a luz que vem de fora. Longe da zona de conforto que acostumaram a dividir em estúdios do Rio de Janeiro, os cinco integrantes dos Titãs encaram essa rotina há 12 meses. Tudo para que o novo disco, previsto para sair em maio, volte a mostrar a relevância dos 27 anos de união entre Branco Mello, Charles Gavin, Paulo Miklos, Sérgio Britto e Tony Bellotto.

O dia está reservado para a gravação da bateria de Gavin, o mais concentrado dos Titãs. Separado por um vidro à prova de som, o baterista toca no escuro, atrás das peças que compõem seu “brinquedo” de fazer barulho. "Na verdade, ele gosta mesmo é de tocar pelado, mas está fazendo um charme para a imprensa", brinca o guitarrista Tony Bellotto. A cumplicidade entre o quinteto é perceptível a quilômetros de distância.

Enquanto Mello - o único a não vestir preto - ajeita seu microfone e Britto empunha o baixo como se segurasse uma peça rara do acervo do Louvre, a sexta peça que compõe o quebra-cabeça titânico está no canto dando a ordem para que Deixa Eu Entrar comece a ser ensaiada. É a primeira vez do produtor Rick Bonadio como comandante de uma banda que não necessita de credenciais. Ligado a artistas diversos como Mamonas Assassinas, NX Zero, Rodolfo e ET, Rouge e Charlie Brown Jr., Bonadio foi escolha unânime entre os cinco Titãs. “O Rick é uma espécie de clínico e conhece muito a nossa obra”, conta Miklos.

Os 15 discos de estúdio já lançados pela banda ganham novo papel no CD que ainda não tem nome definido. Sem precisar se reinventar, os Titãs voltaram a se descobrir incorporando na nova obra elementos do passado. “Conversamos bastante sobre este álbum ter um frescor, mas em termos de acabamento”, afirma Bonadio. “Busquei dentro deles aquele Titãs que todo mundo gosta. Mesmo quando estou programando a bateria eletrônica ou um som diferente penso em como eu gostaria de ver o grupo soando hoje.”

A primeira música de trabalho será Antes de Você, uma balada com cara de rock de FM. A faixa estrelará a próxima novela das sete na TV Globo, Caras e Bocas, em abril. Segundo Rick, será uma das músicas do ano. Foram 40 músicas compostas nesse ano de processo entre ensaios, pré-produção e gravação. Dessas, 14 canções devem entrar no novo álbum. Duas parcerias, uma com Andreas (do Sepultura) e outra com Arnaldo Antunes e Liminha, foram selecionadas.

 

Fonte: IG Música

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